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terça-feira, março 12, 2024

Vladimir Vernadsky nasceu há cento e sessenta e um anos

 
Vladimir Ivanovich Vernadsky (São Petersburgo, 12 de março de 1863 - Moscovo, 6 de janeiro de 1945) foi um mineralogista e geoquímico russo, cujas ideias de noosfera foram uma contribuição fundamental para o cosmismo russo.
Foi aluno de Dmitri Mendeleiev (criador da primeira versão da tabela periódica dos elementos químicos) e de Vasily Dokuchaev, fundador da pedologia, a ciência que estuda os solos. Antecedeu em meio século a teoria de Gaia de James Lovelock, pois Vernadsky foi o primeiro a reconhecer o planeta Terra como um sistema esférico auto-regulado, onde a vida é a força geológica que forma o planeta.
É mais conhecido por seu livro A Biosfera, de 1926, no qual inadvertidamente trabalhou para popularizar o termo biosfera do geólogo vienense Eduard Suess, de 1885, formulando a hipótese de que as feições geológicas da Terra são influenciadas biologicamente. Vernadsky postulou que a influência da matéria viva torna-se cada vez mais importante com o passar do tempo, porque mais partes da Terra são incorporadas na Biosfera através de reações químicas e da energia luminosa do Sol.
Foi o fundador de diversas disciplinas científicas, incluindo a geoquímica, a biogeoquímica e a radiogeologia.
É considerado um dos mentores teóricos da Semiótica da Cultura, com a proposição da Biosfera como um mecanismo cósmico. Uma fina camada desenvolvida na superfície de um planeta, vivente da transformação de energia da luz solar em energia química. Este processo culminou na evolução das espécies que se encontram nesta categoria de metabolismo, que através da evolução desenvolveram a consciência e o pensamento dialógico. Esta consciência por sua vez, caracteriza-se por uma nova esfera que se distingue da biosfera, e pode ser chamada de logosfera (esfera dos significados) ou Noosfera.
A cultura é, segundo Vernadsky, a síntese consciente da biosfera, e tem uma função modificadora considerável sobre os elementos naturais e a transformação do todo, não podendo ser considerada apenas uma abstração superficial.
      

sábado, janeiro 20, 2024

O geólogo Alexandre-Emile Béguyer de Chancourtois nasceu há 204 anos


Alexandre-Émile Béguyer de Chancourtois (Paris, 20 de janeiro de 1820 – Paris, 14 de novembro de 1886) foi geólogo francês. A sua principal contribuição foi a de observar a periodicidade dos elementos químicos. Foi um dos primeiros a classificar os elementos e assim formar uma tabela periódica. 

 

sexta-feira, março 31, 2023

Claude Allègre, geólogo e político francês, celebra hoje 86 anos

 
Claude Jean Allègre (Paris, 31 de março de 1937) é um geoquímico e político francês.

Biografia
Fez seus estudos universitários na Universidade de Paris, onde se graduou em física e geologia, recebendo o título de Doutor em Física em 1962.
Lecionou como assistente de física na Universidade de Paris de 1962 até 1968 antes de assumir o posto de assistente de física no "Instituto de Física do Globo" de Paris. A partir de 1967 ocupou o cargo de diretor do programa de geoquímica e cosmoquímica no "Centro Nacional de Pesquisa Científica da França". Em 1970, ocupou uma posição na "Universidade de Paris VII", que ainda mantém. De 1971 a 1976 foi diretor do "Departamento de Ciências da Terra", e de 1976 a 1986, diretor do Instituto de Física do Globo. Em 1993 assumiu como membro da "Universidade Denis Diderot". Além disso, trabalhou em várias universidades e instituições dos Estados Unidos e Inglaterra.
Foi um dos primeiros geoquímicos a analisar as amostras das rochas lunares recolhidas pela missão Apollo, sendo um dos primeiros cientistas a medir a idade da Lua. É autor de uma centena de artigos e uma dezena de livros, a maioria sobre a evolução da Terra, usando especialmente evidências isotópicas.
Na política, como membro do Partido Socialista da França, foi conselheiro especial de Lionel Jospin no Ministério da Educação, de 1988 a 1992 e Ministro da Educação, Pesquisa e Tecnologia no gabinete de Jospin, de junho de 1997 a março de 2000.
É responsável pelo lançamento e grande impulsionador da Declaração de Bolonha.
É membro eleito da Académie des Sciences desde 1995 e associado estrangeiro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos. Foi laureado com o Prémio Crafoord em 1986 pela Academia Real das Ciências da Suécia, com a Medalha Wollaston, em 1987, pela Sociedade Geológica de Londres, e com a Medalha de Ouro CNRS, em 1994.
     

