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terça-feira, fevereiro 13, 2024

A Irmã Lúcia morreu há dezanove anos...

Lúcia (à direita), junto à santa Jacinta Marto, em 1917
   
Lúcia de Jesus Rosa dos Santos (Aljustrel, Fátima, Ourém, 28 de março de 1907 - Coimbra, 13 de fevereiro de 2005), freira da Ordem das Carmelitas Descalças, conhecida no Carmelo como Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado e reverenciada pela maioria dos católicos portugueses simplesmente como Irmã Lúcia, foi, juntamente com os seus primos Jacinta e Francisco Marto (os chamados «Três Pastorinhos»), uma das três crianças que viram Nossa Senhora na Cova da Iria, em Fátima, durante o ano de 1917.
  
       
Biografia
Lúcia nasceu no lugar de Aljustrel, próximo de Fátima, filha de António dos Santos e de sua mulher (casados em Fátima, Ourém, a 19 de novembro de 1890) Maria Rosa (nascida a 6 de julho de 1869) e irmã mais nova de sete: Maria dos Anjos, Teresa de Jesus Rosa dos Santos, Manuel Rosa dos Santos, Glória de Jesus Rosa dos Santos, Carolina de Jesus Rosa dos Santos e Maria Rosa. Tinha dez anos e era completamente analfabeta quando alegadamente viu, pela primeira vez, Nossa Senhora na Cova da Iria, juntamente com os primos Jacinta e Francisco Marto. Lúcia foi a única dos três primos que falava com a Virgem Nossa Senhora, a sua prima Jacinta ouvia mas não falava e Francisco nem sequer ouvia as palavras de Nossa Senhora, e como tal era a portadora do Segredo de Fátima. Nos primeiros tempos, a hierarquia católica revelou-se céptica sobre as afirmações dos Três Pastorinhos e foi só a 13 de outubro de 1930 que o bispo de Leiria tornou público, oficialmente, que as aparições eram dignas de crédito. A partir daí, o Santuário de Fátima ganhou uma expressão internacional, enquanto a irmã Lúcia viveu cada vez mais isolada.
Em 17 de junho de 1921, o Bispo de Leiria, Dom José Alves Correia da Silva, proporcionou a sua entrada no colégio das Irmãs Doroteias em Vilar, Porto, alegadamente para a proteger dos peregrinos e curiosos que acorriam cada vez mais à Cova da Iria e pretendiam falar com ela. Professou como Doroteia em 1928, em Tui, Espanha, onde viveu alguns anos.
Em 1946 regressou a Portugal e, dois anos depois, entrou para a clausura do Carmelo de Santa Teresa em Coimbra, onde professou como Carmelita a 31 de maio de 1949. Foi neste convento que escreveu dois volumes com as suas Memórias e os Apelos da Mensagem de Fátima. Em 1991, quando o Papa João Paulo II visitou Fátima, convidou a irmã Lúcia a deslocar-se ali e esteve reunido com ela doze minutos. Antes, já se tinha encontrado também em Fátima com o Papa Paulo VI.
Lúcia morreu no dia 13 de fevereiro de 2005, aos 97 anos, no Convento Carmelita de Santa Teresa em Coimbra. O Papa João Paulo II, nesta ocasião, rezou por Irmã Lúcia e enviou o Cardeal Tarcisio Bertone para o representar no funeral. Em 19 de fevereiro de 2006 o seu corpo foi trasladado de Coimbra para o Santuário de Fátima onde foi sepultada, junto dos seus primos.
   
Memórias
A 12 de setembro de 1935, os restos mortais de Jacinta Marto são trasladados para o cemitério de Fátima. Ao abrir-se a urna, verifica-se que o rosto da vidente se encontrava incorrupto. Tiram-se então algumas fotografias e o então Bispo de Leiria, D. José Alves Correia da Silva, remete algumas para Lúcia que se encontrava na altura em Pontevedra. Na carta de agradecimento, Lúcia evoca a prima com saudade referindo alguns factos sobre o carácter de Jacinta. Estas palavras levam D. José a ordenar-lhe que escrevesse tudo o que se recordava da prima. Assim nasce a Primeira Memória da Irmã Lúcia, que fica concluída em dezembro de 1935.
Volvidos dois anos sobre a revelação dos factos relatados na Primeira Memória, o Bispo de Leiria, convencido da necessidade de se estudar mais a fundo os acontecimentos de Fátima, dá ordens a Lúcia para escrever a história da sua vida e das aparições. A vidente obedece e redige, entre os dias 7 e 21 de novembro de 1937, o que fica conhecido como Segunda Memória da Irmã Lúcia. Neste texto, a vidente revela pela primeira vez os factos ocorridos com as três visões do Anjo.
Em 26 de julho de 1941, o Bispo de Leiria escreve a Lúcia anunciando-lhe o livro "Jacinta" que estava a ser preparado pelo Dr. J. Galamba de Oliveira. Pede-lhe então para recordar tudo o mais o que pudesse lembrar sobre a prima, de modo a ser incluído nesta edição. Esta ordem cai no fundo da alma da vidente como um raio de luz, dizendo-lhe que era chegado o momento de revelar as duas primeiras partes do Segredo. Manifesta então a vontade de acrescentar à edição dois capítulos: um sobre o Inferno e outro sobre o Imaculado Coração de Maria. Estas revelações são escritas e concluídas em 31 de agosto de 1941. São posteriormente publicadas e conhecidas como a "Terceira Memória da Irmã Lúcia".
Surpreendidos com os relatos da "Terceira Memória", Dom José Alves Correia da Silva e Galamba de Oliveira concluíram que Lúcia não tinha dito tudo nas narrações anteriores e que ocultaria ainda algumas coisas. A 7 de outubro de 1941, a vidente recebe ordem para escrever tudo o que soubesse sobre Francisco e completar o que faltasse sobre Jacinta e descrever, com mais pormenor, as Aparições do Anjo e de Nossa Senhora. Lúcia entrega o manuscrito a 8 de dezembro de 1941 deixando claro que nada mais tem a ocultar exceto a Terceira Parte do Segredo. O texto é depois publicado como "Quarta Memória da Irmã Lúcia" e nele a vidente escreve o texto definitivo das Orações do Anjo, acrescentando também ao segredo a frase «Em Portugal se conservará sempre o dogma da fé».
     
