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segunda-feira, janeiro 15, 2024

Aristóteles Onassis nasceu há 118 anos...

  
Aristóteles Onassis (Esmirna, 20 de janeiro de 1906 - Neuilly-sur-Seine, 15 de março de 1975) foi um empreendedor e magnata grego. Onassis adquiriu a sua fortuna como empresário da marinha mercante e aviação, tornando-se um dos empresários mais ricos e famosos do mundo.

Vida

Aristóteles Sócrates Onassis nasceu numa família grega que vivia em Esmirna, região da Ásia Menor onde muitos gregos moravam e que, depois da Primeira Guerra Mundial, era território grego, e que se dedicava ao comércio de tabaco. Em 1922, após uma tentativa frustrada de invadir Istambul, o governo grego perdeu o controle que estabelecera em Esmirna em 1919 e aceitou uma troca de civis. Cerca de 400 mil turcos que habitavam na Grécia voltaram para a sua terra de origem, enquanto que um milhão de helenos chegaram à Grécia como refugiados. A família de Onassis estava nesse grupo.

Em 1927, partiu em direção à Argentina como refugiado, onde tentaria uma nova vida. Em Buenos Aires, falsificou a sua identidade para "envelhecer" seis anos e ter condições legais de trabalhar. Tornou-se telefonista da British United River Plate Telephone Company e, nas horas vagas, estudava por conta própria o mercado financeiro. Com os poucos lucros obtidos pela especulação, pôde comprar roupas sofisticadas, passando a frequentar discretamente a alta sociedade portenha.

Aos poucos, os ganhos de Onassis se tornaram mais significativos e, com a ajuda de seu pai, que permanecera na Grécia, aventurou-se na importação de tabaco turco. A ideia surgiu após Onassis ouvir uma conversa telefónica entre um distribuidor de filmes argentino e um executivo do estúdio Paramount Pictures, onde comentavam uma declaração do ator Rodolfo Valentino sobre as coisas do Oriente estarem em evidência naquele momento. Onassis também considerou que o tabaco turco faria sucesso entre as mulheres, por ser mais suave que o cubano. Enganado por um empresário argentino, perdeu tudo o que possuía.  O seu contacto com a terra natal aumentou, e ele decidiu manter-se na exportação de tabaco. Para ampliar  a sua capacidade de transporte de tabaco, obteve empréstimos e comprou dois navios no Canadá.

Após um problema burocrático no porto de Roterdão, Onassis trocou a bandeira de seus barcos, agora com registo do Panamá. Com isso, trâmites como número de tripulantes, impostos e tipo de carga passaram a ser resolvidos com mais rapidez, tornando mais baratos os seus processos. Sempre humilde, persistente e criativo, conseguia empréstimos bancários com constância, aumentando o tamanho de sua frota.

Em 1946, casou-se com Athina Livanos, filha de Stavros Livanos, outro empresário grego do setor de marinha mercante. Mudou-se para os Estados Unidos, onde ganhou espaço no mercado de petroleiros e baleeiros. Em 1956, vendeu a sua frota baleeira a japoneses e, com o lucro, comprou navios petroleiros e fundou a companhia aérea Olympic Airways, tornando-se o homem mais rico do mundo. Após diversas negociações com o governo grego, a empresa obteve privilégios para se tornar a linha aérea nacional da Grécia, mesmo sendo propriedade privada.

Em 1959, Onassis iniciou um longo romance com a soprano americana Maria Callas. No ano seguinte, divorciou-se de Athina. A artista chegou a suspender a sua carreira para acompanhar o empresário, até que o grego anunciou o seu casamento com Jacqueline Kennedy, viúva do ex-presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, em 1968. Deprimida, Callas praticamente se retirou.

Na década de 70, o jornal britânico The Times considerou a fortuna do bilionário grego "incomensurável" e Onassis tornou-se o homem mais rico do mundo. Até hoje, foi o que mais tempo permaneceu nessa posição.

A Olympic Airways sobrevivia com dificuldades, mas a família Onassis quis mantê-la, dividindo-a em duas empresas. Com a morte de seu filho Alexander Onassis, num acidente aéreo em 1974, Aristóteles ficou extremamente abalado e decidiu vender a Olympic Airways ao governo grego, que fez dessa companhia um sucesso. A fortuna de Onassis passou a ser considerada colossal.

 

Morte

 Os negócios com os petroleiros estavam bem, mas a saúde do milionário deteriorava. Onassis morreu em 15 de março de 1975 em Neuilly-sur-Seine, França, devido a complicações após uma cirurgia para tratar uma pneumonia, complicação de sua miastenia grave. Encontra-se sepultado na Ilha de Skorpios, na Grécia. A sua fortuna para Christina Onassis, a sua única filha. Ela morreu em Buenos Aires em 1988, e a neta, Athina Roussel, acabou herdando a fortuna estimada, na altura, em 200 milhões de dólares. 

 

sexta-feira, julho 28, 2023

Jacqueline Kennedy nasceu há 94 anos...

  
Jacqueline Lee "Jackie" Bouvier Kennedy Onassis (Southampton, Nova Iorque28 de julho de 1929Nova Iorque, Nova Iorque19 de maio de 1994) foi a esposa do 35.º Presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, e serviu como primeira-dama dos Estados Unidos durante a presidência do seu marido, de 1961 até 1963, quando ele foi assassinado. Cinco anos depois, casou-se com o magnata grego Aristoteles Onassis; continuaram casados até à morte deste. Nas últimas duas décadas de sua vida, Jacqueline Kennedy Onassis teve uma carreira de sucesso como editora de livros. É lembrada por suas contribuições para a arte e preservação da arquitetura histórica, o seu estilo, elegância, e graça. Um ícone da moda, o seu famoso casaco rosa da Chanel tornou-se um símbolo do assassinato de seu marido e uma das últimas imagens da década de 60.
   
        

sexta-feira, maio 19, 2023

Jacqueline Kennedy Onassis faleceu há 29 anos...

  

Jacqueline Lee "Jackie" Bouvier Kennedy Onassis (Southampton, 28 de julho de 1929 - Manhattan, 19 de maio de 1994) foi a esposa do 35.º presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, e serviu como primeira-dama dos Estados Unidos durante a presidência de seu marido, de 1961 até 1963, quando ele foi assassinado. Cinco anos depois, casou-se com o magnata grego Aristóteles Onassis; continuaram casados até à morte deste. Nas últimas duas décadas de sua vida, Jacqueline Kennedy Onassis teve uma carreira de sucesso como editora de livros. É lembrada por suas contribuições para a arte e preservação da arquitetura histórica, o seu estilo, elegância e graça. Um ícone da moda, o seu famoso vestido rosa da Chanel tornou-se um símbolo do assassinato do seu marido e uma das últimas imagens da década de 60.
   
(...)
  
Com a morte de Onassis em 1975, Jacqueline ficou viúva pela segunda vez e, com o amadurecimento dos seus filhos, Jackie pode voltar a trabalhar e aceitou um emprego como editora na casa editora Doubleday, porque sempre havia gostado de literatura e de escrever. No fim dos anos 70, até aos seus últimos momentos, o industrial e mercador de diamantes Maurice Tempelsman, um belga que vivia separado da sua esposa, foi o seu companheiro. Ela normalmente corria e fazia ginástica perto do Central Park. Em janeiro de 1994, Jacqueline foi diagnosticada com um cancro linfático. O seu diagnóstico veio a público em fevereiro. A família estava inicialmente otimista, e Jackie parou de fumar, com a insistência da sua filha, mas continuou a trabalhar. Em abril de 1994, o cancro avançou, e ela saiu do Hospital Cornell e foi para sua casa, a 18 de maio do mesmo ano. Muitos fãs, turistas e repórteres ficaram na rua, junto do seu apartamento na 1040 Fifth Avenue, até que ela morreu, durante o sono, às 10.15 horas da manhã, a 19 de maio, com apenas 64 anos.
   

domingo, janeiro 15, 2023

Aristóteles Onassis nasceu há 117 anos

  
Aristóteles Onassis (Esmirna, 20 de janeiro de 1906 - Neuilly-sur-Seine, 15 de março de 1975) foi um empreendedor e magnata grego. Onassis adquiriu a sua fortuna como empresário da marinha mercante e aviação, tornando-se um dos empresários mais ricos e famosos do mundo.

