Mostrar mensagens com a etiqueta Filipe III. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Filipe III. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, abril 14, 2023

Filipe III da Espanha (e II de Portugal) nasceu há 445 anos

    
Filipe III (Madrid, 14 de abril de 1578Madrid, 31 de março de 1621), também chamado de Filipe, o Piedoso, foi o Rei da Espanha (e de Portugal, como Filipe II) de 1598 até à sua morte. Era filho do rei Filipe II de Espanha e da sua quarta esposa, Ana da Áustria.
   

Brasão de Felipe III de Espanha
  

sábado, abril 08, 2023

Filipe IV de Espanha (III de Portugal) nasceu há 418 anos

      
Filipe IV (Valladolid, 8 de abril de 1605Madrid, 17 de setembro de 1665) foi o Rei da Espanha de 1621 até à sua morte, e também Rei de Portugal e Algarves, como Filipe III, até ao início da Guerra da Restauração, em 1640. Filipe é lembrado pelo seu patrocínio das artes, principalmente de Diego Velázquez, e por governar o Império Espanhol durante o período da Guerra dos Trinta Anos.
Apesar do Império Espanhol ter alcançado aproximadamente 12,2 milhões de quilómetros quadrados de área na época de seu falecimento, o reino estava em declínio em outros aspetos, reflexo das inúmeras reformas fracassadas das políticas filipinas.  
     
Brasão de Filipe IV de Espanha
   

quinta-feira, abril 14, 2022

Filipe III da Espanha (e II de Portugal) nasceu há 444 anos

    
Filipe III (Madrid, 14 de abril de 1578Madrid, 31 de março de 1621), também chamado de Filipe, o Piedoso, foi o Rei da Espanha (e de Portugal, como Filipe II) de 1598 até à sua morte. Era filho do rei Filipe II de Espanha e da sua quarta esposa, Ana da Áustria.
   
Brasão de Felipe III de Espanha
  

sexta-feira, abril 08, 2022

Filipe IV de Espanha, o III de Portugal, nasceu há 417 anos

      
Filipe IV (Valladolid, 8 de abril de 1605Madrid, 17 de setembro de 1665) foi o Rei da Espanha de 1621 até à sua morte, e também Rei de Portugal e Algarves, como Filipe III, até ao início da Guerra da Restauração, em 1640. Filipe é lembrado pelo seu patrocínio das artes, principalmente de Diego Velázquez, e por governar o Império Espanhol durante o período da Guerra dos Trinta Anos.
Apesar do Império Espanhol ter alcançado aproximadamente 12,2 milhões de quilómetros quadrados de área na época de seu falecimento, o reino estava em declínio em outros aspetos, reflexo das inúmeras reformas fracassadas das políticas filipinas.  
     
Brasão de Filipe IV de Espanha
   

quarta-feira, abril 14, 2021

Filipe III da Espanha nasceu há 443 anos

    
Filipe III (Madrid, 14 de abril de 1578Madrid, 31 de março de 1621), também chamado de Filipe, o Piedoso, foi o Rei da Espanha (e de Portugal, como Filipe II) de 1598 até à sua morte. Era filho do rei Filipe II de Espanha e da sua quarta esposa, Ana da Áustria.
   
Brasão de Felipe III de Espanha
  

quinta-feira, abril 08, 2021

Filipe IV de Espanha, o III de Portugal, nasceu há 416 anos

    
Filipe IV (Valladolid, 8 de abril de 1605Madrid, 17 de setembro de 1665) foi o Rei da Espanha de 1621 até à sua morte, e também Rei de Portugal e Algarves, como Filipe III, até ao início da Guerra da Restauração, em 1640. Filipe é lembrado pelo seu patrocínio das artes, principalmente de Diego Velázquez, e por governar o Império Espanhol durante o período da Guerra dos Trinta Anos.
Apesar do Império Espanhol ter alcançado aproximadamente 12,2 milhões de quilómetros quadrados de área na época de seu falecimento, o reino estava em declínio em outros aspectos, reflexo das inúmeras reformas fracassadas das políticas filipinas.  
   
Brasão de Filipe IV de Espanha
   

terça-feira, abril 14, 2020

Filipe III da Espanha nasceu há 442 anos

   
Filipe III (Madrid, 14 de abril de 1578Madrid, 31 de março de 1621), também chamado de Filipe, o Piedoso, foi o Rei da Espanha e Portugal, como Filipe II, de 1598 até à sua morte. Era filho do rei Filipe II de Espanha e da sua quarta esposa, Ana da Áustria.
  