in Wikipédia

sexta-feira, outubro 13, 2023

O Milagre do Sol, em Fátima, foi há cento e seis anos...

  
O Milagre do Sol foi um fenómeno meteorológico, testemunhado por cerca de 70 mil pessoas em 13 de outubro de 1917, nos campos de Cova da Iria, perto de Fátima, Portugal. As estimativas do tamanho da multidão variam de "trinta a quarenta mil", por Avelino de Almeida, escrevendo para o jornal português O Século, a cem mil, segundo estimativa de José de Almeida Garrett, professor de Ciências Naturais na Universidade de Coimbra, tendo ambos presenciaram o fenómeno.
  

Os três pastorinhos de Fátima haviam relatado que na aparição de 13 de maio a Virgem Maria tinha-lhes prometido um milagre para o dia 13 de outubro, na Cova da Iria, "de modo que todos pudessem acreditar" nas Suas aparições.

De acordo com muitas indicações das testemunhas, por exemplo o avô materno de Fátima Magalhães, entre muitas outras, após uma chuva torrencial, as nuvens dissiparam-se no firmamento e o Sol apareceu como um disco opaco, girando no céu. Algumas afirmaram que não se tratava do Sol, mas de um disco em proporções solares, semelhante à Lua. Disse-se ser observável significativamente menos brilhante do que o normal, acompanhado de luzes multicoloridas, que se refletiam na paisagem, nas pessoas e nas nuvens circunvizinhas. Foi relatado que o pretenso Sol se teria movido com um padrão de zigue-zagues, assustando muitos daqueles que o presenciaram, que pensaram ser o fim do mundo. Muitas testemunhas relataram que a terra e as roupas previamente molhadas ficaram completamente secas num curto intervalo de tempo, e também relataram curas inexplicáveis, de paralíticos e cegos, e outras doenças não explicitadas, em vários casos comprovadas também por testemunhos de médicos.

De acordo com relatórios das testemunhas, o Milagre do Sol durou aproximadamente dez minutos. As três crianças relataram terem observado a Sagrada Família (São José, a Virgem Maria e o Menino Jesus), depois Jesus com Nossa Senhora das Dores, e, por fim, Nossa Senhora do Carmo, abençoando a multidão a partir do firmamento.
  

 


A treze de outubro 

Foi o seu adeus 

E a Virgem Maria 

Voltou para os céus.

sábado, maio 13, 2023

O Papa São João Paulo II foi alvo de um atentado há 42 anos...

 

A primeira tentativa de assassinato do Papa João Paulo II ocorreu em 13 de maio de 1981, uma quarta-feira, na Praça de São Pedro, no Vaticano. O papa foi baleado e gravemente ferido por Mehmet Ali Ağca, um terrorista turco, enquanto estava a passar na praça. João Paulo II foi atingido quatro vezes e sofreu perda de grande quantidade de sangue. Ağca foi detido imediatamente e posteriormente condenado à prisão perpétua por um tribunal italiano. Mais tarde, o Papa perdoou o terrorista pela tentativa de homicídio. Ele também recebeu o perdão do então presidente da Itália, Carlo Azeglio Ciampi, a pedido do Papa e foi deportado para a Turquia, em junho de 2000.
 
O local do atentando foi marcado no chão da Praça de São Pedro - numa rocha, estão o brasão de João Paulo II e a data do atentado, em números romanos
   
(...)
   
Em 2 de março de 2006, uma comissão parlamentar italiana, a Comissão Mitrokhin, criada por Silvio Berlusconi e dirigida pelo senador da Forza Italia, Paolo Guzzanti, concluíram que a União Soviética estava por trás do atentado contra a vida de João Paulo II, em retaliação do apoio dado pelo Papa para a organização Solidariedade, o movimento católico de trabalhadores pró-democracia, uma teoria que já havia sido apoiada por Michael Ledeen e a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos. O relatório italiano declarou que certamente os departamento de segurança da Bulgária comunista foram utilizados para evitar que fosse descoberto o papel da União Soviética. O relatório afirmou que a Inteligência militar soviética (Glavnoje Razvedyvatel'noje Upravlenije) - e não a KGB - foi responsável. O porta-voz do Serviço de inteligência das Relações Exteriores da Rússia, Boris Labusov, chamou a acusação de ‘absurda’. Embora o Papa tivesse declarado, durante uma visita em maio de 2002, para a Bulgária, que não acreditava que aquele país estivesse envolvido com a tentativa de assassinato, o seu secretário, Cardeal Stanisław Dziwisz, alegou no seu livro A Life with Karol, que o Papa estava particularmente convencido que a ex-União Soviética estava por trás da tentativa de assassinato.
  