domingo, março 12, 2023

O geólogo russo Vladimir Vernadsky nasceu há cento e sessenta anos

 
Vladimir Ivanovich Vernadsky (São Petersburgo, 12 de março de 1863 - Moscovo, 6 de janeiro de 1945) foi um mineralogista e geoquímico russo, cujas ideias de noosfera foram uma contribuição fundamental para o cosmismo russo.
Foi aluno de Dmitri Mendeleiev (criador da primeira versão da tabela periódica dos elementos químicos) e de Vasily Dokuchaev, fundador da pedologia, a ciência que estuda os solos. Antecedeu em meio século a teoria de Gaia de James Lovelock, pois Vernadsky foi o primeiro a reconhecer o planeta Terra como um sistema esférico auto-regulado, onde a vida é a força geológica que forma o planeta.
É mais conhecido por seu livro A Biosfera, de 1926, no qual inadvertidamente trabalhou para popularizar o termo biosfera do geólogo vienense Eduard Suess, de 1885, formulando a hipótese de que as feições geológicas da Terra são influenciadas biologicamente. Vernadsky postulou que a influência da matéria viva torna-se cada vez mais importante com o passar do tempo, porque mais partes da Terra são incorporadas na Biosfera através de reações químicas e da energia luminosa do Sol.
Foi o fundador de diversas disciplinas científicas, incluindo a geoquímica, a biogeoquímica e a radiogeologia.
É considerado um dos mentores teóricos da Semiótica da Cultura, com a proposição da Biosfera como um mecanismo cósmico. Uma fina camada desenvolvida na superfície de um planeta, vivente da transformação de energia da luz solar em energia química. Este processo culminou na evolução das espécies que se encontram nesta categoria de metabolismo, que através da evolução desenvolveram a consciência e o pensamento dialógico. Esta consciência por sua vez, caracteriza-se por uma nova esfera que se distingue da biosfera, e pode ser chamada de logosfera (esfera dos significados) ou Noosfera.
A cultura é, segundo Vernadsky, a síntese consciente da biosfera, e tem uma função modificadora considerável sobre os elementos naturais e a transformação do todo, não podendo ser considerada apenas uma abstração superficial.
      

sexta-feira, janeiro 20, 2023

Alexandre-Emile Béguyer de Chancourtois, geólogo francês, nasceu há 203 anos


Alexandre-Émile Béguyer de Chancourtois (Paris, 20 de janeiro de 1820 – Paris, 14 de novembro de 1886) foi geólogo francês. A sua principal contribuição foi a de observar a periodicidade dos elementos químicos. Foi um dos primeiros a classificar os elementos e assim formar uma tabela periódica. 

 

quinta-feira, março 31, 2022

O geólogo e político francês Claude Allègre faz hoje 85 anos

 
Claude Jean Allègre (Paris, 31 de março de 1937) é um geoquímico e político francês.