Vida

Aristóteles Sócrates Onassis nasceu numa família grega que vivia em Esmirna, região da Ásia Menor onde muitos gregos moravam e que, depois da Primeira Guerra Mundial, era território grego, e que se dedicava ao comércio de tabaco. Em 1922, após uma tentativa frustrada de invadir Istambul, o governo grego perdeu o controle que estabelecera em Esmirna em 1919 e aceitou uma troca de civis. Cerca de 400 mil turcos que habitavam na Grécia voltaram para a sua terra de origem, enquanto que um milhão de helenos chegaram à Grécia como refugiados. A família de Onassis estava nesse grupo.

Em 1927, partiu em direção à Argentina como refugiado, onde tentaria uma nova vida. Em Buenos Aires, falsificou a sua identidade para "envelhecer" seis anos e ter condições legais de trabalhar. Tornou-se telefonista da British United River Plate Telephone Company e, nas horas vagas, estudava por conta própria o mercado financeiro. Com os poucos lucros obtidos pela especulação, pôde comprar roupas sofisticadas, passando a frequentar discretamente a alta sociedade portenha.

Aos poucos, os ganhos de Onassis se tornaram mais significativos e, com a ajuda de seu pai, que permanecera na Grécia, aventurou-se na importação de tabaco turco. A ideia surgiu após Onassis ouvir uma conversa telefónica entre um distribuidor de filmes argentino e um executivo do estúdio Paramount Pictures, onde comentavam uma declaração do ator Rodolfo Valentino sobre as coisas do Oriente estarem em evidência naquele momento. Onassis também considerou que o tabaco turco faria sucesso entre as mulheres, por ser mais suave que o cubano. Enganado por um empresário argentino, perdeu tudo o que possuía.  O seu contacto com a terra natal aumentou, e ele decidiu manter-se na exportação de tabaco. Para ampliar  a sua capacidade de transporte de tabaco, obteve empréstimos e comprou dois navios no Canadá.

Após um problema burocrático no porto de Roterdão, Onassis trocou a bandeira de seus barcos, agora com registo do Panamá. Com isso, trâmites como número de tripulantes, impostos e tipo de carga passaram a ser resolvidos com mais rapidez, tornando mais baratos os seus processos. Sempre humilde, persistente e criativo, conseguia empréstimos bancários com constância, aumentando o tamanho de sua frota.

Em 1946, casou-se com Athina Livanos, filha de Stavros Livanos, outro empresário grego do setor de marinha mercante. Mudou-se para os Estados Unidos, onde ganhou espaço no mercado de petroleiros e baleeiros. Em 1956, vendeu a sua frota baleeira a japoneses e, com o lucro, comprou navios petroleiros e fundou a companhia aérea Olympic Airways, tornando-se o homem mais rico do mundo. Após diversas negociações com o governo grego, a empresa obteve privilégios para se tornar a linha aérea nacional da Grécia, mesmo sendo propriedade privada.

Em 1959, Onassis iniciou um longo romance com a soprano americana Maria Callas. No ano seguinte, divorciou-se de Athina. A artista chegou a suspender a sua carreira para acompanhar o empresário, até que o grego anunciou o seu casamento com Jacqueline Kennedy, viúva do ex-presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, em 1968. Deprimida, Callas praticamente se retirou.

Na década de 70, o jornal britânico The Times considerou a fortuna do bilionário grego "incomensurável" e Onassis tornou-se o homem mais rico do mundo. Até hoje, foi o que mais tempo permaneceu nessa posição.

A Olympic Airways sobrevivia com dificuldades, mas a família Onassis quis mantê-la, dividindo-a em duas empresas. Com a morte de seu filho Alexander Onassis, num acidente aéreo em 1974, Aristóteles ficou extremamente abalado e decidiu vender a Olympic Airways ao governo grego, que fez dessa companhia um sucesso. A fortuna de Onassis passou a ser considerada colossal.

 

Morte

 Os negócios com os petroleiros estavam bem, mas a saúde do milionário deteriorava. Onassis morreu em 15 de março de 1975 em Neuilly-sur-Seine, França, devido a complicações após uma cirurgia para tratar uma pneumonia, complicação de sua miastenia grave. Encontra-se sepultado na Ilha de Skorpios, na Grécia. A sua fortuna para Christina Onassis, a sua única filha. Ela morreu em Buenos Aires em 1988, e a neta, Athina Roussel, acabou herdando a fortuna estimada em 200 milhões de dólares. 

 

in Wikipédia

quinta-feira, julho 28, 2022

Jacqueline Kennedy nasceu há 93 anos

  
Jacqueline Lee "Jackie" Bouvier Kennedy Onassis (Southampton, Nova Iorque28 de julho de 1929Nova Iorque, Nova Iorque19 de maio de 1994) foi a esposa do 35.º Presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, e serviu como primeira-dama dos Estados Unidos durante a presidência do seu marido, de 1961 até 1963, quando ele foi assassinado. Cinco anos depois, casou-se com o magnata grego Aristoteles Onassis; continuaram casados até à morte deste. Nas últimas duas décadas de sua vida, Jacqueline Kennedy Onassis teve uma carreira de sucesso como editora de livros. É lembrada por suas contribuições para a arte e preservação da arquitetura histórica, o seu estilo, elegância, e graça. Um ícone da moda, o seu famoso casaco rosa da Chanel tornou-se um símbolo do assassinato de seu marido e uma das últimas imagens da década de 60.
   
        

quinta-feira, maio 19, 2022

Jacqueline Kennedy Onassis faleceu há 28 anos

     
Jacqueline Lee "Jackie" Bouvier Kennedy Onassis (Southampton, 28 de julho de 1929 - Manhattan, 19 de maio de 1994) foi a esposa do 35.º presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, e serviu como primeira-dama dos Estados Unidos durante a presidência de seu marido, de 1961 até 1963, quando ele foi assassinado. Cinco anos depois, casou-se com o magnata grego Aristóteles Onassis; continuaram casados até à morte deste. Nas últimas duas décadas de sua vida, Jacqueline Kennedy Onassis teve uma carreira de sucesso como editora de livros. É lembrada por suas contribuições para a arte e preservação da arquitetura histórica, o seu estilo, elegância e graça. Um ícone da moda, o seu famoso vestido rosa da Chanel tornou-se um símbolo do assassinato do seu marido e uma das últimas imagens da década de 60.
   
(...)
  
Com a morte de Onassis em 1975, Jacqueline ficou viúva pela segunda vez e, com o amadurecimento dos seus filhos, Jackie pode voltar a trabalhar e aceitou um emprego como editora na casa editora Doubleday, porque sempre havia gostado de literatura e de escrever. No fim dos anos 70, até aos seus últimos momentos, o industrial e mercador de diamantes Maurice Tempelsman, um belga que vivia separado da sua esposa, foi o seu companheiro. Ela normalmente corria e fazia ginástica perto do Central Park. Em janeiro de 1994, Jacqueline foi diagnosticada com um cancro linfático. O seu diagnóstico veio a público em fevereiro. A família estava inicialmente otimista, e Jackie parou de fumar, com a insistência da sua filha, mas continuou a trabalhar. Em abril de 1994, o cancro avançou, e ela saiu do Hospital Cornell e foi para sua casa, a 18 de maio do mesmo ano. Muitos fãs, turistas e repórteres ficaram na rua, junto do seu apartamento na 1040 Fifth Avenue, até que ela morreu, durante o sono, às 10.15 horas da manhã, a 19 de maio, com apenas 64 anos.
   

sábado, janeiro 15, 2022

Aristóteles Onassis nasceu há 116 anos

  
Aristóteles Onassis (Esmirna, 20 de janeiro de 1906 - Neuilly-sur-Seine, 15 de março de 1975) foi um empreendedor e magnatagrego. Onassis adquiriu a sua fortuna como empresário de marinha mercante, tornando-se um dos empresários mais ricos e famosos do mundo.

Vida

Aristóteles Sócrates Onassis nasceu numa família grega que vivia em Esmirna, região da Ásia Menor onde muitos gregos moravam e que, depois da Primeira Guerra Mundial, era território grego, e que se dedicava ao comércio de tabaco. Em 1922, após uma tentativa frustrada de invadir Istambul, o governo grego perdeu o controle que estabelecera em Esmirna em 1919 e aceitou uma troca de civis. Cerca de 400 mil turcos que habitavam na Grécia voltaram para a sua terra de origem, enquanto que um milhão de helenos chegaram à Grécia como refugiados. A família de Onassis estava nesse grupo.

