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domingo, setembro 11, 2022

Visca Catalunya!


La Diada Nacional de Catalunya o Diada de l'11 de Setembre és la festa nacional de Catalunya i es commemora anualment recordant la darrera defensa de Barcelona l'11 de setembre de 1714 per part dels últims vigatanistes que defenien al monarca Habsburg de la casa d'Àustria que respectava un model descentralitzat i prometia defensar les institucions locals davant les forces que suportaven la monarquia borbònica i un model d'estat centralitzat.

 

in Wikipédia

 

Nota: Hoje é o Dia da Catalunha - recordemos a data na sua belíssima língua... Celebremo-lo com uma música que refere uma data importante para a história recente do nosso país:
 
 

Abril 74 - Lluís Llach

Companys, si sabeu on dorm la lluna blanca,
digueu-li que la vull
però no puc anar a estimar-la,
que encara hi ha combat.


Companys, si coneixeu el cau de la sirena,
allà enmig de la mar,
jo l'aniria a veure,
però encara hi ha combat.


I si un trist atzar m'atura i caic a terra,
porteu tots els meus cants
i un ram de flors vermelles
a qui tant he estimat,
si guanyem el combat.


Companys, si enyoreu les primaveres lliures,
amb vosaltres vull anar,
que per poder-les viure
jo me n'he fet soldat.


I si un trist atzar m'atura i caic a terra,
porteu tots els meus cants
i un ram de flors vermelles
a qui tant he estimat,
quan guanyem el combat.

sábado, setembro 11, 2021

Visca Catalunya!

Hoje é o Dia da Catalunha - recordemos a data na sua língua, para mim a língua mais musical da nossa amada Ibéria...

Celebremo-lo com uma música que refere uma data importante para Portugal:

 

 


Abril 74 - Lluís Llach

Companys, si sabeu on dorm la lluna blanca,
digueu-li que la vull
però no puc anar a estimar-la,
que encara hi ha combat.


Companys, si coneixeu el cau de la sirena,
allà enmig de la mar,
jo l'aniria a veure,
però encara hi ha combat.


I si un trist atzar m'atura i caic a terra,
porteu tots els meus cants
i un ram de flors vermelles
a qui tant he estimat,
si guanyem el combat.


Companys, si enyoreu les primaveres lliures,
amb vosaltres vull anar,
que per poder-les viure
jo me n'he fet soldat.


I si un trist atzar m'atura i caic a terra,
porteu tots els meus cants
i un ram de flors vermelles
a qui tant he estimat,
quan guanyem el combat.

quinta-feira, agosto 06, 2020

Filhos de Hiroshima...


Fills d'Hiroshima - Lluís Llach


Digueu el noms, fills d'Hiroshima,
els noms complets i a poc a poc.
Feu-vos presents a tot arreu,
i ompliu l'espai de l'univers.

Envaïu l'aire que respirem,
el sexe, els ulls, el nostre alè.
Burxeu la nàusea, al nostre instint,
i trasbalseu la nostra quietud.

Reagan, mal actor. Andròpov, policia.
Mals actors, mal teatre, mal públic, teló.

Feu-vos valents, fills d'Hiroshima,
des del temor del vostre infern,
per una humana convivència
pel somni ingenu de la pau.

Per una pau sense terror,
ja no és possible l'ambigüitat
contra el voltors, vells i carronyers,
obrim trinxeres, queda poc temps.

Reagan, policia. Andròpov, mal actor.
Mals actors, mal teatre, mal públic, teló.

Digueu els noms, fills d'Hiroshima,
ompliu l'espai que respirem.
Feu-nos valents, fills d'Hiroshima,
per una pau sense terror.

  
NOTA: para quem não entende catalão, uma tradução em castelhano:
   
HIJOS DE HIROSHIMA


Decid los nombres, hijos de Hiroshima,
vuestros nombres completos, y despacio,
haceros presentes por doquier,
llenad el espacio del universo.

Invadid el aire que respiramos,
el sexo, los ojos, nuestro aliento,
hurgad la náusea, en nuestro instinto
y sacudid nuestra quietud.

Reagan, policía, Andropov, mal actor,
malos actores, mal teatro, mal público, telón.

Hacednos valientes, hijos de Hiroshima,
desde el terror de vuestro infierno.
por una humana convivencia,
por el ingenuo sueño de la paz.

Por una paz sin terror
ya no es posible la ambigüedad.
contra los buitres, viejos y carroñeros,
abramos trincheras, queda poco tiempo.

Reagan, policía, Andropov, mal actor,
malos actores, mal teatro, mal público, telón.

