sábado, março 23, 2024
Laplace nasceu há 275 anos...!
Postado por Fernando Martins às 00:27 0 bocas
Marcadores: astronomia, Física, França, Laplace, Matemática
quinta-feira, março 21, 2024
Fourier nasceu há 256 anos
Postado por Fernando Martins às 02:56 0 bocas
Marcadores: efeito de estufa, Fourier, Matemática, séries de Fourier
quinta-feira, março 14, 2024
Feliz Dia do Pi...!
domingo, março 10, 2024
O geólogo e matemático John Playfair nasceu há 276 anos
Postado por Fernando Martins às 00:27 0 bocas
Marcadores: Charles Lyell, divulgação científica, Escócia, Geologia, James Hutton, John Playfair, Matemática, uniformitarismo
quarta-feira, março 06, 2024
Luís de Albuquerque nasceu há 107 anos
Postado por Fernando Martins às 01:07 0 bocas
Marcadores: Engenharia Geográfica, História dos Descobrimentos, Luís de Albuquerque, Matemática, Universidade de Coimbra
terça-feira, março 05, 2024
O matemático, astrónomo e físico Pierre-Simon de Laplace morreu há 197 anos
Retrato de Pierre-Simon Laplace por Johann Ernst Heinsius (1775)
Pierre-Simon, Marquês de Laplace (Beaumont-en-Auge, 23 de março de 1749 - Paris, 5 de março de 1827) foi um matemático, astrónomo e físico francês que organizou a astronomia matemática, resumindo e ampliando o trabalho de seus predecessores nos cinco volumes do seu Mécanique Céleste (Mecânica celeste) (1799-1825). Esta obra-prima traduziu o estudo geométrico da mecânica clássica usada por Isaac Newton para um estudo baseado em cálculo, conhecido como mecânica física. Foi eleito membro da Royal Society em 1789.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:19 0 bocas
Marcadores: astronomia, Física, Laplace, Matemática
sexta-feira, fevereiro 23, 2024
Gauss morreu há 169 anos...
Postado por Fernando Martins às 16:09 0 bocas
Marcadores: Alemanha, astronomia, estatística, Gauss, geodesia, geometria, Matemática, ótica
segunda-feira, fevereiro 19, 2024
Nicolau Copérnico nasceu há 551 anos
(...)
Em 24 de maio de 1543 morre Copérnico, em Frauenburgo, no mesmo dia da publicação da sua obra "Da revolução de esferas celestes".
Postado por Fernando Martins às 05:51 0 bocas
Marcadores: astronomia, Copérnico, Igreja Católica, Matemática, Nicolau Copérnico, Polónia, teoria heliocêntrica
quinta-feira, fevereiro 15, 2024
Poema adequado à data...
Poema para Galileo
Estou olhando o teu retrato, meu velho pisano,
aquele teu retrato que toda a gente conhece,
em que a tua bela cabeça desabrocha e floresce
sobre um modesto cabeção de pano.
Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da tua velha Florença.
(Não, não, Galileo! Eu não disse Santo Ofício.
Disse Galeria dos Ofícios.)
Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da requintada Florença.
Lembras-te? A Ponte Vecchio, a Loggia, a Piazza della Signoria…
Eu sei… eu sei…
As margens doces do Arno às horas pardas da melancolia.
Ai que saudade, Galileo Galilei!
Olha. Sabes? Lá em Florença
está guardado um dedo da tua mão direita num relicário.
Palavra de honra que está!
As voltas que o mundo dá!
Se calhar até há gente que pensa
que entraste no calendário.
Eu queria agradecer-te, Galileo,
a inteligência das coisas que me deste.
Eu,
e quantos milhões de homens como eu
a quem tu esclareceste,
ia jurar- que disparate, Galileo!
- e jurava a pés juntos e apostava a cabeça
sem a menor hesitação-
que os corpos caem tanto mais depressa
quanto mais pesados são.
Pois não é evidente, Galileo?
Quem acredita que um penedo caía
com a mesma rapidez que um botão de camisa ou que um seixo da praia?
Esta era a inteligência que Deus nos deu.
Estava agora a lembrar-me, Galileo,
daquela cena em que tu estavas sentado num escabelo
e tinhas à tua frente
um friso de homens doutos, hirtos, de toga e de capelo
a olharem-te severamente.
Estavam todos a ralhar contigo,
que parecia impossível que um homem da tua idade
e da tua condição,
se tivesse tornado num perigo
para a Humanidade
e para a Civilização.
Tu, embaraçado e comprometido, em silêncio mordiscavas os lábios,
e percorrias, cheio de piedade,
os rostos impenetráveis daquela fila de sábios.
Teus olhos habituados à observação dos satélites e das estrelas,
desceram lá das suas alturas
e poisaram, como aves aturdidas- parece-me que estou a vê-las -,
nas faces grávidas daquelas reverendíssimas criaturas.
