segunda-feira, dezembro 17, 2012

O Querido Líder (e Líder Supremo / Comandante Supremo / Nosso Pai) morreu há um ano...






Kim Jong-il (16 de fevereiro de 1941, pelo registo soviético, ou 1942, pelo registo norte-coreano - 17 de dezembro de 2011) foi um ditador, que, de 1994 a 2011, exerceu as funções de Líder Supremo da República Popular Democrática da Coreia do Norte e de Presidente da Comissão de Defesa Nacional da Coreia do Norte e Secretário-Geral do Partido dos Trabalhadores da Coreia — cargos máximos em âmbito militar e político da nação coreana. Kim Jong-il herdou do pai, Kim Il-Sung, o controle da Coreia do Norte. No poder, Kim Jong-il manteve a ideologia oficial juche, de completa autossuficiência nacional, e um regime comunista de cariz estalinista.

Kim Jong-il era oficialmente designado "Líder Supremo" (e também chamado de "Querido Líder", "Comandante Supremo" e "Nosso Pai"), e a referência a sua figura estava presente em quase todas as esferas da vida quotidiana norte-coreana, promovida por um ferrenho culto à personalidade que não admitia oposição. Por esse motivo, Kim Jong-il era reconhecido internacionalmente como sendo o chefe de estado mais totalitário do planeta.
Em junho de 2009, noticiou-se que o líder da Coreia do Norte nomeou seu filho mais novo, o general Kim Jong-un, para lhe suceder, o que faria da Coreia do Norte um regime comunista de controle hereditário.

A morte de Kim Jong-il foi anunciada publicamente pela imprensa estatal da Coreia do Norte em 19 de dezembro de 2011, e teria ocorrido em 17 de dezembro. Fontes oficiais atribuíram o falecimento à "fadiga" do Líder Supremo e à "dedicação de sua vida ao povo". A agência de notícias sul-coreana Yonhap, com base em informações obtidas na Coreia do Norte, divulgou que Kim Jong-Il morreu durante uma viagem de por causa de ataque cardíaco. Kim Jong-Il havia sofrido uma apoplexia em 2008.

 O filho mais novo do estadista, o general Kim Jong-un, com 29 anos de idade, foi designado seu sucessor. Um de seus primeiros eventos públicos é o funeral de seu pai.



NOTA: uma democracia tão avançada e tão amada merece uma nota especial neste dia - queríamos dedicar este post ao camarada deputado Bernardino Soares.

(imagem daqui)

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