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sábado, março 09, 2024

Viatcheslav Molotov, especialista russo em guerras, traições e genocídios, nasceu há 134 anos

   
Viatcheslav Mikhailovitch Molotov, nascido Viatcheslav Mikhailovitch Scriábin (Sovietsk, 9 de março de 1890 - Moscovo, 8 de novembro de 1986), foi um diplomata e político da União Soviética de destaque entre os anos 20 e 50 do século XX.
Nascido na pequena aldeia de Kukarka (atual Sovietsk, no Óblast de Kirov), filho de um pequeno comerciante judeu, educado numa escola secundária em Kazan, onde se juntou à fação bolchevique do Partido Operário Social-Democrata Russo, em 1906. Adotou o pseudónimo de Molotov (do russo molot, "martelo"). Foi preso em 1909 e passou dois anos no exílio na Sibéria. Em 1911 inscreveu-se na Universidade Politécnica de São Petersburgo, e tornou-se um dos editores do Pravda, o jornal bolchevique clandestino, do qual Estaline era também editor. Em 1913 Molotov foi preso novamente, e deportado para Irkutsk, de onde escapou em 1915 e regressou à capital. Em 1920 ingressou no Comité Central do PCUS e foi dirigente da Internacional Socialista no período de 28-34.
Na qualidade de membro do Politburo, foi responsável pela campanha de requisições das colheitas na Ucrânia, causando a fome-genocídio de 1932-1933, o Holodomor. Sendo um dos principais colaboradores de Estaline, foi Ministro de Relações Exteriores da URSS no período 1939-1949 e 1953-1956. Em 1957, foi afastado da direção do Partido por Nikita Khrushchov, em virtude da sua oposição à "desestalinização" e nomeado embaixador na Mongólia, cargo que exerceu entre 1957 e 1960 tendo logo após sido indicado para chefiar a representação da URSS na Organização Internacional de Energia Atómica, sediada em Viena, tendo permanecido neste cargo até 1962, ao ser excluído do Partido Comunista. Foi readmitido no Partido em 1984.
O seu nome tornou-se célebre pela popularidade do cocktail molotov, arma química incendiária muito utilizada em guerrilhas e manifestações urbanas. A associação de seu nome com essa bomba caseira deve-se à sua declaração, durante a Guerra de Inverno, de que os soviéticos não estavam bombardeando cidades finlandesas, mas sim enviando alimentos. As bombas russas então foram apelidadas de "cestos de pães de Molotov" e as bombas improvisadas usadas pelos finlandeses de Cocktails Molotov. A sua mais relevante participação na história mundial foi a assinatura do Tratado Molotov-Ribbentrop, o pacto de não-agressão firmado entre a União Soviética e a Alemanha nazi, em agosto de 1939. O tratado perdurou até ao dia 22 de junho de 1941, quando Adolf Hitler quebrou o pacto, ordenando a invasão do território soviético, na chamada Operação Barbarossa.
   
Caricatura no jornal semanal "Mucha", de Varsóvia, em 8 de setembro de 1939, já com a invasão nazi em andamento (o ministro nazi Ribbentrop faz reverência a Estaline, com Molotov a seu lado)
         

quarta-feira, novembro 08, 2023

Molotov, o camarada do Cocktail, do Holodomor e do infame Pacto, morreu há 36 anos

 
Viatcheslav Mikhailovitch Molotov, nascido Viatcheslav Mikhailovitch Scriábin (Sovietsk, 9 de março de 1890 - Moscovo, 8 de novembro de 1986), foi um diplomata e político da União Soviética com destaque entre os anos 20 e 50 do século XX.
Nascido na pequena aldeia de Kukarka (atual Sovietsk, no Óblast de Kirov), Molotov era filho de um pequeno comerciante judeu, e foi educado numa escola secundária em Kazan, onde se juntou à fação bolchevique do Partido Operário Social-Democrata Russo, em 1906. Adotou o pseudónimo de Molotov (do russo molot, "martelo"). Foi preso em 1909 e passou dois anos no exílio na Sibéria. Em 1911 inscreveu-se na Universidade Politécnica de São Petersburgo, e tornou-se um dos editores do Pravda, o jornal bolchevique clandestino do qual Estaline também era editor. Em 1913 Molotov foi preso novamente, e deportado para Irkutsk, de onde escapou em 1915 e regressou à capital. Em 1920 ingressou no Comité Central do PCUS, foi dirigente da Internacional Socialista no período 1928-1934.
Na qualidade de membro do Politburo, foi responsável pela campanha de requisições das colheitas na Ucrânia, causando a fome-genocídio de 1932-1933, o Holodomor
 
