domingo, fevereiro 25, 2024
Alfredo Marceneiro nasceu há 133 anos...
Vida
Alfredo Marceneiro nasceu na freguesia de Santa Isabel em Lisboa, e foi-lhe posto o nome de baptismo de Alfredo Rodrigo Duarte.
Era filho de uma família oriunda do Cadaval. Com a morte do pai teve que deixar os estudos. Começou então a trabalhar como aprendiz de encadernador para ajudar o sustento da sua mãe e irmãos.
Desde pequeno, sentia grande atração para a arte de representar e para a música. Junto com amigos começou a dar os primeiros passos cantando o fado em locais populares começando a ser solicitado pela facilidade que cantava e improvisava a letra das canções.
Um dia, conheceu Júlio Janota, fadista improvisador, de profissão marceneiro que o convenceu a seguir esse ofício que lhe daria mais salário e mais tempo disponível para se dedicar à sua paixão.
Alfredo Marceneiro era um rapaz vaidoso. Andava sempre tão bem vestido que ganhou a alcunha de Alfredo Lulu. Era, também, muito namoradeiro. Apaixonou-se por várias raparigas, chegando a ter filhos com duas delas. As aventuras terminaram quando conheceu Judite, amor que durou até à sua morte e com a qual teve três filhos.
Em 1924, participa no Teatro São Luiz, em Lisboa, na sua primeira Festa do Fado e ganha a medalha de prata num concurso de fados.1
Nos anos 1930, Alfredo Marceneiro trabalhou nos estaleiros da CUF, onde fazia móveis para navios. Dividia o seu tempo entre as canções e o trabalho. A sua presença nas festas organizadas pelos operários era sempre motivo de alegria.
Em 3 de janeiro de 1948, foi consagrado o Rei do Fado no Café Luso.
Dos muitos temas que Alfredo Marceneiro cantou destaca-se a Casa da Mariquinhas, de autoria do jornalista e poeta Silva Tavares.
Faleceu no dia 26 de junho de 1982, com 91 anos, na mesma freguesia que o viu nascer.
No dia 30 de julho de 1984, foi condecorado, a título póstumo, com o grau de Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, pelo então Presidente da República Portuguesa, o General Ramalho Eanes.
Postado por Fernando Martins às 01:33 0 bocas
Marcadores: A viela, Alfredo Marceneiro, Fado, Fado Cravo, Lisboa, música
sábado, fevereiro 10, 2024
Maluda morreu há vinte e cinco anos...
Autorretrato de 1968
Maria de Lourdes Ribeiro, conhecida por Maluda (Goa Norte, Pangim, 15 de novembro de 1934 - Lisboa, 10 de fevereiro de 1999) foi uma pintora portuguesa que recebeu a Ordem do Infante Henrique .
A sua obra se baseava principalmente em retratos, visões das cidades, nomeadamente na pintura de paisagens urbanas, janelas e vários outros elementos arquitetónicos.
Vida
Maluda nasceu na cidade de Pangim, no estado de Goa, no então Estado Português da Índia. Começou na pintura como retratista autodidata ainda em Lourenço Marques (actual Maputo), onde viveu a partir de 1948. Foi lá que formou, com Garizo do Carmo, João Paulo e João Aires o grupo de pintura "Os Independentes", que expôs coletivamente em 1961, 1962 e 1963. Em 1963 obteve uma bolsa de estudos da Fundação Calouste Gulbenkian e viajou para Portugal, onde trabalhou com o mestre Roberto de Araújo em Lisboa.
Entre 1964 e 1967 viveu em Paris, como bolseira da Gulbenkian. Aí trabalhou na Academia de la Grande Chaumière com os mestres Jean Aujame e Michel Rodde. Durante a sua estadia em Paris conviveu com outros artistas, entre eles Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Seznes. Foi nessa altura que se interessou pelo retrato e por composições que fazem a síntese da paisagem urbana, com uma paleta de cores muito característica e uma utilização brilhante da luz, que conferem às suas obras uma identidade muito própria e inconfundível. Pintou os retratos de Ana Zanatti, Amália Rodrigues, Aquilino Ribeiro, Mário Soares e Álvaro Cunhal, entre outros.
Em 1969 realizou a sua primeira exposição individual na galeria do Diário de Notícias, em Lisboa. Em 1973 realizou uma grande exposição individual na Fundação Gulbenkian, que obteve grande sucesso, registando cerca de 15.000 visitantes e lhe deu grande notoriedade a partir de então. Entre os anos de 1976 e 1978 foi novamente bolseira da Fundação Gulbenkian, estudando em Londres e na Suíça. A partir de 1978 dedicou-se também à temática das janelas, procurando utilizá-las como metáfora da composição público-privado. Em 1979 recebeu o "Prémio de Pintura" da Academia Nacional de Belas Artes de Lisboa. Nesse ano realizou ainda uma exposição na Fundação Gulbenkian em Paris.