Decid los nombres, hijos de Hiroshima.
invadid el aire que respiramos,
hacednos valientes, hijos de Hiroshima,
por una paz sin terror.

quarta-feira, maio 30, 2018

Salvador Puig Antich, último homem executado no garrote vil, nasceu há setenta anos

(imagem daqui)
  
Salvador Puig Antich (Barcelona, 30 de maio de 1948 - Barcelona, 2 de março de 1974) foi um anarquista catalão, ativo durante a década de 1960 e começo de 1970. Foi executado no garrote vil pelo regime franquista depois de ser julgado por um Tribunal Militar e considerado culpado pela morte de um guarda civil em Barcelona.
  
Família
Filho de uma família de trabalhadores da classe média, Salvador era o terceiro de seis irmãos. O seu pai, Joaquim Puig, tinha sido militante na organização Ação Catalã durante a Segunda República. Exilado na França no campo de refugiados de Argelès, foi condenado à morte quando regressou à Catalunha, recebendo um indulto no último momento.
  
Juventude
O jovem Salvador começou a estudar no colégio La Salle Bonanova até ser expulso por indisciplina. A partir dos dezasseis anos conciliava o trabalho em uma oficina com os estudos noturnos no Instituto Maragall, onde tornou-se amigo de Xavier Garriga e dos irmãos Solé Sugranyes (Oriol e Ignasi), todos eles futuros companheiros do MIL (Movimento Ibérico de Libertação).
Os episódios de maio de 68 e a morte do estudante Enrique Ruano na Direção Geral de Segurança em 1969 foram decisivos para que Puig Antich decidisse envolver-se na luta contra a ditadura franquista. A sua primeira militância deu-se nas Comissões Trabalhadoras tomando parte na Comissão de Estudantes do Instituto Maragall, prontamente revolucionando esta organização com base nas teorias anarquistas que rechaçavam qualquer forma de vanguardismo e hierarquia dentro das organizações políticas e sindicais na luta da classe trabalhadora em favor da sua emancipação.
Depois de ingressar na Universidade, no curso de Ciências Económicas, faz o serviço militar em Ibiza, onde trabalha na enfermaria do quartel. Uma vez terminada a licenciatura, incorpora-se na nova organização MIL, integrando o seu braço armado. Participa das ações do grupo (geralmente assaltos a bancos) como motorista. Os recursos levantados através dos assaltos são destinados ao financiamento de publicações clandestinas do grupo e também para ajudar as famílias dos grevistas e trabalhadores detidos.
Puig Antich e seus companheiros movem-se com facilidade no mundo da luta clandestina, viajando pelo sul da França onde se relacionam com velhos militantes do CNT.
Em agosto de 1973, o grupo reúne-se na França para celebrar o Congresso de Autodissolução do MIL. No mês seguinte, após um assalto ao escritório da Caixa em Bellver de Cerdanya tem início uma forte ofensiva policial contra os militantes do MIL.
Primeiro são presos Oriol Solé Sugranyes e Josep Lluís Pons Llobet, e, em seguida Santi Soler que, detido, interrogado e torturado, acaba por entregar os pontos de encontro clandestino dos seus companheiros. O próprio Santi Soler será utilizado como isca pela polícia para deter a Xavier Garriga e Salvador Puig Antich. A operação, cuidadosamente preparada, foi efetivada em 25 de setembro de 1973 em Barcelona. Os dois anarquistas são detidos e, junto ao porta do número 70 da Rúa Girona, tem lugar um tiroteio, no qual Puig Antich acaba ferido e um jovem guarda civil, Francisco Anguas Barragán, é morto.
  
Execução
Puig Antich é então encarcerado e acusado de ser o autor dos disparos que causaram a morte de Anguas Barragán, e posteriormente julgado num conselho de guerra e condenado à morte por um renizadas manifestações pedindo a comutação da pena capital, mas Franco mantém-se firme e não concgime com sede de vingança pelo atentado contra a vida de Carrero Blanco. Por toda a Europa são orgaede o indulto. Numa cela da Cadeia Modelo de Barcelona, em 2 de março de 1974 às 09.40 horas, Salvador Puig Antich foi a última pessoa da história da Espanha a ser executado pelo garrote vil.

(imagem daqui)


Cinema, literatura e música
Em 2001, o jornalista catalão Francesc Escribano escreveu o libro Cuenta atrás - La historia de Salvador Puig Antich, no qual se propôs contar os factos que levaram à execução de Puig Antich. Em setembro de 2006, com um roteiro baseado no livro de Escribano, estreia o filme espanhol Salvador, protagonizado por Daniel Brühl e dirigido por Manuel Huerga.
Tanto o livro como o filme têm recebido fortes críticas por parte de antigos militantes do MIL, companheiros de militância de Salvador, que afirmam que ambos esvaziam de conteúdo político o personagem de Puig Antich, ao mesmo tempo em que dignificam falsamente as imagens de seu carcereiro, Jesús Irurre, do juiz militar que o condenou e dos membros da Brigada Político-Social da polícia franquista.
O cantor Joan Isaac compôs a música "A Margalida" em homenagem a Puig Antich; Lluís Llach também dedicou a canção "I si canto trist" a sua memória, presente na banda sonora do filme Salvador.


terça-feira, abril 25, 2017

Porque hoje é o 25 de abril


Abril 74 - Josep Carreras i Lluís Llach junts

Companys, si sabeu on dorm la lluna blanca,
digueu-li que la vull
però no puc anar a estimar-la,
que encara hi ha combat.