    
Sendo um dos principais colaboradores de Estaline, foi Ministro de Relações Exteriores da URSS no período 1939-1949 e 1953-1956. Em 1957, foi afastado da direção do Partido por Nikita Khrushchov, em virtude da sua oposição à "desestalinização" e nomeado embaixador na Mongólia, cargo que exerceu entre 1957 e 1960 tendo logo após sido indicado para chefiar a representação da URSS na Organização Internacional de Energia Atómica, sediada em Viena, tendo permanecido neste cargo até 1962, até ser excluído do Partido Comunista. Foi readmitido no Partido em 1984.
O seu nome tornou-se célebre pela popularidade do Cocktail Molotov, arma química artesanal incendiária muito utilizada em guerrilhas e manifestações urbanas, batizada humoristicamente com o seu nome.
Mas a sua mais relevante participação na história mundial foi a assinatura do Tratado Molotov-Ribbentrop, o pacto de não-agressão firmado entre a União Soviética e a Alemanha nazi em 1939. O tratado perdurou até o dia 22 de junho de 1941, quando Adolf Hitler quebrou o pacto, ordenando a invasão do território soviético na chamada Operação Barbarossa
     
 
     
 
   
  
Soldado finlandês com um Cocktail Molotov durante a Guerra de Inverno

 

O Cocktail Molotov é uma arma química incendiária geralmente utilizada em protestos e guerrilhas urbanas.
  
O nome deriva do diplomata soviético Vyacheslav Mikhailovich Molotov. Esse nome foi atribuído, por ironia, pelos finlandeses durante a invasão da Finlândia pela União Soviética, na Guerra de Inverno em 1939. O então comissário de Relações Exteriores afirmou em programas de rádio que os soviéticos não estavam a atirar bombas sobre os finlandeses, e sim a fornecer-lhes alimentos. Esses últimos passaram a chamar às suas bombas de cesto de pães de Molotov, e a denominar as suas bombas artesanais de "Cocktails Molotov".
   

quinta-feira, março 09, 2023

Viatcheslav Molotov (um especialista russo em guerras, traições e genocídios) nasceu há 133 anos

   
Viatcheslav Mikhailovitch Molotov, nascido Viatcheslav Mikhailovitch Scriábin (Sovietsk, 9 de março de 1890 - Moscovo, 8 de novembro de 1986), foi um diplomata e político da União Soviética de destaque entre os anos 20 e 50 do século XX.
Nascido na pequena aldeia de Kukarka (atual Sovietsk, no Óblast de Kirov), filho de um pequeno comerciante judeu, educado numa escola secundária em Kazan, onde se juntou à fação bolchevique do Partido Operário Social-Democrata Russo, em 1906. Adotou o pseudónimo de Molotov (do russo molot, "martelo"). Foi preso em 1909 e passou dois anos no exílio na Sibéria. Em 1911 inscreveu-se na Universidade Politécnica de São Petersburgo, e tornou-se um dos editores do Pravda, o jornal bolchevique clandestino, do qual Estaline era também editor. Em 1913 Molotov foi preso novamente, e deportado para Irkutsk, de onde escapou em 1915 e regressou à capital. Em 1920 ingressou no Comité Central do PCUS e foi dirigente da Internacional Socialista no período de 28-34.
Na qualidade de membro do Politburo, foi responsável pela campanha de requisições das colheitas na Ucrânia, causando a fome-genocídio de 1932-1933, o Holodomor. Sendo um dos principais colaboradores de Estaline, foi Ministro de Relações Exteriores da URSS no período 1939-1949 e 1953-1956. Em 1957, foi afastado da direção do Partido por Nikita Khrushchov, em virtude da sua oposição à "desestalinização" e nomeado embaixador na Mongólia, cargo que exerceu entre 1957 e 1960 tendo logo após sido indicado para chefiar a representação da URSS na Organização Internacional de Energia Atómica, sediada em Viena, tendo permanecido neste cargo até 1962, ao ser excluído do Partido Comunista. Foi readmitido no Partido em 1984.
O seu nome tornou-se célebre pela popularidade do cocktail molotov, arma química incendiária muito utilizada em guerrilhas e manifestações urbanas. A associação de seu nome com essa bomba caseira deve-se a sua declaração durante a Guerra de Inverno de que os soviéticos não estavam bombardeando cidades finlandesas, mas sim enviando alimentos. As bombas russas então foram apelidadas de "cestos de pães de Molotov" e as bombas improvisadas usadas pelos finlandeses de Cocktails Molotov. A sua mais relevante participação na história mundial foi a assinatura do Tratado Molotov-Ribbentrop, o pacto de não-agressão firmado entre a União Soviética e a Alemanha nazi em 1939. O tratado perdurou até ao dia 22 de junho de 1941, quando Adolf Hitler quebrou o pacto, ordenando a invasão do território soviético, na chamada Operação Barbarossa.
   