Biografia
Fez seus estudos universitários na Universidade de Paris, onde se graduou em física e geologia, recebendo o título de Ph.D. em física em 1962.
Lecionou como assistente de física na Universidade de Paris de 1962 até 1968 antes de assumir o posto de assistente de física no "Instituto de Física do Globo" de Paris. A partir de 1967 ocupou o cargo de diretor do programa de geoquímica e cosmoquímica no "Centro Nacional de Pesquisa Científica da França". Em 1970, ocupou uma posição na "Universidade de Paris VII", que ainda mantém. De 1971 a 1976 foi diretor do "Departamento de Ciências da Terra", e de 1976 a 1986, diretor do Instituto de Física do Globo. Em 1993 assumiu como membro da "Universidade Denis Diderot". Além disso, trabalhou em várias universidades e instituições dos Estados Unidos e Inglaterra.
Foi um dos primeiros geoquímicos a analisar as amostras das rochas lunares recolhidas pela missão Apollo, sendo um dos primeiros cientistas a medir a idade da Lua. É autor de uma centena de artigos e uma dezena de livros, a maioria sobre a evolução da Terra, usando especialmente evidências isotópicas.
Na política, como membro do Partido Socialista da França, foi conselheiro especial de Lionel Jospin no Ministério da Educação, de 1988 a 1992 e Ministro da Educação, Pesquisa e Tecnologia no gabinete de Jospin, de junho de 1997 a março de 2000.
É responsável pelo lançamento e grande impulsionador da Declaração de Bolonha.
É membro eleito da Académie des Sciences desde 1995 e associado estrangeiro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos. Foi laureado com o Prémio Crafoord em 1986 pela Academia Real das Ciências da Suécia, com a Medalha Wollaston, em 1987, pela Sociedade Geológica de Londres, e com a Medalha de Ouro CNRS, em 1994.
     

sábado, março 12, 2022

O geólogo russo Vladimir Vernadsky nasceu há 159 anos

 
Vladimir Ivanovich Vernadsky (São Petersburgo, 12 de março de 1863 - Moscovo, 6 de janeiro de 1945) foi um mineralogista e geoquímico russo, cujas ideias de noosfera foram uma contribuição fundamental para o cosmismo russo.
Foi aluno de Dmitri Mendeleiev (criador da primeira versão da tabela periódica dos elementos químicos) e de Vasily Dokuchaev, fundador da pedologia, a ciência que estuda os solos. Antecedeu em meio século a teoria de Gaia de James Lovelock, pois Vernadsky foi o primeiro a reconhecer o planeta Terra como um sistema esférico auto-regulado, onde a vida é a força geológica que forma o planeta.
É mais conhecido por seu livro A Biosfera, de 1926, no qual inadvertidamente trabalhou para popularizar o termo biosfera do geólogo vienense Eduard Suess, de 1885, formulando a hipótese de que as feições geológicas da Terra são influenciadas biologicamente. Vernadsky postulou que a influência da matéria viva torna-se cada vez mais importante com o passar do tempo, porque mais partes da Terra são incorporadas na Biosfera através de reações químicas e da energia luminosa do Sol.
Foi o fundador de diversas disciplinas científicas, incluindo a geoquímica, a biogeoquímica e a radiogeologia.
É considerado um dos mentores teóricos da Semiótica da Cultura, com a proposição da Biosfera como um mecanismo cósmico. Uma fina camada desenvolvida na superfície de um planeta, vivente da transformação de energia da luz solar em energia química. Este processo culminou na evolução das espécies que se encontram nesta categoria de metabolismo, que através da evolução desenvolveram a consciência e o pensamento dialógico. Esta consciência por sua vez, caracteriza-se por uma nova esfera que se distingue da biosfera, e pode ser chamada de logosfera (esfera dos significados) ou Noosfera.
A cultura é, segundo Vernadsky, a síntese consciente da biosfera, e tem uma função modificadora considerável sobre os elementos naturais e a transformação do todo, não podendo ser considerada apenas uma abstração superficial.
      

quinta-feira, janeiro 20, 2022

Alexandre-Emile Béguyer de Chancourtois, geólogo francês, nasceu há 202 anos


Alexandre-Émile Béguyer de Chancourtois (Paris, 20 de janeiro de 1820 – Paris, 14 de novembro de 1886) foi geólogo francês. A sua principal contribuição foi a de observar a periodicidade dos elementos químicos. Foi um dos primeiros a classificar os elementos e assim formar uma tabela periódica. 

 

quarta-feira, março 31, 2021

O geólogo Claude Allègre faz hoje 84 anos

 
Claude Jean Allègre (Paris, 31 de março de 1937) é um geoquímico e político francês.