Em 1927, partiu em direção à Argentina como refugiado, onde tentaria uma nova vida. Em Buenos Aires, falsificou a sua identidade para "envelhecer" seis anos e ter condições legais de trabalhar. Tornou-se telefonista da British United River Plate Telephone Company e, nas horas vagas, estudava por conta própria o mercado financeiro. Com os poucos lucros obtidos pela especulação, pôde comprar roupas sofisticadas, passando a frequentar discretamente a alta sociedade portenha.

Aos poucos, os ganhos de Onassis se tornaram mais significativos e, com a ajuda de seu pai, que permanecera na Grécia, aventurou-se na importação de tabaco turco. A ideia surgiu após Onassis ouvir uma conversa telefónica entre um distribuidor de filmes argentino e um executivo do estúdio Paramount Pictures, onde comentavam uma declaração do ator Rodolfo Valentino sobre as coisas do Oriente estarem em evidência naquele momento. Onassis também considerou que o tabaco turco faria sucesso entre as mulheres, por ser mais suave que o cubano. Enganado por um empresário argentino, perdeu tudo o que possuía.  O seu contacto com a terra natal aumentou, e ele decidiu manter-se na exportação de tabaco. Para ampliar  a sua capacidade de transporte de tabaco, obteve empréstimos e comprou dois navios no Canadá.

Após um problema burocrático no porto de Roterdão, Onassis trocou a bandeira de seus barcos, agora com registo do Panamá. Com isso, trâmites como número de tripulantes, impostos e tipo de carga passaram a ser resolvidos com mais rapidez, barateando seus processos. Sempre humilde, persistente e criativo, conseguia empréstimos bancários com constância, aumentando o tamanho de sua frota.

Em 1946, casou-se com Athina Livanos, filha de Stavros Livanos, outro empresário grego do setor de marinha mercante. Mudou-se para os Estados Unidos, onde ganhou espaço no mercado de petroleiros e baleeiros. Em 1956, vendeu a sua frota baleeira a japoneses e, com o lucro, comprou navios petroleiros e fundou a companhia aérea Olympic Airways, tornando-se o homem mais rico do mundo. Após diversas negociações com o governo grego, a empresa obteve privilégios para se tornar a linha aérea nacional da Grécia, mesmo sendo propriedade privada.

Em 1959, Onassis iniciou um longo romance com a soprano americana Maria Callas. No ano seguinte, divorciou-se de Athina. A artista chegou a suspender a sua carreira para acompanhar o empresário, até que o grego anunciou o seu casamento com Jacqueline Kennedy, viúva do ex-presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, em 1968. Deprimida, Callas praticamente se retirou.

Na década de 70, o jornal britânico The Times considerou a fortuna do bilionário grego "incomensurável" e Onassis tornou-se o homem mais rico do mundo. Até hoje, foi o que mais tempo permaneceu nessa posição.

A Olympic Airways sobrevivia com dificuldades, mas a família Onassis quis mantê-la, dividindo-a em duas empresas. Com a morte de seu filho Alexander Onassis num acidente aéreo em 1974, Aristóteles ficou extremamente abalado e decidiu vender a Olympic Airways ao governo grego, que fez dessa companhia um sucesso. A fortuna de Onassis passou a ser considerada colossal.

 

Morte

 Os negócios com os petroleiros estavam bem, mas a saúde do milionário deteriorava. Onassis morreu em 15 de março de 1975 em Neuilly-sur-Seine, França, devido a complicações após uma cirurgia para tratar uma pneumonia, complicação de sua miastenia grave. Encontra-se sepultado na Ilha de Skorpios, na Grécia. A sua fortuna ficou com Christina Onassis, a sua única filha. Ela morreu em Buenos Aires em 1988, e a neta Athina Roussel acabou herdando a fortuna estimada em US$ 200 milhões.

quarta-feira, julho 28, 2021

Jacqueline Kennedy nasceu há 92 anos

 
Jacqueline Lee "Jackie" Bouvier Kennedy Onassis (Southampton, Nova Iorque28 de julho de 1929Nova Iorque, Nova Iorque19 de maio de 1994) foi a esposa do 35.º Presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, e serviu como primeira-dama dos Estados Unidos durante a presidência do seu marido, de 1961 até 1963, quando ele foi assassinado. Cinco anos depois, casou-se com o magnata grego Aristoteles Onassis; continuaram casados até à morte deste. Nas últimas duas décadas de sua vida, Jacqueline Kennedy Onassis teve uma carreira de sucesso como editora de livros. É lembrada por suas contribuições para a arte e preservação da arquitetura histórica, o seu estilo, elegância, e graça. Um ícone da moda, o seu famoso casaco rosa da Chanel tornou-se um símbolo do assassinato de seu marido e uma das últimas imagens da década de 60.
   
     

quarta-feira, maio 19, 2021

Jacqueline Kennedy Onassis faleceu há 27 anos

     
Jacqueline Lee "Jackie" Bouvier Kennedy Onassis (Southampton, 28 de julho de 1929 - Manhattan, 19 de maio de 1994) foi a esposa do 35.º presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, e serviu como primeira-dama dos Estados Unidos durante a presidência de seu marido, de 1961 até 1963, quando ele foi assassinado. Cinco anos depois, casou-se com o magnata grego Aristóteles Onassis; continuaram casados até à morte deste. Nas últimas duas décadas de sua vida, Jacqueline Kennedy Onassis teve uma carreira de sucesso como editora de livros. É lembrada por suas contribuições para a arte e preservação da arquitetura histórica, o seu estilo, elegância e graça. Um ícone da moda, o seu famoso vestido rosa da Chanel tornou-se um símbolo do assassinato do seu marido e uma das últimas imagens da década de 60.
   
(...)
  
Com a morte de Onassis em 1975, Jacqueline ficou viúva pela segunda vez e, com o amadurecimento dos seus filhos, Jackie pode voltar a trabalhar e aceitou um emprego como editora na casa editora Doubleday, porque sempre havia gostado de literatura e de escrever. No fim dos anos 70, até aos seus últimos momentos, o industrial e mercador de diamantes Maurice Tempelsman, um belga que vivia separado da sua esposa, foi o seu companheiro. Ela normalmente corria e fazia ginástica perto do Central Park. Em janeiro de 1994, Jacqueline foi diagnosticada com um cancro linfático. O seu diagnóstico veio a público em fevereiro. A família estava inicialmente otimista, e Jackie parou de fumar, com a insistência da sua filha, mas continuou a trabalhar. Em abril de 1994, o cancro avançou, e ela saiu do Hospital Cornell e foi para sua casa, a 18 de maio do mesmo ano. Muitos fãs, turistas e repórteres ficaram na rua, junto do seu apartamento na 1040 Fifth Avenue, até que ela morreu, durante o sono, às 10.15 horas da manhã, a 19 de maio, com apenas 64 anos.
   

sexta-feira, janeiro 15, 2021

Aristóteles Onassis nasceu há 115 anos


Aristóteles Onassis (Esmirna, 20 de janeiro de 1906 - Neuilly-sur-Seine, 15 de março de 1975) foi um empreendedor e magnatagrego. Onassis adquiriu sua fortuna como empresário de marinha mercante, tornando-se um dos empresários mais ricos e famosos do mundo.

 

Vida

Aristóteles Sócrates Onassis nasceu numa família grega que vivia em Esmirna, região da Asia Menor onde muitos gregos moravam e que depois da Primeira Guerra Mundial era território grego, e que se dedicava ao comércio de tabaco. Em 1922, após uma tentativa frustrada de invadir Istambul, o governo grego perdeu o controle que estabelecera em Esmirna em 1919 e aceitou uma troca de civis. Cerca de 400 mil turcos que habitavam na Grécia voltaram para sua terra de origem, enquanto que um milhão de helenos chegaram à Grécia como refugiados. A família de Onassis estava nesse grupo.

Em 1927, partiu em direção à Argentina como refugiado, onde tentaria uma nova vida. Em Buenos Aires, falsificou a sua identidade para "envelhecer" seis anos e ter condições legais de trabalhar. Tornou-se telefonista da British United River Plate Telephone Company e, nas horas vagas, estudava por conta própria o mercado financeiro. Com os poucos lucros obtidos pela especulação, pôde comprar roupas sofisticadas, passando a frequentar discretamente a alta sociedade portenha.