Caricatura no jornal semanal "Mucha", de Varsóvia, em 8 de setembro de 1939, já com a invasão nazi em andamento (o ministro nazi Ribbentrop faz reverência a Estaline, com Molotov a seu lado)
         

terça-feira, novembro 08, 2022

Molotov, o camarada do Cocktail e do Pacto, morreu há 36 anos



  
Viatcheslav Mikhailovitch Molotov, nascido Viatcheslav Mikhailovitch Scriábin (Sovietsk, 9 de março de 1890 - Moscovo, 8 de novembro de 1986), foi um diplomata e político da União Soviética com destaque entre os anos 20 e 50 do século XX.
Nascido na pequena aldeia de Kukarka (atual Sovietsk, no Óblast de Kirov), Molotov era filho de um pequeno comerciante judeu, e foi educado numa escola secundária em Kazan, onde se juntou à facção bolchevique do Partido Operário Social-Democrata Russo, em 1906. Adotou o pseudónimo de Molotov (do russo molot, "martelo"). Foi preso em 1909 e passou dois anos no exílio na Sibéria. Em 1911 se inscreveu na Universidade Politécnica de São Petersburgo, e tornou-se um dos editores do Pravda, o jornal bolchevique clandestino do qual Estaline também era editor. Em 1913 Molotov foi preso novamente, e deportado para Irkutsk, de onde escapou em 1915 e regressou à capital. Em 1920 ingressou no Comité Central do PCUS, foi dirigente da Internacional Socialista no período 1928-1934.
Na qualidade de membro do Politburo, foi responsável pela campanha de requisições das colheitas na Ucrânia, causando a fome-genocídio de 1932-1933, o Holodomor. Sendo um dos principais colaboradores de Estaline, foi Ministro de Relações Exteriores da URSS no período 1939-1949 e 1953-1956. Em 1957, foi afastado da direção do Partido por Nikita Khrushchov, em virtude da sua oposição à "desestalinização" e nomeado embaixador na Mongólia, cargo que exerceu entre 1957 e 1960 tendo logo após sido indicado para chefiar a representação da URSS na Organização Internacional de Energia Atómica, sediada em Viena, tendo permanecido neste cargo até 1962, até ser excluído do Partido Comunista. Foi readmitido no Partido em 1984.
O seu nome tornou-se célebre pela popularidade do Cocktail Molotov, arma química artesanal incendiária muito utilizada em guerrilhas e manifestações urbanas, batizada humoristicamente com o seu nome.
Mas a sua mais relevante participação na história mundial foi a assinatura do Tratado Molotov-Ribbentrop, o pacto de não-agressão firmado entre a União Soviética e a Alemanha Nazi em 1939. O tratado perdurou até o dia 22 de junho de 1941, quando Adolf Hitler quebrou o pacto, ordenando a invasão do território soviético na chamada Operação Barbarossa.
    
