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sexta-feira, maio 12, 2023

Hoje é dia de celebrar o poeta Manuel Alegre...!

 

Estudantina Universitária de Coimbra - Capa negra, rosa negra
  
  
Capa negra, rosa negra
Rosa negra sem roseira
Abre-te bem nos meus ombros
Como o vento numa bandeira.

Abre-te bem nos meus ombros
Vira costas à saudade
Capa negra, rosa negra
Bandeira de liberdade.

Eu sou livre como as aves
E passo a vida a cantar
Coração que nasceu livre
Não se pode acorrentar.


Música: António Portugal & Adriano Correia de Oliveira
Letra: Manuel Alegre

domingo, outubro 16, 2022

Saudades de Adriano...

 

Balada do Estudante · Adriano Correia de Oliveira

 

Capa negra rosa negra
Rosa negra sem roseira
Capa negra rosa negra
Rosa negra sem roseira

Abre-te bem nos meus ombros
Como ao vento uma bandeira
Abre-te bem nos meus ombros
Como o vento na bandeira

Eu sou livre como as aves
E passo a vida a cantar
Eu sou livre como as aves
E passo a vida a cantar

Coração que nasceu livre
Não se pode acorrentar
Coração que nasceu livre
Não se pode acorrentar

Quem canta por conta sua
Canta sempre com razão
Quem canta por conta sua
Canta sempre com razão

Mais vale ser pardal na rua
Que rouxinol na prisão
Mais vale ser pardal na rua
Que rouxinol na prisão

quinta-feira, maio 12, 2022

Hoje é dia de celebrar Manuel Alegre...

 

Adriano Correia de Oliveira - Capa negra, rosa negra
  
  
Capa negra, rosa negra
Rosa negra sem roseira
Abre-te bem nos meus ombros
Como o vento numa bandeira.

Abre-te bem nos meus ombros
Vira costas à saudade
Capa negra, rosa negra
Bandeira de liberdade.

Eu sou livre como as aves
E passo a vida a cantar
Coração que nasceu livre
Não se pode acorrentar.


Música: António Portugal & Adriano Correia de Oliveira
Letra: Manuel Alegre

 

NOTA: uma versão, da Estudantina, que aqui no blog, por motivos óbvios, alguns gostam imenso...!



quarta-feira, maio 12, 2021

Hoje é dia de recordar Adriano e Alegre... (II)

 

Adriano Correia de Oliveira - Capa negra, rosa negra
  
  
Capa negra, rosa negra
Rosa negra sem roseira
Abre-te bem nos meus ombros
Como o vento numa bandeira.

Abre-te bem nos meus ombros
Vira costas à saudade
Capa negra, rosa negra
Bandeira de liberdade.

Eu sou livre como as aves
E passo a vida a cantar
Coração que nasceu livre
Não se pode acorrentar.


Música: António Portugal & Adriano Correia de Oliveira
Letra: Manuel Alegre

segunda-feira, abril 09, 2018

Adriano Correia de Oliveira nasceu há 76 anos

(imagem daqui)
  
Adriano Maria Correia Gomes de Oliveira (Porto, 9 de abril de 1942 - Avintes, 16 de outubro de 1982) foi um músico português. Mudou-se para Avintes ainda com poucos meses de vida.
 
