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quarta-feira, setembro 13, 2023

Clara Schumann nasceu há 204 anos

  
Clara Schumann
, nascida Clara Josephine Wieck (Leipzig, Saxónia, 13 de setembro de 1819 - Frankfurt am Main, 20 de maio de 1896) foi uma pianista e compositora romântica alemã. Foi casada com o também compositor Robert Schumann.
Desde muito jovem, aprendeu a técnica do piano com seu pai, Friedrich Wieck. A mãe, Marianne, era uma excelente música e dava concertos. Quanto Clara tinha 4 anos, os pais divorciaram-se, e posteriormente Friedrich ganhou a custódia da menina. Aos cinco anos Clara começou a ter lições de piano mediante a disciplina rígida do pai. A partir dos 13 anos desenvolveu uma brilhante carreira pianística, apresentando-se em vários palcos pela Europa.
Aos 14 anos, começou a compor o Concerto para piano em lá menor, que foi apresentado quando ela tinha 16, tendo a regência de Felix Mendelssohn.
Destacou-se também pela performance de compositores românticos da época, como Chopin e Carl Maria Von Weber.
Na adolescência iniciou um romance com Robert Schumann que na época era aluno de seu pai. Ao tomar conhecimento da ligação de Robert e Clara, Wieck ficou furioso, pois Robert tinha problemas com a bebida, o fumo e crises depressivas. Preocupado com o futuro da filha, proibiu a relação. A consequência foi uma longa batalha judicial, em que, após um ano de litígio, Schumann conseguiu a permissão para desposar Clara, após ela completar 21 anos.
Depois do casamento, Clara e Robert começaram uma longa colaboração, ele compondo e ela interpretando e divulgando suas composições. Clara continuou a compor, mas a vida em comum era complicada, pois ela foi forçada a parar a carreira por diversos períodos, devido às oito gestações e, apesar de Schumann aparentemente encorajar a sua criação musical, ela abdicou muitas vezes da sua carreira como compositora para promover a do marido. A situação era agravada por várias diferenças entre o casal: Clara adorava turnês, Robert odiava-as; ele precisava de silêncio e tranquilidade para praticar, o que significa que Clara ficava em segundo plano, pois somente após o estudos do marido ela poderia ter as suas horas de estudo.
Outro problema eram as constantes crises nervosas do marido, que fizeram Clara assumir as responsabilidades familiares sozinha. A pior crise de sua vida aconteceu quando Schumann entrou em depressão crónica, o que obrigou a família a interná-lo num manicómio, onde ficou por dois anos, até à sua morte. Após 14 anos de casamento, Clara ficou sozinha com os filhos, tendo que dar aulas e apresentações para sustentar a família.
A partir daí, ironicamente, ela ficou livre para compor e dar concertos e a sua carreira finalmente desenvolveu-se. A amizade com Johannes Brahms foi o principal sustentáculo nesse período, o que deu margem a mexericos de que os dois teriam um romance. Foram anos de colaboração mútua, já que os dois artistas eram defensores ferrenhos da estética romântica ligada a um padrão mais formal, e opositores de Wagner e Liszt.
A amizade durou até o final da vida de Clara. Os últimos anos da compositora foram marcados por uma brilhante carreira como professora e o reconhecimento como concertista, chegando até a ser comparada com Liszt.

 


segunda-feira, setembro 04, 2023

Robert Schuman, o Pai da Europa, morreu há sessenta anos...

