Mostrar mensagens com a etiqueta Novas Oportunidades. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Novas Oportunidades. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, março 29, 2011

terça-feira, março 08, 2011

Analfabetismos

Reportagem da TVI sobre o analfabetismo. Portugal é o país da Europa com maior percentagem de pessoas analfabetas, vários casos.

21:18 – à pergunta da jornalista – Como é que é possível estar no oitavo ano sem saber ler e escrever? – respondem o presidente da junta e a directora da escola.


in A Educação do meu Umbigo - post de Paulo Guinote

sábado, dezembro 11, 2010

O triste caso do PM chocado

(imagem daqui)






NOTA: e faz muito bem em ficar chocado - se ele próprio se aproveitou das oportunidades ("licenciatura" tirada ao domingo, casa comprada barata, assinatura de favor de projectos, amizade com gente curiosa, projectos megalómanos atribuídos a amigos, os freeports e covas da beira, entre muitas outras coisas...) porque não os outros?!?

É pena é que as Novas Oportunidades não façam nada para diminuir a nossa vergonhosa taxa de analfabetismo, de ensinar algo aos diplomados, de fazer baixar o desemprego ou endividamento do país - mas quem vier depois que apague a luz e feche a porta.

sábado, outubro 30, 2010

HUMOR: Novas Oportunidades vão certificar incompetetências

Um texto meu, recentemente publicado no Inimigo Público:

terça-feira, outubro 26, 2010

Novas Oportunidades - uma imagem vale mil palavras...

As capuchadas oportunamente desmascaradas

Um Operário Diligente, Digo, Dirigente
 

Luís Capucha foi operário antes de tirar uma licenciatura como trabalhador-estudante e se tornar professor universitário. Foi operário e nunca deixou de o ser.
E a sua condição de operário ficou bem expressa numa lamentável entrevista ao jornal PÚBLICO.
Para além das evidentes falsidades, Luís deixa-nos ainda a medida exacta da sua irresponsabilidade: não sabe quanto custa (a todos nós) o serviço que dirige, nem o dinheiro (nosso) que se gasta em propaganda.
A INO é um ensino mais caro?
Não sei.
Têm sido feitas muitas campanhas publicitárias. Gasta-se muito dinheiro?
Não sei.
E, sempre embalado na asneira ainda lança estes dois perdigotos:
"Sabemos que alunos de determinadas vias de ensino aprendem a fazer exames e a tirar notas, mas não sabemos se sabem alguma coisa quando acabam. Isso não acontece com os nosso alunos porque são obrigados a demonstrar competências". Ou seja, numa total inversão da realidade e lançando fumo, afirma que, no final dos estudos, os alunos das NO sabem alguma coisa e os do ensino Regular, nem por isso.
"A democratização de acesso implica verdadeira abertura social e de mobilidade, o que cria pressão junto de determinadas elites que não deixaram de reagir. Há uma democratização mal tolerada do acesso aos diplomas escolares". Ou seja, as elites toleram mal que o Estado português venda diplomas a pataco, sob a capa da "democratização" do sucesso.
in Educação S.A. - post de Reitor

segunda-feira, outubro 25, 2010

As Novas Oportunidades e as aldrabices de Luís Capucha desmontadas

 (imagem daqui)

No Blog De Rerum Natura está uma crítica demolidora à propaganda a aldrabice chamada Novas Oportunidades e a um dos seus chefes:




Nota: é importante desmascarar esta malta que, defendendo o seu poleiro, enterra todo o país...

domingo, outubro 24, 2010

Pacheco Pereira, as Novas Oportunidades e os Magalhães

Pacheco Pereira, no seu blog Abrupto, debruça-se com muita clareza sobre a brutal quantidade de dinheiro gasto para a fotografia com o nosso PM (e para alguns meterem ao bolso...) e para falsificar miseravelmente as estatísticas das habilitações literárias da nossa população:

Novas Oportunidades - a voz do chefe e as mentiras desmascaradas

(imagem daqui)

