sábado, abril 27, 2024
A África do Sul elegeu democraticamente o Presidente e o Parlamento há trinta anos
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Marcadores: 27 de abril de 1994, África do Sul, apartheid, Congresso Nacional Africano, democracia, eleições, Liberdade, Nelson Mandela
quinta-feira, abril 25, 2024
Cinquenta anos...!
Liberdade
O poema é
A liberdade
Um poema não se programa
Porém a disciplina
- Sílaba por sílaba -
O acompanha
Sílaba por silaba
O poema emerge
- Como se os deuses o dessem
O fazemos
in O Nome das Coisas (1977) - Sophia de Mello Breyner Andresen
A Salgueiro Maia
Aquele que na hora da vitória
respeitou o vencido
... Aquele que deu tudo e não pediu a paga
Aquele que na hora da ganância
Perdeu o apetite
Aquele que amou os outros e por isso
Não colaborou com a sua ignorância ou vício
Aquele que foi «Fiel à palavra dada à ideia tida»
como antes dele mas também por ele
Pessoa disse
Sophia de Mello Breyner Andresen
Postado por Pedro Luna às 00:50 0 bocas
Marcadores: 25 de Abril, Francisco Sousa Tavares, Liberdade, poesia, Salgueiro Maia, Sophia de Mello Breyner Andresen
domingo, março 17, 2024
O referendo que acabou com o apartheid na África do Sul foi há 32 anos
Election results | ||||
---|---|---|---|---|
Yes or no | Votes | Percentage | ||
Yes | 1,924,186 | 68.73% | ||
No | 875,619 | 31.27% | ||
Valid votes | 2,799,805 | 99.82% | ||
Invalid or blank votes | 5,142 | 0.18% | ||
Total votes | 2,804,947 | 100.00% | ||
Voter turnout | 85.08% | |||
Electorate | 3,296,800 |
Postado por Fernando Martins às 00:32 0 bocas
Marcadores: África do Sul, ANC, apartheid, F.W. de Klerk, Liberdade, Nelson Mandela, referendo, referendo de 12 de março de 1992 da África do Sul
sábado, março 09, 2024
A ópera Nabucco teve a sua première há 182 anos...
Nabucco é uma ópera em quatro atos de Giuseppe Verdi, com libreto de Temistocle Solera, escrita em 1842. A ação da ópera conta a história do rei Nabucodonosor da Babilónia. Foi escrita durante a época da ocupação austríaca do norte da Itália e, por meio da várias analogias, suscitou um sentimento nacionalista italiano. O Coro dos Escravos Hebreus, no terceiro ato da ópera (Va, pensiero, sull'ali dorate, "Vai, pensamento, sobre asas douradas") tornou-se uma música-símbolo do nacionalismo italiano da época. Foi estreada a 9 de março de 1842 no Teatro alla Scala de Milão.
Va, pensiero, sull'ali dorate | Vá, pensamento, sobre asas douradas |
Va, ti posa sui clivi, sui colli | Vá, pouse sobre as encostas e as colinas |
Ove olezzano tepide e molli | Onde perfumam tépidos e suaves |
L'aure dolci, del suolo natal! | Os ares doces do solo natal! |
Del giordano le rive saluta | Saúda as margens do Jordão |
Di sionne le torri atterrate | E as torres derrubadas de Sião. |
Oh, mia patria si bella e perduta | Oh, minha pátria tão bela e perdida! |
Oh, membranza si cara e fatal! | Oh, lembrança tão cara e fatal! |
Arpa d'or dei fatidici vati | Harpa dourada dos profetas fatídicos, |
Perche muta dal salice pendi? | Por que estás muda pendurada no salgueiro? |
Le memorie nel petto raccendi | Reacende as memórias no peito, |
Ci favella del tempo che fu! | Que nos falem do tempo que passou! |
O simile di solima ai fati | Semelhante ao destino de Jerusalém |
Traggi un suono di crudo lamento | Traga-nos um som de cru lamento, |
O t'ispiri il signore un concento | Ou que o senhor te inspire uma melodia |
Che ne infonda al patire virtu! | Que preencha o sofrer com virtude! |
Che ne infonda al patire virtu! | Que preencha o sofrer com virtude! |
Al patire virtu! | O sofrer com virtude! |
Postado por Fernando Martins às 18:20 0 bocas
Marcadores: Coro dos Escravos, Itália, Liberdade, Nabucco, Ópera, Va pensiero, Verdi
domingo, fevereiro 11, 2024
Nelson Mandela foi libertado há trinta e quatro anos...!