   
Robert Schuman (Luxemburgo, 29 de junho de 1886 - Scy-Chazelles, 4 de setembro de 1963) foi um político democrata cristão e estadista luxemburguês radicado na França.
De mãe luxemburguesa, o jovem Robert Schuman frequentou a escola primária e secundária no Luxemburgo. Tendo realizado estudos superiores de Direito na Alemanha, em Berlim, Munique, Bona e Estrasburgo (cidade então ocupada pela Alemanha), abre um gabinete de advocacia em Metz, em junho de 1912. Dois anos mais tarde, a Primeira Guerra Mundial começa; Robert Schuman vai para a reserva por problemas de saúde.
Em novembro de 1918, a Alsácia-Lorena volta a pertencer à França e Robert Schuman entra em 1919 no Parlamento, como deputado da Moselle.
Em 1939, uma nova guerra inicia-se, e em março de 1940 Robert Schuman é nomeado sub-secretário de Estado para os Refugiados. Em 10 de julho de 1940, ele atribui, com outros 568 parlamentares, os «plenos poderes» ao Marechal Pétain. De retorno à Lorena, ele é preso pela Gestapo e posto secretamente na prisão de Metz, sendo mais tarde transferido para Neustadt, no Rheinland-Pfalz, em 13 de abril de 1941. Ele consegue fugir e alcançar a zona livre em agosto de 1942, passando pela abadia de Ligugé.
Presidente do Conselho do Mouvement Républicain Populaire (MRP) (1947), depois Ministro de Relações Exteriores (1948-1952), ele foi o grande negociador de todos os grandes tratados do final da Segunda Guerra Mundial (Conselho da Europa, Pacto do Atlântico Norte, CECA, etc.).
Propôs, por meio da Declaração Schuman, de 9 de maio de 1950, colocar a produção franco-alemã de carvão e de aço sob uma Alta Autoridade comum, numa organização aberta à participação de outros países da Europa. Essa proposta levará à criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, que foi a origem da atual União Europeia.
De 1958 a 1960, ele foi o primeiro presidente do Parlamento Europeu, que o condecora, no final de seu mandato, com o título de «Pai da Europa».
Um processo de beatificação de Robert Schuman foi aberto pela Igreja Católica em 9 de junho de 1990, nele foram ouvidas 200 testemunhas, o processo conta cinquenta mil páginas e pesa cerca de meia tonelada. Atualmente encontra-se na Congregação para as Causas dos Santos na Santa Sé para exame. Foi entretanto declarado Servo de Deus, o primeiro passo para a eventual beatificação. Em 19 de junho de 2021, foi declarado Venerável.
   

sábado, julho 29, 2023

Robert Schumann morreu há 167 anos...


   

Robert Alexander Schumann (Zwickau, 8 de julho de 1810 - Endenich, Bona, 29 de julho de 1856) foi um músico e pianista alemão. Era casado com a também compositora Clara Schumann e é considerado um dos maiores compositores da era romântica. Schumann deixou os estudos de direito para seguir a carreira musical, como pianista virtuoso. Foi aluno do notável professor de piano Friedrich Wieck, o qual garantiu a Schumann que este poderia tornar-se o maior pianista da Europa. Mas o sonho foi interrompido por uma lesão nas mãos de Schumann, que passou a dedicar-se à carreira de compositor e crítico musical.
  

 


quinta-feira, junho 08, 2023

Robert Schumann nasceu há 213 anos

    
Robert Alexander Schuman (Zwickau, 8 de julho de 1810 - Endenich, Bona, 29 de julho de 1856) foi um músico e pianista alemão. Era casado com a também compositora Clara Schumann.
     

 