Parece que o cappo máximo das Novas Oportunidades está em plena campanha a vender o seu peixe (que, na sua maioria, está podre e intragável):




É claro que repetir uma mentira muitas vezes não a torna verdade - uma aldrabice é sempre uma aldrabice, por muito que a doirem. Para perceberem como isto bateu no fundo sugere-se as seguintes leituras:





(imagem daqui)

NOTA: sabiam que é quase impossível hoje, a alguém que parou de estudar, voltar, de facto, a aprender as matérias que precisa para ir para a Universidade? E que há hoje cursos universitários, da área de Ciências, que têm caloiros provenientes das novas oportunidades que, das bases de Química e Matemática que precisam, têm o que aprenderam no 9º Ano ou menos?!?...

The end is near... - Nov@s Oportunydadz

(clicar para aumentar)

Sábado, 21 de Outubro de 2010 - via A Educação do meu Umbigo

sábado, setembro 18, 2010

Esta é a ditosa minha pátria amada


À semelhança do Grande Líder, o país vai crescendo em oportunismo e minguando em saber - até quando?

Expresso, 18 de Setembro de 2010, 1ª página (via A Educação do meu Umbigo)

quinta-feira, setembro 09, 2010

A educação no país do faz de conta…


1. O governo decidiu, em cima do início do novo ano lectivo, terminar com o ensino recorrente. Fê-lo supostamente com base na diminuição do número de alunos neste sistema de ensino que, nos últimos dois anos, passou de 31.319 para 16.701 alunos . A razão é simples, muitos perceberam que inscrevendo-se nos sistemas EFA (educação e formação de adultos) e RVCC (reconhecimento, validação e certificação de competências) poderiam obter os ansiados diplomas do 9º ou do 12º ano com muito menor esforço e dedicação (num país em que cada vez mais vigora a máxima ridícula que quem não tem canudo é necessariamente inferior, independentemente da sua maior ou menor aptidão profissional). Ao terminar com o ensino recorrente, o governo não só direcciona alunos para essas relativas fantochadas, como impede todos aqueles que têm vontade real de aprender de o fazer em condições dignas e prejudica bastante quem, estando impedido de aprender no regime diurno, pretende prosseguir estudos para o Ensino Superior, dado que a formação obtida será naturalmente escassa. Em condições normais, seria um escândalo, mas já não é. É apenas a continuidade de uma política de promoção de  mediocridade e ignorância, seguida tanto no regime diurno (como denunciei no post “O Aluno esperto”), como no nocturno. A isto juntamos a má-fé e a incompetência, em que temos como exemplo recente (um de muitos) o fecho das escolas anunciado (com a alegria cínica de quem apresenta uma medida positiva incontestável) a poucos meses do início do ano lectivo (e não ter sido em pleno Verão, como o fim dos estágios remunerados em 2005, já foi uma sorte), com a instabilidade de, a poucos dias do início das aulas, muitas situações ainda estarem por definir.