  
in Wikipédia
 
Soldado finlandês com um Cocktail Molotov durante a Guerra de Inverno
 
O Cocktail Molotov é uma arma química incendiária geralmente utilizada em protestos e guerrilhas urbanas.
A sua composição inclui uma mistura líquida inflamável e perigosa ao ser transportada, como petróleo, gasolina, ácido sulfúrico, clorato de potássio, álcool e éter etílico, misturados no interior de uma garrafa de vidro, e pano embebido do mesmo combustível na mistura dum pavio. O pavio pode ser desnecessário dependendo da mistura se for arremessado sobre o alvo, devido à composição química no interior e a faísca produzida no choque da garrafa ao se arremessar contra o alvo.
O nome deriva do diplomata soviético Vyacheslav Mikhailovich Molotov. Esse nome foi atribuído, por ironia, pelos finlandeses durante a invasão da Finlândia pela União Soviética, na Guerra de Inverno em 1939. O então comissário de Relações Exteriores afirmou em programas de rádio que os soviéticos não estavam jogando bombas sobre os finlandeses, e sim lhes fornecendo alimentos. Esses últimos passaram a chamar às suas bombas de cesto de pães de Molotov, e a denominar as suas bombas artesanais de "Cocktails Molotov".
 

quarta-feira, março 09, 2022

Viatcheslav Molotov (especialista russo em guerras, traições e genocídios) nasceu há 132 anos

    
Viatcheslav Mikhailovitch Molotov, nascido Viatcheslav Mikhailovitch Scriábin (Sovietsk, 9 de março de 1890 - Moscovo, 8 de novembro de 1986), foi um diplomata e político da União Soviética de destaque entre os anos 20 e 50 do século XX.
Nascido na pequena aldeia de Kukarka (atual Sovietsk, no Óblast de Kirov), filho de um pequeno comerciante judeu, educado numa escola secundária em Kazan, onde se juntou à facção bolchevique do Partido Operário Social-Democrata Russo, em 1906. Adotou o pseudónimo de Molotov (do russo molot, "martelo"). Foi preso em 1909 e passou dois anos no exílio na Sibéria. Em 1911 inscreveu-se na Universidade Politécnica de São Petersburgo, e tornou-se um dos editores do Pravda, o jornal bolchevique clandestino, do qual Estaline era também editor. Em 1913 Molotov foi preso novamente, e deportado para Irkutsk, de onde escapou em 1915 e regressou à capital. Em 1920 ingressou no Comité Central do PCUS e foi dirigente da Internacional Socialista no período de 28-34.
Na qualidade de membro do Politburo, foi responsável pela campanha de requisições das colheitas na Ucrânia, causando a fome-genocídio de 1932-1933, o Holodomor. Sendo um dos principais colaboradores de Estaline, foi Ministro de Relações Exteriores da URSS no período 1939-1949 e 1953-1956. Em 1957, foi afastado da direção do Partido por Nikita Khrushchov, em virtude da sua oposição à "desestalinização" e nomeado embaixador na Mongólia, cargo que exerceu entre 1957 e 1960 tendo logo após sido indicado para chefiar a representação da URSS na Organização Internacional de Energia Atómica, sediada em Viena, tendo permanecido neste cargo até 1962, ao ser excluído do Partido Comunista. Foi readmitido no Partido em 1984.
O seu nome tornou-se célebre pela popularidade do cocktail molotov, arma química incendiária muito utilizada em guerrilhas e manifestações urbanas. A associação de seu nome com essa bomba caseira deve-se a sua declaração durante a Guerra de Inverno de que os soviéticos não estavam bombardeando cidades finlandesas, mas sim enviando alimentos. As bombas russas então foram apelidadas de "cestos de pães de Molotov" e as bombas improvisadas usadas pelos finlandeses de Cocktails Molotov. A sua mais relevante participação na história mundial foi a assinatura do Tratado Molotov-Ribbentrop, o pacto de não-agressão firmado entre a União Soviética e a Alemanha Nazi em 1939. O tratado perdurou até ao dia 22 de junho de 1941, quando Adolf Hitler quebrou o pacto, ordenando a invasão do território soviético, na chamada Operação Barbarossa.
   
Caricatura no jornal semanal "Mucha", de Varsóvia, em 8 de setembro de 1939, já com a invasão nazi em andamento (o ministro nazi Ribbentrop faz reverência a Estaline, com Molotov a seu lado)
         

segunda-feira, novembro 08, 2021

Molotov, o camarada do Cocktail, do Holodomor e do infame Pacto, morreu há 35 anos

