O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Gal Maria da Graça Penna Burgos Costa (Salvador, 26 de setembro de 1945 – São Paulo, 9 de novembro de 2022), mais conhecida como Gal Costa, foi uma cantora, compositora e multi-instrumentistabrasileira.
Considerada uma das cantoras mais plurais do Brasil e do mundo, Gal
transitou em todos os géneros musicais e foi a cantora brasileira mais
bem colocada na lista de 200 maiores cantores e cantoras de todos os
tempos pela revista Rolling Stone, bem como foi eleita, pela revista Time, uma das 10 maiores cantoras do mundo.
(...)
Gal Costa morreu em 9 de novembro de 2022, aos 77 anos. A assessoria da artista não esclareceu o motivo concreto do óbito. A cantora havia completado 57 anos de carreira e era uma das atrações do festival Primavera Sound, que aconteceu em São Paulo
no fim de semana anterior ao falecimento. A participação de Gal foi
cancelada de última hora em razão da necessidade de recuperação da
cantora após ter sido submetida a uma cirurgia para retirada de um
nódulo na fossa nasal direita.
Gal encontrava-se em plena atividade antes do procedimento e viajava o Brasil com a turnê "As várias pontas de uma estrela", na qual interpretava sucessos da MPB
dos anos 80. Além de espetáculos próprios, Gal estava na lista de
diversos festivais de música nacionais e programava-se para uma turnê na
Europa, que se iniciaria em novembro.
A novela retratava a vida de Gabriela, simples moça do sertão baiano que fora para Ilhéus
para fugir da seca nordestina. Moça sofrida, porém muito alegre,
seduzia os homens; a novela mostrava o amor de Gabriela com um
estrangeiro que não aceitava o seu comportamento, ora ingénuo, ora
loucamente sensual. Gabriela era uma morena lutadora e ousada, que
andava descalça e com vestidos extremamente curtos, e muito
trabalhadora.
Impacto em Portugal
Foi a primeira telenovela exibida em Portugal na RTP 1, começou a ser transmitida em 16 de maio de 1977 e foi um enorme sucesso em todo o país.
Em 1977, o número de aparelhos televisivos era baixo em Portugal (150
televisores por mil habitantes), o que fazia com que as habitantes das
aldeias, vilas pequenas e bairros populares a deslocarem-se de
propósito a cafés, às associações de bairro e de moradores ou sedes de
outras associações cooperativas, para poderem assistir à telenovela.
Isto prova o sucesso desta telenovela brasileira, apesar de nessa época
não haver shares de audiência (também só existiam dois canais e a RTP 2 tinha pouca cobertura nacional). A sua popularidade atingiu todos os estratos sociais.
Esse sucesso também se refletiu em novos modos de comportamento e de
relacionamento social, esta novela mostrou algo que nunca havia sido
visto na televisão portuguesa (apenas três anos após a queda da ditadura do Estado Novo)
e influenciou a moda, incluindo os penteados, a escolha dos nomes de
bebés e da linguagem usada. Essa influência continuaria com outras
novelas oriundas do Brasil. O êxito foi tal que as reuniões na
Assembleia da República eram adiadas para uma hora posterior à exibição
da novela.
Gabriela foi um sucesso estrondoso na televisão portuguesa, abrindo
horizontes para a produção de uma série de novelas portuguesas, sendo a
primeira Vila Faia, em 1982.
O sucesso foi tal que, quando dois atores brasileiros chegaram a Portugal, Elizabeth Savalla, que interpretava a rebelde Malvina, que se revoltava contra as prepotências do seu pai, um coronel, e Fúlvio Stefanini,
que interpretava a personagem Tonico Bastos, centenas de pessoas
estiveram presentes no aeroporto de Lisboa para os ver (uma delas seria o
então primeiro-ministro português da época, Mário Soares e até mereceu primeira página do jornal Diário de Notícias. A transmissão teve lugar até 16 de novembro desse ano, sendo substituída por outra telenovela brasileira, O Casarão.
A novela retratava a vida de Gabriela, simples moça do sertão baiano que fora para Ilhéus
para fugir da seca nordestina. Moça sofrida, porém muito alegre,
seduzia os homens; a novela mostrava o amor de Gabriela com um
estrangeiro que não aceitava o seu comportamento, ora ingénuo, ora
loucamente sensual. Gabriela era uma morena lutadora e ousada, que
andava descalça e com vestidos extremamente curtos, e muito
trabalhadora.