(...)
   

Agca passou 19 anos em prisões italianas, sendo depois extraditado para a Turquia, onde foi condenado a prisão perpétua pelo assalto a um banco nos anos 1970 e pelo assassinato de um jornalista em 1979, pena depois comutada para dez anos de prisão. Dois dias depois do Natal em 1983, João Paulo II visitou a prisão onde seu pretenso assassino estava sendo mantido. Os dois conversaram privadamente por 20 minutos.

Coincidentemente, os tiros disparados contra o Papa foram feitos no dia 13 de maio. Nesta data, em 1917, Nossa Senhora de Fátima teria feito a sua primeira aparição aos três pastorinhos. O Pontífice sempre afirmou que a Virgem Maria teria "desviado as balas" e salvo a sua vida nesse dia. Um ano depois, a 13 de maio de 1982 e já recuperado, João Paulo II visita pela primeira vez o Santuário de Nossa Senhora de Fátima para agradecer à Virgem o ter salvo. O Santo Padre ofereceu uma das balas que o atingiu ao Santuário. Essa bala foi posteriormente colocada na coroa da estátua da Virgem, onde permanece até hoje.
  

terça-feira, abril 04, 2023

Francisco Marto morreu há 104 anos...

    
Francisco de Jesus Marto (Aljustrel, Fátima, 11 de junho de 1908 - Ourém, 4 de abril de 1919) foi um dos três pastorinhos que afirmou ter visto Nossa Senhora, na Cova da Iria, em Fátima, entre 13 de maio e 13 de outubro de 1917.
Foi beatificado pelo Papa João Paulo II, no dia 13 de maio de 2000, no Santuário de Fátima, e foi canonizado pelo Papa Francisco, no mesmo local, no dia 13 de maio de 2017, por ocasião das celebrações do centenário das Aparições de Fátima.
  
Biografia
Filho mais velho de Manuel Pedro Marto e de sua mulher Olímpia de Jesus dos Santos, Francisco foi batizado na Igreja Paroquial de Fátima e era uma criança típica do Portugal rural da época. Como não era obrigatório, não frequentava a escola e trabalhava como pastor, em conjunto com a sua irmã Jacinta Marto e a sua prima Lúcia dos Santos. Após os eventos que viriam a ser conhecidos como as aparições de Fátima, Francisco ingressou no ensino primário, mas acabou por deixar de assistir às aulas. 
De acordo com as memórias de Lúcia, Francisco era um rapaz muito dado, mas calmo, e gostava de música, o qual mostrava habilidade no pífaro. Sendo muito independente nas opiniões, era, no entanto, pacificador, e mostrava-se muito respeitoso pelas pessoas. Conta a sua prima que até os animais não escapavam à sua caridade.
Na sequência das aparições marianas, o comportamento dos dois irmãos alterou-se e desde então Francisco passou a preferir rezar sozinho. Marcado pelas palavras de Nossa Senhora para "que não ofendam mais a Deus", ele retirava-se na solidão "para consolar Jesus pelos pecados do mundo".
As três crianças, particularmente o Francisco, tinham o costume de praticar mortificações e penitências, mas que Nossa Senhora, numa das suas aparições, pedira moderação. Contudo, como penitência, Francisco deixara de ir à escola e escondia-se para fazer reparação pelos pecadores. É possível que os prolongados jejuns o tenham enfraquecido a ponto de sucumbir à epidemia gerada pela pneumónica que varreu a Europa em 1918, em consequência da Primeira Guerra Mundial. Ele acabou por falecer em casa em 1919. O seu corpo encontra-se sepultado na Basílica de Nossa Senhora do Rosário em Fátima.
Francisco e a irmã Jacinta Marto foram beatificados pelo Papa João Paulo II em 13 de maio de 2000. O seu dia festivo é 20 de fevereiro. A sua canonização realizada pelo Papa Francisco ocorreu no dia 13 de maio de 2017, por ocasião das celebrações do Centenário das Aparições de Fátima
  
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segunda-feira, fevereiro 13, 2023

A Irmã Lúcia morreu há dezoito anos...

Lúcia (à direita), junto a santa Jacinta Marto, em 1917
   
Lúcia de Jesus Rosa dos Santos (Aljustrel, Fátima, Ourém, 28 de março de 1907 - Coimbra, 13 de fevereiro de 2005), freira da Ordem das Carmelitas Descalças, conhecida no Carmelo como Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado e reverenciada pela maioria dos católicos portugueses simplesmente como Irmã Lúcia, foi, juntamente com os seus primos Jacinta e Francisco Marto (os chamados «Três Pastorinhos»), uma das três crianças que viram Nossa Senhora na Cova da Iria, em Fátima, durante o ano de 1917.
  
