quinta-feira, abril 27, 2017

Olivier Messiaen morreu há 25 anos

Autor de vasta produção, que se estende pela música para órgão, piano, de câmara, canto (com ou sem instrumentos), concertante, sinfónica, coral-sinfónica e uma ópera – Sétimo Quadro do São Francisco de Assis.

Vida e obra
Olivier Eugène Prosper Charles Messiaen nasceu em Avinhão, França, numa família de literatos. A mãe de Messiaen publicou uma sequência de poemas que trata do nascimento do seu filho. Messiaen disse mais tarde que essa sequência de poemas o influenciou profundamente e citou-o como profético da sua futura carreira artística.
Ele era o mais velho dos dois filhos de Cécile Sauvage, uma poetisa, e Messiaen Pierre, um professor de Inglês, que traduziu as peças de William Shakespeare para francês. Entrou no Conservatório de Paris aos 11 anos, e entre os seus professores contaram-se Paul Dukas, Maurice Emmanuel, Charles-Marie Widor e Marcel Dupré.
Foi designado organista na Igreja da Trinité de Paris em 1931, posto que ocupou até à sua morte. Durante a Batalha de França, Messiaen foi feito prisioneiro de guerra, e enquanto estava aprisionado compôs o Quatuor pour la fin du temps ("Quarteto pelo fim do tempo") para os quatro instrumentos disponíveis: piano, violino, violoncelo e clarinete. A obra foi estreada por Messiaen e seus amigos prisioneiros perante uma audiência de reclusos e guardas prisionais. Ao sair da prisão em 1941, Messiaen foi nomeado professor de harmonia, e, em 1966, professor de composição no Conservatório de Paris, até à sua passagem à reforma em 1978. Compôs ainda uma sinfonia (Turangalîla-Symphonie) que utiliza o instrumento denominado Ondas Martenot. Na sua obra, de inspiração mística, a linguagem musical caracteriza-se por um ritmo novo e elementos exóticos. Outras obras são As cores da cidade celeste, Vinte olhares sobre o menino Jesus, Cronocromia, Et expectro ressurrection em mortuorum, Cantéyodjayâ.


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