terça-feira, setembro 13, 2022

Clara Schumann nasceu há 203 anos

  
Clara Schumann
, nascida Clara Josephine Wieck (Leipzig, Saxónia, 13 de setembro de 1819 - Frankfurt am Main, 20 de maio de 1896) foi uma pianista e compositora romântica alemã. Foi casada com o também compositor Robert Schumann.
Desde muito jovem, aprendeu a técnica do piano com seu pai, Friedrich Wieck. A mãe, Marianne, era uma excelente música e dava concertos. Quanto Clara tinha 4 anos, os pais divorciaram-se, e posteriormente Friedrich ganhou a custódia da menina. Aos cinco anos Clara começou a ter lições de piano mediante a disciplina rígida do pai. A partir dos 13 anos desenvolveu uma brilhante carreira pianística, apresentando-se em vários palcos pela Europa.
Aos 14 anos, começou a compor o Concerto para piano em lá menor, que foi apresentado quando ela tinha 16, tendo a regência de Felix Mendelssohn.
Destacou-se também pela performance de compositores românticos da época, como Chopin e Carl Maria Von Weber.
Na adolescência iniciou um romance com Robert Schumann que na época era aluno de seu pai. Ao tomar conhecimento da ligação de Robert e Clara, Wieck ficou furioso, pois Robert tinha problemas com a bebida, o fumo e crises depressivas. Preocupado com o futuro da filha, proibiu a relação. A consequência foi uma longa batalha judicial, em que, após um ano de litígio, Schumann conseguiu a permissão para desposar Clara, após ela completar 21 anos.
Depois do casamento, Clara e Robert começaram uma longa colaboração, ele compondo e ela interpretando e divulgando suas composições. Clara continuou a compor, mas a vida em comum era complicada, pois ela foi forçada a parar a carreira por diversos períodos, devido às oito gestações e, apesar de Schumann aparentemente encorajar a sua criação musical, ela abdicou muitas vezes da sua carreira como compositora para promover a do marido. A situação era agravada por várias diferenças entre o casal: Clara adorava turnês, Robert odiava-as; ele precisava de silêncio e tranquilidade para praticar, o que significa que Clara ficava em segundo plano, pois somente após o estudos do marido ela poderia ter as suas horas de estudo.
Outro problema eram as constantes crises nervosas do marido, que fizeram Clara assumir as responsabilidades familiares sozinha. A pior crise de sua vida aconteceu quando Schumann entrou em depressão crónica, o que obrigou a família a interná-lo num manicómio, onde ficou por dois anos, até à sua morte. Após 14 anos de casamento, Clara ficou sozinha com os filhos, tendo que dar aulas e apresentações para sustentar a família.
A partir daí, ironicamente, ela ficou livre para compor e dar concertos e a sua carreira finalmente desenvolveu-se. A amizade com Johannes Brahms foi o principal sustentáculo nesse período, o que deu margem a mexericos de que os dois teriam um romance. Foram anos de colaboração mútua, já que os dois artistas eram defensores ferrenhos da estética romântica ligada a um padrão mais formal, e opositores de Wagner e Liszt.
A amizade durou até o final da vida de Clara. Os últimos anos da compositora foram marcados por uma brilhante carreira como professora e o reconhecimento como concertista, chegando até a ser comparada com Liszt.

 