       
Biografia
Lúcia nasceu no lugar de Aljustrel, próximo de Fátima, filha de António dos Santos e de sua mulher (casados em Fátima, Ourém, a 19 de novembro de 1890) Maria Rosa (nascida a 6 de julho de 1869) e irmã mais nova de sete: Maria dos Anjos, Teresa de Jesus Rosa dos Santos, Manuel Rosa dos Santos, Glória de Jesus Rosa dos Santos, Carolina de Jesus Rosa dos Santos e Maria Rosa. Tinha dez anos e era completamente analfabeta quando alegadamente viu, pela primeira vez, Nossa Senhora na Cova da Iria, juntamente com os primos Jacinta e Francisco Marto. Lúcia foi a única dos três primos que falava com a Virgem Nossa Senhora, a sua prima Jacinta ouvia mas não falava e Francisco nem sequer ouvia as palavras de Nossa Senhora, e como tal era a portadora do Segredo de Fátima. Nos primeiros tempos, a hierarquia católica revelou-se céptica sobre as afirmações dos Três Pastorinhos e foi só a 13 de outubro de 1930 que o bispo de Leiria tornou público, oficialmente, que as aparições eram dignas de crédito. A partir daí, o Santuário de Fátima ganhou uma expressão internacional, enquanto a irmã Lúcia viveu cada vez mais isolada.
Em 17 de junho de 1921, o Bispo de Leiria, Dom José Alves Correia da Silva, proporcionou a sua entrada no colégio das Irmãs Doroteias em Vilar, Porto, alegadamente para a proteger dos peregrinos e curiosos que acorriam cada vez mais à Cova da Iria e pretendiam falar com ela. Professou como Doroteia em 1928, em Tui, Espanha, onde viveu alguns anos.
Em 1946 regressou a Portugal e, dois anos depois, entrou para a clausura do Carmelo de Santa Teresa em Coimbra, onde professou como Carmelita a 31 de maio de 1949. Foi neste convento que escreveu dois volumes com as suas Memórias e os Apelos da Mensagem de Fátima. Em 1991, quando o Papa João Paulo II visitou Fátima, convidou a irmã Lúcia a deslocar-se ali e esteve reunido com ela doze minutos. Antes, já se tinha encontrado também em Fátima com o Papa Paulo VI.
Lúcia morreu no dia 13 de fevereiro de 2005, aos 97 anos, no Convento Carmelita de Santa Teresa em Coimbra. O Papa João Paulo II, nesta ocasião, rezou por Irmã Lúcia e enviou o Cardeal Tarcisio Bertone para o representar no funeral. Em 19 de fevereiro de 2006 o seu corpo foi trasladado de Coimbra para o Santuário de Fátima onde foi sepultada, junto dos seus primos.
   
Memórias
A 12 de setembro de 1935, os restos mortais de Jacinta Marto são trasladados para o cemitério de Fátima. Ao abrir-se a urna, verifica-se que o rosto da vidente se encontrava incorrupto. Tiram-se então algumas fotografias e o então Bispo de Leiria, D. José Alves Correia da Silva, remete algumas para Lúcia que se encontrava na altura em Pontevedra. Na carta de agradecimento, Lúcia evoca a prima com saudade referindo alguns factos sobre o carácter de Jacinta. Estas palavras levam D. José a ordenar-lhe que escrevesse tudo o que se recordava da prima. Assim nasce a Primeira Memória da Irmã Lúcia, que fica concluída em dezembro de 1935.
Volvidos dois anos sobre a revelação dos factos relatados na Primeira Memória, o Bispo de Leiria, convencido da necessidade de se estudar mais a fundo os acontecimentos de Fátima, dá ordens a Lúcia para escrever a história da sua vida e das aparições. A vidente obedece e redige, entre os dias 7 e 21 de novembro de 1937, o que fica conhecido como Segunda Memória da Irmã Lúcia. Neste texto, a vidente revela pela primeira vez os factos ocorridos com as três visões do Anjo.
Em 26 de julho de 1941, o Bispo de Leiria escreve a Lúcia anunciando-lhe o livro "Jacinta" que estava a ser preparado pelo Dr. J. Galamba de Oliveira. Pede-lhe então para recordar tudo o mais o que pudesse lembrar sobre a prima, de modo a ser incluído nesta edição. Esta ordem cai no fundo da alma da vidente como um raio de luz, dizendo-lhe que era chegado o momento de revelar as duas primeiras partes do Segredo. Manifesta então a vontade de acrescentar à edição dois capítulos: um sobre o Inferno e outro sobre o Imaculado Coração de Maria. Estas revelações são escritas e concluídas em 31 de agosto de 1941. São posteriormente publicadas e conhecidas como a "Terceira Memória da Irmã Lúcia".
Surpreendidos com os relatos da "Terceira Memória", Dom José Alves Correia da Silva e Galamba de Oliveira concluíram que Lúcia não tinha dito tudo nas narrações anteriores e que ocultaria ainda algumas coisas. A 7 de outubro de 1941, a vidente recebe ordem para escrever tudo o que soubesse sobre Francisco e completar o que faltasse sobre Jacinta e descrever, com mais pormenor, as Aparições do Anjo e de Nossa Senhora. Lúcia entrega o manuscrito a 8 de dezembro de 1941 deixando claro que nada mais tem a ocultar exceto a Terceira Parte do Segredo. O texto é depois publicado como "Quarta Memória da Irmã Lúcia" e nele a vidente escreve o texto definitivo das Orações do Anjo, acrescentando também ao segredo a frase «Em Portugal se conservará sempre o dogma da fé».
     