 
Viatcheslav Mikhailovitch Molotov, nascido Viatcheslav Mikhailovitch Scriábin (Sovietsk, 9 de março de 1890 - Moscovo, 8 de novembro de 1986), foi um diplomata e político da União Soviética com destaque entre os anos 20 e 50 do século XX.
Nascido na pequena aldeia de Kukarka (atual Sovietsk, no Óblast de Kirov), Molotov era filho de um pequeno comerciante judeu, e foi educado numa escola secundária em Kazan, onde se juntou à facção bolchevique do Partido Operário Social-Democrata Russo, em 1906. Adotou o pseudónimo de Molotov (do russo molot, "martelo"). Foi preso em 1909 e passou dois anos no exílio na Sibéria. Em 1911 inscreveu-se na Universidade Politécnica de São Petersburgo, e tornou-se um dos editores do Pravda, o jornal bolchevique clandestino do qual Estaline também era editor. Em 1913 Molotov foi preso novamente, e deportado para Irkutsk, de onde escapou em 1915 e regressou à capital. Em 1920 ingressou no Comité Central do PCUS, foi dirigente da Internacional Socialista no período 1928-1934.
Na qualidade de membro do Politburo, foi responsável pela campanha de requisições das colheitas na Ucrânia, causando a fome-genocídio de 1932-1933, o Holodomor
 
    
Sendo um dos principais colaboradores de Estaline, foi Ministro de Relações Exteriores da URSS no período 1939-1949 e 1953-1956. Em 1957, foi afastado da direção do Partido por Nikita Khrushchov, em virtude da sua oposição à "desestalinização" e nomeado embaixador na Mongólia, cargo que exerceu entre 1957 e 1960 tendo logo após sido indicado para chefiar a representação da URSS na Organização Internacional de Energia Atómica, sediada em Viena, tendo permanecido neste cargo até 1962, até ser excluído do Partido Comunista. Foi readmitido no Partido em 1984.
O seu nome tornou-se célebre pela popularidade do Cocktail Molotov, arma química artesanal incendiária muito utilizada em guerrilhas e manifestações urbanas, batizada humoristicamente com o seu nome.
Mas a sua mais relevante participação na história mundial foi a assinatura do Tratado Molotov-Ribbentrop, o pacto de não-agressão firmado entre a União Soviética e a Alemanha Nazi em 1939. O tratado perdurou até o dia 22 de junho de 1941, quando Adolf Hitler quebrou o pacto, ordenando a invasão do território soviético na chamada Operação Barbarossa
     
 
     
 
   
  
Soldado finlandês com um Cocktail Molotov durante a Guerra de Inverno
   
O Cocktail Molotov é uma arma química incendiária geralmente utilizada em protestos e guerrilhas urbanas.
A sua composição inclui uma mistura líquida inflamável e perigosa ao ser transportada, como petróleo, gasolina, ácido sulfúrico, clorato de potássio, álcool e éter etílico, misturados no interior de uma garrafa de vidro, e pano embebido do mesmo combustível na mistura dum pavio. O pavio pode ser desnecessário, dependendo da mistura se for arremessado sobre o alvo, devido à composição química no interior e à faísca produzida no choque da garrafa ao se arremessar contra o alvo.
O nome deriva do diplomata soviético Vyacheslav Mikhailovich Molotov. Esse nome foi atribuído, por ironia, pelos finlandeses durante a invasão da Finlândia pela União Soviética, na Guerra de Inverno em 1939. O então comissário de Relações Exteriores afirmou em programas de rádio que os soviéticos não estavam a atirar bombas sobre os finlandeses, e sim a fornecer-lhes alimentos. Esses últimos passaram a chamar às suas bombas de cesto de pães de Molotov, e a denominar as suas bombas artesanais de "Cocktails Molotov".
   