Biografia
Fez seus estudos universitários na Universidade de Paris, onde se graduou em física e geologia, recebendo o título de Ph.D. em física em 1962.
Lecionou como assistente de física na Universidade de Paris de 1962 até 1968 antes de assumir o posto de assistente de física no "Instituto de Física do Globo" de Paris. A partir de 1967 ocupou o cargo de diretor do programa de geoquímica e cosmoquímica no "Centro Nacional de Pesquisa Científica da França". Em 1970, ocupou uma posição na "Universidade de Paris VII", que ainda mantém. De 1971 a 1976 foi diretor do "Departamento de Ciências da Terra", e de 1976 a 1986, diretor do Instituto de Física do Globo. Em 1993 assumiu como membro da "Universidade Denis Diderot". Além disso, trabalhou em várias universidades e instituições dos Estados Unidos e Inglaterra.
Foi um dos primeiros geoquímicos a analisar as amostras das rochas lunares recolhidas pela missão Apollo, sendo um dos primeiros cientistas a medir a idade da Lua. É autor de uma centena de artigos e uma dezena de livros, a maioria sobre a evolução da Terra, usando especialmente evidências isotópicas.
Na política, como membro do Partido Socialista da França, foi conselheiro especial de Lionel Jospin no Ministério da Educação, de 1988 a 1992 e Ministro da Educação, Pesquisa e Tecnologia no gabinete de Jospin de junho de 1997 a março de 2000.
É responsável pelo lançamento e grande impulsionador da Declaração de Bolonha.
É membro eleito da Académie des Sciences desde 1995 e associado estrangeiro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos. Foi laureado com o Prémio Crafoord em 1986 pela Academia Real das Ciências da Suécia, com a Medalha Wollaston, em 1987, pela Sociedade Geológica de Londres, e com a Medalha de Ouro CNRS, em 1994.
 
Obras
  • Introduction à la géochimie (em colaboração com G. Michard), 1973
  • L'Écume de la Terre, Fayard, 1983
  • Les Fureurs de la Terre, Odile Jacob, 1987
  • De la pierre à l'étoile, Fayard, 1985
  • Douze clés pour la géologie (entrevista com Émile Noël, Belin, 1987
  • Économiser la planète, Fayard, 1990
  • Introduction à une histoire naturelle, Fayard, 1992
  • Écologie des villes, écologie des champs, Fayard, 1993
  • L'âge des savoirs, Gallimard, 1993
  • La défaite de Platon, Fayard, 1995
  • Questions de France, Fayard, 1996
  • Dieu face à la science, Fayard, 1997
  • Toute vérité est bonne à dire, com Laurent Joffrin, Robert Laffont, 2000
  • Vive l'École libre !, Fayard, 2000
  • Les Audaces de la vérité, entrevista com Laurent Joffrin, edições Robert Laffont, 2001
  • Histoires de Terre, Fayard, 2001
  • Changer de politique, changer la politique, edições Aube 2002
  • Galilée, Plon, 2002
  • Un peu de science pour tout le monde, Fayard 2003
  • Quand on sait tout, on ne prévoit rien, Fayard, 2004
  • Géologie isotopique, edições Belin, 2005
  • Dictionnaire amoureux de la science, Plon, outubro 2005
  • Le défi du monde, com Denis Jeambar, Fayard, abril 2006
  • Un peu plus de science pour tout le monde, edições Fayard 2006
  • Ma vérité sur la planète, 2007
  • "La défaite en chantant" Entrevista com Dominique de Montvalon, 2007

     