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quinta-feira, outubro 13, 2022

O Milagre do Sol, em Fátima, foi há cento e cinco anos...

  
O Milagre do Sol foi um fenómeno meteorológico, testemunhado por cerca de 70 mil pessoas em 13 de outubro de 1917, nos campos de Cova da Iria, perto de Fátima, Portugal. As estimativas do tamanho da multidão variam de "trinta a quarenta mil", por Avelino de Almeida, escrevendo para o jornal português O Século, a cem mil, segundo estimativa de José de Almeida Garrett, professor de ciências naturais na Universidade de Coimbra, tendo ambos presenciaram o fenómeno.
  

Os três pastorinhos de Fátima haviam relatado que na aparição de 13 de maio a Virgem Maria tinha-lhes prometido um milagre para o dia 13 de outubro, na Cova da Iria, "de modo que todos pudessem acreditar" nas Suas aparições.

De acordo com muitas indicações das testemunhas, por exemplo o avô materno de Fátima Magalhães, entre muitas outras, após uma chuva torrencial, as nuvens dissiparam-se no firmamento e o Sol apareceu como um disco opaco, girando no céu. Algumas afirmaram que não se tratava do Sol, mas de um disco em proporções solares, semelhante à Lua. Disse-se ser observável significativamente menos brilhante do que o normal, acompanhado de luzes multicoloridas, que se refletiam na paisagem, nas pessoas e nas nuvens circunvizinhas. Foi relatado que o pretenso Sol se teria movido com um padrão de zigue-zagues, assustando muitos daqueles que o presenciaram, que pensaram ser o fim do mundo. Muitas testemunhas relataram que a terra e as roupas previamente molhadas ficaram completamente secas num curto intervalo de tempo, e também relataram curas inexplicáveis de paralíticos e cegos, e outras doenças não explícitas, em vários casos comprovadas também por testemunhos de médicos.

De acordo com relatórios das testemunhas, o Milagre do Sol durou aproximadamente dez minutos. As três crianças relataram terem observado a Sagrada Família (São José, a Virgem Maria e o Menino Jesus), depois Jesus com Nossa Senhora das Dores, e, por fim, Nossa Senhora do Carmo abençoando a multidão a partir do firmamento.
  

 


A treze de outubro 

Foi o seu adeus 

E a Virgem Maria 

Voltou para os céus.

sexta-feira, maio 13, 2022

Quase mataram o Papa São João Paulo II há 41 anos

     
A primeira tentativa de assassinato do Papa João Paulo II ocorreu em 13 de maio de 1981, uma quarta-feira, na Praça de São Pedro, no Vaticano. O papa foi baleado e gravemente ferido por Mehmet Ali Ağca, um terrorista turco, enquanto estava a passar na praça. João Paulo II foi atingido quatro vezes e sofreu perda de grande quantidade de sangue. Ağca foi detido imediatamente e posteriormente condenado à prisão perpétua por um tribunal italiano. Mais tarde, o Papa perdoou o terrorista pela tentativa de homicídio. Ele também recebeu o perdão do então presidente da Itália, Carlo Azeglio Ciampi, a pedido do Papa e foi deportado para a Turquia, em junho de 2000.
 
O local do atentando foi marcado no chão da Praça de São Pedro - numa rocha, estão o brasão de João Paulo II e a data do atentado, em números romanos

   
(...)
   
Em 2 de março de 2006, uma comissão parlamentar italiana, a Comissão Mitrokhin, criada por Silvio Berlusconi e dirigida pelo senador da Forza Italia, Paolo Guzzanti, concluíram que a União Soviética estava por trás do atentado contra a vida de João Paulo II, em retaliação do apoio dado pelo Papa para a organização Solidariedade, o movimento católico de trabalhadores pró-democracia, uma teoria que já havia sido apoiada por Michael Ledeen e a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos. O relatório italiano declarou que certamente os departamento de segurança da Bulgária comunista foram utilizados para evitar que fosse descoberto o papel da União Soviética. O relatório afirmou que a Inteligência militar soviética (Glavnoje Razvedyvatel'noje Upravlenije) - e não a KGB - foi responsável. O porta-voz do Serviço de inteligência das Relações Exteriores da Rússia, Boris Labusov, chamou a acusação de ‘absurda’. Embora o Papa tivesse declarado, durante uma visita em maio de 2002, para a Bulgária, que não acreditava que aquele país estivesse envolvido com a tentativa de assassinato, o seu secretário, Cardeal Stanisław Dziwisz, alegou no seu livro A Life with Karol, que o Papa estava particularmente convencido que a ex-União Soviética estava por trás da tentativa de assassinato.
  
(...)
   