O seu livro “Maluda” com prefácio de Maria Helena Vieira da Silva é publicado em 1981.
A partir de 1985, Maluda foi convidada para fazer várias séries de selos para os CTT. Dois selos da sua autoria ganharam, na World Government Stamp Printers Conference, em Washington, D.C., em 1987 e em Périgueux (França), em 1989, o "Prémio mundial" para o melhor selo.
Em 1994 recebeu o prestigiado "Prémio Bordalo Pinheiro", atribuído pela Casa da Imprensa. No âmbito da "Lisboa Capital da Cultura", realizou uma exposição individual no Centro Cultural de Belém em Lisboa.
A 13 de outubro de 1998 foi agraciada pelo Presidente da República Jorge Sampaio com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, ao mesmo tempo que realizou a sua última exposição individual, "Os selos de Maluda", patrocinada pelos CTT.
Maluda morreu em Lisboa a 10 de fevereiro de 1999, aos 64 anos, vítima de cancro do pâncreas. O seu corpo foi enterrado no Talhão dos Artistas do Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.
Em testamento, a artista instituiu o "Prémio Maluda de Pintura" que, durante alguns anos, foi atribuído pela Sociedade Nacional de Belas-Artes. Receberam este prémio as pintoras Ana Vidigal (1999), Cristina Valadas (2000), Fátima Mendonça (2001).
Em 2001, o crítico de arte português, José-Augusto França elegeu seu quadro "Portel" (de 1986) como um dos "100 Quadros Portugueses do Século XX".
Em 2007, a Rua 1 do bairro da Quinta do Grafanil, em Lisboa, passou a se chamar Rua Maluda, em sua homenagem.
Em 2009 foi publicado um livro que assinala a passagem do décimo aniversário da sua morte, reunindo a quase totalidade da sua vasta obra e que contou com o Alto Patrocínio do Presidente da República portuguesa. No mesmo ano, a Assembleia da República, em Lisboa, homenageou-a com uma grande exposição retrospetiva.
Prémios
- 1979 - Prémio de Pintura da Academia Nacional de Belas Artes, de Lisboa
- 1989 - Prémio de Melhor Selo do Mundo do World Government Stamp Printers Conference, pela série Quiosques de Lisboa
- 1994 - Prémio Bordalo Pinheiro, da Casa da Imprensa
- 1998 - Ordem do Infante D. Henrique, pelo então Presidente da República Jorge Sampaio
Obra
Embora experimentando vários géneros, incluindo retratos, serigrafias, tapeçarias, cartazes, painéis murais, ilustrações e selos de correio. O cerne principal da pintura de Maluda está muito voltado para a síntese da paisagem urbana, no que a sua arte, segundo Pamplona, segue, conceptualmente, Paul Cézanne (1839-1906), o mestre do Impressionismo. Ou, como escreveu Fernando Pernes, a sua arte representa «um sistemático decantamento da experiência cezanneana».
Os quadros que pintava eram baseados principalmente nas cidades, nomeadamente na pintura de paisagens urbanas, janelas e vários outros elementos arquitetónicos. A notoriedade das suas obras pictóricas aparentemente mais simples (algumas utilizadas em selos oficiais por encomenda dos Correios portugueses), ao mesmo tempo que a promovia a uma das mais populares pintoras portuguesas das últimas décadas do século XX artístico português, também teve o efeito negativo de encobrir uma vasta obra de criação gráfica mais complexa. Na sua carreira, Maluda efetuou 24 exposições individuais e está representada em vários museus, entre os quais os da Fundação Calouste Gulbenkian e do Centro Cultural de Belém mas também em várias coleções particulares em Portugal e noutros países.
in Wikipédia
sexta-feira, janeiro 26, 2024
Um terramoto pouco falado arrasou Lisboa há 493 anos...
(imagem daqui)
O sismo de Lisboa de 1531 foi um violento terramoto que atingiu a zona de Lisboa em 26 de janeiro de 1531. O terramoto e o posterior tsunami resultaram em aproximadamente 30.000 mortes.
Evento
Acredita-se que a causa foi uma falha geológica na região do baixo Tejo, e foi precedido por um par de sismos, em 2 de janeiro e 7 de janeiro. Os danos causados, especialmente na parte baixa foram severos, aproximadamente um terço das edificações da cidade foram destruídas e mil vidas se perderam no choque inicial. O Paço da Alcáçova e a Igreja de São João foram ambos quase completamente destruídos.