Brasão de Felipe III de Espanha

quarta-feira, abril 08, 2020

Filipe IV de Espanha nasceu há 415 anos

   
Filipe IV (Valladolid, 8 de abril de 1605Madrid, 17 de setembro de 1665) foi o Rei da Espanha de 1621 até sua morte, e também Rei de Portugal e Algarves, como Filipe III, até o início da Guerra da Restauração em 1640. Filipe é lembrado pelo seu patrocínio das artes, principalmente de Diego Velázquez, e por governar o Império Espanhol durante o período da Guerra dos Trinta Anos.
Apesar do Império Espanhol ter alcançado aproximadamente 12,2 milhões de quilómetros quadrados de área na época de seu falecimento, o reino estava em declínio em outros aspectos, reflexo das inúmeras reformas fracassadas das políticas Filipinas. 
Brasão de Felipe IV de Espanha
   

domingo, março 31, 2019

Filipe II de Portugal (III de Espanha) morreu há 398 anos

Felipe III de Austria (o Habsburgo) (Madrid, 14 de abril de 1578ibídem, 31 de marzo de 1621), llamado el Piadoso, rey de España y de Portugal desde el 13 de septiembre de 1598 hasta su muerte.
Era hijo y sucesor de Felipe II y de Ana de Austria (1549-1580). En 1598 contrajo matrimonio con la archiduquesa Margarita de Austria-Estiria, hija del archiduque Carlos II de Estiria y de María Ana de Baviera, nieta del emperador Fernando I. Bajo su reinado España alcanzó su máxima expansión territorial.
Aficionado al teatro, a la pintura y, sobre todo, a la caza, delegó los asuntos de gobierno en manos de su valido, el duque de Lerma, el cual, a su vez, delegó en su valido personal Rodrigo Calderón. Sin embargo, el Duque de Lerma fue en 1618 sustituido por el Duque de Uceda, al que limitó las funciones. Felipe III murió en Madrid, el 31 de marzo de 1621, a causa de fiebres y erisipela.
Se le considera el primero de los Austrias Menores, dada la "grandeza" de Felipe II y Carlos I, sin embargo durante su reinado España incorporó algunos territorios en el Norte de África y en Italia y alcanzó niveles de esplendor cultural. La Pax Hispánica se debió a la enorme expansión del Imperio y a los años de paz que se dieron en Europa de comienzos del siglo XVII, que permitieron que España ejerciera su hegemonía sin guerras.

Escudo de Felipe III de España y II de Portugal
NOTA: La titulación variaba de unos territorios a otros, desde 1598 comprendía en su totalidad: Rey de Castilla y de León (como Felipe III), de Aragón, de Portugal, de las dos Sicilias (Nápoles y Sicilia) (como Felipe II), de Navarra (como Felipe V), de Jerusalén, de Hungría, de Dalmacia, de Croacia, de Granada, de Valencia, de Toledo, de Galicia, de Mallorca, de Sevilla, de Cerdeña, de Córdoba, de Córcega, de Murcia, de Jaén, de los Algarves, de Reino de Algeciras, de Gibraltar, de las islas Canarias, de las Indias orientales y occidentales, de las Islas y Tierra Firme del Mar Océano, Archiduque de Austria, Duque de Borgoña, de Brabante, Milán, Atenas y Neopatria, Conde de Habsburgo, de Flandes, de Tirol, de Barcelona, de Rosellón y de Cerdaña, Marqués de Oristán y Conde de Gociano, Señor de Vizcaya y de Molina.

terça-feira, abril 14, 2015

O Rei Filipe III da Espanha nasceu há 437 anos

Filipe III (Madrid, 14 de abril de 1578Madrid, 31 de março de 1621), também chamado de Filipe, o Piedoso, foi o Rei da Espanha e Portugal como Filipe II de 1598 até à sua morte. Era filho do rei Filipe II de Espanha e da sua quarta esposa, Ana da Áustria.

Brasão de Felipe III de Espanha

quarta-feira, abril 08, 2015

Filipe IV de Espanha nasceu há 410 anos

Filipe IV (Valladolid, 8 de abril de 1605Madrid, 17 de setembro de 1665) foi o Rei da Espanha de 1621 até sua morte, e também Rei de Portugal e Algarves, como Filipe III, até o início da Guerra da Restauração em 1640. Filipe é lembrado pelo seu patrocínio das artes, principalmente de Diego Velázquez, e por governar o Império Espanhol durante o período da Guerra dos Trinta Anos.