Agca passou 19 anos em prisões italianas, sendo depois extraditado para a Turquia, onde foi condenado a prisão perpétua pelo assalto a um banco nos anos 1970 e pelo assassinato de um jornalista em 1979, pena depois comutada para dez anos de prisão. Dois dias depois do Natal em 1983, João Paulo II visitou a prisão onde seu pretenso assassino estava sendo mantido. Os dois conversaram privadamente por 20 minutos.

Coincidentemente, os tiros disparados contra o Papa foram feitos no dia 13 de maio. Nesta data, em 1917, Nossa Senhora de Fátima teria feito a sua primeira aparição aos três pastorinhos. O Pontífice sempre afirmou que a Virgem Maria teria "desviado as balas" e salvo a sua vida nesse dia. Um ano depois, a 13 de maio de 1982 e já recuperado, João Paulo II visita pela primeira vez o Santuário de Nossa Senhora de Fátima para agradecer à Virgem o ter salvo. O Santo Padre ofereceu uma das balas que o atingiu ao Santuário. Essa bala foi posteriormente colocada na coroa da estátua da Virgem, onde permanece até hoje.
  

segunda-feira, abril 04, 2022

São Francisco Marto morreu há 103 anos

    
Francisco de Jesus Marto (Aljustrel, Fátima, 11 de junho de 1908 - Ourém, 4 de abril de 1919) foi um dos três pastorinhos que afirmou ter visto Nossa Senhora, na Cova da Iria, em Fátima, entre 13 de maio e 13 de outubro de 1917.
Foi beatificado pelo Papa João Paulo II, no dia 13 de maio de 2000, no Santuário de Fátima, e foi canonizado pelo Papa Francisco, no mesmo local, no dia 13 de maio de 2017, por ocasião das celebrações do centenário das Aparições de Fátima.
  
Biografia
Filho mais velho de Manuel Pedro Marto e de sua mulher Olímpia de Jesus dos Santos, Francisco foi batizado na Igreja Paroquial de Fátima e era uma criança típica do Portugal rural da época. Como não era obrigatório, não frequentava a escola e trabalhava como pastor, em conjunto com a sua irmã Jacinta Marto e a sua prima Lúcia dos Santos. Após os eventos que viriam a ser conhecidos como as aparições de Fátima, Francisco ingressou no ensino primário, mas acabou por deixar de assistir às aulas. 
De acordo com as memórias de Lúcia, Francisco era um rapaz muito dado, mas calmo, e gostava de música, o qual mostrava habilidade no pífaro. Sendo muito independente nas opiniões, era, no entanto, pacificador, e mostrava-se muito respeitoso pelas pessoas. Conta a sua prima que até os animais não escapavam à sua caridade.
Na sequência das aparições marianas, o comportamento dos dois irmãos alterou-se e desde então Francisco passou a preferir rezar sozinho. Marcado pelas palavras de Nossa Senhora para "que não ofendam mais a Deus", ele retirava-se na solidão "para consolar Jesus pelos pecados do mundo".
As três crianças, particularmente o Francisco, tinham o costume de praticar mortificações e penitências, mas que Nossa Senhora, numa das suas aparições, pedira moderação. Contudo, como penitência, Francisco deixara de ir à escola e escondia-se para fazer reparação pelos pecadores. É possível que os prolongados jejuns o tenham enfraquecido a ponto de sucumbir à epidemia gerada pela pneumónica que varreu a Europa em 1918, em consequência da Primeira Guerra Mundial. Ele acabou por falecer em casa em 1919. O seu corpo encontra-se sepultado na Basílica de Nossa Senhora do Rosário em Fátima.
Francisco e a irmã Jacinta Marto foram beatificados pelo Papa João Paulo II em 13 de maio de 2000. O seu dia festivo é 20 de fevereiro. A sua canonização realizada pelo Papa Francisco ocorreu no dia 13 de maio de 2017, por ocasião das celebrações do Centenário das Aparições de Fátima
  
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domingo, fevereiro 13, 2022

A Irmã Lúcia morreu há dezassete anos

Lúcia (à direita) junto a Jacinta Marto em 1917
   
Lúcia de Jesus Rosa dos Santos (Aljustrel, Fátima, Ourém, 28 de março de 1907 - Coimbra, 13 de fevereiro de 2005), freira da Ordem das Carmelitas Descalças, conhecida no Carmelo como Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado e reverenciada pela maioria dos católicos portugueses simplesmente como Irmã Lúcia, foi, juntamente com os seus primos Jacinta e Francisco Marto (os chamados «Três Pastorinhos»), uma das três crianças que viram Nossa Senhora na Cova da Iria, em Fátima, durante o ano de 1917.
  