Comentaristas da época relataram inundações perto do rio Tejo, algumas embarcações foram atiradas contra as rochas e outras ficaram no leito seco do rio, que se retraiu por instantes, num violento tsunami.
Comparação com o Sismo de 1755
O Sismo de 1755 tendo apagado da memória o Sismo de Lisboa de 1531, não deixa de merecer que Joaquim José Moreira de Mendonça compare ambos na sua História Universal dos Terramotos (1758):
Nem obsta dizer-se vulgarmente que o Terramoto presente foi maior que o de 1531, por se verem arruinadas a Torre da Basílica de Santa Maria, e muitas igrejas, que naquele não caíram. A isto respondo que também neste ainda ficou sem ruína a outra Torre da mesma antiga Sé; e que as igrejas que caíram agora naquele tempo eram muito novas e ressentiram da mesma forma que ao presente sucedeu às duas Igrejas de S. Bento, à de Nossa Senhora das Necessidades, à do Menino Deus, à dos Paulistas e outras, com alguns palácios, e casas novas, que não padeceram ruína considerável.
Acrescenta ainda que
Tenho certeza por documentos autênticos que ainda depois daquele ano se erigiram todas as ruas do Bairro Alto, que ficam para fora das Portas de Santa Catarina e Postigo de S. Roque (...)
o que suporta a ideia de que o medo de novo tsunami terá levado à ideia construção em lugar alto, levando à fundação do Bairro Alto logo após 1531.
O Bairro Alto antecede a Baixa Pombalina como construção ordenada em planta quadriculada, ambos resultando do planeamento após efeitos de terramoto e tsunami.
O terramoto foi seguido por severos choques e o medo de outro era intenso. Um rumor, aparentemente encorajado por frades de Santarém, de que o desastre era punição divina e que a comunidade dos marranos era a responsável. Gil Vicente responsabilizou os monges por um possível massacre.
Redescoberta
O acontecimento foi esquecido pela maioria até ao século XX, quando um jornal português relatou a descoberta de um manuscrito de testemunhas coevas do desastre. Em 1919 uma carta com quatro páginas endereçada ao Marquês da Tarifa, encontrada numa livraria de Lisboa descrevia o acontecimento. Outras investigações sobre o Sismo de 1755 descobriu evidências de que o Marquês de Pombal mandou relatar os terremotos anteriores, inclusive o de 1531.
Postado por Fernando Martins às 00:49 0 bocas
Marcadores: falha do Vale do Tejo, Lisboa, sismo, sismo de 1531, sismologia
quinta-feira, janeiro 18, 2024
Saudades de Ary...
Corpo de linho
Lábios de mosto
Meu corpo lindo
Meu fogo posto
Eira de milho
Luar de Agosto
Quem faz um filho
Fá-lo por gosto
É milho-rei
Milho vermelho
Cravo de carne
Bago de amor
Filho de um rei
Que sendo velho
Volta a nascer
Quando há calor
Minha palavra dita à luz do sol nascente
Meu madrigal de madrugada
Amor amor amor amor amor presente
Em cada espiga desfolhada
Minha raiz de pinho verde
Meu céu azul tocando a serra
Oh minha mágoa e minha sede
Oh mar ao sul da minha terra
É trigo loiro
É além tejo
O meu país
Neste momento
O sol o queima
O vento o beija
Seara louca em movimento
Minha palavra dita à luz do sol nascente
Meu madrigal de madrugada
Amor amor amor amor amor presente
Em cada espiga desfolhada
Olhos de amêndoa
Cisterna escura
Onde se alpendra
A desventura
Moira escondida
Moira encantada
Lenda perdida
Lenda encontrada
Oh minha terra
Minha aventura
Casca de noz
Desamparada
Oh minha terra
Minha lonjura
Por mim perdida
Por mim achada
Minha palavra dita à luz do sol nascente
Meu madrigal
De madrugada
Amor amor, amor amor, amor presente
Em cada espiga desfolhada
Postado por Pedro Luna às 04:00 0 bocas
Marcadores: Ary dos Santos, declamador, Desfolhada Portuguesa, Eurofestival da Canção, Fado, Fernando Tordo, Festival da Canção, homossexuais, Lisboa, música, música de intervenção, poesia, Simone de Oliveira
Hoje é dia de cantar Ary dos Santos...
Meu Amor, Meu Amor
Poema de Ary dos Santos
Música de Alain Oulman
meu corpo em movimento
minha voz à procura
do seu próprio lamento.
Meu limão de amargura meu punhal a escrever
nós parámos o tempo não sabemos morrer
e nascemos nascemos
do nosso entristecer.
Meu amor meu amor
meu nó e sofrimento
minha mó de ternura
minha nau de tormento
Este mar não tem cura este céu não tem ar
nós parámos o vento não sabemos nadar
e morremos morremos
devagar devagar.
NOTA: Lhasa de Sela também contou esta música:
Postado por Pedro Luna às 00:04 0 bocas
Marcadores: Amália Rodrigues, Ary dos Santos, declamador, Fado, Festival da Canção, homossexuais, Lhasa de Sela, Lisboa, Meu amor meu amor, música, música de intervenção, poesia
segunda-feira, janeiro 08, 2024
José Viana morreu há vinte e um anos...
José Viana recebeu por seis vezes o Prémio Bordalo, ou Prémio da Imprensa, atribuídos pela Casa da Imprensa, metade deles como ator e a outra metade como autor, sempre na categoria "Teatro de Revista":
- Prémio Bordalo (1963), como ator, acompanhado pela atriz Aida Baptista, dos autores Fernando Santos e Nelson de Barros e da Companhia de Hermes Portela.
- Prémio Bordalo (1967), partilhado com Aníbal Nazaré e Eugénio Salvador, pela peça Pão, Pão, Queijo, Queijo, considerada "Melhor espetáculo". Nessa mesma ocasião seriam galardoados os atores Mariema e Raul Solnado.
- Dois Prémio Bordalo (1968), um como ator, acompanhado pela atriz Florbela Queirós, e outro, como autor, novamente partilhado com Aníbal Nazaré e Eugénio Salvador, agora pela peça Grande Poeta é o Zé, considerada "Melhor espetáculo".
- Mais dois Prémio Bordalo (1970), um como ator na peça Pimenta na Língua, acompanhado desta feita pela atriz Maria do Céu Guerra, e outro, como autor, agora apenas repete parceria com Aníbal Nazaré, nesta ocasião pela peça Pimenta na Língua. Desta vez seria ainda premiado o cenógrafo Mário Alberto.
Em 1997 José Viana foi elevado, a 9 de junho, a Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
Faleceu, vítima de um acidente de automóvel, aos oitenta anos.
Postado por Fernando Martins às 00:21 0 bocas
Marcadores: Fado, Fado do Cacilheiro, José Viana, Lisboa, música, Teatro de Revista, Zé Cacilheiro
segunda-feira, novembro 27, 2023
A UNESCO declarou o Fado Património Cultural Imaterial da Humanidade há doze anos...!
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:12 0 bocas
Marcadores: Amália, Canção pagã, Coimbra, Fado, Fado de Coimbra, Lisboa, Luiz Goes, MPP, música, Património Cultural Imaterial da Humanidade, world music
domingo, novembro 26, 2023
Umas inacreditáveis cheias mataram cerca de 700 pessoas na zona de Lisboa há cinquenta e seis anos
Apesar da gravidade da tragédia, as cheias e as suas consequências foram sub-noticiadas, devido às fortes limitações impostas pela censura do Estado Novo. Foi igualmente impedida a contabilização completa de mortes e estragos.
As condições meteorológicas
Na madrugada de 25 para 26 de novembro de 1967, fruto de uma depressão meteorológica que percorreu todo o Vale do Tejo, precipitação intensa e concentrada provocou cheias em toda a região de Lisboa, atingindo sobretudo os concelhos de Loures - do qual fazia parte na altura o atual concelho de Odivelas, que foi afetado nas freguesias à época de Póvoa de Santo Adrião, Olival Basto e Odivelas —, Vila Franca de Xira e Arruda dos Vinhos. A precipitação destas fortes chuvadas equivaleu a um quinto da precipitação anual. Na estação meteorológica da Gago Coutinho no concelho de Lisboa foram registados 115.6 mm de precipitação num período de apenas 24 horas e na de São Julião do Tojal no concelho de Loures 111 mm em apenas 5 horas (entre as 19h e as 24h de dia 25 de novembro).
Várias causas contribuíram para a gravidade das cheias: as bacias hidrográficas da região lisboeta têm áreas reduzidas e tempos de resposta curtos (2 horas); a drenagem tinha sido dificultada pela construção ao longo dos cursos de água, pela falta de limpeza dos rios e ribeiras, e, em muitos pontos, pela canalização subterrânea com dimensão insuficiente.
As inundações, associadas às precárias condições de habitação e à falta de ordenamento, causaram cerca de 700 mortos e deixam milhares de pessoas sem abrigo, e destruíram casas, estradas e pontes. A título de exemplo aponta-se o seguinte número de mortos:
- Arruda dos Vinhos: 12 mortos;
- Vila Franca de Xira: 204 mortos.
Reação do Estado e censura - Mobilização da sociedade civil
O estado foi incapaz de dar o apoio adequado às vítimas. Ocorreu então uma mobilização da sociedade civil, nomeadamente de estudantes e de associações católicas. Recorda Mariano Gago:
"... com as cheias de 1967 e com a participação na movimentação dos estudantes de Lisboa no apoio às populações (morreram centenas de pessoas na área de Lisboa e isso era proibido dizer-se). Só as Associações de Estudantes e a Juventude Universitária Católica é que estavam no terreno a ajudar as pessoas a tirar a lama, a salvar-lhes os pertences, juntamente com alguns raros corpos de bombeiros e militares. Talvez isso, tenha sido um dos primeiros momentos de mobilização política da minha geração."
As cheias na Imprensa
50 anos depois podem-se rever os vários jornais que cobriram este acontecimento: Diário de Lisboa, Diário Popular, República, Flama e Século Ilustrado.
Postado por Fernando Martins às 00:56 0 bocas
Marcadores: 26 de novembro de 67, censura, cheias, cheias de novembro de 1967, estado novo, Lisboa
terça-feira, novembro 21, 2023
Silêncio, que hoje é dia de ouvir Fado...
Postado por Pedro Luna às 09:00 0 bocas
Marcadores: Fado, Fernando Maurício, Igreja de Santo Estêvão, Lisboa, música
Fernando Mauricio nasceu há noventa anos...
Postado por Fernando Martins às 00:09 0 bocas
Marcadores: Fado, Fernando Maurício, História de Uma Guitarra, Lisboa, música
sábado, outubro 21, 2023
Lisboa foi reconquistada há 876 anos
Postado por Fernando Martins às 08:07 0 bocas
Marcadores: Cerco de Lisboa, cruzadas, D. Afonso Henriques, Lisboa, reconquista
sábado, setembro 30, 2023
A EXPO'98 terminou há vinte e cinco anos...!
Antes da Expo
Pavilhões temáticos:
- Pavilhão do Futuro
- Pavilhão da Realidade Virtual
- Pavilhão da Utopia
- Pavilhão de Portugal
- Pavilhão do Conhecimento dos Mares
- Pavilhão dos Oceanos
- Pavilhão do Território
- Pavilhão da Água
- Exibição Náutica
Postado por Fernando Martins às 00:25 0 bocas
Marcadores: Estação do Oriente, EXPO'98, Exposição Internacional de Lisboa de 1998, Exposição Mundial de 1998, Lisboa, Oceanário, Os oceanos: um património para o futuro, Parque das Nações, Pavilhão atlântico
sexta-feira, agosto 25, 2023
O Incêndio do Chiado foi há trinta e cinco anos...
Postado por Fernando Martins às 00:35 0 bocas
Marcadores: incêndio, Incêndio do Chiado, Lisboa, Nuno Abecassis, O Pai Tirano, Siza Vieira
segunda-feira, agosto 14, 2023
O Coliseu dos Recreios foi inaugurado há 133 anos
Postado por Fernando Martins às 13:30 0 bocas
Marcadores: Coliseu dos Recreios, Lisboa
segunda-feira, julho 24, 2023
Os Liberais conquistaram Lisboa há cento e noventa anos...
Postado por Fernando Martins às 00:19 0 bocas
Marcadores: 24 de julho de 1833, absolutismo, constitucionalismo, D. Maria II, D. Miguel I, D. Pedro IV, dinastia de Bragança, Duque da Terceira, Duque do Cadaval, El-Rei, guerra civil, Lisboa, Monarquia Constitucional
domingo, julho 23, 2023
Amália nasceu (oficialmente...) há 103 anos
Postado por Fernando Martins às 01:03 2 bocas
Marcadores: abandono, Amália Rodrigues, Fado, Fado do ciúme, Lisboa, música, world music
quinta-feira, julho 13, 2023
Hoje é dia de ouvir Fado...
Postado por Pedro Luna às 20:00 0 bocas
Marcadores: Fado, Fernando Maurício, Igreja de Santo Estêvão, Lisboa, música
O fadista Fernando Mauricio morreu há vinte anos...
Fernando Maurício nasceu em Lisboa, na Rua do Capelão, no Bairro da Mouraria, a 21 de novembro de 1933 e faleceu, também em Lisboa, a 13 de julho de 2003.
Postado por Fernando Martins às 00:20 2 bocas
Marcadores: Fado, Fernando Maurício, Lisboa, música, Um Copo Mais Um Copo