terça-feira, março 09, 2021

O genocida Viatcheslav Molotov nasceu há 131 anos

    
Viatcheslav Mikhailovitch Molotov, nascido Viatcheslav Mikhailovitch Scriábin (Sovietsk, 9 de março de 1890 - Moscovo, 8 de novembro de 1986), foi um diplomata e político da União Soviética de destaque entre os anos 20 e 50 do século XX.
Nascido na pequena aldeia de Kukarka (atual Sovietsk, no Óblast de Kirov), filho de um pequeno comerciante judeu, educado numa escola secundária em Kazan, onde se juntou à facção bolchevique do Partido Operário Social-Democrata Russo, em 1906. Adotou o pseudónimo de Molotov (do russo molot, "martelo"). Foi preso em 1909 e passou dois anos no exílio na Sibéria. Em 1911 inscreveu-se na Universidade Politécnica de São Petersburgo, e tornou-se um dos editores do Pravda, o jornal bolchevique clandestino, do qual Estaline era também editor. Em 1913 Molotov foi preso novamente, e deportado para Irkutsk, de onde escapou em 1915 e regressou à capital. Em 1920 ingressou no Comité Central do PCUS e foi dirigente da Internacional Socialista no período de 28-34.
Na qualidade de membro do Politburo, foi responsável pela campanha de requisições das colheitas na Ucrânia, causando a fome-genocídio de 1932-1933, o Holodomor. Sendo um dos principais colaboradores de Estaline, foi Ministro de Relações Exteriores da URSS no período 1939-1949 e 1953-1956. Em 1957, foi afastado da direção do Partido por Nikita Khrushchov, em virtude da sua oposição à "desestalinização" e nomeado embaixador na Mongólia, cargo que exerceu entre 1957 e 1960 tendo logo após sido indicado para chefiar a representação da URSS na Organização Internacional de Energia Atómica, sediada em Viena, tendo permanecido neste cargo até 1962, ao ser excluído do Partido Comunista. Foi readmitido no Partido em 1984.
O seu nome tornou-se célebre pela popularidade do cocktail molotov, arma química incendiária muito utilizada em guerrilhas e manifestações urbanas. A associação de seu nome com essa bomba caseira deve-se a sua declaração durante a Guerra de Inverno de que os soviéticos não estavam bombardeando cidades finlandesas, mas sim enviando alimentos. As bombas russas então foram apelidadas de "cestos de pães de Molotov" e as bombas improvisadas usadas pelos finlandeses de Cocktails Molotov. A sua mais relevante participação na história mundial foi a assinatura do Tratado Molotov-Ribbentrop, o pacto de não-agressão firmado entre a União Soviética e a Alemanha Nazi em 1939. O tratado perdurou até ao dia 22 de junho de 1941, quando Adolf Hitler quebrou o pacto, ordenando a invasão do território soviético, na chamada Operação Barbarossa.
   
Caricatura no jornal semanal "Mucha", de Varsóvia, em 8 de setembro de 1939, já com a invasão nazi em andamento (Ribbentrop faz reverência a Estaline, com Molotov a seu lado)
         

domingo, novembro 08, 2020

Molotov, o do Cocktail, do Holodomor e do Pacto com os nazis, morreu há 34 anos

 

Viatcheslav Mikhailovitch Molotov, nascido Viatcheslav Mikhailovitch Scriábin (Sovietsk, 9 de março de 1890 - Moscovo, 8 de novembro de 1986), foi um diplomata e político da União Soviética com destaque entre os anos 20 e 50 do século XX.
Nascido na pequena aldeia de Kukarka (atual Sovietsk, no Óblast de Kirov), Molotov era filho de um pequeno comerciante judeu, e foi educado numa escola secundária em Kazan, onde se juntou à facção bolchevique do Partido Operário Social-Democrata Russo, em 1906. Adotou o pseudónimo de Molotov (do russo molot, "martelo"). Foi preso em 1909 e passou dois anos no exílio na Sibéria. Em 1911 inscreveu-se na Universidade Politécnica de São Petersburgo, e tornou-se um dos editores do Pravda, o jornal bolchevique clandestino do qual Estaline também era editor. Em 1913 Molotov foi preso novamente, e deportado para Irkutsk, de onde escapou em 1915 e regressou à capital. Em 1920 ingressou no Comité Central do PCUS, foi dirigente da Internacional Socialista no período 1928-1934.
Na qualidade de membro do Politburo, foi responsável pela campanha de requisições das colheitas na Ucrânia, causando a fome-genocídio de 1932-1933, o Holodomor. Sendo um dos principais colaboradores de Estaline, foi Ministro de Relações Exteriores da URSS no período 1939-1949 e 1953-1956. Em 1957, foi afastado da direção do Partido por Nikita Khrushchov, em virtude da sua oposição à "desestalinização" e nomeado embaixador na Mongólia, cargo que exerceu entre 1957 e 1960 tendo logo após sido indicado para chefiar a representação da URSS na Organização Internacional de Energia Atómica, sediada em Viena, tendo permanecido neste cargo até 1962, até ser excluído do Partido Comunista. Foi readmitido no Partido em 1984.
O seu nome tornou-se célebre pela popularidade do Cocktail Molotov, arma química artesanal incendiária muito utilizada em guerrilhas e manifestações urbanas, batizada humoristicamente com o seu nome.
Mas a sua mais relevante participação na história mundial foi a assinatura do Tratado Molotov-Ribbentrop, o pacto de não-agressão firmado entre a União Soviética e a Alemanha Nazi em 1939. O tratado perdurou até o dia 22 de junho de 1941, quando Adolf Hitler quebrou o pacto, ordenando a invasão do território soviético na chamada Operação Barbarossa
  