       
Biografia
Lúcia nasceu no lugar de Aljustrel, próximo de Fátima, filha de António dos Santos e de sua mulher (casados em Fátima, Ourém, a 19 de novembro de 1890) Maria Rosa (nascida a 6 de julho de 1869) e irmã mais nova de sete: Maria dos Anjos, Teresa de Jesus Rosa dos Santos, Manuel Rosa dos Santos, Glória de Jesus Rosa dos Santos, Carolina de Jesus Rosa dos Santos e Maria Rosa. Tinha dez anos e era completamente analfabeta quando alegadamente viu, pela primeira vez, Nossa Senhora na Cova da Iria, juntamente com os primos Jacinta e Francisco Marto. Lúcia foi a única dos três primos que falava com a Virgem Nossa Senhora, a sua prima Jacinta ouvia mas não falava e Francisco nem sequer ouvia as palavras de Nossa Senhora, e como tal era a portadora do Segredo de Fátima. Nos primeiros tempos, a hierarquia católica revelou-se céptica sobre as afirmações dos Três Pastorinhos e foi só a 13 de outubro de 1930 que o bispo de Leiria tornou público, oficialmente, que as aparições eram dignas de crédito. A partir daí, o Santuário de Fátima ganhou uma expressão internacional, enquanto a irmã Lúcia viveu cada vez mais isolada.
Em 17 de junho de 1921, o Bispo de Leiria, Dom José Alves Correia da Silva, proporcionou a sua entrada no colégio das Irmãs Doroteias em Vilar, Porto, alegadamente para a proteger dos peregrinos e curiosos que acorriam cada vez mais à Cova da Iria e pretendiam falar com ela. Professou como Doroteia em 1928, em Tui, Espanha, onde viveu alguns anos.
Em 1946 regressou a Portugal e, dois anos depois, entrou para a clausura do Carmelo de Santa Teresa em Coimbra, onde professou como Carmelita a 31 de maio de 1949. Foi neste convento que escreveu dois volumes com as suas Memórias e os Apelos da Mensagem de Fátima. Em 1991, quando o Papa João Paulo II visitou Fátima, convidou a irmã Lúcia a deslocar-se ali e esteve reunido com ela doze minutos. Antes, já se tinha encontrado também em Fátima com o Papa Paulo VI.
Lúcia morreu no dia 13 de fevereiro de 2005, aos 97 anos, no Convento Carmelita de Santa Teresa em Coimbra. O Papa João Paulo II, nesta ocasião, rezou por Irmã Lúcia e enviou o Cardeal Tarcisio Bertone para o representar no funeral. Em 19 de fevereiro de 2006 o seu corpo foi trasladado de Coimbra para o Santuário de Fátima onde foi sepultada, junto dos seus primos.
   
Memórias
A 12 de setembro de 1935, os restos mortais de Jacinta Marto são trasladados para o cemitério de Fátima. Ao abrir-se a urna, verifica-se que o rosto da vidente se encontrava incorrupto. Tiram-se então algumas fotografias e o então Bispo de Leiria, D. José Alves Correia da Silva, remete algumas para Lúcia que se encontrava na altura em Pontevedra. Na carta de agradecimento, Lúcia evoca a prima com saudade referindo alguns factos sobre o carácter de Jacinta. Estas palavras levam D. José a ordenar-lhe que escrevesse tudo o que se recordava da prima. Assim nasce a Primeira Memória da Irmã Lúcia, que fica concluída em dezembro de 1935.
Volvidos dois anos sobre a revelação dos factos relatados na Primeira Memória, o Bispo de Leiria, convencido da necessidade de se estudar mais a fundo os acontecimentos de Fátima, dá ordens a Lúcia para escrever a história da sua vida e das aparições. A vidente obedece e redige, entre os dias 7 e 21 de novembro de 1937, o que fica conhecido como Segunda Memória da Irmã Lúcia. Neste texto, a vidente revela pela primeira vez os factos ocorridos com as três visões do Anjo.
Em 26 de julho de 1941, o Bispo de Leiria escreve a Lúcia anunciando-lhe o livro "Jacinta" que estava a ser preparado pelo Dr. J. Galamba de Oliveira. Pede-lhe então para recordar tudo o mais o que pudesse lembrar sobre a prima, de modo a ser incluído nesta edição. Esta ordem cai no fundo da alma da vidente como um raio de luz, dizendo-lhe que era chegado o momento de revelar as duas primeiras partes do Segredo. Manifesta então a vontade de acrescentar à edição dois capítulos: um sobre o Inferno e outro sobre o Imaculado Coração de Maria. Estas revelações são escritas e concluídas em 31 de agosto de 1941. São posteriormente publicadas e conhecidas como a "Terceira Memória da Irmã Lúcia".
Surpreendidos com os relatos da "Terceira Memória", Dom José Alves Correia da Silva e Galamba de Oliveira concluíram que Lúcia não tinha dito tudo nas narrações anteriores e que ocultaria ainda algumas coisas. A 7 de outubro de 1941, a vidente recebe ordem para escrever tudo o que soubesse sobre Francisco e completar o que faltasse sobre Jacinta e descrever, com mais pormenor, as Aparições do Anjo e de Nossa Senhora. Lúcia entrega o manuscrito a 8 de dezembro de 1941 deixando claro que nada mais tem a ocultar excepto a Terceira Parte do Segredo. O texto é depois publicado como "Quarta Memória da Irmã Lúcia" e nele a vidente escreve o texto definitivo das Orações do Anjo, acrescentando também ao segredo a frase «Em Portugal se conservará sempre o dogma da fé».
     
in Wikipédia

quarta-feira, outubro 13, 2021

O Milagre do Sol foi há 104 anos...