2. Ainda no terreno da educação, muito se tem falado do concurso de professores e do número elevado de docentes que ficaram sem colocação. Não faltaram opinion makers a referir que há muito menos oferta do que procura e que, portanto, cabe aos professores não colocados encontrarem alternativas. MENTIRA. Por um lado, porque só assim é porque a preocupação com a qualidade de ensino é quase nula e, como tal, não há nenhuma vontade de, por exemplo, diminuir o número de alunos por turma, na linha do que sucede na Finlândia, esse autentico paraíso educativo dos governos socratinos, mas que só o é no plano teórico. Ridícula e despudorada é a justificação da ministra do sorriso, Isabel Alçada, para nao o fazer, referindo que as experiências portuguesas mostram que turmas pequenas até causam maior insucesso (!!), “esquecendo-se” de acrescentar que isso sucede em currículos alternativos ou em situações com muitos alunos com necessidades educativas especiais, em que as dificuldades são naturalmente muito mais acentuadas. Por outro lado, analisar a questão da oferta e da procura com base no concurso, sem ter em atenção as especificidades dos diversos grupos de recrutamento (a situação em Filosofia não é a mesma que em Biologia, por exemplo), é fazer uma péssima análise da situação. Muitos dos professores vão ainda ser colocados, nomeadamente nas escolas TEIP (Territórios educativos de intervenção prioritária), escolas mais problemáticas onde quase ninguém quer ficar e onde acabam por se instalar muitos professores com pouca ou nenhuma experiência (!!), e a situação é de tal forma diferente do que se pinta que há por vezes a meio do ano carências de professores em determinadas áreas que obrigam à contratação de pessoas não profissionalizadas, com qualificação para a função bastante discutível. Claro que tudo isto é do interesse da tutela, em nome de um ideal que implicitamente preconiza, o da precariedade, e em nome de uma aposta inequívoca, o corte da despesa neste autêntico encargo financeiro (é assim que o consideram) chamado Sistema Educativo Público Português.

Posto isto e tudo o que tem sucedido nos últimos 5 anos (e não só, naturalmente), reforço a pergunta do Tiago:

       O QUE RESTARÁ DO ENSINO PÚBLICO QUANDO A COMISSÃO LIQUIDATÁRIA INSTALADA NA 5 DE OUTUBRO ACABAR A SUA MISSÃO?

in Blog cinco dias - post de João Torgal

sexta-feira, agosto 20, 2010

Sobre os reflexos das aldrabices socrático-mariadelurdianos no processo de ensino-aprendizagem - a FRAUDE Novas Oportunidades



Toda a gente sabe que o negócio dos trabalhos académicos existe e prospera: sabem os professores, que não podem deixar de se confrontar com ele; sabem-no os alunos, pois a informação corre; sabem os jornalistas, que de vez em quando voltam ao assunto; sabem os investigadores que lhe têm dado atenção; devem saber as famílias, que pagam a factura; também não me parece que as instituições de ensino superior o desconheçam, nem as suas mais altas instâncias.

Algumas empresas e pessoas particulares fazem publicidade na internet, outras têm um contacto mais discreto. Há “produtos” de toda a espécie e feitio, prontos ou por encomenda. Uns são mais caros – as dissertações de final de licenciatura, mestrado e doutoramento -, outros mais baratos – relatórios e tarefas avulsas para as unidades curriculares.

Os estudantes que quiserem e tiverem como pagar, escusam, pois, de perder o seu precioso tempo em consultas bibliográficas aborrecidas, em pesquisas de campo fastidiosas, na redacção de um texto que teima em não sair inteligível à primeira…

Ora, se o negócio tem dado tão bons resultados neste nível de ensino, porque não estendê-lo a outros níveis, onde a procura é tão grande ou maior? Afinal, os negócios têm de estar abertos a novas oportunidades…


E... foi exactamente nas Novas Oportunidades, que muitos viram... novas oportunidades! Mais: viram isso logo que elas surgiram.

Sem sequer procurar, soube logo na altura que tinha emergido uma nova profissão: os Fazedores de Portfólios Reflexivos de Aprendizagem. Sim, eu sei, também há os amigos que "apoiam" a composição deste "instrumento-acima-de-qualquer-suspeita", sem cobrarem nada, apenas para ajudar a obter um diplomazinho… coisa de nada…

Esta conversa vem a propósito duma notícia publicada no jornal i, de hoje. Apurou a jornalista Filipa Matins que se desembolsam 400 euros (que antes eram 500, mas a crise...) e o certificado do 12.º ano é garantido.

Eu diria que é um preço razoável! Até porque é reembolsável: a seguir vende-se a outra pessoa que precise dele. Com um bocado de sorte, vende-se a mais do que uma… Havendo tantas centenas de Centros Novas Oportunidades, um fica aqui, outro ali… e ninguém detecta!

Mas, o mais interessante na notícia do jornal são as declarações do presidente da Agência Nacional para a Qualificação, Luís Capucha, que confirma... "a situação". Diz o referido senhor (os sublinhados são meus):

"É natural que haja parte desses portefólios - que têm centenas de páginas - que seja transcrita da internet." "Porém", adianta, "as pessoas devem ser encorajadas a trabalhar essa informação em vez de a transcreverem", acrescentando que "não compete à ANQ fazer qualquer avaliação do trabalho dos centros". "Uma avaliação implica um juízo, ora o que encontra nos documentos são orientações técnicas", conclui.

Porém, o universo é suficientemente vasto para ter justificado o envio da nota de orientação aos Centros Novas Oportunidades. Nesta é manifestada a necessidade de "reforçar que a inclusão de textos retirados da internet não configura, de forma alguma, uma prática regular, que seja demonstrativa de competências que os candidatos detêm". "Quando muito", lê-se ainda, "esta prática evidencia a capacidade do candidato pesquisar informação".
Filipa Martins, Jornal i de 19 de Agosto de 2010
in De Rerum Natura - post de Helena Damião

quinta-feira, setembro 10, 2009

Novas oportunidades perdidas...


Dia Mundial da Literacia
Quase um milhão de analfabetos em Portugal
08.09.2009 - 17h37 Simão Martins, com Lusa

Cerca de 75 milhões de crianças em todo o mundo continuam sem acesso ao ensino. Em Portugal, nove em cada cem portugueses continuam sem saber ler nem escrever, na maioria idosos e a viverem no Interior. Ainda assim, previsões da UNESCO apontam para uma descida progressiva até 2015.

Os níveis de alfabetização em Portugal estão ainda “muito longe do ideal”, declarou Rui Seguro, Presidente da Associação O Direito De Aprender. A última actualização destes dados do Instituto Nacional de Estatística revela que, em Fevereiro deste ano, o analfabetismo em Portugal se fixa acima dos nove por cento.

“Nos países nórdicos é um escândalo quando se encontra uma pessoa analfabeta. Já em Portugal menospreza-se essa realidade. Estamos a falar de quase um milhão de pessoas", afirmou o presidente da associação. Rui Seguro lembra ainda que “um dado que surpreende muitas pessoas, algumas com responsabilidades na educação, é que ainda haja, nos dias de hoje, uma taxa tão elevada de analfabetismo em Portugal. Segundo o Censos 2001, nove em cada 100 portugueses, com 10 anos ou mais, não sabe ler nem escrever”.

Na União Europeia há ainda algumas metas a atingir. Algumas delas, como a alfabetização, a redução do abandono escolar e a melhoria nas áreas da matemática, ciências e tecnologia são uma aposta assumida pela Comissão Europeia, em comunicado. Um dos objectivos é diminuir para (“no mínimo”) 20 por cento o fraco índice de leitura nos jovens com 15 anos, estando a média europeia actualmente fixada nos 24,1 por cento – em Portugal a fraca literacia atinge os 24,9 por cento.

No Dia Mundial da Literacia, a Campanha Global pela Educação em Portugal sublinha “o impacto da educação e da alfabetização no aumento dos rendimentos das famílias, na melhoria das condições de higiene e de saúde”. Um estudo da OCDE mostra que, ao todo, cerca de 75 milhões de crianças em todo o mundo continuam sem acesso ao ensino. O relatório, intitulado “From closed books to open doors – West Africa’s literacy challenge”, 40 milhões dos analfabetos são mulheres. Em países como a Guiné-Bissau ou o Mali, não chega a 20 por cento o número de mulheres que sabe ler e escrever.



PS - em vez de mandarem fazer uns portfólios à malta para darem o 6º, 9º ou 12º Ano, para fingir que a qualificação da população e a estatística da literacia aumentou (à semelhança de um Querido Líder que fazia as cadeiras e trabalhos por correspondência, num famoso e prestigiado curso de Engenharia...) porque não se investiu no desaparecimento real da analfabetismo em Portugal?