sexta-feira, março 12, 2021

O geólogo russo Vladimir Vernadsky nasceu há 158 anos

 
Vladimir Ivanovich Vernadsky (São Petersburgo, 12 de março de 1863 - Moscovo, 6 de janeiro de 1945) foi um mineralogista e geoquímico russo, cujas ideias de noosfera foram uma contribuição fundamental para o cosmismo russo.
Foi aluno de Dmitri Mendeleiev (criador da primeira versão da tabela periódica dos elementos químicos) e de Vasily Dokuchaev, fundador da pedologia, a ciência que estuda os solos. Antecedeu em meio século a teoria de Gaia de James Lovelock, pois Vernadsky foi o primeiro a reconhecer o planeta Terra como um sistema esférico auto-regulado, onde a vida é a força geológica que forma o planeta.
É mais conhecido por seu livro A Biosfera, de 1926, no qual inadvertidamente trabalhou para popularizar o termo biosfera do geólogo vienense Eduard Suess, de 1885, formulando a hipótese de que as feições geológicas da Terra são influenciadas biologicamente. Vernadsky postulou que a influência da matéria viva torna-se cada vez mais importante com o passar do tempo, porque mais partes da Terra são incorporadas na Biosfera através de reações químicas e da energia luminosa do Sol.
Foi o fundador de diversas disciplinas científicas, incluindo a geoquímica, a biogeoquímica e a radiogeologia.
É considerado um dos mentores teóricos da Semiótica da Cultura, com a proposição da Biosfera como um mecanismo cósmico. Uma fina camada desenvolvida na superfície de um planeta, vivente da transformação de energia da luz solar em energia química. Este processo culminou na evolução das espécies que se encontram nesta categoria de metabolismo, que através da evolução desenvolveram a consciência e o pensamento dialógico. Esta consciência por sua vez, caracteriza-se por uma nova esfera que se distingue da biosfera, e pode ser chamada de logosfera (esfera dos significados) ou Noosfera.
A cultura é, segundo Vernadsky, a síntese consciente da biosfera, e tem uma função modificadora considerável sobre os elementos naturais e a transformação do todo, não podendo ser considerada apenas uma abstração superficial.
    

quarta-feira, janeiro 20, 2021

O geólogo Alexandre-Emile Béguyer de Chancourtois nasceu há 201 anos


Alexandre-Émile Béguyer de Chancourtois (Paris, 20 de janeiro de 1820 – Paris, 14 de novembro de 1886) foi geólogo francês. A sua principal contribuição foi a de observar a periodicidade dos elementos químicos. Foi um dos primeiros a classificar os elementos e assim formar uma tabela periódica. 

 

in Wikipédia

domingo, março 31, 2019

Claude Allègre faz hoje 82 anos

Claude Jean Allègre (Paris, 31 de março de 1937) é um geoquímico e político francês.

Biografia
Fez seus estudos universitários na Universidade de Paris, onde se graduou em física e geologia, recebendo o título de Ph.D. em física em 1962.
Lecionou como assistente de física na Universidade de Paris de 1962 até 1968 antes de assumir o posto de assistente de física no "Instituto de Física do Globo" de Paris. A partir de 1967 ocupou o cargo de diretor do programa de geoquímica e cosmoquímica no "Centro Nacional de Pesquisa Científica da França". Em 1970, ocupou uma posição na "Universidade de Paris VII", que ainda mantém. De 1971 a 1976 foi diretor do "Departamento de Ciências da Terra", e de 1976 a 1986, diretor do Instituto de Física do Globo. Em 1993 assumiu como membro da "Universidade Denis Diderot". Além disso, trabalhou em várias universidades e instituições dos Estados Unidos e Inglaterra.
Foi um dos primeiros geoquímicos a analisar as amostras das rochas lunares recolhidas pela missão Apollo, sendo um dos primeiros cientistas a medir a idade da Lua. É autor de uma centena de artigos e uma dezena de livros, a maioria sobre a evolução da Terra, usando especialmente evidências isotópicas.
Na política, como membro do Partido Socialista da França, foi conselheiro especial de Lionel Jospin no Ministério da Educação, de 1988 a 1992 e Ministro da Educação, Pesquisa e Tecnologia no gabinete de Jospin de junho de 1997 a março de 2000.
É responsável pelo lançamento e grande impulsionador da Declaração de Bolonha.
É membro eleito da Académie des Sciences desde 1995 e associado estrangeiro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos. Foi laureado com o Prémio Crafoord em 1986 pela Academia Real das Ciências da Suécia, com a Medalha Wollaston, em 1987, pela Sociedade Geológica de Londres, e com a Medalha de Ouro CNRS, em 1994.
    