    
O Milagre do Sol foi um fenómeno meteorológico, testemunhado por cerca de 70 mil pessoas em 13 de outubro de 1917, nos campos de Cova da Iria, perto de Fátima, Portugal. As estimativas do tamanho da multidão variam de "trinta a quarenta mil", por Avelino de Almeida, escrevendo para o jornal português O Século, a cem mil, segundo estimativa de José de Almeida Garrett, professor de Ciências Naturais na Universidade de Coimbra, tendo ambos presenciaram o fenómeno.
  
As três crianças haviam relatado em datas anteriores que Nossa Senhora tinha prometido um milagre para o meio-dia de 13 de outubro, na Cova da Iria, "de modo que todos pudessem acreditar."
De acordo com muitas indicações das testemunhas, após uma chuva torrencial, as nuvens desmancharam-se no firmamento e o Sol apareceu como um disco opaco, girando no céu. Algumas afirmaram que não se tratava do Sol, mas de um disco de proporções solares, semelhante à lua. Disse-se ser significativamente menos brilhante do que o normal, acompanhado de luzes multicoloridas, que se reflectiram na paisagem, nas pessoas e nas nuvens circunvizinhas. Foi relatado que o pretenso Sol se teria movido com um padrão de ziguezague, assustando muitos daqueles que o presenciaram, que pensaram ser o fim do mundo. Muitas testemunhas relataram que a terra e as roupas previamente molhadas ficaram completamente secas num curto intervalo de tempo e também relatam curas de paralíticos e cegos, assim como demais doenças não explícitas.
De acordo com relatórios das testemunhas, o Milagre do Sol durou aproximadamente dez minutos. As três crianças, relataram terem observado Jesus, a Virgem Maria, e São José abençoando as pessoas dentro ou junto do Sol. Outras testemunhas afirmaram ter visto vultos de configuração humana dentro do Sol quando este desceu.
    

 

A treze de outubro 

Foi o seu adeus 

E a Virgem Maria 

Voltou para os céus...

quinta-feira, maio 13, 2021

Há quarenta anos houve uma estranha tentativa de assassinar o Papa João Paulo II

  
A primeira tentativa de assassinato do Papa João Paulo II ocorreu em 13 de maio de 1981, uma quarta-feira, na Praça de São Pedro, no Vaticano. O papa foi baleado e gravemente ferido por Mehmet Ali Ağca, um terrorista turco, enquanto estava a passar na praça. João Paulo II foi atingido quatro vezes e sofreu perda de grande quantidade de sangue. Ağca foi detido imediatamente e posteriormente condenado à prisão perpétua por um tribunal italiano. Mais tarde, o Papa perdoou o terrorista pela tentativa de homicídio. Ele também recebeu o perdão do então presidente da Itália, Carlo Azeglio Ciampi, a pedido do Papa e foi deportado para a Turquia, em junho de 2000.
 
O local do atentando foi marcado no chão da Praça de São Pedro - numa rocha, estão o brasão de João Paulo II e a data do atentado, em números romanos

   
(...)
   
Em 2 de março de 2006, uma comissão parlamentar italiana, a Comissão Mitrokhin, criada por Silvio Berlusconi e dirigida pelo senador da Forza Italia, Paolo Guzzanti, concluíram que a União Soviética estava por trás do atentado contra a vida de João Paulo II, em retaliação do apoio dado pelo Papa para a organização Solidariedade, o movimento católico de trabalhadores pró-democracia, uma teoria que já havia sido apoiada por Michael Ledeen e a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos. O relatório italiano declarou que certamente os departamento de segurança da Bulgária Comunista foram utilizados para evitar que fosse descoberto o papel da União Soviética. O relatório afirmou que a Inteligência militar soviética (Glavnoje Razvedyvatel'noje Upravlenije) - e não a KGB - foi responsável. O porta-voz do Serviço de inteligência das Relações Exteriores da Rússia, Boris Labusov, chamou a acusação de ‘absurda’. Embora o Papa tivesse declarado, durante uma visita em maio de 2002, para a Bulgária, que não acreditava que aquele país estivesse envolvido com a tentativa de assassinato, o seu secretário, Cardeal Stanisław Dziwisz, alegou no seu livro A Life with Karol, que o Papa estava particularmente convencido que a ex-União Soviética estava por trás da tentativa de assassinato.
  
(...)
   

Agca passou 19 anos em prisões italianas, sendo depois extraditado para a Turquia, onde foi condenado a prisão perpétua pelo assalto a um banco nos anos 1970 e pelo assassinato de um jornalista em 1979, pena depois comutada para dez anos de prisão. Dois dias depois do Natal em 1983, João Paulo II visitou a prisão onde seu pretenso assassino estava sendo mantido. Os dois conversaram privadamente por 20 minutos.

Coincidentemente, os tiros disparados contra o Papa foram feitos no dia 13 de maio. Nesta data, em 1917, Nossa Senhora de Fátima teria feito a sua primeira aparição aos três pastorinhos. O Pontífice sempre afirmou que a Virgem Maria teria "desviado as balas" e salvo a sua vida nesse dia. Um ano depois, a 13 de maio de 1982 e já recuperado, João Paulo II visita pela primeira vez o Santuário de Nossa Senhora de Fátima para agradecer à Virgem o ter salvo. O Santo Padre ofereceu uma das balas que o atingiu ao Santuário. Essa bala foi posteriormente colocada na coroa da estátua da Virgem, onde permanece até hoje.