Brasão de Felipe IV de Espanha

segunda-feira, março 31, 2014

O Rei Filipe II de Portugal (III de Espanha) morreu há 393 anos

Felipe III por Frans Pourbus el Joven

Felipe III de Austria (o Habsburgo) (Madrid, 14 de abril de 1578ibídem, 31 de marzo de 1621), llamado el Piadoso, rey de España y de Portugal desde el 13 de septiembre de 1598 hasta su muerte.
Era hijo y sucesor de Felipe II y de Ana de Austria (1549-1580). En 1598 contrajo matrimonio con la archiduquesa Margarita de Austria-Estiria, hija del archiduque Carlos II de Estiria y de María Ana de Baviera, nieta del emperador Fernando I. Bajo su reinado España alcanzó su máxima expansión territorial.
Aficionado al teatro, a la pintura y, sobre todo, a la caza, delegó los asuntos de gobierno en manos de su valido, el duque de Lerma, el cual, a su vez, delegó en su valido personal Rodrigo Calderón. Sin embargo, el Duque de Lerma fue en 1618 sustituido por el Duque de Uceda, al que limitó las funciones. Felipe III murió en Madrid, el 31 de marzo de 1621, a causa de fiebres y erisipela.
Se le considera el primero de los Austrias Menores, dada la "grandeza" de Felipe II y Carlos I, sin embargo durante su reinado España incorporó algunos territorios en el Norte de África y en Italia y alcanzó niveles de esplendor cultural. La Pax Hispánica se debió a la enorme expansión del Imperio y a los años de paz que se dieron en Europa de comienzos del siglo XVII, que permitieron que España ejerciera su hegemonía sin guerras.

Escudo de Felipe III de España y II de Portugal


NOTA: La titulación variaba de unos territorios a otros, desde 1598 comprendía en su totalidad: Rey de Castilla y de León (como Felipe III), de Aragón, de Portugal, de las dos Sicilias (Nápoles y Sicilia) (como Felipe II), de Navarra (como Felipe V), de Jerusalén, de Hungría, de Dalmacia, de Croacia, de Granada, de Valencia, de Toledo, de Galicia, de Mallorca, de Sevilla, de Cerdeña, de Córdoba, de Córcega, de Murcia, de Jaén, de los Algarves, de Reino de Algeciras, de Gibraltar, de las islas Canarias, de las Indias orientales y occidentales, de las Islas y Tierra Firme del Mar Océano, Archiduque de Austria, Duque de Borgoña, de Brabante, Milán, Atenas y Neopatria, Conde de Habsburgo, de Flandes, de Tirol, de Barcelona, de Rosellón y de Cerdaña, Marqués de Oristán y Conde de Gociano, Señor de Vizcaya y de Molina.

segunda-feira, março 19, 2012

El-Rei D. João IV nasceu há 408 anos

D. João IV de Portugal e II de Bragança (Vila Viçosa, 19 de março de 1604 - 6 de novembro de 1656) foi o vigésimo primeiro Rei de Portugal, e o primeiro da quarta dinastia, fundador da dinastia de Bragança.

Era filho de Teodósio II, sétimo duque de Bragança e da duquesa D. Ana de Velasco y Girón, nobre da corte espanhola e filha de Juan Fernández de Velasco, 4.º Duque de Frias, com a duquesa Maria de Téllez-Girón. João IV de Portugal herdou o senhorio da casa ducal em 1630 como D. João II e foi o 8º duque de Bragança, 5º duque de Guimarães e 3.º duque de Barcelos. Foi ainda 7.º marquês de Vila Viçosa e conde de Barcelos, Guimarães, Arraiolos, Ourém e Neiva, e também 14º Condestável de Portugal.
Por via paterna era trineto do rei Manuel I de Portugal, através da duquesa D. Catarina, infanta de Portugal, sua avó paterna. Ficou para a história como O Restaurador (por haver sido restaurada a independência nacional, pois antes Portugal estava sendo dominada por uma Casa Real estrangeira, a Casa de Habsburgo, tendo acontecido isto por casamentos entre a realeza portuguesa e a do Reino de Espanha) ou O Afortunado (por aparentemente, uma vez "caída a coroa na sua cabeça", não ter querido reinar, e só se ter decidido após a intervenção da esposa).
Em «História de Portugal», volume V, Joaquim Veríssimo Serrão afirma - «de seu aio D. Diogo de Melo recebeu aprimorada educação e o gosto pela montaria; e do doutor Jerónimo Soares uma boa preparação nas letras clássicas e em teologia. Também se deu a estudos de música, ouvindo as lições do inglês Robert Tornar, que o duque D. Teodósio contratara para mestre da capela de Vila Viçosa.»
A Casa de Bragança tinha grande prestígio no reino e o oitavo duque tinha a vantagem de beneficiar da crescente degradação do governo filipino e de um ambiente mais propício à revolta, haja vista os excessos da tributação lançada por Olivares. O duque ajudou a construir sua própria imagem de homem não comprometido e permitiu que o erguessem como reserva única da Nação sedenta de autonomia política, segundo Veríssimo Serrão em sua «História de Portugal», vol. V, página 13.
Quando em Agosto de 1633 visitou o marquês de Ferreira em Évora, com seu irmão D. Alexandre, «a cidade acolheu-o com as marcas próprias de um soberano, na desejada antevisão de sua realeza». Para Veríssimo Serrão, «pode aceitar-se que o projecto de uma revolta tenha depois ocorrido no Paço de Vila Viçosa, no convívio do duque com dois precursores da ideia: o secretário João Pinto Ribeiro e Pedro de Mendonça Furtado, alcaide de Mourão.» A versão de que não queria tomar a chefia do movimento por receio ou hesitação nasceu porque seu desejo, «por não sentir a madureza do fruto», estava em aquietar o povo, por entender que motins trariam a inevitável reação da coroa espanhola. Teria também havido uma sondagem junto de seu irmão D. Duarte, que combatia no exército imperial e chegou a Lisboa em 12 de agosto de 1638, para «concertar os negócios da sua fazenda», em viagem de carácter particular. Mas sabe-se que o duque não quis arriscar o futuro e se limitou a promessas de auxílio no caso de o movimento triunfar. Diz Veríssimo Serrão que «a aparente indecisão do duque encobria, desde a primeira hora, uma vontade firme de triunfo, servindo plenamente o desejo dos conjurados. Não era D. João o chefe de uma revolta, mas a figura a quem cabia exercer a realeza, tendo de estar acima da organização militar que lhe abria as portas do trono.»