Nelson Rolihlahla Mandela (Mvezo, 18 de julho de 1918 - Joanesburgo, 5 de dezembro de 2013) foi um advogado, líder rebelde e presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, vencedor do Prémio Nobel da Paz de 1993 e Pai da Pátria da moderna nação sul-africana.
Em 11 de fevereiro de 1990 Mandela finalmente é solto. Uma multidão aclama-o, respondendo quando no gesto de luta ergue o punho fechado. Tem fim o longo cárcere, e ele iria depois registar o momento: "Quando me vi no meio da multidão, alcei o punho direito e estalou um clamor. Não havia podido fazer isso desde há vinte e sete anos, e me invadiu uma sensação de alegria e de força."
Postado por Fernando Martins às 00:34 0 bocas
Marcadores: África do Sul, direitos humanos, Liberdade, Nelson Mandela
terça-feira, fevereiro 06, 2024
O Muro da Vergonha e os seus esbirros fizeram a sua última vítima há 35 anos...
Chris Gueffroy (Berlim, 21 de junho de 1968 - idem, 6 de fevereiro de 1989) foi a última pessoa a ser alvejada enquanto tentava escapar para Berlim Ocidental pelo Muro de Berlim. Ele é frequente e erroneamente referenciado como a última pessoa a morrer numa tentativa de cruzar o muro, mas na verdade ele foi o último a ser assassinado, e o penúltimo a morrer numa tentativa de fuga. Winfried Freudenberg morreu na queda de um balão, no qual cruzou a fronteira para Berlim Ocidental em 8 de março de 1989.
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Marcadores: assassinos, Chris Gueffroy, Liberdade, Muro de Berlim
domingo, janeiro 21, 2024
João Villaret deixou-nos há 63 anos...
João Villaret nasceu em Lisboa, em 1913, filho do médico Frederico Villaret e de Josefina Gouveia da Silva Pereira. Frequentou o colégio inglês na Rua Marquês de Abrantes e depois o Liceu de Passos Manuel, onde foi bom aluno. Desde cedo revelou interesse pelas artes. Aos 15 anos ingressou no Conservatório Nacional de Lisboa. Amélia Rey Colaço e Robles Monteiro tiveram um papel preponderante na sua iniciação teatral. Em 1930 concluiu o curso e a 16 de outubro de 1931 estreava-se interpretando um papel na peça Leonor Teles, de Marcelino Mesquita.
Trabalhou no teatro, cinema e foi um grande declamador de poesia, a sua maior paixão. Era um actor ecléctico, pois além do teatro clássico também se dedicou ao teatro de revista. Fez várias digressões a África e ao Brasil, onde esteve sete vezes. Nos últimos anos, aos domingos, tinha um programa na RTP, onde declamava poesia e contava histórias curiosas do mundo cultural. Num desses episódios referiu que o seu amigo António Botto o apresentou a Fernando Pessoa, encontro que muito o impressionou.
Villaret era diabético, mas era avesso a tratamentos e dietas. Em 1958, quando esteve em Nova Lisboa consultou um calista que ao extrair-lhe uma calosidade lhe provocou uma ferida num pé, o que viria a ter consequências funestas. Viria a morrer de insuficiência renal em 1961, aos 47 anos.- O Pai Tirano, de António Lopes Ribeiro (1941), numa breve aparição, como pedinte mudo e cego;
- Inês de Castro, de Leitão de Barros (1945), onde representa Martin, o bobo;
- Camões, de Leitão de Barros (1946);
- Três Espelhos, de Ladislao Vadja (1947), onde representa o inspector;
- Frei Luís de Sousa, de António Lopes Ribeiro (1950), no papel de criado;
- O Primo Basílio, de António Lopes Ribeiro (1959).
Declamador
- Procissão, de António Lopes Ribeiro (1955);
- Cântico negro, de José Régio;
- O menino de sua mãe, de Fernando Pessoa.