domingo, setembro 04, 2022

Robert Schuman morreu há 59 anos

   
Robert Schuman (Luxemburgo, 29 de junho de 1886 - Scy-Chazelles, 4 de setembro de 1963) foi um político democrata cristão e estadista luxemburguês radicado na França.
De mãe luxemburguesa, o jovem Robert Schuman frequentou a escola primária e secundária no Luxemburgo. Tendo realizado estudos superiores de Direito na Alemanha, em Berlim, Munique, Bona e Estrasburgo (cidade então ocupada pela Alemanha), abre um gabinete de advocacia em Metz, em junho de 1912. Dois anos mais tarde, a Primeira Guerra Mundial começa; Robert Schuman vai para a reserva por problemas de saúde.
Em novembro de 1918, a Alsácia-Lorena volta a pertencer à França e Robert Schuman entra em 1919 no Parlamento, como deputado da Moselle.
Em 1939, uma nova guerra inicia-se, e em março de 1940 Robert Schuman é nomeado sub-secretário de Estado para os Refugiados. Em 10 de julho de 1940, ele atribui, com outros 568 parlamentares, os «plenos poderes» ao Marechal Pétain. De retorno à Lorena, ele é preso pela Gestapo e posto secretamente na prisão de Metz, sendo mais tarde transferido para Neustadt, no Rheinland-Pfalz, em 13 de abril de 1941. Ele consegue fugir e alcançar a zona livre em agosto de 1942, passando pela abadia de Ligugé.
Presidente do Conselho do Mouvement Républicain Populaire (MRP) (1947), depois Ministro de Relações Exteriores (1948-1952), ele foi o grande negociador de todos os grandes tratados do final da Segunda Guerra Mundial (Conselho da Europa, Pacto do Atlântico Norte, CECA, etc.).
Propôs, por meio da Declaração Schuman de 9 de maio de 1950, colocar a produção franco-alemã de carvão e de aço sob uma Alta Autoridade comum, numa organização aberta à participação de outros países da Europa. Essa proposta levará à criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, que foi origem da atual União Europeia.
De 1958 a 1960, ele foi o primeiro presidente do Parlamento Europeu, que o condecora, no final de seu mandato, com o título de «Pai da Europa».
Um processo de beatificação de Robert Schuman foi aberto pela Igreja Católica em 9 de junho de 1990, nele foram ouvidas 200 testemunhas, o processo conta 50 mil páginas e pesa cerca de meia tonelada. Atualmente encontra-se na Congregação para as Causas dos Santos na Santa Sé para exame. Foi entretanto declarado Servo de Deus, o primeiro passo para a eventual beatificação. Em 19 de junho de 2021, foi declarado Venerável.
   

sexta-feira, julho 29, 2022

Robert Schumann morreu há 166 anos

     
Robert Alexander Schumann (Zwickau, 8 de julho de 1810 - Endenich, Bona, 29 de julho de 1856) foi um músico e pianista alemão. Era casado com a também compositora Clara Schumann e é considerado um dos maiores compositores da era romântica. Schumann deixou os estudos de direito para seguir a carreira musical, como pianista virtuoso. Foi aluno do notável professor de piano Friedrich Wieck, o qual garantiu a Schumann que este poderia tornar-se o maior pianista da Europa. Mas o sonho foi interrompido por uma lesão nas mãos de Schumann, que passou a dedicar-se à carreira de compositor e crítico musical.
  

 


quarta-feira, junho 08, 2022

Robert Schumann nasceu há 212 anos

    
Robert Alexander Schuman (Zwickau, 8 de julho de 1810 - Endenich, Bona, 29 de julho de 1856) foi um músico e pianista alemão. Era casado com a também compositora Clara Schumann.
     

 