Aos poucos, os ganhos de Onassis se tornaram mais significativos e, com a ajuda de seu pai, que permanecera na Grécia, aventurou-se na importação de tabaco turco. A ideia surgiu após Onassis ouvir uma conversa telefónica entre um distribuidor de filmes argentino e um executivo do estúdio Paramount Pictures, onde comentavam uma declaração do ator Rodolfo Valentino sobre as coisas do Oriente estarem em evidência naquele momento. Onassis também considerou que o tabaco turco faria sucesso entre as mulheres, por ser mais suave que o cubano. Enganado por um empresário argentino, perdeu tudo o que possuía.  O seu contacto com a terra natal aumentou, e ele decidiu manter-se na exportação de tabaco. Para ampliar  a sua capacidade de transporte de tabaco, obteve empréstimos e comprou dois navios no Canadá.

Após um problema burocrático no porto de Roterdão, Onassis trocou a bandeira de seus barcos, agora com registo do Panamá. Com isso, trâmites como número de tripulantes, impostos e tipo de carga passaram a ser resolvidos com mais rapidez, barateando seus processos. Sempre humilde, persistente e criativo, conseguia empréstimos bancários com constância, aumentando o tamanho de sua frota.

Em 1946, casou-se com Athina Livanos, filha de Stavros Livanos, outro empresário grego do setor de marinha mercante. Mudou-se para os Estados Unidos, onde ganhou espaço no mercado de petroleiros e baleeiros. Em 1956, vendeu a sua frota baleeira para japoneses e, com o lucro, comprou navios petroleiros e fundou a companhia aérea Olympic Airways, tornando-se o homem mais rico do mundo. Após diversas negociações com o governo grego, a empresa obteve privilégios para se tornar a linha aérea nacional da Grécia, mesmo sendo propriedade privada.

Em 1959, Onassis iniciou um longo romance com a soprano americana Maria Callas. No ano seguinte, divorciou de Athina. A artista chegou a suspender a sua carreira para acompanhar o empresário, até que o grego anunciou o seu casamento com Jacqueline Kennedy, viúva do ex-presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, em 1968. Deprimida, Callas praticamente se retirou.

Na década de 70, o jornal britânico The Times considerou a fortuna do bilionário grego "incomensurável" e Onassis tornou-se o homem mais rico do mundo. Até hoje, foi o que mais tempo permaneceu nessa posição.

A Olympic Airways sobrevivia com dificuldades, mas a família Onassis quis mantê-la, dividindo-a em duas empresas. Com a morte de seu filho Alexander Onassis num acidente aéreo em 1974, Aristóteles ficou extremamente abalado e decidiu vender a Olympic Airways para o governo grego, que fez dessa companhia um sucesso. A fortuna de Onassis passou a ser considerada colossal.

 

Morte

 Os negócios com os petroleiros estavam bem, mas a saúde do milionário deteriorava. Onassis morreu em 15 de março de 1975 em Neuilly-sur-Seine, França, devido a complicações após uma cirurgia para tratar uma pneumonia, complicação de sua miastenia grave. Encontra-se sepultado na Ilha de Skorpios, na Grécia. A sua fortuna ficou com Christina Onassis, a sua única filha. Ela morreu em Buenos Aires em 1988, e a neta Athina Roussel acabou herdando a fortuna estimada em US$ 200 milhões. Entretanto, a herança foi administrada por um grupo de fiduciários escolhidos por Christina até Athina fazer dezoito anos. No dia 3 de dezembro de 2005, ela casou com o cavaleiro brasileiro Álvaro Affonso de Miranda Neto.

 

terça-feira, maio 19, 2020

Jacqueline Kennedy Onassis faleceu há 26 anos

    
Jacqueline Lee "Jackie" Bouvier Kennedy Onassis (Southampton, 28 de julho de 1929 - Manhattan, 19 de maio de 1994) foi a esposa do 35.º presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, e serviu como primeira-dama dos Estados Unidos durante a presidência de seu marido, de 1961 até 1963, quando ele foi assassinado. Cinco anos depois, casou-se com o magnata grego Aristóteles Onassis; continuaram casados até à morte deste. Nas últimas duas décadas de sua vida, Jacqueline Kennedy Onassis teve uma carreira de sucesso como editora de livros. É lembrada por suas contribuições para a arte e preservação da arquitetura histórica, o seu estilo, elegância e graça. Um ícone da moda, o seu famoso vestido rosa da Chanel tornou-se um símbolo do assassinato do seu marido e uma das últimas imagens da década de 60.
   
(...)
  
Com a morte de Onassis em 1975, Jacqueline ficou viúva pela segunda vez e, com o amadurecimento dos seus filhos, Jackie pode voltar a trabalhar e aceitou um emprego como editora na casa editora Doubleday, porque sempre havia gostado de literatura e de escrever. No fim dos anos 70, até aos seus últimos momentos, o industrial e mercador de diamantes Maurice Tempelsman, um belga que vivia separado da sua esposa, foi o seu companheiro. Ela normalmente corria e fazia ginástica perto do Central Park. Em janeiro de 1994, Jacqueline foi diagnosticada com um cancro linfático. O seu diagnóstico veio ao público em fevereiro. A família estava inicialmente otimista, e Jackie parou de fumar, com a insistência da sua filha, mas continuou a trabalhar. Em abril de 1994, o cancro avançou, e ela saiu do Hospital Cornell e foi para a sua casa, a 18 de maio do mesmo ano. Muitos fãs, turistas e repórteres ficaram na rua, junto do seu apartamento na 1040 Fifth Avenue, até que ela morreu, durante o sono, às 10.15 horas da manhã, a 19 de maio, com apenas 64 anos.
   

domingo, julho 28, 2019

Jacqueline Kennedy nasceu há noventa anos

Jacqueline Lee "Jackie" Bouvier Kennedy Onassis (Southampton, Nova Iorque28 de julho de 1929Nova Iorque, Nova Iorque19 de maio de 1994) foi a esposa do 35.º Presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, e serviu como primeira-dama dos Estados Unidos durante a presidência do seu marido, de 1961 até 1963, quando ele foi assassinado. Cinco anos depois, casou-se com o magnata grego Aristoteles Onassis; continuaram casados até à morte deste. Nas últimas duas décadas de sua vida, Jacqueline Kennedy Onassis teve uma carreira de sucesso como editora de livros. É lembrada por suas contribuições para a arte e preservação da arquitetura histórica, o seu estilo, elegância, e graça. Um ícone da moda, o seu famoso casaco rosa da Chanel tornou-se um símbolo do assassinato de seu marido e uma das últimas imagens da década de 60.
   
Juventude e educação
Jacqueline Lee Bouvier nasceu no Condado de Suffolk, no estado de Nova Iorque. Era a filha mais velha de John Vernou Bouvier III (1891–1957), um corretor da Wall Street, e de Janet Norton Lee Bouvier Auchincloss Morris (1907–1989). Jacqueline tinha ascendência irlandesa, escocesa e inglesa; a sua ascendência francesa era distante, sendo seu último ancestral francês Michel Bouvier, um marceneiro que foi para Filadélfia e que havia sido seu trisavô. Em Washington, DC, ela foi educada por pouco tempo na Holton-Arms School, uma escola preparatória e particular para meninas (ela mudou-se para Bethesda, Maryland, posteriormente). Em 1933 nasceu a sua irmã Caroline Lee.
Seu pai, apelidado de Black Jack, era um corretor de ações na Bolsa com fama de playboy, cujos casos extraconjugais com várias mulheres causaram o divórcio entre ele e Janet quando Jackie ainda era uma menina. Black Jack permaneceu um homem divorciado, enquanto que Janet desposou, em 1942, Hugh D. Auchincloss, filho de Emma Jennings, filha do fundador da Standard Oil. Hugh era o rico herdeiro de uma companhia de produção, transporte, refinação e venda de petróleo. Em 1979 Janet casou-se pela terceira vez com Bingham Morris.
Na sua infância quase aristocrática, Jacqueline tornou-se uma praticante de hipismo e desenvolveu grande entusiasmo por cavalos e competições. Essa paixão a acompanharia por toda sua vida, ganhando troféus e medalhas. Na fazenda Hammersmith, que pertencia ao seu padrasto, ela pôde apreciar melhor a equitação. Ela adorava ler, pintar, escrever poemas e tinha uma relação bem mais fácil com o seu pai do que com a sua mãe.
Jackie teve educação excelente, iniciou seu ensino fundamental e médio na exclusiva The Chapin School (Manhattan, Nova York), e em Miss Porter's School (Farmington, Connecticut). Em Vassar College (Poughkeepsie), começou a sua educação académica e foi votada "debutante do ano" entre 1947 e 1948. No final da década de 40 realizou uma viagem de intercâmbio para Sorbonne, em Paris. Anos mais tarde, Jackie lembraria essa época como a mais feliz de sua vida. Quando regressou, decidiu não voltar a Vassar e transferiu-se para a Universidade George Washington, em Washington D.C., onde fez uma graduação em Literatura francesa.
Em 1951 Jacqueline conseguiu o seu primeiro emprego, trabalhando para o jornal Washington Times-Herald. O seu trabalho consistia em interrogar pessoas a respeito de temas polémicos e escrever uma coluna. As perguntas e divertidas respostas então apareciam ao lado da fotografia dos entrevistados no jornal. Uma das matérias de Jacqueline para essa tarefa foi uma entrevista com jovem senador de MassachusettsJohn F. Kennedy.
  