Em 1640, quando a burguesia e a aristocracia portuguesas, descontentes com o domínio castelhano sobre Portugal que se propunha efectivar o valido Olivares, terminando com a Monarquia Dual, quiseram restaurar a dinastia portuguesa, foi ele o escolhido para encabeçar a causa. Dom João aceitou a responsabilidade com relutância, diz a lenda que incentivado sobretudo pela sua mulher Dona Luísa de Gusmão. Este facto ter-se-á devido à prudência que se impunha na escolha da conjuntura favorável, e do tempo preparatório necessário para o efeito, visto Portugal nessa época estar quase desarmado, e Castela ser ainda ao tempo a maior potência militar na Europa. Dona Luísa de Gusmão, sendo irmã do Duque de Medina Sidónia que sonhou revoltar-se com a Andaluzia de que chegou a sonhar ser rei, estaria talvez influenciada por ele.
A nomeação do Duque para governador-geral das armas de Portugal veio a ser o motor da revolta, propiciando-a. Nos fins de Junho de 1639 esteve em Almada, sendo visitado por muitos nobres, desesperados alguns com as violências do governo filipino. Entre eles, Pedro de Mendonça Furtado, acima referido, Jorge de Melo (irmão do Monteiro-mor), D. Antão de Almada e o velho D. Miguel de Almeida (da casa de Abrantes). O plano da conjura teria sido então apresentado ao Duque: eles, e seus parentes e amigos, aclamavam-no em Lisboa, apoderando-se do Paço, matando o detestado Miguel de Vasconcelos. Mas o Duque recusou, pela consciência de que «não havia ainda ocasião» e aconselhou prudência aos mais exaltados. No dia 1º de Julho, o Duque foi a Lisboa saudar a princesa Margarida e teve calorosa recepção da parte da nobreza, dos membros do clero e do povo.
Eram factores vivos de revolta a forçada presença de muitos nobres portugueses em Madrid, e a novidade de um recrutamento de tropas lusitanas para irem ajudar a reprimir a independência recentemente declarada da Catalunha. Em Agosto de 1640, Filipe III de Portugal pretendeu convocar Cortes nos seus outros reinos de Aragão e de Valência, para aquietar o espírito dos catalães, ordenando que o acompanhassem nessa jornada também fidalgos portugueses, sobretudo aqueles que eram comendadores das ordens militares. «Todos compreenderam que partindo para a Espanha iriam acelerar o processo de absorção política que o conde-duque de Olivares pretendia», segundo Veríssimo Serrão, e «na recusa de muitos em cumprir o mandado régio terá de ver-se o detonador do movimento que veio a estalar em 1º de Dezembro seguinte.»
Houve então uma reunião em 12 de outubro em casa de D. Antão de Almada. Mendonça Furtado foi a Évora, sondar o Francisco de Melo, marquês de Ferreira, também ele um Bragança, e outros nobres, e depois a Vila Viçosa, onde não escondeu ao Duque a urgência dos conjurados em lançarem o movimento. Para a aceitação de Dom João teriam contribuído António Pais Viegas e a duquesa D. Luísa que, segundo a tradição romântica tardia, «de maneira varonil, quebrara os receios do marido ao afirmar que antes queria morrer reinando do que acabar servindo.»
A 1 de dezembro deu-se o golpe palaciano e, em 15 de dezembro foi aclamado Rei de Portugal.