Na música, Villaret também deu cartas, sendo criador de grandes sucessos, como "Rosa Araújo", "Santo António" (proibidos pela Censura do Estado Novo) e "Sinfonia do Ribatejo", na revista "Não Faças Ondas", em 1956, e do poema-canção "Recado a Lisboa", que até hoje predomina como um verdadeiro clássico da história da Música Portuguesa.
A sua mais conhecida obra, devido à sua originalidade, é a seguinte:
Em Lisboa o Teatro Villaret recebeu o seu nome como homenagem pela sua carreira.
Em Loures há uma escola com o nome de João Villaret. A escola ensina crianças desde o 5.º até ao 9.º ano.
Postado por Fernando Martins às 06:30 0 bocas
Marcadores: actor, cinema, declamador, Fernando Pessoa, João Villaret, Liberdade, poesia, teatro, Teatro de Revista, televisão
terça-feira, dezembro 05, 2023
Música adequada à data...
Free Nelson Mandela - The Specials
Free Nelson Mandela
Free free
Free free free Nelson Mandela
Free Nelson Mandela
21 years in captivity
Shoes too small to fit his feet
His body abused, but his mind is still free
You're so blind that you cannot see
Free Nelson Mandela
Visited the causes at the AMC
Only one man in a large army
You're so blind that you cannot see
You're so deaf that you cannot hear him
Free Nelson Mandela
21 tears in captivity
You're so blind that you cannot see
You're so deaf that you cannot hear him
You're so dumb that you cannot speak
Free Nelson Mandela
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Marcadores: África do Sul, apartheid, direitos humanos, Free Nelson Mandela, Liberdade, música, Nelson Mandela, The Specials
segunda-feira, novembro 27, 2023
Alexander Dubcek nasceu há 102 anos
Postado por Fernando Martins às 10:20 0 bocas
Marcadores: Alexander Dubcek, Checoslováquia, comunistas, direitos humanos, Eslováquia, Liberdade, Primavera de Praga
domingo, novembro 19, 2023
O Discurso de Gettysburg foi proferido há cento e sessenta anos...
O Discurso de Gettysburg é o mais famoso discurso do Presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln. Foi proferido na cerimónia de dedicação do Cemitério Nacional de Gettysburg, na tarde do dia 19 de novembro de 1863, quatro meses depois da vitória na batalha de Gettysburg, decisiva para o resultado da Guerra de Secessão.
Há 87 anos, os nossos pais deram origem neste continente a uma nova Nação, concebida na Liberdade e consagrada ao princípio de que todos os homens nascem iguais.Encontramo-nos atualmente empenhados numa grande guerra civil, pondo à prova se essa Nação, ou qualquer outra Nação assim concebida e consagrada, poderá perdurar. Eis-nos num grande campo de batalha dessa guerra. Eis-nos reunidos para dedicar uma parte desse campo ao derradeiro repouso daqueles que, aqui, deram a sua vida para que essa Nação possa sobreviver. É perfeitamente conveniente e justo que o façamos.
Mas, numa visão mais ampla, não podemos dedicar, não podemos consagrar, não podemos santificar este local. Os valentes homens, vivos e mortos, que aqui combateram já o consagraram, muito além do que nós jamais poderíamos acrescentar ou diminuir com os nossos fracos poderes.
O mundo muito pouco atentará, e muito pouco recordará o que aqui dissermos, mas não poderá jamais esquecer o que eles aqui fizeram.
Cumpre-nos, antes, a nós os vivos, dedicarmo-nos hoje à obra inacabada até este ponto tão insignemente adiantada pelos que aqui combateram. Antes, cumpre-nos a nós os presentes, dedicarmo-nos à importante tarefa que temos pela frente – que estes mortos veneráveis nos inspirem maior devoção à causa pela qual deram a última medida transbordante de devoção – que todos nós aqui presentes solenemente admitamos que esses homens não morreram em vão, que esta Nação com a graça de Deus venha gerar uma nova Liberdade, e que o governo do povo, pelo povo e para o povo jamais desaparecerá da face da terra.