Casamento com JFK
Jacqueline estava comprometida com John Husted em dezembro de 1951. Entretanto, o relacionamento acabou, em março de 1952, por conselho da mãe de Jackie, que acreditava que Husted não era suficientemente rico.
Em 10 de maio de 1952, Jacqueline conheceu o senador John F. Kennedy numa festa em Washington, realizada por um casal amigo de ambos: Martha e Charles Bartlett. John e Jackie só se reencontrariam nove meses depois,  noutra festa realizada pelos Bartlett. Kennedy convidou Jackie para saírem no fim de semana e foram a um parque de diversões em Georgetown. Depois de se reencontrarem, eles começaram um namoro, que terminou em noivado pouco tempo depois.
O anúncio do noivado do casal não agradou todos os membros da família Bouvier. De acordo com um artigo do Time Magazine, "[Jacqueline] telefonou-me para contar a notícia" - explicou a irmã Black Jack, Maude Bouvier Davis - "mas ela disse, 'Você não pode dizer nada sobre isso porque o Saturday Evening Post vai trazer um artigo sobre Jack chamado "O Jovem Solteirão do Senado", e isso estragaria tudo".
Jacqueline Bouvier e John F. Kennedy casaram-se a 12 de setembro de 1953 em Newport (Rhode Island). Os vestidos da noiva e das damas-de-honra foram feitos por Ann Lowe, e a cerimónia, com duas mil pessoas, ocorreu na fazenda Hammersmith. Depois do casamento, eles regressaram a Washington DC. No entanto, John realizou duas operações para acabar com a dor nas costas proveniente de um acidente nos tempos de guerra. Com a recuperação da cirurgia, Jackie encorajou Kennedy a escrever Profiles in Courage, um livro que descreve os atos de bravura e de integridade por oito senadores dos Estados Unidos durante toda a história do Senado. A obra recebeu o prémio Pulitzer para Biografias em 1957.
   
Filhos e vida familiar
Depois de um aborto acidental em 1955, eles tiveram quatro filhos juntos: Arabella Kennedy (natimorta, 1956), Caroline Bouvier Kennedy (1957), John Fitzgerald Kennedy Jr (1960-1999) e Patrick Bouvier Kennedy (7 de agosto - 9 de agosto de 1963).
O casamento tinha os seus problemas, resultantes dos casos amorosos de John F. Kennedy e dos seus problemas de saúde, os quais foram escondidos do público. Jacqueline passava muito tempo no começo de seu casamento redecorando a casa e comprando roupas. Eles passaram os primeiros anos de casamento numa residência no centro de Georgetown, Washington, mais especificamente na N Street.
Jacqueline era muito amiga do seu sogro, Joseph P. Kennedy, e do seu cunhado, Robert "Bob" Kennedy. Contudo, ela não era uma mulher competitiva e desportiva e,  definitivamente, não pertencia à natureza competitiva do clã dos Kennedy. Quieta e reservada, Jacqueline foi apelidada de "the deb" por suas cunhadas e sempre permaneceu relutante ao ser convidada para os tradicionais jogos da família. Uma vez, partiu uma perna num jogo de basebol.
   
Primeira Dama
Em janeiro de 1960 o senador John F. Kennedy anunciou a sua candidatura à presidência dos Estados Unidos e começou a trabalhar longas horas e a viajar por todo o país. Poucas semanas antes da campanha de seu marido, Jacqueline soube que estava grávida, e os médicos a instruíram para ficar em casa. Mesmo assim, ela ajudou o seu marido respondendo a centenas de cartas de campanha, fazendo anûncios de televisão, dando entrevistas e escrevendo uma coluna semanal num jornal, Campaign Wife, distribuída em todo o país. Na eleição geral em 8 de novembro de 1960, John Kennedy venceu à tangente  o republicano Richard Nixon e tornou-se o 35° Presidente dos Estados Unidos em 1961. Jackie tornou-se uma das mais jovens primeiras-damas da história. Ela teve um papel bastante ativo na campanha.
Como primeira-dama, ela foi forçada a entrar no foco público com tudo em sua vida sob esquadrinhamento. Jacqueline sabia que seus filhos estariam no olho público, contudo ela estava determinada a protegê-los da imprensa e a dar-lhes uma infância normal. Permitiu que poucas fotografias deles fossem tiradas, mas, enquanto estava fora, o presidente Kennedy deixava o fotógrafo da Casa Branca Cecil Stoughton tirar fotos.
Devido à sua ascendência francesa, Jackie Kennedy sempre sentiu um laço entre ela e a França, reforçado pelo facto de ter estudado lá. Esse amor logo seria refletido em muitos aspectos de sua vida, como nos menus que ela preparava para os jantares de estado na Casa Branca e o bom gosto ao se vestir.
Jacqueline convidava artistas, escritores, cientistas, poetas e músicos para se mesclarem com os políticos, diplomatas e estadistas. Ela falava fluentemente francês, espanhol e italiano e tinha uma forte preferência por roupas francesas, que eram caras, mas temia que pensassem que fosse desleal a designers de moda norte-americana. Para o  seu "guarda-roupa de estado", Jackie escolhia o designer de Hollywood Oleg Cassini. Durante os seus dias como primeira-dama, ela tornou-se um ícone da moda doméstica e internacionalmente. Quando os Kennedy visitaram a França, ela impressionou Charles de Gaulle e o público com o seu francês. Na conclusão da visita, a revista Time ficou encantada com a primeira-dama e escreveu: "Havia também aquele senhor que veio com ela". Até mesmo o presidente John Kennedy brincou: "Eu sou o homem que acompanhou Jacqueline Kennedy a Paris - eu gostei muito!". Quando o presidente da União Soviética Nikita Khrushchov foi solicitado para apertar a mão do presidente dos Estados Unidos, o líder comunista disse: "Eu gostaria de apertar a mão dela primeiro".
   
Restauração da Casa Branca
O principal projeto de Jacqueline Kennedy foi a restauração da Casa Branca. Com a ajuda da decoradora Sister Parish, Jacqueline transformou os quartos destinados à família presidencial em quartos agradáveis e convenientes para a vida em família e construiu uma cozinha e quartos para as suas crianças. Ela estabeleceu um Comité de Artes para supervisionar e financiar o processo de restauração e contratou o especialista em móveis norte-americano Henry du Pont e o designer de interiores francês Stephane Boudin para aconselhar o processo. Jackie propôs um projeto de lei, aprovado pelo Congresso, que estabelecia que as mobílias da Casa Branca seriam propriedade do Instituto Smithsonian, para acabar com as reivindicações dos móveis de ex-presidentes. Ela escreveu pessoalmente cartas para pessoas que possuíam peças históricas, pedindo para que fossem doadas à Casa Branca. Em 14 de fevereiro de 1962, a Sra. Kennedy apresentou os resultados de seu trabalho à televisão norte-americana num tour pela Casa Branca com o jornalista Charles Collingwood da CBS.
   