segunda-feira, setembro 13, 2021

Clara Schumann nasceu há 202 anos

  
Clara Schumann
, nascida Clara Josephine Wieck (Leipzig, Saxónia, 13 de setembro de 1819 - Frankfurt am Main, 20 de maio de 1896) foi uma pianista e compositora romântica alemã. Era casada com o também compositor Robert Schumann.
Desde muito jovem, aprendeu a técnica do piano com seu pai, Friedrich Wieck. A mãe, Marianne, era um excelente musicista e dava concertos. Quanto Clara tinha 4 anos, os pais se divorciaram, e posteriormente Friedrich ganhou a custódia da menina. Aos 5 Clara começou a ter lições de piano mediante a disciplina rígida do pai. A partir dos 13 anos desenvolveu uma brilhante carreira pianística, apresentando-se em vários palcos pela Europa.
Aos 14 anos, começou a compor o Concerto para piano em lá menor, que foi apresentado quando ela tinha 16, tendo a regência de Felix Mendelssohn.
Destacou-se também pela performance de compositores românticos da época, como Chopin e Carl Maria Von Weber.
Na adolescência iniciou um romance com Robert Schumann que na época era aluno de seu pai. Ao tomar conhecimento da ligação de Robert e Clara, Wieck ficou furioso, pois Robert tinha problemas com a bebida, o fumo e crises depressivas. Preocupado com o futuro da filha, proibiu a relação. A consequência foi uma longa batalha judicial, em que, após um ano de litígio, Schumann conseguiu a permissão para desposar Clara, após ela completar 21 anos.
Depois do casamento, Clara e Robert começaram uma longa colaboração, ele compondo e ela interpretando e divulgando suas composições. Clara continuou a compor, mas a vida em comum era complicada, pois ela foi forçada a parar a carreira por diversos períodos, devido às 8 gestações e, apesar de Schumann aparentemente encorajar sua criação musical, ela abdicou muitas vezes de sua carreira como compositora para promover a do marido. A situação era agravada por várias diferenças entre o casal: Clara adorava turnês, Robert as odiava; ele precisava de silêncio e tranquilidade para praticar, o que significa que Clara ficava em segundo plano, pois somente após o estudos do marido ela poderia ter suas horas de estudo.
Outro problema eram as constantes crises nervosas do marido, que fizeram Clara assumir as responsabilidades familiares sozinha. A pior crise de sua vida aconteceu quando Schumann entrou em depressão crónica, o que obrigou a família a interná-lo num manicómio, onde ficou por dois anos, até à sua morte. Após 14 anos de casamento, Clara ficou sozinha com os filhos, tendo que dar aulas e apresentações para sustentar a família.
A partir daí, ironicamente, ela ficou livre para compor e dar concertos e a sua carreira finalmente desenvolveu-se. A amizade com Johannes Brahms foi o principal sustentáculo nesse período, o que deu margem a mexericos de que os dois teriam um romance. Foram anos de colaboração mútua, já que os dois artistas eram defensores ferrenhos da estética romântica ligada a um padrão mais formal, e opositores de Wagner e Liszt.
A amizade durou até o final da vida de Clara. Os últimos anos da compositora foram marcados por uma brilhante carreira como professora e o reconhecimento como concertista, chegando até a ser comparada com Liszt.

 


sábado, setembro 04, 2021

Robert Schuman, o Pai da Europa, morreu há 58 anos

   
Robert Schuman (Luxemburgo, 29 de junho de 1886 - Scy-Chazelles, 4 de setembro de 1963) foi um político democrata cristão e estadista luxemburguês radicado na França.
De mãe luxemburguesa, o jovem Robert Schuman frequentou a escola primária e secundária no Luxemburgo. Tendo realizado estudos superiores de Direito na Alemanha, em Berlim, Munique, Bona e Estrasburgo (cidade então ocupada pela Alemanha), abre um gabinete de advocacia em Metz, em junho de 1912. Dois anos mais tarde, a Primeira Guerra Mundial começa; Robert Schuman é reformado por problemas de saúde.
Em novembro de 1918, a Alsácia-Lorena torna a pertencer à França e Robert Schuman entra em 1919 no Parlamento, como deputado da Moselle.
Em 1939, uma nova guerra inicia-se, e em março de 1940 Robert Schuman é nomeado sub-secretário de Estado para os Refugiados. Em 10 de julho de 1940, ele atribui, com outros 568 parlamentares, os «plenos poderes» ao Marechal Pétain. De retorno à Lorena, ele é preso pela Gestapo e posto secretamente na prisão de Metz, sendo mais tarde transferido para Neustadt, no Rheinland-Pfalz, em 13 de abril de 1941. Ele consegue fugir e alcançar a zona livre em agosto de 1942, passando pela abadia de Ligugé.
Presidente do Conselho do Mouvement Républicain Populaire (MRP) (1947), depois Ministro de Relações Exteriores (1948-1952), ele foi o grande negociador de todos os grandes tratados do final da Segunda Guerra Mundial (Conselho da Europa, Pacto do Atlântico Norte, CECA, etc.).
Propôs, por meio da Declaração Schuman de 9 de maio de 1950, colocar a produção franco-alemã de carvão e de aço sob uma Alta Autoridade comum, em uma organização aberta à participação de outros países da Europa. Essa proposta levará à criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, que foi origem da atual União Europeia.
De 1958 a 1960, ele foi o primeiro presidente do Parlamento Europeu, que o condecora, no final de seu mandato, com o título de «Pai da Europa».
Um processo de beatificação de Robert Schuman foi aberto pela Igreja Católica em 9 de junho de 1990, nele foram ouvidas 200 testemunhas, o processo conta 50 mil páginas e pesa cerca de meia tonelada. Atualmente encontra-se na Congregação para as Causas dos Santos na Santa Sé para exame. Foi entretanto declarado Servo de Deus, o primeiro passo para a eventual beatificação. Em 19 de junho de 2021, foi declarado Venerável.
   

