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quinta-feira, fevereiro 20, 2014

Sismo sentido em Portugal continental

Recebido via e-mail do Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA):

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera informa que no dia 20.02.2014 pelas 02.27 (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, um sismo de magnitude 3,6 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 20 km a Sul de Setúbal.

Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima IV (escala de Mercalli modificada) nas regiões de Setúbal, Alcácer do Sal, Grandola e Sines.

Se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados.

Sugere-se o acompanhamento da evolução da situação através da página do IPMA na Internet (www.ipma.pt) e a obtenção de eventuais recomendações junto da Autoridade Nacional de Proteção Civil (www.prociv.pt).
NOTA: o sismo foi procedido por um provável abalo premonitório, três minutos antes, quase no mesmo local e com 3,1 de magnitude. Mais dados do sismo:

Data (TU)Lat.Lon.Prof.Mag.Ref.GrauLocal
2014-02-20 02:27 38,34 -8,88 11 3,6 S Setúbal III/IVAljustrel

Mapa do epicentro:


Sismograma de hoje, obtido pelo geofone de Évora com o sismo e abalo premonitório:



Mapa da zona que sentiu o sismo (intensidade - fonte IPMA):

sábado, julho 28, 2012

O sismo que provocou mais mortos no século XX foi há 36 anos

O Sismo de Tangshan de 28 de julho de 1976 foi o mais grave terramoto que afligiu o mundo moderno em relação às vidas perdidas, tendo sido registados 7,5 graus na escala de Richter. Atingiu a cidade da Tangshan, na República Popular da China às 03.52 horas da manhã, matando 242.419 pessoas, de acordo com os dados oficias, mas segundo algumas fontes esse número está estimado como sendo três vezes maior.
Muitas das pessoas que sobreviveram ao terramoto ficaram presas sob os edifícios que caíram, não resistindo à réplica de magnitude 7,1 quinze horas depois do terramoto principal, seguidos de muitas réplicas de 5,0 e 5,5. Muitas pessoas afirmaram ter visto luzes estranhas na noite anterior ao terramoto, que ficaram conhecidas como as luzes do terramoto.
78% dos edifícios industriais, 93% dos edifícios residenciais, 80% das estações de bombeamento de água e 14 linhas de esgoto ou foram completamente destruídos ou ficaram bastante danificados. As ondas sísmicas libertadas para longe e alguns edifícios localizados tão longe como Pequim, a 140 km do epicentro, ficaram danificados.
O Terramoto de Tangshan é o segundo mais mortífero que foi registado, ficando após o sismo de 1556 de Shanxi, também na China, onde foram registados 830.000 mortos; contudo, documentos deste período são muito difíceis de encontrar.


NOTA: depois do sismo de Haicheng, em 4 de fevereiro de 1975, com magnitude de 7,3 e potencial de estragos e mortos igual ou superior a este terramoto, ter sido corretamente previsto e provocando apenas algumas centenas de mortos (os que desobedeceram à ordem de evacuação...), este foi um desaire que a China nunca pensou que fosse possível - e ainda hoje não se sabe o número real de mortos por causa disso.

quarta-feira, maio 11, 2011

Mais uma notícia sobre os sismos em Espanha

O primeiro sismo em Lorca pode ter desencadeado o segundo mais forte

O registo dos dois sismos no Instituto Geofísico do Infante D. Luiz, em Lisboa

O sismo de 5,2 graus de magnitude, com epicentro perto de Lorca, foi antecedido pouco tempo por um outro na mesma região espanhola. Esse primeiro sismo, mais fraco, com 4,5 graus de magnitude, pode ter desencadeado o segundo, mais forte e destrutivo.

Embora uma magnitude de 5,2 (segundo estimativas do Centro Sismológico Euro-Mediterrânico e do Instituto de Meteorologia de Portugal) não seja muito elevada, o facto de a ruptura na crosta terrestre que desencadeou o segundo abalo sísmico ter sido superficial – a apenas dez quilómetros de profundidade – tornou-o mais destrutivo.

“Como foi muito superficial, deve ter causado uma aceleração significativa. Isto quer dizer que os edifícios foram um bocado atingidos”, explica o geofísico Miguel Miranda, presidente do Instituto Geofísico do Infante D. Luiz, em Lisboa.

Os dois sismos foram registados em Portugal, por exemplo pelas estações do Instituto de Meteorologia e do Instituto Geofísico do Infante D. Luiz. Eram 15.05 (hora de Lisboa, menos uma do que em Espanha) quando o Instituto Geofísico do Infante D. Luiz começou a registar as ondas sísmicas do primeiro tremor de terra (na imagem, o registo a azul). Às 16.47 começou a registar-se o mais forte (a vermelho).

Os seus epicentros, em terra, ficam a poucos quilómetros um do outro, na Cordilheira Bética, que é uma zona sísmica. O primeiro sismo pode ter originado o segundo? “Pode”, responde Miguel Miranda. “Um pode ter desencadeado o outro.”