Filho de Joaquim Gomes de Oliveira e de sua mulher, Laura Correia, Adriano foi um intérprete do fado de Coimbra e cantor de intervenção. A sua família era marcadamente católica, crescendo num ambiente que descreveu como «marcadamente rural, entre videiras, cães domésticos e belas alamedas arborizadas com vista para o rio». Depois de frequentar o Liceu Alexandre Herculano, no Porto, matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1959. Viveu na Real República Ras-Teparta, foi solista no Orfeon Académico, membro do Grupo Universitário de Danças e Cantares, actor no CITAC, guitarrista no Conjunto Ligeiro da Tuna Académica e jogador de voleibol na Briosa. Na década de 1960 adere ao Partido Comunista Português, envolvendo-se nas greves académicas de 62, contra o salazarismo. Nesse ano foi candidato à Associação Académica de Coimbra, numa lista apoiada pelo MUD.
Data de 1963 o seu primeiro EP, Fados de Coimbra. Acompanhado por António Portugal e Rui Pato, o álbum continha a interpretação de Trova do vento que passa, poema de Manuel Alegre, que se tornaria uma espécie de hino da resistência dos estudantes à ditatura. Em 1967 gravou o álbum Adriano Correia de Oliveira, que, entre outras canções, tinha Canção com lágrimas.
Em 1966 casa-se com Maria Matilde de Lemos de Figueiredo Leite, filha do médico António Manuel Vieira de Figueiredo Leite (Coimbra, Taveiro, 11 de outubro de 1917 - Coimbra, 22 de março de 2000) e de sua mulher Maria Margarida de Seixas Nogueira de Lemos (Salsete, São Tomé, 13 de junho de 1923), depois casada com Carlos Acosta. O casal, que mais tarde se separaria, veio a ter dois filhos: Isabel, nascida em 1967, e José Manuel, nascido em 1971. Chamado a cumprir o Serviço Militar, em 1967, ficaria apenas a uma disciplina de se formar em Direito.
Em 1970 troca Coimbra por Lisboa, exercendo funções no Gabinete de Imprensa da FIL - Feira Industrial de Lisboa, até 1974. Ainda em 1969 vê editado o álbum O Canto e as Armas, revelando, de novo, vários poemas de Manuel Alegre. Pela sua obra recebe, no mesmo ano, o Prémio Pozal Domingues.
Lança Cantaremos, em 1970, e Gente d' aqui e de agora, em 1971, este último com o primeiro arranjo, como maestro, de José Calvário, e composição de José Niza. Em 1973 lança Fados de Coimbra, em disco, e funda a Editora Edicta, com Carlos Vargas, para se tornar produtor na Orfeu, em 1974. Participa na fundação da Cooperativa Cantabril, logo após a Revolução dos Cravos e lança, em 1975, Que nunca mais, onde se inclui o tema Tejo que levas as águas. A revista inglesa Music Week elege-o Artista do Ano. Em 1980 lança o seu último álbum, Cantigas Portuguesas, ingressando no ano seguinte na Cooperativa Era Nova, em ruptura com a Cantabril.
Vítima de uma hemorragia esofágica, morreu na quinta da família, em Avintes, nos braços da sua mãe.
A 24 de setembro de 1983 foi feito Comendador da Ordem da Liberdade e a 24 de abril de 1994 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, em ambos os casos a título póstumo.


Capa negra rosa negra - Adriano Correia de Oliveira
Música de António Portugal e Adriano Correia de Oliveira
Letra de Manuel Alegre

Capa negra, rosa negra
Rosa negra sem roseira
Abre-te bem nos meus ombros
Como o vento numa bandeira.

Abre-te bem nos meus ombros
Vira costas à saudade
Capa negra, rosa negra
Bandeira de liberdade.

Eu sou livre como as aves
E passo a vida a cantar
Coração que nasceu livre
Não se pode acorrentar.

segunda-feira, outubro 16, 2017

Adriano morreu, nos braços de sua mãe, fez hoje 35 anos...

(imagem daqui)

Adriano Maria Correia Gomes de Oliveira (Avintes, 9 de abril de 1942 - Avintes, 16 de outubro de 1982), foi um músico português.
 
(...)
 
Cresceu no seio de uma família tradicionalista católica. Concluído o ensino liceal no Porto foi para Coimbra em 1959, estudando Direito. Foi repúblico na Real Repúbica Ras-Teparta, solista no Orfeon Académico de Coimbra, fez parte do Grupo Universitário de Danças e Cantares e do Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra e tocou guitarra no Conjunto Ligeiro da Tuna Académica de Coimbra.
Militante do Partido Comunista Português, a partir da década de 1960, envolveu-se nas greves académicas de 1962 e concorreu à Direcção da Associação Académica de Coimbra, numa lista apoiada pelo Movimento de Unidade Democrática (MUD).
Em 1963 editava o primeiro EP, acompanhado por António Portugal e Rui Pato, "Fados de Coimbra", que continha "Trova do vento que passa", balada fundamental da sua carreira, com poema de Manuel Alegre, transformado numa espécie de hino do movimento estudantil de contestação ao regime.
Em 1967 gravou o álbum "Adriano Correia de Oliveira", que entre outras canções tinha Canção com lágrimas.
Quando lhe faltava uma disciplina para terminar o curso de Direito, trocou Coimbra por Lisboa, trabalhando no Gabinete de Imprensa da Feira Industrial de Lisboa e como produtor da Editora Orfeu. Em 1969 editou "O Canto e as Armas" tendo todas as canções poesia de Manuel Alegre. Nesse mesmo ano ganhou o Prémio Pozal Domingues.
Após o fim do serviço militar lança, em 1970, o álbum "Cantaremos".
Em 1971 é editado o disco "Gente d'Aqui e de Agora", que marca o primeiro arranjo, como maestro, do ainda jovem José Calvário, que tinha vinte anos. José Niza foi o principal compositor neste disco que precedeu um silêncio de quatro anos, recusando-se Adriano a enviar os textos à Censura.
Em 1973 é editado o disco "Fados de Coimbra". Com Carlos Vargas funda a editora Edicta.
Em 1975 lançou "Que Nunca Mais", com direcção musical de Fausto e textos de Manuel da Fonseca. Este álbum levou a revista inglesa Music Week a elegê-lo como Artista do Ano.
Foi um dos fundadores da Cooperativa Cantabril. Publicou o seu último álbum, "Cantigas Portuguesas", em 1980. No ano seguinte, numa altura em que a sua saúde já se encontrava degradada, rompeu com a direcção da CantAbril e ingressou na Cooperativa Era Nova.
Em 1982, com quarenta anos, num sábado, dia 16 de outubro, morreu em Avintes, nos braços da mãe, vitimado por uma hemorragia esofágica.
 

terça-feira, abril 09, 2013

Hoje é dia de recordar Adriano...