sábado, janeiro 14, 2012

A Batalha das Linhas de Elvas foi ganha por Portugal há 353 anos


Imagens e texto do padrão comemorativo da vitória portuguesa

A Batalha das Linhas de Elvas, foi travada em 14 de janeiro de 1659, em Elvas, entre portugueses e espanhóis.

História
Em 1658, o exército espanhol, comandado por D. Luís de Haro, acampava na fronteira do Caia, com 14 000 homens de infantaria, 5 000 de cavalaria, 19 canhões (na verdade apenas 18 lutaram, pois um perdeu uma roda no meio do caminho) e 3 morteiros (155 mm) de artilharia. Alguns dias decorreram em preparativos quer no lado espanhol para o cerco de Elvas, quer por parte dos portugueses para defenderem a cidade. D. Luís de Haro distribuiu as suas tropas ao longo de entrincheiramentos cercando a praça, dando ordem para que fosse exercida apertada vigilância a fim de impedir que Elvas recebesse mantimentos ou qualquer outra espécie de auxílio vindo do exterior, de tal modo que só a chegada de um verdadeiro Exército poderia evitar mais cedo ou mais tarde, a capitulação da praça. A rainha D. Luísa resolveu chamar D. António Luís de Meneses, conde de Cantanhede, para lhe entregar o comando geral das tropas portuguesas no Alentejo, e transferir para o mesmo teatro de operações D. Sancho Manuel, que foi assumir as funções de Mestre-de-campo-general. As tropas espanholas instaladas nas duas colinas mais próximas começaram a bombardear a praça de Elvas, causando pânico e grandes baixas na população. Mas o maior perigo era a peste que causava cerca de 300 mortes por dia.
Mediante tal situação, o conde de Cantanhede, D. António Luís de Meneses reuniu em Estremoz um exército a fim de socorrer aquela praça do cerco espanhol. Apesar de grandes dificuldades, que o obrigaram a organizar recrutamentos em Viseu e na ilha da Madeira, e reunir as guarnições de Borba, Juromenha, Campo Maior, Vila Viçosa, Monforte e Arronches, o conde de Cantanhede conseguiu formar um exército de oito mil infantes, dois mil e novecentos cavaleiros guarnecidos por sete canhões. Tendo ficado acordado, entre o conde de Cantanhede e D. Sancho Manuel, que o ataque às linhas de Elvas se faria pelo sítio conhecido por Murtais, o exército português saiu de Estremoz e marchou sobre a praça cercada.
Os brigantinos ocuparam as colinas da Assomada, de onde se avistava a cidade de Elvas e as linhas inimigas, estas num majestoso arraial. No dia 14 de janeiro, cerca das oito e quinze da manhã, os portugueses desencadearam o ataque como estava previsto pelo sítio dos Murtais. Manteve-se indecisa a vitória durante algum tempo, pois ao ataque respondiam os espanhóis com vigorosa defesa, mas a certa altura as tropas do conde de Cantanhede conseguiram romper irremediavelmente as linhas de trincheiras dos espanhóis, que começaram por ceder terreno e não tardaram a debandar.
As perdas sofridas pelas tropas filipinas nas linhas de Elvas foram enormes. Dos dezanove mil homens comandados por D. Luís de Haro, apenas cerca de cinco mil infantes e trezentos cavaleiros (sem contar com as mortes por infecção ou doença) conseguiram alcançar Badajoz.
Nesta batalha distinguiu-se o conde de Cantanhede, que recebeu, entre outras mercês, o título de marquês de Marialva, por carta de lei de 11 de junho de 1661.

in Wikipédia

quinta-feira, dezembro 01, 2011

Hoje é dia de celebrar a nossa independência

(imagem daqui)
A Restauração da Independência é a designação dada à revolta iniciada em 1 de Dezembro de 1640 contra a tentativa de anulação da independência do Reino de Portugal por parte da dinastia filipina, e que vem a culminar com a instauração da Dinastia Portuguesa da Casa de Bragança. É comemorada anualmente em Portugal por um feriado no dia 1 de dezembro.


NOTA: dizem que vão acabar com este feriado; é pena, pois em muitas partes do país, sobretudo na Raia, é uma data festiva importante...