quinta-feira, julho 29, 2021

Robert Schumann morreu há 165 anos...

     
Robert Alexander Schumann (Zwickau, 8 de julho de 1810 - Endenich, Bona, 29 de julho de 1856) foi um músico e pianista alemão. Era casado com a também compositora Clara Schumann e é considerado um dos maiores compositores da era romântica. Schumann deixou os estudos de direito para seguir a carreira musical, como pianista virtuoso. Foi aluno do notável professor de piano Friedrich Wieck, o qual garantiu a Schumann que este poderia tornar-se o maior pianista da Europa. Mas o sonho foi interrompido por uma lesão nas mãos de Schumann, que passou a dedicar-se à carreira de compositor e crítico musical.
  

 


terça-feira, junho 08, 2021

Robert Schumann nasceu há 211 anos

 

   
Robert Alexander Schuman (Zwickau, 8 de julho de 1810 - Endenich, Bona, 29 de julho de 1856) foi um músico e pianista alemão. Era casado com a também compositora Clara Schumann.
   
 

sexta-feira, setembro 04, 2020

Robert Schuman morreu há 57 anos

   
Robert Schuman (Luxemburgo, 29 de junho de 1886 - Scy-Chazelles, 4 de setembro de 1963) foi um político democrata cristão e estadista luxemburguês radicado na França.
De mãe luxemburguesa, o jovem Robert Schuman frequentou a escola primária e secundária no Luxemburgo. Tendo realizado estudos superiores de Direito na Alemanha, em Berlim, Munique, Bona e Estrasburgo (cidade então ocupada pela Alemanha), abre um gabinete de advocacia em Metz, em junho de 1912. Dois anos mais tarde, a Primeira Guerra Mundial começa; Robert Schuman é reformado por problemas de saúde.
Em novembro de 1918, a Alsácia-Lorena torna a pertencer à França e Robert Schuman entra em 1919 no Parlamento, como deputado da Moselle.
Em 1939, uma nova guerra inicia-se, e em março de 1940 Robert Schuman é nomeado sub-secretário de Estado para os Refugiados. Em 10 de julho de 1940, ele atribui, com outros 568 parlamentares, os «plenos poderes» ao Marechal Pétain. De retorno à Lorena, ele é preso pela Gestapo e posto secretamente na prisão de Metz, sendo mais tarde transferido para Neustadt, no Rheinland-Pfalz, em 13 de abril de 1941. Ele consegue fugir e alcançar a zona livre em agosto de 1942, passando pela abadia de Ligugé.
Presidente do Conselho do Mouvement Républicain Populaire (MRP) (1947), depois Ministro de Relações Exteriores (1948-1952), ele foi o grande negociador de todos os grandes tratados do final da Segunda Guerra Mundial (Conselho da Europa, Pacto do Atlântico Norte, CECA, etc.).
Propôs, por meio da Declaração Schuman de 9 de maio de 1950, colocar a produção franco-alemã de carvão e de aço sob uma Alta Autoridade comum, em uma organização aberta à participação de outros países da Europa. Essa proposta levará à criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, que foi origem da atual União Europeia.
De 1958 a 1960, ele foi o primeiro presidente do Parlamento Europeu, que o condecora, no final de seu mandato, com o título de «Pai da Europa».
Um processo de beatificação de Robert Schuman foi aberto pela Igreja Católica, em 9 de junho de 1990, e nele foram ouvidas 200 testemunhas. O processo tinha, há pouco tempo, 50 mil páginas e pesava cerca de meia tonelada. Atualmente encontra-se na Congregação para as Causas dos Santos na Santa Sé, para exame. Foi entretanto declarado Servo de Deus, o primeiro passo para a eventual beatificação.

quarta-feira, julho 29, 2020

Robert Schumann morreu há 164 anos

    
Robert Alexander Schumann (Zwickau, 8 de julho de 1810 - Endenich, Bona, 29 de julho de 1856) foi um músico e pianista alemão. Era casado com a também compositora Clara Schumann.
 

segunda-feira, junho 08, 2020

Robert Schumann nasceu há 210 anos

   
Robert Alexander Schuman (Zwickau, 8 de julho de 1810 - Endenich, Bona, 29 de julho de 1856) foi um músico e pianista alemão. Era casado com a também compositora Clara Schumann.
   
   

domingo, junho 08, 2014

Robert Schumann nasceu há 204 anos

Robert Alexander Schuman (Zwickau, 8 de julho de 1810 - Endenich, Bona, 29 de julho de 1856) foi um músico e pianista alemão. Era casado com a também compositora Clara Schumann.


quarta-feira, setembro 04, 2013

O pai do conceito da moderna Europa faleceu há 50 anos

Robert Schuman (Luxemburgo, 29 de junho de 1886 - Scy-Chazelles, 4 de setembro de 1963) foi um político democrata cristão e estadista luxemburguês radicado na França.
De mãe luxemburguesa, o jovem Robert Schuman frequentou a escola primária e secundária no Luxemburgo. Tendo realizado estudos superiores de Direito na Alemanha, em Berlim, Munique, Bona e Estrasburgo (cidade então ocupada pela Alemanha), abre um gabinete de advocacia em Metz, em junho de 1912. Dois anos mais tarde, a Primeira Guerra Mundial começa; Robert Schuman é reformado por problemas de saúde.
Em novembro de 1918, a Alsácia-Lorena torna a pertencer à França e Robert Schuman entra em 1919 no Parlamento, como deputado da Moselle.
Em 1939, uma nova guerra inicia-se, e em março de 1940 Robert Schuman é nomeado sub-secretário de Estado para os Refugiados. Em 10 de julho de 1940, ele atribui, com outros 568 parlamentares, os «plenos poderes» ao Marechal Pétain. De retorno à Lorena, ele é preso pela Gestapo e posto secretamente na prisão de Metz, sendo mais tarde transferido para Neustadt, no Rheinland-Pfalz, em 13 de abril de 1941. Ele consegue fugir e alcançar a zona livre em agosto de 1942, passando pela abadia de Ligugé.
Presidente do Conselho do Mouvement Républicain Populaire (MRP) (1947), depois Ministro de Relações Exteriores (1948-1952), ele foi o grande negociador de todos os grandes tratados do final da Segunda Guerra Mundial (Conselho da Europa, Pacto do Atlântico Norte, CECA, etc.).
Propôs, por meio da Declaração Schuman de 9 de maio de 1950, colocar a produção franco-alemã de carvão e de aço sob uma Alta Autoridade comum, em uma organização aberta à participação de outros países da Europa. Essa proposta levará à criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, que foi origem da atual União Europeia.
De 1958 a 1960, ele foi o primeiro presidente do Parlamento Europeu, que o condecora, no final de seu mandato, com o título de «Pai da Europa».
Um processo de beatificação de Robert Schuman foi aberto pela Igreja Católica, em 9 de junho de 1990, e nele foram ouvidas 200 testemunhas. O processo tinha, há pouco tempo, 50 mil páginas e pesava cerca de meia tonelada. Atualmente encontra-se na Congregação para as Causas dos Santos na Santa Sé, para exame. Foi entretanto declarado Servo de Deus, o primeiro passo para a eventual beatificação.

segunda-feira, julho 29, 2013

Robert Schumann morreu há 157 anos

Robert Alexander Schumann (Zwickau, 8 de julho de 1810 - Endenich, Bonn, 29 de julho de 1856) foi um músico e pianista alemão. Era casado com a também compositora Clara Schumann.


quinta-feira, setembro 13, 2012

Clara Schumann nasceu há 193 anos

Google Doodle de 13.09.2012 - 193º aniversário do nascimento de Clara Schumann

Clara Schumann, nascida Clara Josephine Wieck (Leipzig, Saxónia, 13 de setembro de 1819 - Frankfurt am Main, 20 de maio de 1896) foi uma pianista e compositora romântica alemã. Era casada com o também compositor Robert Schumann.
Desde muito jovem, aprendeu a técnica do piano com seu pai, Friedrich Wieck. A mãe, Marianne, era um excelente musicista e dava concertos. Quanto Clara tinha 4 anos, os pais se divorciaram, e posteriormente Friedrich ganhou a custódia da menina. Aos 5 Clara começou a ter lições de piano mediante a disciplina rígida do pai. A partir dos 13 anos desenvolveu uma brilhante carreira pianística, apresentando-se em vários palcos pela Europa.
Aos 14 anos, começou a compor o Concerto para piano em lá menor, que foi apresentado quando ela tinha 16, tendo a regência de Felix Mendelssohn.
Destacou-se também pela performance de compositores românticos da época, como Chopin e Carl Maria Von Weber.
Na adolescência iniciou um romance com Robert Schumann que na época era aluno de seu pai. Ao tomar conhecimento da ligação de Robert e Clara, Wieck ficou furioso, pois Robert tinha problemas com a bebida, o fumo e crises depressivas. Preocupado com o futuro da filha, proibiu a relação. A consequência foi uma longa batalha judicial, em que, após um ano de litígio, Schumann conseguiu a permissão para desposar Clara, após ela completar 21 anos.
Depois do casamento, Clara e Robert começaram uma longa colaboração, ele compondo e ela interpretando e divulgando suas composições. Clara continuou a compor, mas a vida em comum era complicada, pois ela foi forçada a parar a carreira por diversos períodos, devido às 8 gestações e, apesar de Schumann aparentemente encorajar sua criação musical, ela abdicou muitas vezes de sua carreira como compositora para promover a do marido. A situação era agravada por várias diferenças entre o casal: Clara adorava turnês, Robert as odiava; ele precisava de silêncio e tranquilidade para praticar, o que significa que Clara ficava em segundo plano, pois somente após o estudos do marido ela poderia ter suas horas de estudo.
Outro problema eram as constantes crises nervosas do marido, que fizeram Clara assumir as responsabilidades familiares sozinha. A pior crise de sua vida aconteceu quando Schumann entrou em depressão crônica, o que obrigou a família a interná-lo num manicómio, onde ficou por dois anos, até sua morte. Após 14 anos de casamento, Clara ficou sozinha com os filhos, tendo que dar aulas e apresentações para sustentar a família.
A partir daí, ironicamente, ela ficou livre para compor e dar concertos, e sua carreira finalmente se desenvolveu. A amizade com Johannes Brahms foi o principal sustentáculo nesse período, o que deu margem a mexericos de que os dois teriam um romance. Foram anos de colaboração mútua, já que os dois artistas eram defensores ferrenhos da estética romântica ligada a um padrão mais formal, e opositores de Wagner e Liszt.
A amizade durou até o final da vida de Clara. Os últimos anos da compositora foram marcados por uma brilhante carreira como professora e o reconhecimento como concertista, chegando até a ser comparada com Liszt.


sexta-feira, julho 29, 2011

O músico Robert Schumann morreu há 155 anos

Robert Alexander Schumann (8 de Junho de 1810, Zwickau, Alemanha - 29 de Julho de 1856, perto de Bona, Alemanha) foi um músico e pianista alemão.