Obras
  • Introduction à la géochimie (em colaboração com G. Michard), 1973
  • L'Écume de la Terre, Fayard, 1983
  • Les Fureurs de la Terre, Odile Jacob, 1987
  • De la pierre à l'étoile, Fayard, 1985
  • Douze clés pour la géologie (entrevista com Émile Noël, Belin, 1987
  • Économiser la planète, Fayard, 1990
  • Introduction à une histoire naturelle, Fayard, 1992
  • Écologie des villes, écologie des champs, Fayard, 1993
  • L'âge des savoirs, Gallimard, 1993
  • La défaite de Platon, Fayard, 1995
  • Questions de France, Fayard, 1996
  • Dieu face à la science, Fayard, 1997
  • Toute vérité est bonne à dire, com Laurent Joffrin, Robert Laffont, 2000
  • Vive l'École libre !, Fayard, 2000
  • Les Audaces de la vérité, entrevista com Laurent Joffrin, edições Robert Laffont, 2001
  • Histoires de Terre, Fayard, 2001
  • Changer de politique, changer la politique, edições Aube 2002
  • Galilée, Plon, 2002
  • Un peu de science pour tout le monde, Fayard 2003
  • Quand on sait tout, on ne prévoit rien, Fayard, 2004
  • Géologie isotopique, edições Belin, 2005
  • Dictionnaire amoureux de la science, Plon, outubro 2005
  • Le défi du monde, com Denis Jeambar, Fayard, abril 2006
  • Un peu plus de science pour tout le monde, edições Fayard 2006
  • Ma vérité sur la planète, 2007
  • "La défaite en chantant" Entrevista com Dominique de Montvalon, 2007

segunda-feira, março 12, 2018

O geólogo Vladimir Vernadsky nasceu há 155 anos


Vladimir Ivanovich Vernadsky (São Petersburgo, 12 de março de 1863 - Moscovo, 6 de janeiro de 1945) foi um mineralogista e geoquímico russo, cujas ideias de noosfera foram uma contribuição fundamental para o cosmismo russo.
Foi aluno de Dmitri Mendeleiev (criador da primeira versão da tabela periódica dos elementos químicos) e de Vasily Dokuchaev, fundador da pedologia, a ciência que estuda os solos. Antecedeu em meio século a teoria de Gaia de James Lovelock, pois Vernadsky foi o primeiro a reconhecer o planeta Terra como um sistema esférico auto-regulado, onde a vida é a força geológica que forma o planeta.
É mais conhecido por seu livro A Biosfera, de 1926, no qual inadvertidamente trabalhou para popularizar o termo biosfera do geólogo vienense Eduard Suess, de 1885, formulando a hipótese de que as feições geológicas da Terra são influenciadas biologicamente. Vernadsky postulou que a influência da matéria viva torna-se cada vez mais importante com o passar do tempo, porque mais partes da Terra são incorporadas na Biosfera através de reações químicas e da energia luminosa do Sol.
Foi o fundador de diversas disciplinas científicas, incluindo a geoquímica, a biogeoquímica e a radiogeologia.
É considerado um dos mentores teóricos da Semiótica da Cultura, com a proposição da Biosfera como um mecanismo cósmico. Uma fina camada desenvolvida na superfície de um planeta, vivente da transformação de energia da luz solar em energia química. Este processo culminou na evolução das espécies que se encontram nesta categoria de metabolismo, que através da evolução desenvolveram a consciência e o pensamento dialógico. Esta consciência por sua vez, caracteriza-se por uma nova esfera que se distingue da biosfera, e pode ser chamada de logosfera (esfera dos significados) ou Noosfera.
A cultura é, segundo Vernadsky, a síntese consciente da biosfera, e tem uma função modificadora considerável sobre os elementos naturais e a transformação do todo, não podendo ser considerada apenas uma abstração superficial.
 

segunda-feira, março 31, 2014

O geoquímico e divulgador científico Claude Allègre faz hoje 77 anos

Claude Jean Allègre (Paris, 31 de março de 1937) é um geoquímico e político francês.

Biografia
Fez seus estudos universitários na Universidade de Paris, onde se graduou em física e geologia, recebendo o título de Ph.D. em física em 1962.
Lecionou como assistente de física na Universidade de Paris de 1962 até 1968 antes de assumir o posto de assistente de física no "Instituto de Física do Globo" de Paris. A partir de 1967 ocupou o cargo de diretor do programa de geoquímica e cosmoquímica no "Centro Nacional de Pesquisa Científica da França". Em 1970, ocupou uma posição na "Universidade de Paris VII", que ainda mantém. De 1971 a 1976 foi diretor do "Departamento de Ciências da Terra", e de 1976 a 1986, diretor do Instituto de Física do Globo. Em 1993 assumiu como membro da "Universidade Denis Diderot". Além disso, trabalhou em várias universidades e instituições dos Estados Unidos e Inglaterra.
Foi um dos primeiros geoquímicos a analisar as amostras das rochas lunares recolhidas pela missão Apollo, sendo um dos primeiros cientistas a medir a idade da Lua. É autor de uma centena de artigos e uma dezena de livros, a maioria sobre a evolução da Terra, usando especialmente evidências isotópicas.
Na política, como membro do Partido Socialista da França, foi conselheiro especial de Lionel Jospin no Ministério da Educação, de 1988 a 1992 e Ministro da Educação, Pesquisa e Tecnologia no gabinete de Jospin de junho de 1997 a março de 2000.
É responsável pelo lançamento e grande impulsionador da Declaração de Bolonha.
É membro eleito da Académie des Sciences desde 1995 e associado estrangeiro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos. Foi laureado com o Prémio Crafoord em 1986 pela Academia Real das Ciências da Suécia, com a Medalha Wollaston, em 1987, pela Sociedade Geológica de Londres, e com a Medalha de Ouro CNRS, em 1994.

sexta-feira, julho 22, 2011

Mais um livro sobre Geoquímica publicado no Brasil


Geoquímica – uma introdução

Francis Albarède

Tradução: Fábio R. D. de Andrade


Novo livro detalha os fundamentos da geoquímica moderna e sua aplicação no estudo dos mais diversos ambientes

Relativamente nova, a geoquímica apresenta-se como a vanguarda científica de diversas áreas de conhecimento, levando-se em conta sua interdisciplinaridade e alcance enquanto ciência. Presente em quase todos os campos das ciências da Terra, a geoquímica utiliza princípios da química para explicar os mecanismos que regulam o funcionamento dos principais sistemas geológicos.
Apesar de haver periódicos dedicados à divulgação da pesquisa na área, ainda é pequeno o número de livros de geoquímica geral que cobrem de modo amplo os vários segmentos da geoquímica moderna. Esta é uma das razões que fazem do livro de Francis Albarède um livro oportuno, direccionado aos cursos introdutórios para alunos de graduação.

Brilhantemente traduzido pelo professor de geoquímica da USP, Fábio Ramos, o livro explica de forma didáctica os fundamentos da geoquímica moderna, que atua desde a medição do tempo geológico, passando pela origem dos magmas, pela evolução dos continentes, dos oceanos e do manto, até a compreensão das mudanças ambientais. Com exemplos e exercícios, a obra enfatiza os princípios gerais da geoquímica e traz informações essenciais para estudantes de ciências da Terra e ciências ambientais.

A partir de uma introdução sobre as propriedades dos átomos e núcleos dos elementos químicos, o autor discute os princípios de fraccionamento, mistura de isótopos e de elementos, geocronologia e uso de traçadores radiogénicos na caracterização de reservatórios e fontes. Explora o transporte geoquímico por advecção e difusão, o conceito de temperatura de fechamento, cromatografia e taxas de reacção em sistemas de larga escala, como os oceanos, a crosta e o manto.

Pela abrangência e profundidade dos temas tratados e pela excelência do trabalho de tradução, este livro certamente será bastante útil não apenas aos estudantes da disciplina, mas a todos os interessados nos conceitos e aplicações da Geoquímica nas diversas áreas das ciências da Terra.


PÚBLICO A QUE SE DESTINA

Cursos introdutórios de geoquímica, alunos de graduação e profissionais da área.


MAIS INFORMAÇÕES

Preço: 108 reais
ISBN: 978-85-7975-020-5
Formato: 18X25,5cm |
Páginas: 400

Mais informações - AQUI.