Impacto em Portugal
Foi a primeira telenovela exibida em Portugal na RTP 1, começou a ser transmitida em 16 de maio de 1977 e foi um enorme sucesso em todo o país.
Em 1977, o número de aparelhos televisivos era baixo em Portugal (150
televisores por mil habitantes), o que fazia com que as habitantes das
aldeias, vilas pequenas e bairros populares a deslocarem-se de
propósito a cafés, às associações de bairro e de moradores ou sedes de
outras associações cooperativas, para poderem assistir à telenovela.
Isto prova o sucesso desta telenovela brasileira, apesar de nessa época
não haver shares de audiência (também só existiam dois canais e a RTP 2 tinha pouca cobertura nacional). A sua popularidade atingiu todos os estratos sociais.
Esse sucesso também se refletiu em novos modos de comportamento e de
relacionamento social, esta novela mostrou algo que nunca havia sido
visto na televisão portuguesa (apenas três anos após a queda da ditadura do Estado Novo)
e influenciou a moda, incluindo os penteados, a escolha dos nomes de
bebés e da linguagem usada. Essa influência continuaria com outras
novelas oriundas do Brasil. O êxito foi tal que as reuniões na
Assembleia da República eram adiadas para uma hora posterior à exibição
da novela.
Gabriela foi um sucesso estrondoso na televisão portuguesa, abrindo
horizontes para a produção de uma série de novelas portuguesas, sendo a
primeira Vila Faia, em 1982.
O sucesso foi tal que, quando dois atores brasileiros chegaram a Portugal, Elizabeth Savalla, que interpretava a rebelde Malvina, que se revoltava contra as prepotências do seu pai, um coronel, e Fúlvio Stefanini,
que interpretava a personagem Tonico Bastos, centenas de pessoas
estiveram presentes no aeroporto de Lisboa para os ver (uma delas seria o
então primeiro-ministro português da época, Mário Soares e até mereceu primeira página do jornal Diário de Notícias. A transmissão teve lugar até 16 de novembro desse ano, sendo substituída por outra telenovela brasileira, O Casarão.
Compôs inspirado pelos hábitos, costumes e as tradições do povo baiano. Tendo como forte influência a música negra, desenvolveu um estilo pessoal de compor e cantar, demonstrando espontaneidade nos versos, sensualidade e riqueza melódica. Morreu em 16 de agosto de 2008, aos 94 anos, em casa, às seis horas da manhã, por conta de insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos, em consequência de um cancro renal que o afetava há nove anos e o mantinha doente em casa, desde dezembro de 2007. Poeta popular, compôs obras como Saudade de Bahia, Samba da minha Terra, Doralice, Marina, Modinha para Gabriela, Maracangalha, Saudade de Itapuã, O Dengo que a Nega Tem ou Rosa Morena.
Filho de Durval Henrique Caymmi e Aurelina Soares Caymmi, era casado com Adelaide Tostes, a cantora Stella Maris. Todos os seus três filhos são também cantores: Dori Caymmi, Danilo Caymmi e Nana Caymmi.
Para a Gabi, que hoje comemora mais um aniversário, com votos de que o dia tinha sido bom e que venham muitos mais como este, dedicamos a seguinte música:
Compôs inspirado pelos hábitos, costumes e as tradições do povo baiano. Tendo como forte influência a música negra, desenvolveu um estilo pessoal de compor e cantar, demonstrando espontaneidade nos versos, sensualidade e riqueza melódica. Morreu em 16 de Agosto de 2008, aos 94 anos, em casa, às seis horas da manhã, por conta de insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos em consequência de um câncer renal que possuía há 9 anos.
Permanecia em internação domiciliar desde Dezembro de 2007. Poeta
popular, compôs obras como Saudade de Bahia, Samba da minha Terra,
Doralice, Marina, Modinha para Gabriela, Maracangalha, Saudade de Itapuã, O Dengo que a Nega Tem, Rosa Morena.
Filho de Durval Henrique Caymmi e Aurelina Soares Caymmi, era casado
com Adelaide Tostes, a cantora Stella Maris. Todos os seus três filhos
são também cantores: Dori Caymmi, Danilo Caymmi e Nana Caymmi.