Assassinato do Presidente
Depois da morte do filho Patrick Kennedy em agosto de 1963, Jackie manteve um comportamento discreto na Casa Branca. O presidente sugeriu que ela visitasse a sua irmã na Europa, como uma maneira de recuperar-se da morte do filho. Jackie passou considerável tempo relaxando na região do Mediterrâneo durante o outono. Ela e a sua irmã foram convidadas para um cruzeiro no iate do magnata Aristóteles Onassis durante este período. Ela fez a sua primeira aparição oficial em novembro, quando John Kennedy pediu que ela o acompanhasse ao Texas, com a finalidade de ajudá-lo a apaziguar ânimos. No dia 22 de novembro de 1963, em Dallas, Jackie estava sentada ao lado de Kennedy numa limousine quando ele foi alvejado e morto. O bom senso de Jacqueline veio a tona. Com força e altivez, ela organizou cada detalhe do funeral do marido, o enterro no Cemitério Nacional de Arlington, e a flama eterna, que ela acendeu no túmulo do seu falecido marido. O tablóide britânico Evening Standard escreveu: "Jacqueline Kennedy deu ao povo americano uma coisa da qual eles sempre careceram: majestade."
Foi forçada a ficar longe do olhar público. Ela foi poupada da experiência penosa de aparecer no julgamento de Lee Harvey Oswald, que morreu a 24 de novembro de 1963, às mãos de Jack Ruby, um dono de discoteca que matou Oswald enquanto o assassino estava sobre a custódia da polícia. Jacqueline fez uma breve aparição em Washington em honra do agente de Serviço Secreto, Clint Hill, que heroicamente pulou na limousine em Dallas, para proteger a primeira-dama e o presidente.
   
Viúva
Uma semana depois do assassinato de Kennedy, ela foi entrevistada por Theodore White da revista Life. Naquela entrevista, Jacqueline comparou os anos de John Kennedy na Casa Branca com o mítico Camelot do Rei Artur. "Agora ele é uma lenda, enquanto que ele queria ser um homem" - disse Jackie para White. Também salientou que John havia adorado o show musical dos Lerner and Loewe, que estava a estrear na Broadway.
A coragem de Jacqueline Kennedy perante o assassinato e o funeral do marido trouxe admiração de muitos em todo o mundo, e muitos norte-americanos lembram-se de sua coragem e dignidade naqueles quatro dias de novembro de 1963. Jacqueline e seus dois filhos continuaram na Casa Branca ainda por duas semanas, preparando-se para a mudança. Depois de viverem em Georgetown, Washington por algum tempo, Jackie decidiu comprar um apartamento luxuoso de 15 divisões na Fifth Avenue em Nova York, com a esperança de ter mais privacidade. Durante esse tempo, a sua filha Caroline contou aos seus professores de escola que a sua mãe chorava com frequência.
Jacqueline perpetuou a memória do marido visitando o seu túmulo em datas significativas e comparecendo a dedicações memoriais, como ao batizado do porta-avião da Marinha USS John F. Kennedy, em Virgínia (1967) e a um serviço memorial em Hyannis, Massachusetts. Em maio de 1965, Jacqueline Kennedy e a Rainha Isabel II dedicaram-se ao serviço memorial oficial do presidente Kennedy, ocorrido em Runnymede, Inglaterra.
Os planos para o estabelecimento da Biblioteca John F. Kennedy, onde ficariam guardados os papéis oficiais da administração Kennedy, foram supervisionados por ela. O plano original era construir a biblioteca em Cambridge, próxima da Universidade de Harvard, mas por várias razões esse plano tornou-se problemático. A biblioteca, projetada por Ieoh Ming Pei, possui um museu e foi dedicada em Boston em 1979 pelo presidente Jimmy Carter, dezasseis anos depois do assassinato de Kennedy. Os governos de muitas nações doaram dinheiro para erguer a biblioteca.
     
Casamento com Onassis
Em 20 de outubro de 1968, Jacqueline Kennedy casou-se com Aristóteles Onassis, um magnata grego, em Skorpios, Grécia. Quatro meses e meio antes, o seu cunhado, o senador Bob Kennedy, fora assassinado em Los Angeles. Naquele momento, Jacqueline acreditava que ela e seus filhos tinham-se tornado "alvos" e que deveriam deixar os Estados Unidos. O casamento com Onassis parecia fazer sentido: ele tinha dinheiro e poder para garantir a proteção que ela quisesse, enquanto que ela tinha o status social que ele almejava. Aristóteles Onassis havia terminado o seu romance com a diva da ópera Maria Callas para desposar Jackie, que desistiu da proteção que, como viúva de um presidente, recebia do Serviço Secreto.
Por um tempo, o casamento arranhou a reputação de Jackie, pois para muitos ela abandonara a imagem de "eterna viúva presidencial". Entretanto, outros entenderam este casamento como o símbolo da "mulher norte-americana moderna", que lutava por seus interesses financeiros e por proteger sua família. O casamento inicialmente pareceu ser bem-sucedido, mas o stress logo se tornou aparente. O casal raramente passava tempo junto. Embora Onassis tenha tido uma boa relação com os seus enteados Caroline e John, Jr. (o filho de Aristóteles, Alexander, incentivou John a pilotar aviões; ironicamente, ambos morreram em acidentes aéreos), porém Jacqueline não se dava com a sua enteada Christina Onassis, que passava a maior parte de seu tempo viajando e fazendo compras.
Onassis estava planeando divorciar-se de Jacqueline quando morreu, a 15 de março de 1975; Jacqueline estava com os seus filhos em Nova York. A sua herança havia sido substancialmente diminuída por causa de um acordo pré-nupcial e por uma legislação que Onassis fez o governo grego aprovar, a qual limitava a fortuna que uma esposa não-grega e sobrevivente poderia herdar. Jacqueline entretanto negociou com Christina que acabou concordando em dar a Jackie cerca de 26 milhões de dólares, em troca de que ela abrisse mão de qualquer reivindicação do Império Onassis.
    
Final da vida
Com a morte de Onassis em 1975, Jacqueline ficou viúva pela segunda vez e, com o amadurecimento dos seus filhos, Jackie pode voltar a trabalhar e aceitou um emprego como editora na casa editora Doubleday, porque sempre havia gostado de literatura e de escrever. No final dos anos 70, até aos seus últimos momentos, o industrial e mercador de diamantes Maurice Tempelsman, um belga que vivia separado da sua esposa, foi o seu companheiro. Ela normalmente corria e fazia ginástica perto do Central Park. Em janeiro de 1994, Jacqueline foi diagnosticada com um cancro linfático. O seu diagnóstico veio ao público em fevereiro. A família estava inicialmente otimista, e Jackie parou de fumar, com a insistência da sua filha, mas continuou a trabalhar. Em abril de 1994, o cancro avançou, e ela saiu do Hospital Cornell e foi para a sua casa, a 18 de maio do mesmo ano. Muitos fãs, turistas e repórteres ficaram na rua, junto do seu apartamento na 1040 Fifth Avenue, até que ela morreu, durante o sono, às 10.15 horas da manhã numa quinta-feira, a 19 de maio, com apenas 64 anos.
    