Postado por Fernando Martins às 00:16 0 bocas
Marcadores: Abraham Lincoln, Discurso de Gettysburg, Guerra Civil Americana, Liberdade
quarta-feira, novembro 15, 2023
Rommel, a Raposa do Deserto, nasceu há 132 anos
Postado por Fernando Martins às 01:32 0 bocas
Marcadores: Afrika Korps, Atentado de 20 de julho, Hitler, Liberdade, nazis, Raposa do Deserto, Rommel
Claus Schenk Graf von Stauffenberg nasceu há 116 anos
Claus Philipp Schenk Graf von Stauffenberg (Jettingen-Scheppach, 15 de novembro de 1907 - Berlim, 21 de julho de 1944) foi um coronel alemão da II Guerra Mundial, autor de um dos atentados da resistência alemã contra Adolf Hitler em 1944, ato conhecido como atentado de 20 de julho.
Pertencia a uma família nobre da Baviera, detentores do título nobiliárquico de graf, que na nobreza latina equivale-se ao conde.
Stauffenberg junto com outros militares alemães que já não suportavam as ordens de Hitler e organizaram um atentado a bomba contra o mesmo. Tinham em mente levar duas pastas com explosivos a uma reunião militar onde ele estaria presente. Todo o projeto foi coordenado com ajuda de cúmplices que aguardariam que Stauffenberg colocasse os dispositivos próximos a Hitler. Antes da explosão, ele forjaria uma saída inesperada da sala, alegando querer dar um telefonema.
Foi um dos principais articuladores deste mal sucedido atentado que tentou remover o líder nazi do poder. A tentativa de matar Hitler aconteceu no seu quartel-general, conhecido como a "Toca do Lobo" (em alemão, "Wolfsschanze") situado nas proximidades de Rastenburg (atualmente Kętrzyn, junto à aldeia à época chamada Görlitz hoje Gierłoż na Prússia Oriental, atual território da Polónia).
Stauffenberg carregou consigo as duas pastas com 1 quilo de explosivos cada uma, sendo que só conseguiu levar a sala de reunião onde ocorreu o atentado apenas uma das bombas. Os explosivos foram preparados para simularem o efeito de uma bomba britânica. Isto foi feito para encobrir a ação dos conspiradores. Uma grande e pesada mesa de madeira protegeu o Führer da explosão.
Entre 11 feridos e 4 mortos, Hitler teve apenas ferimentos leves. Enquanto recebia socorro médico, Hitler disse: "eu sou imortal."
Horas mais tarde, Hitler recebeu Benito Mussolini no local. O Duce fica impressionado com os estragos causados pela explosão. Mas o líder italiano vê um bom presságio no facto de Hitler ter sobrevivido.
Este mal sucedido atentado custou a vida do Coronel von Stauffenberg e de outros conspiradores que se encontravam em Berlim. Foram traídos por um cúmplice o general Friedrich Fromm. Ao saber que Hitler tinha sobrevivido, Fromm denunciou seus companheiros como os Generais Friedrich Olbricht, Hoepner, Erwin von Witzleben (posteriormente enforcado), o Coronel Mertz e o Tenente Werner von Haeften, os quais foram fuzilados naquele mesmo dia, após julgamento sumário.
No dia seguinte, uma lista com nomes do futuro governo da Alemanha pós-Hitler foi encontrada no cofre de Fromm. Esta era a prova de que ele participara do atentado e tentativa de golpe de estado. O ministro Albert Speer, em vão, tentou interceder em seu favor. Friedrich Fromm foi condenado a morte e executado na forca em 12 de março de 1945.
Conforme foi mostrado no filme The Desert Fox: The Story of Rommel, ao outro suspeito de participar da conspiração, o Marechal de Campo Erwin Rommel, conhecido como a "Raposa do Deserto", foi concedida a opção de suicidar-se, de que ele fez uso.
Claus von Stauffenberg disse à sua família:
Se eu conseguir, serei chamado pelo povo alemão de traidor, mas se eu não conseguir, estarei traindo minha consciência.
Atualmente Von Stauffenberg é considerado o modelo de soldado alemão pelo Bundeswehr: "um cidadão fardado".
Foi fuzilado nas primeiras horas do dia 21 de julho de 1944 no Bendlerblock de Berlim. Diante do pelotão de fuzilamento, as suas últimas palavras foram:
–Es lebe das heilige Deutschland! (Longa vida para a sagrada Alemanha!)