 
     
 
   
  
Soldado finlandês com um Cocktail Molotov durante a Guerra de Inverno
   
O Cocktail Molotov é uma arma química incendiária geralmente utilizada em protestos e guerrilhas urbanas.
A sua composição inclui uma mistura líquida inflamável e perigosa ao ser transportada, como petróleo, gasolina, ácido sulfúrico, clorato de potássio, álcool e éter etílico, misturados no interior de uma garrafa de vidro, e pano embebido do mesmo combustível na mistura dum pavio. O pavio pode ser desnecessário, dependendo da mistura se for arremessado sobre o alvo, devido à composição química no interior e à faísca produzida no choque da garrafa ao se arremessar contra o alvo.
O nome deriva do diplomata soviético Vyacheslav Mikhailovich Molotov. Esse nome foi atribuído, por ironia, pelos finlandeses durante a invasão da Finlândia pela União Soviética, na Guerra de Inverno em 1939. O então comissário de Relações Exteriores afirmou em programas de rádio que os soviéticos não estavam a atirar bombas sobre os finlandeses, e sim lhes fornecendo alimentos. Esses últimos passaram a chamar às suas bombas de cesto de pães de Molotov, e a denominar as suas bombas artesanais de "Cocktails Molotov".
   

segunda-feira, março 09, 2020

O genocida Viatcheslav Molotov nasceu há cento e trinta anos

   
Viatcheslav Mikhailovitch Molotov, nascido Viatcheslav Mikhailovitch Scriábin (Sovietsk, 9 de março de 1890 - Moscovo, 8 de novembro de 1986), foi um diplomata e político da União Soviética de destaque entre os anos 20 e 50 do século XX.
Nascido na pequena aldeia de Kukarka (atual Sovietsk, no Óblast de Kirov), filho de um pequeno comerciante judeu, educado numa escola secundária em Kazan, onde se juntou à facção bolchevique do Partido Operário Social-Democrata Russo, em 1906. Adotou o pseudónimo de Molotov (do russo molot, "martelo"). Foi preso em 1909 e passou dois anos no exílio na Sibéria. Em 1911 inscreveu-se na Universidade Politécnica de São Petersburgo, e tornou-se um dos editores do Pravda, o jornal bolchevique clandestino, do qual Estaline era também editor. Em 1913 Molotov foi preso novamente, e deportado para Irkutsk, de onde escapou em 1915 e regressou à capital. Em 1920 ingressou no Comité Central do PCUS e foi dirigente da Internacional Socialista no período de 28-34.
Na qualidade de membro do Politburo, foi responsável pela campanha de requisições das colheitas na Ucrânia, causando a fome-genocídio de 1932-1933, o Holodomor. Sendo um dos principais colaboradores de Estaline, foi Ministro de Relações Exteriores da URSS no período 1939-1949 e 1953-1956. Em 1957, foi afastado da direção do Partido por Nikita Khrushchov, em virtude da sua oposição à "desestalinização" e nomeado embaixador na Mongólia, cargo que exerceu entre 1957 e 1960 tendo logo após sido indicado para chefiar a representação da URSS na Organização Internacional de Energia Atómica, sediada em Viena, tendo permanecido neste cargo até 1962, ao ser excluído do Partido Comunista. Foi readmitido no Partido em 1984.
O seu nome tornou-se célebre pela popularidade do cocktail molotov, arma química incendiária muito utilizada em guerrilhas e manifestações urbanas. A associação de seu nome com essa bomba caseira deve-se a sua declaração durante a Guerra de Inverno de que os soviéticos não estavam bombardeando cidades finlandesas, mas sim enviando alimentos. As bombas russas então foram apelidadas de "cestos de pães de Molotov" e as bombas improvisadas usadas pelos finlandeses de Cocktails Molotov. A sua mais relevante participação na história mundial foi a assinatura do Tratado Molotov-Ribbentrop, o pacto de não-agressão firmado entre a União Soviética e a Alemanha Nazi em 1939. O tratado perdurou até ao dia 22 de junho de 1941, quando Adolf Hitler quebrou o pacto, ordenando a invasão do território soviético, na chamada Operação Barbarossa.
  