domingo, maio 19, 2019

Jacqueline Kennedy Onassis faleceu há 25 anos

Jacqueline Lee "Jackie" Bouvier Kennedy Onassis (Southampton, Nova Iorque28 de julho de 1929Nova Iorque, Nova Iorque19 de maio de 1994) foi a esposa do 35.º Presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, e serviu como primeira-dama dos Estados Unidos durante a presidência do seu marido, de 1961 até 1963, quando ele foi assassinado. Cinco anos depois, casou-se com o magnata grego Aristoteles Onassis; continuaram casados até à morte deste. Nas últimas duas décadas de sua vida, Jacqueline Kennedy Onassis teve uma carreira de sucesso como editora de livros. É lembrada por suas contribuições para a arte e preservação da arquitetura histórica, o seu estilo, elegância, e graça. Um ícone da moda, o seu famoso casaco rosa da Chanel tornou-se um símbolo do assassinato de seu marido e uma das últimas imagens da década de 60.
Juventude e educação
Jacqueline Lee Bouvier nasceu no Condado de Suffolk, no estado de Nova Iorque. Era a filha mais velha de John Vernou Bouvier III (1891–1957), um corretor da Wall Street, e de Janet Norton Lee Bouvier Auchincloss Morris (1907–1989). Jacqueline tinha ascendência irlandesa, escocesa e inglesa; a sua ascendência francesa era distante, sendo seu último ancestral francês Michel Bouvier, um marceneiro que foi para Filadélfia e que havia sido seu trisavô. Em Washington, DC, ela foi educada por pouco tempo na Holton-Arms School, uma escola preparatória e particular para meninas (ela mudou-se para Bethesda, Maryland, posteriormente). Em 1933 nasceu a sua irmã Caroline Lee.
Seu pai, apelidado de Black Jack, era um corretor de ações na Bolsa com fama de playboy, cujos casos extraconjugais com várias mulheres causaram o divórcio entre ele e Janet quando Jackie ainda era uma menina. Black Jack permaneceu um homem divorciado, enquanto que Janet desposou, em 1942, Hugh D. Auchincloss, filho de Emma Jennings, filha do fundador da Standard Oil. Hugh era o rico herdeiro de uma companhia de produção, transporte, refinação e venda de petróleo. Em 1979 Janet casou-se pela terceira vez com Bingham Morris.
Na sua infância quase aristocrática, Jacqueline tornou-se uma praticante de hipismo e desenvolveu grande entusiasmo por cavalos e competições. Essa paixão a acompanharia por toda sua vida, ganhando troféus e medalhas. Na fazenda Hammersmith, que pertencia ao seu padrasto, ela pôde apreciar melhor a equitação. Ela adorava ler, pintar, escrever poemas e tinha uma relação bem mais fácil com o seu pai do que com a sua mãe.
Jackie teve educação excelente, iniciou seu ensino fundamental e médio na exclusiva The Chapin School (Manhattan, Nova York), e em Miss Porter's School (Farmington, Connecticut). Em Vassar College (Poughkeepsie), começou a sua educação académica e foi votada "debutante do ano" entre 1947 e 1948. No final da década de 40 realizou uma viagem de intercâmbio para Sorbonne, em Paris. Anos mais tarde, Jackie lembraria essa época como a mais feliz de sua vida. Quando regressou, decidiu não voltar a Vassar e transferiu-se para a Universidade George Washington, em Washington D.C., onde fez uma graduação em Literatura francesa.
Em 1951 Jacqueline conseguiu o seu primeiro emprego, trabalhando para o jornal Washington Times-Herald. O seu trabalho consistia em interrogar pessoas a respeito de temas polémicos e escrever uma coluna. As perguntas e divertidas respostas então apareciam ao lado da fotografia dos entrevistados no jornal. Uma das matérias de Jacqueline para essa tarefa foi uma entrevista com jovem senador de MassachusettsJohn F. Kennedy.
Casamento
Jacqueline estava comprometida com John Husted em dezembro de 1951. Entretanto, o relacionamento acabou em março de 1952, por conselho da mãe de Jackie, que acreditava que Husted não era suficientemente rico.
Em 10 de maio de 1952, Jacqueline conheceu o senador John F. Kennedy numa festa em Washington, realizada por um casal amigo de ambos: Martha e Charles Bartlett. John e Jackie só se reencontrariam nove meses depois,  noutra festa realizada pelos Bartlett. Kennedy convidou Jackie para saírem no fim de semana e foram a um parque de diversões em Georgetown. Depois de se reencontrarem, eles começaram um namoro, que terminou em noivado pouco tempo depois.
O anúncio do noivado do casal não agradou todos os membros da família Bouvier. De acordo com um artigo do Time Magazine, "[Jacqueline] telefonou-me para contar a notícia" - explicou a irmã Black Jack, Maude Bouvier Davis - "mas ela disse, 'Você não pode dizer nada sobre isso porque o Saturday Evening Post vai trazer um artigo sobre Jack chamado "O Jovem Solteirão do Senado", e isso estragaria tudo".
Jacqueline Bouvier e John F. Kennedy casaram-se a 12 de setembro de 1953 em Newport (Rhode Island). Os vestidos da noiva e das damas-de-honra foram feitos por Ann Lowe, e a cerimónia, com duas mil pessoas, ocorreu na fazenda Hammersmith. Depois do casamento, eles regressaram a Washington DC. No entanto, John realizou duas operações para acabar com a dor nas costas proveniente de um acidente nos tempos de guerra. Com a recuperação da cirurgia, Jackie encorajou Kennedy a escrever Profiles in Courage, um livro que descreve os atos de bravura e de integridade por oito senadores dos Estados Unidos durante toda a história do Senado. A obra recebeu o prémio Pulitzer para Biografias em 1957.
Filhos e vida familiar
Depois de um aborto acidental em 1955, eles tiveram quatro filhos juntos: Arabella Kennedy (natimorta, 1956), Caroline Bouvier Kennedy (1957), John Fitzgerald Kennedy Jr (1960-1999) e Patrick Bouvier Kennedy (7 de agosto - 9 de agosto de 1963).
O casamento tinha os seus problemas, resultantes dos casos amorosos de John F. Kennedy e dos seus problemas de saúde, os quais foram escondidos do público. Jacqueline passava muito tempo no começo de seu casamento redecorando a casa e comprando roupas. Eles passaram os primeiros anos de casamento numa residência no centro de Georgetown, Washington, mais especificamente na N Street.
Jacqueline era muito amiga do seu sogro, Joseph P. Kennedy, e do seu cunhado, Robert "Bob" Kennedy. Contudo, ela não era uma mulher competitiva e desportiva e,  definitivamente, não pertencia à natureza competitiva do clã dos Kennedy. Quieta e reservada, Jacqueline foi apelidada de "the deb" por suas cunhadas e sempre permaneceu relutante ao ser convidada para os tradicionais jogos da família. Uma vez, partiu uma perna num jogo de basebol.
Primeira Dama
Em janeiro de 1960 o senador John F. Kennedy anunciou a sua candidatura à presidência dos Estados Unidos e começou a trabalhar longas horas e a viajar por todo o país. Poucas semanas antes da campanha de seu marido, Jacqueline soube que estava grávida, e os médicos a instruíram para ficar em casa. Mesmo assim, ela ajudou o seu marido respondendo a centenas de cartas de campanha, fazendo anûncios de televisão, dando entrevistas e escrevendo uma coluna semanal num jornal, Campaign Wife, distribuída em todo o país. Na eleição geral em 8 de novembro de 1960, John Kennedy venceu à tangente  o republicano Richard Nixon e tornou-se o 35° Presidente dos Estados Unidos em 1961. Jackie tornou-se uma das mais jovens primeiras-damas da história. Ela teve um papel bastante ativo na campanha.
Como primeira-dama, ela foi forçada a entrar no foco público com tudo em sua vida sob esquadrinhamento. Jacqueline sabia que seus filhos estariam no olho público, contudo ela estava determinada a protegê-los da imprensa e a dar-lhes uma infância normal. Permitiu que poucas fotografias deles fossem tiradas, mas, enquanto estava fora, o presidente Kennedy deixava o fotógrafo da Casa Branca Cecil Stoughton tirar fotos.
Devido à sua ascendência francesa, Jackie Kennedy sempre sentiu um laço entre ela e a França, reforçado pelo facto de ter estudado lá. Esse amor logo seria refletido em muitos aspectos de sua vida, como nos menus que ela preparava para os jantares de estado na Casa Branca e o bom gosto ao se vestir.
Jacqueline convidava artistas, escritores, cientistas, poetas e músicos para se mesclarem com os políticos, diplomatas e estadistas. Ela falava fluentemente francês, espanhol e italiano e tinha uma forte preferência por roupas francesas, que eram caras, mas temia que pensassem que fosse desleal a designers de moda norte-americana. Para o  seu "guarda-roupa de estado", Jackie escolhia o designer de Hollywood Oleg Cassini. Durante os seus dias como primeira-dama, ela tornou-se um ícone da moda doméstica e internacionalmente. Quando os Kennedy visitaram a França, ela impressionou Charles de Gaulle e o público com o seu francês. Na conclusão da visita, a revista Time ficou encantada com a primeira-dama e escreveu: "Havia também aquele senhor que veio com ela". Até mesmo o presidente John Kennedy brincou: "Eu sou o homem que acompanhou Jacqueline Kennedy a Paris - eu gostei muito!". Quando o presidente da União Soviética Nikita Khrushchov foi solicitado para apertar a mão do presidente dos Estados Unidos, o líder comunista disse: "Eu gostaria de apertar a mão dela primeiro".
Restauração da Casa Branca
O principal projeto de Jacqueline Kennedy foi a restauração da Casa Branca. Com a ajuda da decoradora Sister Parish, Jacqueline transformou os quartos destinados à família presidencial em quartos agradáveis e convenientes para a vida em família e construiu uma cozinha e quartos para as suas crianças. Ela estabeleceu um Comité de Artes para supervisionar e financiar o processo de restauração e contratou o especialista em móveis norte-americano Henry du Pont e o designer de interiores francês Stephane Boudin para aconselhar o processo. Jackie propôs um projeto de lei, aprovado pelo Congresso, que estabelecia que as mobílias da Casa Branca seriam propriedade do Instituto Smithsonian, para acabar com as reivindicações dos móveis de ex-presidentes. Ela escreveu pessoalmente cartas para pessoas que possuíam peças históricas, pedindo para que fossem doadas à Casa Branca. Em 14 de fevereiro de 1962, a Sra. Kennedy apresentou os resultados de seu trabalho à televisão norte-americana num tour pela Casa Branca com o jornalista Charles Collingwood da CBS.
Assassinato do Presidente
Depois da morte do filho Patrick Kennedy em agosto de 1963, Jackie manteve um comportamento discreto na Casa Branca. O presidente sugeriu que ela visitasse a sua irmã na Europa, como uma maneira de recuperar-se da morte do filho. Jackie passou considerável tempo relaxando na região do Mediterrâneo durante o outono. Ela e a sua irmã foram convidadas para um cruzeiro no iate do magnata Aristóteles Onassis durante este período. Ela fez a sua primeira aparição oficial em novembro, quando John Kennedy pediu que ela o acompanhasse ao Texas, com a finalidade de ajudá-lo a apaziguar ânimos. No dia 22 de novembro de 1963, em Dallas, Jackie estava sentada ao lado de Kennedy numa limousine quando ele foi alvejado e morto. O bom senso de Jacqueline veio a tona. Com força e altivez, ela organizou cada detalhe do funeral do marido, o enterro no Cemitério Nacional de Arlington, e a flama eterna, que ela acendeu no túmulo do seu falecido marido. O tablóide britânico Evening Standard escreveu: "Jacqueline Kennedy deu ao povo americano uma coisa da qual eles sempre careceram: majestade."
Foi forçada a ficar longe do olhar público. Ela foi poupada da experiência penosa de aparecer no julgamento de Lee Harvey Oswald, que morreu a 24 de novembro de 1963, às mãos de Jack Ruby, um dono de discoteca que matou Oswald enquanto o assassino estava sobre a custódia da polícia. Jacqueline fez uma breve aparição em Washington em honra do agente de Serviço Secreto, Clint Hill, que heroicamente pulou na limousine em Dallas, para proteger a primeira-dama e o presidente.
Viúva
Uma semana depois do assassinato de Kennedy, ela foi entrevistada por Theodore White da revista Life. Naquela entrevista, Jacqueline comparou os anos de John Kennedy na Casa Branca com o mítico Camelot do Rei Artur. "Agora ele é uma lenda, enquanto que ele queria ser um homem" - disse Jackie para White. Também salientou que John havia adorado o show musical dos Lerner and Loewe, que estava a estrear na Broadway.
A coragem de Jacqueline Kennedy perante o assassinato e o funeral do marido trouxe admiração de muitos em todo o mundo, e muitos norte-americanos lembram-se de sua coragem e dignidade naqueles quatro dias de novembro de 1963. Jacqueline e seus dois filhos continuaram na Casa Branca ainda por duas semanas, preparando-se para a mudança. Depois de viverem em Georgetown, Washington por algum tempo, Jackie decidiu comprar um apartamento luxuoso de 15 divisões na Fifth Avenue em Nova York, com a esperança de ter mais privacidade. Durante esse tempo, a sua filha Caroline contou aos seus professores de escola que a sua mãe chorava com frequência.
Jacqueline perpetuou a memória do marido visitando o seu túmulo em datas significativas e comparecendo a dedicações memoriais, como ao batizado do porta-avião da Marinha USS John F. Kennedy, em Virgínia (1967) e a um serviço memorial em Hyannis, Massachusetts. Em maio de 1965, Jacqueline Kennedy e a Rainha Isabel II dedicaram-se ao serviço memorial oficial do presidente Kennedy, ocorrido em Runnymede, Inglaterra.
Os planos para o estabelecimento da Biblioteca John F. Kennedy, onde ficariam guardados os papéis oficiais da administração Kennedy, foram supervisionados por ela. O plano original era construir a biblioteca em Cambridge, próxima da Universidade de Harvard, mas por várias razões esse plano tornou-se problemático. A biblioteca, projetada por Ieoh Ming Pei, possui um museu e foi dedicada em Boston em 1979 pelo presidente Jimmy Carter, dezasseis anos depois do assassinato de Kennedy. Os governos de muitas nações doaram dinheiro para erguer a biblioteca.
   