E tu foste dizendo a tudo que sim, que sim senhor, que era tudo tal qual
conforme suas eminências desejavam,
e dirias que o Sol era quadrado e a Lua pentagonal
e que os astros bailavam e entoavam
à meia-noite louvores à harmonia universal.
E juraste que nunca mais repetirias
nem a ti mesmo, na própria intimidade do teu pensamento, livre e calma,
aquelas abomináveis heresias
que ensinavas e descrevias
para eterna perdição da tua alma.
Ai Galileo!
Mal sabem os teus doutos juízes, grandes senhores deste pequeno mundo
que assim mesmo, empertigados nos seus cadeirões de braços,
andavam a correr e a rolar pelos espaços
à razão de trinta quilómetros por segundo.
Tu é que sabias, Galileo Galilei.
Por isso eram teus olhos misericordiosos,
por isso era teu coração cheio de piedade,
piedade pelos homens que não precisam de sofrer, homens ditosos
a quem Deus dispensou de buscar a verdade.
Por isso estoicamente, mansamente,
resististe a todas as torturas,
a todas as angústias, a todos os contratempos,
enquanto eles, do alto incessível das suas alturas,
foram caindo,
caindo,
caindo,
caindo,
caindo sempre,
e sempre,
ininterruptamente,
na razão directa do quadrado dos tempos.
in Linhas de Força (1967) - António Gedeão
Postado por Pedro Luna às 04:06 0 bocas
Marcadores: Física, Galileu Galilei, Inquisição, Itália, luneta, Matemática, poesia António Gedeão, Revolução Científica, telescópio refrator
Galileu Galilei nasceu há 460 anos
Postado por Fernando Martins às 00:46 0 bocas
Marcadores: astronomia, Física, Galileu Galilei, Matemática, Telescópio, telescópio refrator
quinta-feira, fevereiro 08, 2024
John von Neumann faleceu há 67 anos...
A von Neumann probe is a spacecraft capable of replicating itself. It is a concatenation of two concepts: a "Von Neumann universal constructor" (self-replicating machine) and a probe (an instrument to explore or examine something). The concept is named after Hungarian American mathematician and physicist John von Neumann, who rigorously studied the concept of self-replicating machines that he called "Universal Assemblers" and which are often referred to as "von Neumann machines". Such constructs could be theorised to comprise five basic components (variations of this template could create other machines such as Bracewell probes):
- Probe: which would contain the actual probing instruments & goal-directed AI to guide the construct.
- Life-support systems: mechanisms to repair and maintain the construct.
- Factory: mechanisms to harvest resources & replicate itself.
- Memory banks: store programs for all its components & information gained by the probe.
- Engine: motor to move the probe.
Andreas Hein and science fiction author Stephen Baxter proposed different types of von Neumann probes, termed "Philosopher" and "Founder", where the purpose of the former is exploration and for the latter preparing future settlement.
A near-term concept of a self-replicating probe has been proposed by the Initiative for Interstellar Studies, achieving about 70% self-replication, based on current and near-term technologies.
If a self-replicating probe finds evidence of primitive life (or a primitive, low-level culture) it might be programmed to lie dormant, silently observe, attempt to make contact (this variant is known as a Bracewell probe), or even interfere with or guide the evolution of life in some way.
Physicist Paul Davies of Arizona State University has raised the possibility of a probe resting on our own Moon, having arrived at some point in Earth's ancient prehistory and remained to monitor Earth, which is reminiscent of Arthur C. Clarke's "The Sentinel" and the Stanley Kubrick film 2001: A Space Odyssey that was based on Clarke's story.
A variant idea on the interstellar von Neumann probe idea is that of the "Astrochicken", proposed by Freeman Dyson. While it has the common traits of self-replication, exploration, and communication with its "home base", Dyson conceived the Astrochicken to explore and operate within our own planetary system, and not explore interstellar space.
Anders Sandberg and Stuart Armstrong argued that launching the colonization of the entire reachable universe through self-replicating probes is well within the capabilities of a star-spanning civilization, and proposed a theoretical approach for achieving it in 32 years, by mining planet Mercury for resources and constructing a Dyson Swarm around the Sun.Postado por Fernando Martins às 06:07 0 bocas
Marcadores: estatística, judeus, Matemática, polimata, Projecto Manhattan, Sonda de Von Neumann, von Neumann
quinta-feira, janeiro 25, 2024
Lagrange nasceu há 288 anos
Joseph Louis Lagrange (Turim, 25 de janeiro de 1736 - Paris, 10 de abril de 1813) foi um matemático italiano. O pai de Lagrange havia sido tesoureiro de guerra da Sardenha, tendo se casado com Marie-Thérèse Gros, filha de um rico físico. Foi o único de dez irmãos que sobreviveu à infância. Napoleão Bonaparte fez dele senador, conde do império e grande oficial da Legião de Honra.