Postado por Fernando Martins às 01:16 0 bocas
Marcadores: Atentado de 20 de julho, Hitler, Liberdade, nazis, von Stauffenberg
terça-feira, novembro 07, 2023
Alexander Dubcek morreu há 31 anos...
Postado por Fernando Martins às 00:31 0 bocas
Marcadores: Alexander Dubcek, Checoslováquia, comunistas, direitos humanos, Eslováquia, Liberdade, Primavera de Praga
sábado, novembro 04, 2023
A União Soviética (e os estados fantoches do pacto de Varsóvia) invadiram a Hungria há 67 anos...
(...)
Em 4 de novembro, o Exército Vermelho invade Budapeste, com o apoio de ataques aéreos e bombardeamentos de artilharia, derrotando rapidamente as forças húngaras. Calcula-se que 20 000 pessoas foram mortas durante a intervenção soviética. Nagy foi preso (e posteriormente executado) e substituído no poder pelo traidor simpatizante soviético János Kádár. Mais de 2 mil processos políticos foram abertos, resultando em 350 enforcamentos. Dezenas de milhares de húngaros fugiram do país e cerca de 13 mil foram presos. As tropas soviéticas apenas saíram da Hungria em 1991.
Postado por Fernando Martins às 06:07 0 bocas
Marcadores: comunismo, democracia, direitos humanos, Hungria, Liberdade, Pacto de Varsóvia, pena de morte, Revolução Húngara de 1956, URSS
domingo, agosto 13, 2023
O Muro de Berlim foi iniciado há sessenta e dois anos...
O Muro de Berlim (em alemão Berliner Mauer) era uma barreira física, construída pela República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) durante a Guerra Fria, que circundava toda a Berlim Ocidental, separando-a da Alemanha Oriental, incluindo Berlim Oriental. Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: República Federal da Alemanha (RFA), que era fazia parte dos países capitalistas, encabeçados pelos Estados Unidos; e República Democrática Alemã (RDA), fazia parte dos países países socialistas, simpatizantes do regime soviético. Construído a partir da madrugada de 13 de agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas eletrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro era patrulhado por militares da Alemanha Oriental com ordens de atirar para matar (a célebre Schießbefehl ou "Ordem 101") os que tentassem escapar, o que provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas.
Postado por Fernando Martins às 06:20 0 bocas
Marcadores: Liberdade, Muro de Berlim, queda do muro de Berlim, RDA, reunificação alemã, RFA
terça-feira, julho 18, 2023
Saudades de Mandela...
Free Nelson Mandela - The Specials
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Shoes too small to fit his feet
His body abused, but his mind is still free
You're so blind that you cannot see
Free Nelson Mandela
Visited the causes at the AMC
Only one man in a large army
You're so blind that you cannot see
You're so deaf that you cannot hear him
Free Nelson Mandela
21 tears in captivity
You're so blind that you cannot see
You're so deaf that you cannot hear him
You're so dumb that you cannot speak
Free Nelson Mandela
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Marcadores: África do Sul, apartheid, direitos humanos, Free Nelson Mandela, Liberdade, música, Nelson Mandela, The Specials
sexta-feira, maio 12, 2023
Manuel Alegre - 87 anos...!
Sobre esta página escrevo
teu nome que no peito trago escrito
laranja verde limão
amargo e doce o teu nome.
Sobre esta página escrevo
o teu nome de muitos nomes feito água e fogo lenha vento
primavera pátria exílio.
Teu nome onde exilado habito e canto mais do que nome: navio
onde já fui marinheiro
naufragado no teu nome.
Sobre esta página escrevo o teu nome: tempestade.
E mais do que nome: sangue. Amor e morte. Navio.
Esta chama ateada no meu peito
por quem morro por quem vivo este nome rosa e cardo
por quem livre sou cativo.
Sobre esta página escrevo o
teu nome: liberdade.
in A Praça da Canção - Manuel Alegre (3ª Edição -1974)
Postado por Fernando Martins às 08:07 0 bocas
Marcadores: AAC, Associação Académica de Coimbra, deputado, Fado de Coimbra, Guerra Colonial, Liberdade, Manuel Alegre, Partido Socialista, poesia