Companys, si coneixeu el cau de la sirena,
allà enmig de la mar,
jo l'aniria a veure,
però encara hi ha combat.


I si un trist atzar m'atura i caic a terra,
porteu tots els meus cants
i un ram de flors vermelles
a qui tant he estimat,
si guanyem el combat.


Companys, si enyoreu les primaveres lliures,
amb vosaltres vull anar,
que per poder-les viure
jo me n'he fet soldat.


I si un trist atzar m'atura i caic a terra,
porteu tots els meus cants
i un ram de flors vermelles
a qui tant he estimat,
quan guanyem el combat.

NOTA: para os que não sabem catalão, uma tradução daqui:

Companheiros, se sabeis onde dorme a nuvem branca
Dizei-lhe que a quero
Mas não posso ir amá-la
Porque aqui ainda há combate.

Companheiros, se conheceis o canto da sereia,
Lá, no meio do mar
Eu iria vê-la
Mas aqui ainda há combate.

E se um triste azar me barra e caio por terra
Levai todos os meus cantos
E um ramo de flores vermelhas
A quem tanto amei,
Se ganharmos o combate.

Companheiros, se desejais as primaveras livres
Quero ir convosco
Que para poder vivê-las
Me fiz soldado.

E se um triste azar me barra e caio por terra
Levai todos os meus cantos
E um ramo de flores vermelhas
A quem tanto amei,
Quando ganharmos o combate.

sábado, agosto 06, 2011

Filhos de Hiroshima



Fills d'Hiroshima - Lluís Llach


Digueu el noms, fills d'Hiroshima,
els noms complets i a poc a poc.
Feu-vos presents a tot arreu,
i ompliu l'espai de l'univers.

Envaïu l'aire que respirem,
el sexe, els ulls, el nostre alè.
Burxeu la nàusea, al nostre instint,
i trasbalseu la nostra quietud.

Reagan, mal actor. Andròpov, policia.
Mals actors, mal teatre, mal públic, teló.

Feu-vos valents, fills d'Hiroshima,
des del temor del vostre infern,
per una humana convivència
pel somni ingenu de la pau.

Per una pau sense terror,
ja no és possible l'ambigüitat
contra el voltors, vells i carronyers,
obrim trinxeres, queda poc temps.

Reagan, policia. Andròpov, mal actor.
Mals actors, mal teatre, mal públic, teló.

Digueu els noms, fills d'Hiroshima,
ompliu l'espai que respirem.
Feu-nos valents, fills d'Hiroshima,
per una pau sense terror.


NOTA: para quem não entende catalão, uma tradução em castelhano:

HIJOS DE HIROSHIMA

Decid los nombres, hijos de Hiroshima,
vuestros nombres completos, y despacio,
haceros presentes por doquier,
llenad el espacio del universo.

Invadid el aire que respiramos,
el sexo, los ojos, nuestro aliento,
hurgad la náusea, en nuestro instinto
y sacudid nuestra quietud.

Reagan, policía, Andropov, mal actor,
malos actores, mal teatro, mal público, telón.

Hacednos valientes, hijos de Hiroshima,
desde el terror de vuestro infierno.
por una humana convivencia,
por el ingenuo sueño de la paz.

Por una paz sin terror
ya no es posible la ambigüedad.
contra los buitres, viejos y carroñeros,
abramos trincheras, queda poco tiempo.

Reagan, policía, Andropov, mal actor,
malos actores, mal teatro, mal público, telón.

Decid los nombres, hijos de Hiroshima.
invadid el aire que respiramos,
hacednos valientes, hijos de Hiroshima,
por una paz sin terror.

segunda-feira, abril 25, 2011

Cantar Abril de 74


Roubado daqui

Abril 74 - Josep Carreras i Lluís Llach junts

Companys, si sabeu on dorm la lluna blanca,
digueu-li que la vull
però no puc anar a estimar-la,
que encara hi ha combat.


Companys, si coneixeu el cau de la sirena,
allà enmig de la mar,
jo l'aniria a veure,
però encara hi ha combat.


I si un trist atzar m'atura i caic a terra,
porteu tots els meus cants
i un ram de flors vermelles
a qui tant he estimat,
si guanyem el combat.


Companys, si enyoreu les primaveres lliures,
amb vosaltres vull anar,
que per poder-les viure
jo me n'he fet soldat.