(imagem daqui)

Adriano

Não era só a voz o som a oitava
que ele queria sempre mais acima
nem sequer a palavra que nos dava
restituída ao tom de cada rima.

Era a tristeza dentro da alegria
era um fundo de festa na amargura
e a quase insuportável nostalgia
que trazia por dentro da ternura.

O corpo grande e alma de menino
trazia no olhar aquela assombro
de quem queria caber e não cabia.

Os pés fora do berço e do destino
alguém o viu partir de viola ao ombro
Era Outubro em Avintes. E chovia.


Manuel Alegre

terça-feira, outubro 16, 2012

quinta-feira, maio 12, 2011

Recordar Manuel Alegre na voz de Adriano



Adriano Correia de Oliveira - Capa negra, rosa negra





Capa negra, rosa negra

Rosa negra sem roseira

Abre-te bem nos meus ombros

Como o vento numa bandeira.





Abre-te bem nos meus ombros

Vira costas à saudade

Capa negra, rosa negra

Bandeira de liberdade.





Eu sou livre como as aves

E passo a vida a cantar

Coração que nasceu livre

Não se pode acorrentar.



Música: António Portugal & Adriano Correia de Oliveira

Letra: Manuel Alegre

sábado, abril 09, 2011

Adriano Correia de Oliveira nasceu há 69 anos

(imagem daqui)

Adriano Maria Correia Gomes de Oliveira (Avintes, 9 de Abril de 1942 - Avintes, 16 de Outubro de 1982), foi um músico português.

(...)

Cresceu no seio de uma família tradicionalista católica. Concluído o ensino liceal no Porto foi para Coimbra em 1959, estudando Direito. Foi repúblico na Real Repúbica Ras-Teparta, solista no Orfeon Académico de Coimbra, fez parte do Grupo Universitário de Danças e Cantares e do Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra e tocou guitarra no Conjunto Ligeiro da Tuna Académica de Coimbra.

Militante do Partido Comunista Português, a partir da década de 1960, envolveu-se nas greves académicas de 1962 e concorreu à Direcção da Associação Académica de Coimbra, numa lista apoiada pelo Movimento de Unidade Democrática (MUD).

Em 1963 editava o primeiro EP, acompanhado por António Portugal e Rui Pato, "Fados de Coimbra", que continha "Trova do vento que passa", balada fundamental da sua carreira, com poema de Manuel Alegre, transformado numa espécie de hino do movimento estudantil de contestação ao regime.

Em 1967 gravou o álbum "Adriano Correia de Oliveira", que entre outras canções tinha Canção com lágrimas.

Quando lhe faltava uma disciplina para terminar o curso de Direito, trocou Coimbra por Lisboa, trabalhando no Gabinete de Imprensa da Feira Industrial de Lisboa e como produtor da Editora Orfeu. Em 1969 editou "O Canto e as Armas" tendo todas as canções poesia de Manuel Alegre. Nesse mesmo ano ganhou o Prémio Pozal Domingues.

Após o fim do serviço militar lança, em 1970, o álbum "Cantaremos".

Em 1971 é editado o disco "Gente d'Aqui e de Agora", que marca o primeiro arranjo, como maestro, do ainda jovem José Calvário, que tinha vinte anos. José Niza foi o principal compositor neste disco que precedeu um silêncio de quatro anos, recusando-se Adriano a enviar os textos à Censura.

Em 1973 é editado o disco "Fados de Coimbra". Com Carlos Vargas funda a editora Edicta.

Em 1975 lançou "Que Nunca Mais", com direcção musical de Fausto e textos de Manuel da Fonseca. Este álbum levou a revista inglesa Music Week a elegê-lo como Artista do Ano.

Foi um dos fundadores da Cooperativa Cantabril. Publicou o seu último álbum, "Cantigas Portuguesas", em 1980. No ano seguinte, numa altura em que a sua saúde já se encontrava degradada, rompeu com a direcção da CantAbril e ingressou na Cooperativa Era Nova.

Em 1982, com quarenta anos, num sábado, dia 16 de Outubro, morreu em Avintes, nos braços da mãe, vitimado por uma hemorragia esofágica.