Casamento com Onassis
Em 20 de outubro de 1968, Jacqueline Kennedy casou-se com Aristóteles Onassis, um magnata grego, em Skorpios, Grécia. Quatro meses e meio antes, o seu cunhado, o senador Bob Kennedy, fora assassinado em Los Angeles. Naquele momento, Jacqueline acreditava que ela e seus filhos tinham-se tornado "alvos" e que deveriam deixar os Estados Unidos. O casamento com Onassis parecia fazer sentido: ele tinha dinheiro e poder para garantir a proteção que ela quisesse, enquanto que ela tinha o status social que ele almejava. Aristóteles Onassis havia terminado o seu romance com a diva da ópera Maria Callas para desposar Jackie, que desistiu da proteção que, como viúva de um presidente, recebia do Serviço Secreto.
Por um tempo, o casamento arranhou a reputação de Jackie, pois para muitos ela abandonara a imagem de "eterna viúva presidencial". Entretanto, outros entenderam este casamento como o símbolo da "mulher norte-americana moderna", que lutava por seus interesses financeiros e por proteger sua família. O casamento inicialmente pareceu ser bem-sucedido, mas o stress logo se tornou aparente. O casal raramente passava tempo junto. Embora Onassis tenha tido uma boa relação com os seus enteados Caroline e John, Jr. (o filho de Aristóteles, Alexander, incentivou John a pilotar aviões; ironicamente, ambos morreram em acidentes aéreos), porém Jacqueline não se dava com a sua enteada Christina Onassis, que passava a maior parte de seu tempo viajando e fazendo compras.
Onassis estava planeando divorciar-se de Jacqueline quando morreu, a 15 de março de 1975; Jacqueline estava com os seus filhos em Nova York. A sua herança havia sido substancialmente diminuída por causa de um acordo pré-nupcial e por uma legislação que Onassis fez o governo grego aprovar, a qual limitava a fortuna que uma esposa não-grega e sobrevivente poderia herdar. Jacqueline entretanto negociou com Christina que acabou concordando em dar a Jackie cerca de 26 milhões de dólares, em troca de que ela abrisse mão de qualquer reivindicação do Império Onassis.
  
Final da vida
Com a morte de Onassis em 1975, Jacqueline ficou viúva pela segunda vez e, com o amadurecimento dos seus filhos, Jackie pode voltar a trabalhar e aceitou um emprego como editora na casa editora Doubleday, porque sempre havia gostado de literatura e de escrever. No final dos anos 70, até aos seus últimos momentos, o industrial e mercador de diamantes Maurice Tempelsman, um belga que vivia separado da sua esposa, foi o seu companheiro. Ela normalmente corria e fazia ginástica perto do Central Park. Em janeiro de 1994, Jacqueline foi diagnosticada com um cancro linfático. O seu diagnóstico veio ao público em fevereiro. A família estava inicialmente otimista, e Jackie parou de fumar, com a insistência da sua filha, mas continuou a trabalhar. Em abril de 1994, o cancro avançou, e ela saiu do Hospital Cornell e foi para a sua casa, a 18 de maio do mesmo ano. Muitos fãs, turistas e repórteres ficaram na rua, junto do seu apartamento na 1040 Fifth Avenue, até que ela morreu, durante o sono, às 10.15 horas da manhã numa quinta-feira, a 19 de maio, com apenas 64 anos.