sexta-feira, dezembro 14, 2012

Quem é o geólogo que foi o último Homem a pisar a Lua?

Harrison Hagan "Jack" Schmitt (Santa Rita, Condado de Grant, 3 de julho de 1935) é geólogo, astronauta, ex-senador dos Estados Unidos e foi o 12º e último homem a pisar na superfície da Lua, como membro da missão Apollo XVII, a última a pousar no nosso satélite natural, em dezembro de 1972.
Antes de se juntar à NASA, como membro de primeira equipa de astronautas-cientistas da agência espacial, em 1965, “Jack” Schmitt trabalhou no Centro de Astrogeologia dos Estados Unidos, onde realizou diversas experiências e desenvolveu técnicas de geologia de campo que viriam a ser utilizadas pelas tripulações das missões Apollo. Após sua admissão, Schmitt exerceu um papel chave no treino dos astronautas do programa Apollo para ajudá-los a ser bons observadores geológicos quando estivessem nas missões lunares e competentes geólogos de campo na superfície do satélite. Após o fim de cada missão, ele participava dos exames e avaliações do material recolhido e ajudava as equipas nos aspectos científicos de suas missões.
Como ele era o único geólogo profissional no grupo de astronautas, e tinha feito com sucesso a formação de piloto dos módulos de comando e lunar, não foi surpresa quando foi escolhido para se tornar tripulante da última das missões lunares, a Apollo XVII, onde exerceu um trabalho fundamental no exame e recolha de materiais rochosos da região lunar de Taurus-Littrow, em companhia do comandante da missão, Eugene Cernan. Na volta para a Terra, Schmitt tirou uma das mais famosas e divulgadas fotografias da terra vista do espaço, A pequena bola azul, mostrando integralmente todo o planeta azul e esférico brilhando no espaço.
Em agosto de 1975, Harrison Schmitt deixou a NASA para concorrer ao senado americano pelo Partido Republicano e foi eleito senador pelo estado do Novo México, seu estado natal. Derrotado nas eleições para um segundo mandato, passou a trabalhar como consultor em geologia, espaço e políticas públicas.
Ainda hoje ele continua advogando o retorno a Lua, para que se possa utilizar o satélite como fonte de Helio-3, um tipo de isótopo radioativo de hélio abundante na Lua, combustível fundamental para o desenvolvimento de reatores nucleares a serem usados como propulsores de motores de naves espaciais, capaz de atingir velocidades muito maiores que as atuais, possibilitando a exploração espacial dos satélites e planetas mais distantes do nosso sistema solar.

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