Caricatura no jornal semanal "Mucha", de Varsóvia, em 8 de setembro de 1939, já com a invasão nazi em andamento (Ribbentrop faz reverência a Estaline, com Molotov a seu lado)
      

sexta-feira, novembro 08, 2019

Molotov morreu há 33 anos

Viatcheslav Mikhailovitch Molotov, nascido Viatcheslav Mikhailovitch Scriábin (Sovietsk, 9 de março de 1890 - Moscovo, 8 de novembro de 1986), foi um diplomata e político da União Soviética com destaque entre os anos 20 e 50 do século XX.
Nascido na pequena aldeia de Kukarka (atual Sovietsk, no Óblast de Kirov), Molotov era filho de um pequeno comerciante judeu, e foi educado numa escola secundária em Kazan, onde se juntou à facção bolchevique do Partido Operário Social-Democrata Russo, em 1906. Adotou o pseudónimo de Molotov (do russo molot, "martelo"). Foi preso em 1909 e passou dois anos no exílio na Sibéria. Em 1911 se inscreveu na Universidade Politécnica de São Petersburgo, e tornou-se um dos editores do Pravda, o jornal bolchevique clandestino do qual Estaline também era editor. Em 1913 Molotov foi preso novamente, e deportado para Irkutsk, de onde escapou em 1915 e regressou à capital. Em 1920 ingressou no Comité Central do PCUS, foi dirigente da Internacional Socialista no período 1928-1934.
Na qualidade de membro do Politburo, foi responsável pela campanha de requisições das colheitas na Ucrânia, causando a fome-genocídio de 1932-1933, o Holodomor. Sendo um dos principais colaboradores de Estaline, foi Ministro de Relações Exteriores da URSS no período 1939-1949 e 1953-1956. Em 1957, foi afastado da direção do Partido por Nikita Khrushchov, em virtude da sua oposição à "desestalinização" e nomeado embaixador na Mongólia, cargo que exerceu entre 1957 e 1960 tendo logo após sido indicado para chefiar a representação da URSS na Organização Internacional de Energia Atómica, sediada em Viena, tendo permanecido neste cargo até 1962, até ser excluído do Partido Comunista. Foi readmitido no Partido em 1984.
O seu nome tornou-se célebre pela popularidade do Cocktail Molotov, arma química artesanal incendiária muito utilizada em guerrilhas e manifestações urbanas, batizada humoristicamente com o seu nome.
Mas a sua mais relevante participação na história mundial foi a assinatura do Tratado Molotov-Ribbentrop, o pacto de não-agressão firmado entre a União Soviética e a Alemanha Nazi em 1939. O tratado perdurou até o dia 22 de junho de 1941, quando Adolf Hitler quebrou o pacto, ordenando a invasão do território soviético na chamada Operação Barbarossa.
 
Soldado finlandês com um Cocktail Molotov durante a Guerra de Inverno
 
O Cocktail Molotov é uma arma química incendiária geralmente utilizada em protestos e guerrilhas urbanas.
A sua composição inclui uma mistura líquida inflamável e perigosa ao ser transportada, como petróleo, gasolina, ácido sulfúrico, clorato de potássio, álcool e éter etílico, misturados no interior de uma garrafa de vidro, e pano embebido do mesmo combustível na mistura dum pavio. O pavio pode ser desnecessário, dependendo da mistura se for arremessado sobre o alvo, devido à composição química no interior e à faísca produzida no choque da garrafa ao se arremessar contra o alvo.
O nome deriva do diplomata soviético Vyacheslav Mikhailovich Molotov. Esse nome foi atribuído, por ironia, pelos finlandeses durante a invasão da Finlândia pela União Soviética, na Guerra de Inverno em 1939. O então comissário de Relações Exteriores afirmou em programas de rádio que os soviéticos não estavam a atirar bombas sobre os finlandeses, e sim lhes fornecendo alimentos. Esses últimos passaram a chamar às suas bombas de cesto de pães de Molotov, e a denominar as suas bombas artesanais de "Cocktails Molotov".