Postado por Fernando Martins às 00:28 0 bocas
Marcadores: asteróides, astronomia, Física, Matemática, Mecânica, pontos de Lagrange, troianos
segunda-feira, janeiro 22, 2024
O matemático e historiador Luís de Albuquerque morreu há trinta e dois anos...
(imagem daqui)
Postado por Fernando Martins às 00:32 0 bocas
Marcadores: Engenharia Geográfica, História, História dos Descobrimentos, Luís de Albuquerque, Matemática, Universidade de Coimbra, XVII Exposição Europeia de Arte
domingo, janeiro 14, 2024
O matemático Kurt Godel morreu há 46 anos
Postado por Fernando Martins às 00:46 0 bocas
Marcadores: Kurt Godel, Matemática
Halley morreu há 282 anos
Postado por Fernando Martins às 00:28 0 bocas
Marcadores: astronomia, cometa Halley, demografia, Edmond Halley, Física, Halley, Matemática, Observatório de Greenwich
segunda-feira, janeiro 08, 2024
Galileu morreu há 382 anos...
Poema para Galileo
Estou olhando o teu retrato, meu velho pisano,
aquele teu retrato que toda a gente conhece,
em que a tua bela cabeça desabrocha e floresce
sobre um modesto cabeção de pano.
Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da tua velha Florença.
(Não, não, Galileo! Eu não disse Santo Ofício.
Disse Galeria dos Ofícios.)
Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da requintada Florença.
Lembras-te? A Ponte Vecchio, a Loggia, a Piazza della Signoria…
Eu sei… eu sei…
As margens doces do Arno às horas pardas da melancolia.
Ai que saudade, Galileo Galilei!
Olha. Sabes? Lá em Florença
está guardado um dedo da tua mão direita num relicário.
Palavra de honra que está!
As voltas que o mundo dá!
Se calhar até há gente que pensa
que entraste no calendário.
Eu queria agradecer-te, Galileo,
a inteligência das coisas que me deste.
Eu,
e quantos milhões de homens como eu
a quem tu esclareceste,
ia jurar- que disparate, Galileo!
- e jurava a pés juntos e apostava a cabeça
sem a menor hesitação-
que os corpos caem tanto mais depressa
quanto mais pesados são.
Pois não é evidente, Galileo?
Quem acredita que um penedo caía
com a mesma rapidez que um botão de camisa ou que um seixo da praia?
Esta era a inteligência que Deus nos deu.
Estava agora a lembrar-me, Galileo,
daquela cena em que tu estavas sentado num escabelo
e tinhas à tua frente
um friso de homens doutos, hirtos, de toga e de capelo
a olharem-te severamente.
Estavam todos a ralhar contigo,
que parecia impossível que um homem da tua idade
e da tua condição,
se tivesse tornado num perigo
para a Humanidade
e para a Civilização.
Tu, embaraçado e comprometido, em silêncio mordiscavas os lábios,
e percorrias, cheio de piedade,
os rostos impenetráveis daquela fila de sábios.
Teus olhos habituados à observação dos satélites e das estrelas,
desceram lá das suas alturas
e poisaram, como aves aturdidas- parece-me que estou a vê-las -,
nas faces grávidas daquelas reverendíssimas criaturas.
E tu foste dizendo a tudo que sim, que sim senhor, que era tudo tal qual
conforme suas eminências desejavam,
e dirias que o Sol era quadrado e a Lua pentagonal
e que os astros bailavam e entoavam
à meia-noite louvores à harmonia universal.
E juraste que nunca mais repetirias
nem a ti mesmo, na própria intimidade do teu pensamento, livre e calma,
aquelas abomináveis heresias
que ensinavas e descrevias
para eterna perdição da tua alma.
Ai Galileo!
Mal sabem os teus doutos juízes, grandes senhores deste pequeno mundo
que assim mesmo, empertigados nos seus cadeirões de braços,
andavam a correr e a rolar pelos espaços
à razão de trinta quilómetros por segundo.
Tu é que sabias, Galileo Galilei.
Por isso eram teus olhos misericordiosos,
por isso era teu coração cheio de piedade,
piedade pelos homens que não precisam de sofrer, homens ditosos
a quem Deus dispensou de buscar a verdade.
Por isso estoicamente, mansamente,
resististe a todas as torturas,
a todas as angústias, a todos os contratempos,
enquanto eles, do alto incessível das suas alturas,
foram caindo,
caindo,
caindo,
caindo,
caindo sempre,
e sempre,
ininterruptamente,
na razão directa do quadrado dos tempos.
in Linhas de Força (1967) - António Gedeão
Postado por Fernando Martins às 00:38 0 bocas
Marcadores: Física, Galileu Galilei, Inquisição, Itália, luneta, Matemática, Revolução Científica, telescópio refrator
segunda-feira, janeiro 01, 2024
Jean Bernoulli morreu há 276 anos
Postado por Fernando Martins às 00:27 0 bocas
Marcadores: Bernoulli, Matemática