I si un trist atzar m'atura i caic a terra,
porteu tots els meus cants
i un ram de flors vermelles
a qui tant he estimat,
quan guanyem el combat.

NOTA: para os que não sabem catalão, uma tradução daqui:

Companheiros, se sabeis onde dorme a nuvem branca
Dizei-lhe que a quero
Mas não posso ir amá-la
Porque aqui ainda há combate.

Companheiros, se conheceis o canto da sereia,
Lá, no meio do mar
Eu iria vê-la
Mas aqui ainda há combate.

E se um triste azar me barra e caio por terra
Levai todos os meus cantos
E um ramo de flores vermelhas
A quem tanto amei,
Se ganharmos o combate.

Companheiros, se desejais as primaveras livres
Quero ir convosco
Que para poder vivê-las
Me fiz soldado.

E se um triste azar me barra e caio por terra
Levai todos os meus cantos
E um ramo de flores vermelhas
A quem tanto amei,
Quando ganharmos o combate.

sábado, setembro 11, 2010

Visca Catalunya!

Hoje é o Dia da Catalunha - recordemos a data em catalão, para mim a língua mais musical da nossa amada Ibéria...

Celebremo-lo com uma música que refere uma data importante para Portugal:


Abril 74 - Lluís Llach

Companys, si sabeu on dorm la lluna blanca,
digueu-li que la vull
però no puc anar a estimar-la,
que encara hi ha combat.


Companys, si coneixeu el cau de la sirena,
allà enmig de la mar,
jo l'aniria a veure,
però encara hi ha combat.


I si un trist atzar m'atura i caic a terra,
porteu tots els meus cants
i un ram de flors vermelles
a qui tant he estimat,
si guanyem el combat.


Companys, si enyoreu les primaveres lliures,
amb vosaltres vull anar,
que per poder-les viure
jo me n'he fet soldat.


I si un trist atzar m'atura i caic a terra,
porteu tots els meus cants
i un ram de flors vermelles
a qui tant he estimat,
quan guanyem el combat.

segunda-feira, março 02, 2009

Nova espécie de Dinossáurio - notícia no DN

Descoberta nova espécie de dinossauro em Portugal
FILOMENA NAVES

Fósseis. Chama-se 'Miragaia longicollum' porque tem o pescoço longo, foi descoberto na Lourinhã e é uma nova espécie de dinossauro. A equipa do paleontólogo Octávio Mateus já publicou um artigo científico

Quando o paleontólogo Octávio Mateus, do Museu da Lourinhã e da Universidade Nova de Lisboa, foi alertado há dez anos para o achado de um grande osso num caminho agrícola de Miragaia (Lourinhã) não podia saber que esse era o primeiro passo para a descoberta de uma nova espécie de dinossauro em Portugal.

Este é um novo estegossauro (com placas ósseas no dorso, a lembrar a imagem de um dragão), que os seus descobridores baptizaram de Miragaia longicollum, um nome cheio de significados. Entre eles, o de pescoço comprido, uma das imagens de marca da espécie.

O artigo científico com a descrição do novo dinossauro, que viveu no Jurássico Superior (há 150 milhões de anos), foi publicado na semana passada, na Proceedings of the Royal Society, pela equipa liderada por Octávio Mateus, que conta com uma paleontóloga da Universidade de Cambridge.

As escavações foram feitas em 1999 e 2001. Entre 2002 e 2006, os investigadores fizeram a preparação laboratorial dos fósseis, os moldes e as réplicas. O estudo iniciou-se então e ficou concluído em 2008. "O esqueleto não está completo, mas para um dinossauro é bom", adiantou ao DN Octávio Mateus, sublinhando que "o crânio está completo, o que faz dele o único crânio de estegossauro da Europa".

Em 2006 a equipa percebeu que aquele não era uma estegossauro como os outros. Este tem um longo pescoço de metro e meio, com 17 vértebras. "Pode haver duas razões para isto", diz Octávio Mateus. "Ou se tratou de uma adaptação, como estratégia de alimentação, por exemplo, ou houve uma selecção sexual, por preferência de parceiros com o pescoço mais compridos". O aparecimento de novas vértebras, por regulação genética e a cervicalização das vértebras dorsais terão conduzido a esse pescoço mais longo. "Mas o que isto demonstra é uma enorme plasticidade evolutiva dos dinossauros", conclui Octávio Mateus.

in DN - ler notícia


ADENDA: faz hoje 35 anos que a pena de morte por garrote foi executada pela última vez na Península Ibérica - o anarquista catalão Salvador Puig Antich foi executado no garrote vil pelo regime (moribundo...) franquista em Barcelona, a 2 de Março de 1974. Uma música, que lhe foi dedicada por Lluís Llach, para recordar o pobre rapaz: