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quarta-feira, agosto 30, 2023

O astrónomo Fred Whipple morreu há dezanove anos...

 
Fred Lawrence Whipple
(Red Oak, 5 de novembro de 1906 - Cambridge (Massachusetts), 30 de agosto de 2004) foi um astrónomo norte-americano.
Nasceu em 1906 em Red Oak, em uma quinta do estado norte-americano de Iowa. Formou-se na Universidade da Califórnia.
Participou do grupo que determinou a órbita do planeta Plutão então recém-descoberto, quando fazia o doutoramento na Universidade da Califórnia, Berkeley.
Whipple trabalhou na Universidade de Harvard de 1931 até 1977. Dirigiu o Observatório Astrofísico do Instituto Smithsonian (Smithsonian Astrophysical Observatory) de 1955 até 1973.
Utilizando em 1930 de um novo método de fotografar cometas, Whipple conseguia determinar as trajetórias dos cometas com maior precisão, concluindo que todos os cometas que havia observado eram constituídos de material frágil.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Whipple inventou um esquema para enganar os radares dos alemães. Aviões aliados lançavam centenas de fragmentos de papéis de alumínio, dando a falsa impressão que o número de aviões aliados fosse muito maior.
No ano de 1950 Whipple apresentou a ideia de que o núcleo dos cometas era uma bola de gelo impregnadas de fragmentos de rochas e de areia (dirty snowball).
Ele afirmou que as cores dos cometas eram derivadas das camadas de rochas e areia que compunham as bolas de gelo. Este material que estava congelado no núcleo dos cometas, que, ao se aproximarem do Sol, aqueciam e vaporizavam parte do cometa.
Ele também teorizou que a formação da cauda dos cometas era decorrente de partículas que eram originadas de reservatórios congelados no núcleo do cometa.
A suas teorias foram confirmadas em 1986, quando a sonda Giotto, da ESA, Agência Espacial Europeia (European Space Agency) observou a passagem do cometa Halley.
Whipple jubilou-se na Universidade de Harvard em 1977, embora continuasse a participar na vida académica, indo à universidade de bicicleta, isto até aos 90 anos de idade. Na matrícula do seu automóvel podia ler-se a palavra "COMETS."
Fred Whipple faleceu no hospital de Cambridge, em 30 de agosto de 2004, aos 97 anos.
  
    

terça-feira, julho 04, 2023

Henrietta Swan Leavitt nasceu há 155 anos

  

Henrietta Swan Leavitt (Lancaster, Massachusetts, 4 de julho de 1868 - Cambridge, Massachusetts, 12 de dezembro de 1921) foi uma astrónoma dos Estados Unidos da América famosa por seu trabalho sobre estrelas variáveis.
Leavitt efetuou os seus estudos no Oberlin College e na Society for Collegiate Instruction of Women (Radcliffe College) onde ela descobriu, tardiamente, a Astronomia. No final dos seus estudos, em 1892, ela seguiu outros cursos de Astronomia.
Em 1895 ela entrou para o Harvard College Observatory como voluntária. As suas qualidades e sua vivacidade de espírito permitiram-lhe ser admitida no quadro permanente de funcionários do observatório sob a direção de Charles Pickering.
Leavitt teve poucas possibilidades de efetuar trabalhos teóricos, mas foi rapidamente nomeada para a chefia do departamento de fotometria fotográfica, responsável pelo estudo das fotografias de estrelas a fim de determinar as suas magnitudes, processo que envolvia a comparação do tamanho de uma estrela em duas chapas fotográficas tiradas em momentos diferentes.
Ela descobriu e catalogou 1.777 estrelas variáveis situadas nas Nuvens de Magalhães. Em 1912, a partir do seu catálogo, descobriu que a luminosidade das variáveis cefeidas era proporcional ao seu período de variação de luminosidade. Essa relação período-luminosidade é a base de um método de estimação das distâncias de nebulosas e de galáxias no Universo.
Os resultados de Leavitt foram usados por cientistas como Ejnar Hertzsprung, Harlow Shapley e Edwin Hubble e contribuíram significativamente para o desenvolvimento da Astrofísica e da Cosmologia.
No final da sua vida, por causa da doença, já não conseguia já trabalhar, vindo a morrer, de cancro, em 12 de dezembro de 1921, sendo enterrada no túmulo da família, no Cemitério de Cambridge.
    

quinta-feira, fevereiro 09, 2023

Notícia sobre o cometa atualmente visível...

A mais fantástica fotografia do “cometa verde dos Neandertais” foi captada por um português

  

Fotografia do cometa C/2022 E3 (ZTF) captada por Miguel Claro

   

O raro cometa verde C/2022 E3 (ZTF) que por estes dias está a passar pela Terra foi captado numa imagem esplendorosa pelo astrofotógrafo português Miguel Claro.

O cometa C/2022 E3 (ZTF), que não era visto desde os tempos dos Neandertais, está de visita ao nosso planeta desde o mês de janeiro.

A 1 de fevereiro passou no ponto mais próximo da Terra, a 45 milhões de quilómetros de distância, e continua agora a sua viagem a caminho da constelação Auriga. Na terceira semana de janeiro, foi visível a olho nu.

Foi nessa semana, na noite do dia 22, que o astrofotógrafo português Miguel Claro captou uma das mais espetaculares fotografias do cometa verde — um incrível close-up desta “Bola de Neve Cósmica”, com a sua bela cauda esverdeada, rodeada de estrelas coloridas.

A imagem revela também um detalhe raro: a anti-cauda do cometa, ou seja, uma cauda na direção do Sol. Este efeito de perspectiva, raramente observado, é causado por partículas ejetadas do núcleo que não são arrastadas pelo vento solar.

Segundo explica Miguel Claro ao Space.com, foi possível capturar a anti-cauda porque a Terra se encontrava na altura a atravessar o plano orbital do cometa.

A fotografia foi captada durante a noite, quando o cometa se encontrava a 67 milhões de quilómetros de distância, a partir do observatório Dark Sky Alqueva, no Alentejo - cujo parque é o primeiro “Destino Turístico de Astronomia” do mundo.

Nascido em Lisboa e radicado no Alentejo, Miguel Claro é fotógrafo profissional especializado em astrofotografia. Também autor e comunicador de astronomia, procura juntar nos seus trabalhos elementos do céu noturno e da Terra.

  

 

Miguel Claro é fotógrafo profissional, autor, comunicador, astrofotógrafo do Dark Sky Alqueva e Photo Ambassador do ESO

   

A última vez que o C/2022 E3 passou pela Terra foi há 50 mil anos, durante a Idade da Pedra, quando os Homo sapiens partilhavam o planeta com os Neandertais - e, de acordo com os astrónomos, nunca mais vai voltar a acenar-nos do céu.

Fica assim registada a sua última passagem pelo nosso planeta com as esplendorosas imagens  captadas pelo astrofotógrafo português.


   

 in ZAP

terça-feira, agosto 30, 2022

Fred Whipple morreu há dezoito anos...


Fred Lawrence Whipple (Red Oak, 5 de novembro de 1906 - Cambridge (Massachusetts), 30 de agosto de 2004) foi um astrónomo norte-americano.
Nasceu em 1906 em Red Oak, em uma quinta do estado norte-americano de Iowa. Formou-se na Universidade da Califórnia.
Participou do grupo que determinou a órbita do planeta Plutão então recém-descoberto, quando fazia o doutoramento na Universidade da Califórnia, Berkeley.
Whipple trabalhou na Universidade de Harvard de 1931 até 1977. Dirigiu o Observatório Astrofísico do Instituto Smithsonian (Smithsonian Astrophysical Observatory) de 1955 até 1973.
Utilizando em 1930 de um novo método de fotografar cometas, Whipple conseguia determinar as trajetórias dos cometas com maior precisão, concluindo que todos os cometas que havia observado eram constituídos de material frágil.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Whipple inventou um esquema para enganar os radares dos alemães. Aviões aliados lançavam centenas de fragmentos de papéis de alumínio, dando a falsa impressão que o número de aviões aliados fosse muito maior.
No ano de 1950 Whipple apresentou a ideia de que o núcleo dos cometas era uma bola de gelo impregnadas de fragmentos de rochas e de areia (dirty snowball).
Ele afirmou que as cores dos cometas eram derivadas das camadas de rochas e areia que compunham as bolas de gelo. Este material que estava congelado no núcleo dos cometas, que, ao se aproximarem do Sol, aqueciam e vaporizavam parte do cometa.
Ele também teorizou que a formação da cauda dos cometas era decorrente de partículas que eram originadas de reservatórios congelados no núcleo do cometa.
A suas teorias foram confirmadas em 1986, quando a sonda Giotto, da ESA, Agência Espacial Europeia (European Space Agency) observou a passagem do cometa Halley.
Whipple jubilou-se na Universidade de Harvard em 1977, embora continuasse a participar na vida académica, indo à universidade de bicicleta, isto até aos 90 anos de idade. Na matrícula do seu automóvel podia ler-se a palavra "COMETS."
Fred Whipple faleceu no hospital de Cambridge, em 30 de agosto de 2004, aos 97 anos.
   

segunda-feira, julho 04, 2022

A astrónoma Henrietta Swan Leavitt nasceu há 154 anos

  
Henrietta Swan Leavitt (Lancaster, Massachusetts, 4 de julho de 1868 - Cambridge, Massachusetts, 12 de dezembro de 1921) foi uma astrónoma dos Estados Unidos da América famosa por seu trabalho sobre estrelas variáveis.
Leavitt efetuou os seus estudos no Oberlin College e na Society for Collegiate Instruction of Women (Radcliffe College) onde ela descobriu, tardiamente, a Astronomia. No final dos seus estudos, em 1892, ela seguiu outros cursos de Astronomia.
Em 1895 ela entrou para o Harvard College Observatory como voluntária. As suas qualidades e sua vivacidade de espírito permitiram-lhe ser admitida no quadro permanente de funcionários do observatório sob a direção de Charles Pickering.
Leavitt teve poucas possibilidades de efetuar trabalhos teóricos, mas foi rapidamente nomeada para a chefia do departamento de fotometria fotográfica, responsável pelo estudo das fotografias de estrelas a fim de determinar as suas magnitudes, processo que envolvia a comparação do tamanho de uma estrela em duas chapas fotográficas tiradas em momentos diferentes.
Ela descobriu e catalogou 1.777 estrelas variáveis situadas nas Nuvens de Magalhães. Em 1912, a partir do seu catálogo, descobriu que a luminosidade das variáveis cefeidas era proporcional ao seu período de variação de luminosidade. Essa relação período-luminosidade é a base de um método de estimação das distâncias de nebulosas e de galáxias no Universo.
Os resultados de Leavitt foram usados por cientistas como Ejnar Hertzsprung, Harlow Shapley e Edwin Hubble e contribuíram significativamente para o desenvolvimento da Astrofísica e da Cosmologia.
No final da sua vida, por causa da doença, já não conseguia já trabalhar, vindo a morrer, de cancro, em 12 de dezembro de 1921, sendo enterrada no túmulo da família, no Cemitério de Cambridge.
    

segunda-feira, agosto 30, 2021

O astrónomo Fred Whipple morreu há dezassete anos


Fred Lawrence Whipple (Red Oak, 5 de novembro de 1906 - Cambridge (Massachusetts), 30 de agosto de 2004) foi um astrónomo norteamericano.
Nasceu em 1906 em Red Oak, em uma quinta do estado norte-americano de Iowa. Formou-se na Universidade da Califórnia.
Participou do grupo que determinou a órbita do planeta Plutão então recém-descoberto, quando fazia o doutoramento na Universidade da Califórnia, Berkeley.
Whipple trabalhou na Universidade de Harvard de 1931 até 1977. Dirigiu o Observatório Astrofísico do Instituto Smithsonian (Smithsonian Astrophysical Observatory) de 1955 até 1973.
Utilizando em 1930 de um novo método de fotografar cometas, Whipple conseguia determinar as trajetórias dos cometas com maior precisão, concluindo que todos os cometas que havia observado eram constituídos de material frágil.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Whipple inventou um esquema para enganar os radares dos alemães. Aviões aliados lançavam centenas de fragmentos de papéis de alumínio, dando a falsa impressão que o número de aviões aliados fosse muito maior.
No ano de 1950 Whipple apresentou a ideia de que o núcleo dos cometas era uma bola de gelo impregnadas de fragmentos de rochas e de areia (dirty snowball).
Ele afirmou que as cores dos cometas eram derivadas das camadas de rochas e areia que compunham as bolas de gelo. Este material que estava congelado no núcleo dos cometas, que, ao se aproximarem do Sol, aqueciam e vaporizavam parte do cometa.
Ele também teorizou que a formação da cauda dos cometas era decorrente de partículas que eram originadas de reservatórios congelados no núcleo do cometa.
A suas teorias foram confirmadas em 1986, quando a sonda Giotto, da ESA, Agência Espacial Europeia (European Space Agency) observou a passagem do cometa Halley.
Whipple jubilou-se na Universidade de Harvard em 1977, embora continuasse a participar na vida académica, indo à universidade de bicicleta, isto até aos 90 anos de idade. Na matrícula do seu automóvel podia ler-se a palavra "COMETS."
Fred Whipple faleceu no hospital de Cambridge, em 30 de agosto de 2004, aos 97 anos.
   

domingo, julho 04, 2021

A astrónoma Henrietta Swan Leavitt nasceu há 153 anos

  
Henrietta Swan Leavitt (Lancaster, Massachusetts, 4 de julho de 1868 - Cambridge, Massachusetts, 12 de dezembro de 1921) foi uma astrónoma dos Estados Unidos da América famosa por seu trabalho sobre as estrelas variáveis.
Leavitt efetuou os seus estudos no Oberlin College e na Society for Collegiate Instruction of Women (Radcliffe College) onde ela descobriu, tardiamente, a Astronomia. No final de seus estudos, em 1892, ela seguiu outros cursos de Astronomia.
Em 1895 ela entrou para o Harvard College Observatory como voluntária. As suas qualidades e sua vivacidade de espírito permitiram-lhe ser admitida no quadro permanente de funcionários do observatório sob a direção de Charles Pickering.
Leavitt teve poucas possibilidades de efetuar trabalhos teóricos, mas foi rapidamente nomeada para a chefia do departamento de fotometria fotográfica, responsável pelo estudo das fotografias de estrelas a fim de determinar as suas magnitudes, processo que envolvia a comparação do tamanho de uma estrela em duas chapas fotográficas tiradas em momentos diferentes.
Ela descobriu e catalogou 1.777 estrelas variáveis situadas nas Nuvens de Magalhães. Em 1912, a partir do seu catálogo, descobriu que a luminosidade das variáveis cefeidas era proporcional ao seu período de variação de luminosidade. Essa relação período-luminosidade é a base de um método de estimação das distâncias de nebulosas e de galáxias no Universo.
Os resultados de Leavitt foram usados por cientistas como Ejnar Hertzsprung, Harlow Shapley e Edwin Hubble e contribuíram significativamente para o desenvolvimento da Astrofísica e da Cosmologia.
No final da sua vida, por causa da doença, já não conseguia já trabalhar, vindo a morrer, de cancro, em 12 de dezembro de 1921, sendo enterrada no túmulo da família, no Cemitério de Cambridge.
    

domingo, agosto 30, 2020

O astrónomo Fred Whipple morreu há dezasseis anos


Fred Lawrence Whipple (Red Oak, 5 de novembro de 1906 - Cambridge (Massachusetts), 30 de agosto de 2004) foi um astrónomo norteamericano.
Nasceu em 1906 em Red Oak, em uma quinta do estado norte-americano de Iowa. Formou-se na Universidade da Califórnia.
Participou do grupo que determinou a órbita do planeta Plutão então recém-descoberto, quando fazia o doutoramento na Universidade da Califórnia, Berkeley.
Whipple trabalhou na Universidade de Harvard de 1931 até 1977. Dirigiu o Observatório Astrofísico do Instituto Smithsonian (Smithsonian Astrophysical Observatory) de 1955 até 1973.
Utilizando em 1930 de um novo método de fotografar cometas, Whipple conseguia determinar as trajetórias dos cometas com maior precisão, concluindo que todos os cometas que havia observado eram constituídos de material frágil.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Whipple inventou um esquema para enganar os radares dos alemães. Aviões aliados lançavam centenas de fragmentos de papéis de alumínio, dando a falsa impressão que o número de aviões aliados fosse muito maior.
No ano de 1950 Whipple apresentou a ideia de que o núcleo dos cometas era uma bola de gelo impregnadas de fragmentos de rochas e de areia (dirty snowball).
Ele afirmou que as cores dos cometas eram derivadas das camadas de rochas e areia que compunham as bolas de gelo. Este material que estava congelado no núcleo dos cometas, que, ao se aproximarem do Sol, aqueciam e vaporizavam parte do cometa.
Ele também teorizou que a formação da cauda dos cometas era decorrente de partículas que eram originadas de reservatórios congelados no núcleo do cometa.
A suas teorias foram confirmadas em 1986, quando a sonda Giotto, da ESA, Agência Espacial Europeia (European Space Agency) observou a passagem do cometa Halley.
Whipple jubilou-se na Universidade de Harvard em 1977, embora continuasse a participar na vida académica, indo à universidade de bicicleta, isto até aos 90 anos de idade. Na matrícula do seu automóvel podia ler-se a palavra "COMETS."
Fred Whipple faleceu no hospital de Cambridge, em 16 de agosto de 2004, aos 97 anos.
   

quinta-feira, julho 04, 2019

A astrónoma Henrietta Swan Leavitt nasceu há 151 anos

Henrietta Swan Leavitt (Lancaster, Massachusetts, 4 de julho de 1868 - Cambridge, Massachusetts, 12 de dezembro de 1921) foi uma astrónoma dos Estados Unidos da América famosa por seu trabalho sobre as estrelas variáveis.
Leavitt efetuou os seus estudos no Oberlin College e na Society for Collegiate Instruction of Women (Radcliffe College) onde ela descobriu, tardiamente, a Astronomia. No final de seus estudos, em 1892, ela seguiu outros cursos de Astronomia.
Em 1895 ela entrou para o Harvard College Observatory como voluntária. As suas qualidades e sua vivacidade de espírito permitiram-lhe ser admitida no quadro permanente de funcionários do observatório sob a direção de Charles Pickering.
Leavitt teve poucas possibilidades de efetuar trabalhos teóricos, mas foi rapidamente nomeada para a chefia do departamento de fotometria fotográfica, responsável pelo estudo das fotografias de estrelas a fim de determinar as suas magnitudes, processo que envolvia a comparação do tamanho de uma estrela em duas chapas fotográficas tiradas em momentos diferentes.
Ela descobriu e catalogou 1.777 estrelas variáveis situadas nas Nuvens de Magalhães. Em 1912, a partir do seu catálogo, descobriu que a luminosidade das variáveis cefeidas era proporcional ao seu período de variação de luminosidade. Essa relação período-luminosidade é a base de um método de estimação das distâncias de nebulosas e de galáxias no Universo.
Os resultados de Leavitt foram usados por cientistas como Ejnar Hertzsprung, Harlow Shapley e Edwin Hubble e contribuíram significativamente para o desenvolvimento da Astrofísica e da Cosmologia.
No final da sua vida, por causa da doença, já não conseguia já trabalhar, vindo a morrer, de cancro, em 12 de dezembro de 1921, sendo enterrada no túmulo da família, no Cemitério de Cambridge.

quarta-feira, julho 04, 2018

Henrietta Swan Leavitt, a astrónoma que descobriu como medir o Universo, nasceu há 150 anos

Henrietta Swan Leavitt (Lancaster, Massachusetts, 4 de julho de 1868 - Cambridge, Massachusetts, 12 de dezembro de 1921) foi uma astrónoma dos Estados Unidos da América famosa pelo seu trabalho sobre as estrelas variáveis.
Leavitt efetuou os seus estudos no Oberlin College e na Society for Collegiate Instruction of Women (Radcliffe College) onde descobriu, tardiamente, a Astronomia. No final dos seus estudos, em 1892, seguiu outros cursos de Astronomia.
Em 1895 entrou no Harvard College Observatory como voluntária. As suas qualidades e a sua vivacidade de espírito permitiram-lhe ser admitida no quadro permanente de funcionários do observatório sob a direção de Charles Pickering.
Leavitt teve poucas possibilidades de efetuar trabalhos teóricos, mas foi rapidamente nomeada para a chefia do departamento de fotometria fotográfica, responsável pelo estudo das fotografias de estrelas a fim de determinar as suas magnitudes, processo que envolvia a comparação do tamanho de uma estrela em duas chapas fotográficas tiradas em momentos diferentes.
Ela descobriu e catalogou 1.777 estrelas variáveis situadas nas Nuvens de Magalhães. Em 1912, a partir do seu catálogo, descobriu que a luminosidade das variáveis cefeidas era proporcional ao seu período de variação de luminosidade. Essa relação período-luminosidade é a base de um método de estimação das distâncias de nebulosas e de galáxias no Universo.
Os resultados de Leavitt foram usados por cientistas como Ejnar Hertzsprung, Harlow Shapley e Edwin Hubble e contribuíram significantemente para o desenvolvimento da Astrofísica e da Cosmologia.
No final da sua vida, por causa da doença, já não conseguia já trabalhar, vindo a morrer de cancro em 12 de dezembro de 1921, sendo enterrada no túmulo da família, no Cemitério de Cambridge.
  

quinta-feira, julho 04, 2013

A astrónoma Henrietta Swan Leavitt, que descobriu como medir grandes distâncias no Universo, nasceu há 145 anos

Henrietta Swan Leavitt (Lancaster, Massachusetts, 4 de julho de 1868 - Cambridge, Massachusetts, 12 de dezembro de 1921) foi uma astrónoma dos Estados Unidos da América famosa por seu trabalho sobre as estrelas variáveis.
Leavitt efetuou os seus estudos no Oberlin College e na Society for Collegiate Instruction of Women (Radcliffe College) onde ela descobriu, tardiamente, a Astronomia. No final de seus estudos, em 1892, ela seguiu outros cursos de Astronomia.
Em 1895 ela entrou para o Harvard College Observatory como voluntária. As suas qualidades e sua vivacidade de espírito permitiram-lhe ser admitida no quadro permanente de funcionários do observatório sob a direção de Charles Pickering.
Leavitt teve poucas possibilidades de efetuar trabalhos teóricos, mas foi rapidamente nomeada para a chefia do departamento de fotometria fotográfica, responsável pelo estudo das fotografias de estrelas a fim de determinar as suas magnitudes, processo que envolvia a comparação do tamanho de uma estrela em duas chapas fotográficas tiradas em momentos diferentes.
Ela descobriu e catalogou 1.777 estrelas variáveis situadas nas Nuvens de Magalhães. Em 1912, a partir do seu catálogo, ela descobriu que a luminosidade das variáveis cefeidas era proporcional ao seu período de variação de luminosidade. Essa relação período-luminosidade é a base de um método de estimação das distâncias de nebulosas e de galáxias no Universo.
Os resultados de Leavitt foram usados por cientistas como Ejnar Hertzsprung, Harlow Shapley e Edwin Hubble e contribuíram significantemente para o desenvolvimento da Astrofísica e da Cosmologia.
No final da sua vida, por causa de doença, já não conseguia já trabalhar, vindo a morrer de cancro em 12 de dezembro de 1921, sendo enterrada no túmulo da família, no Cemitério de Cambridge.

quinta-feira, agosto 30, 2012

O astrónomo Fred Whipple morreu há 8 anos

Fred Lawrence Whipple (Red Oak, 5 de novembro de 1906 - Cambridge (Massachusetts), 30 de agosto de 2004) foi um astrónomo norteamericano.
Nasceu em 1906 em Red Oak, em uma quinta do estado norte-americano de Iowa. Formou-se na Universidade da Califórnia.
Participou do grupo que determinou a órbita do planeta Plutão então recém-descoberto, quando fazia o doutoramento na Universidade da Califórnia, Berkeley.
Whipple trabalhou na Universidade de Harvard de 1931 até 1977. Dirigiu o Observatório Astrofísico do Instituto Smithsonian (Smithsonian Astrophysical Observatory) de 1955 até 1973.
Utilizando em 1930 de um novo método de fotografar cometas, Whipple conseguia determinar as trajetórias dos cometas com maior precisão, concluindo que todos os cometas que havia observado eram constituídos de material frágil.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Whipple inventou um esquema para enganar os radares dos alemães. Aviões aliados lançavam centenas de fragmentos de papéis de alumínio, dando a falsa impressão que o número de aviões aliados fosse muito maior.
No ano de 1950 Whipple apresentou a ideia de que o núcleo dos cometas era uma bola de gelo impregnadas de fragmentos de rochas e de areia (dirty snowball).
Ele afirmou que as cores dos cometas eram derivadas das camadas de rochas e areia que compunham as bolas de gelo. Este material que estava congelado no núcleo dos cometas, que, ao se aproximarem do Sol, aqueciam e vaporizavam parte do cometa.
Ele também teorizou que a formação da cauda dos cometas era decorrente de partículas que eram originadas de reservatórios congelados no núcleo do cometa.
A suas teorias foram confirmadas em 1986, quando a sonda Giotto, da ESA, Agência Espacial Europeia (European Space Agency) observou a passagem do cometa Halley.
Whipple jubilou-se na Universidade de Harvard em 1977, embora continuasse a participar na vida académica, indo à universidade de bicicleta, isto até aos 90 anos de idade. Na matrícula do seu automóvel podia ler-se a palavra "COMETS."
Fred Whipple faleceu no hospital de Cambridge, em 16 de agosto de 2004, aos 97 anos.

terça-feira, maio 29, 2012

Uma observação astronómica em território (então) português provou a Teoria da Relatividade Geral há 93 anos

 Foto do relatório de Arthur Stanley Eddington sobre a expedição à Ilha do Príncipe

Um eclipse solar total ocorreu em 29 de maio de 1919. Com uma duração máxima de 6 minutos e 51 segundos, foi um dos mais longos eclipses solares do Século XX. Foi visível na maior parte da América do Sul e África na forma de um eclipse parcial. Com os resultados obtidos a partir da observação desse fenómeno foi possível a confirmação da teoria da relatividade geral de Albert Einstein.
O evento foi observado por duas equipes organizadas pela Royal Astronomical Society. Uma delas, sob a direção de Andrew Crommelin, veio para Sobral, Ceará. A outra, chefiada por Arthur Eddington, se dirigiu para a Ilha do Príncipe, localizada na costa atlântica da África. Esses locais ofereciam as melhores condições para a observação do fenómeno. A equipe que se encontrava na Ilha do Príncipe teve seus trabalhos prejudicados devido ao mau tempo. No momento do eclipse o céu estava nublado, com isso, apenas duas das várias fotografias tiradas apresentaram imagens de estrelas. Enquanto isso, a equipa liderada por Crommelin em Sobral, obteve sete imagens do fenómeno pois as condições meteorológicas eram muito melhores.
A equipa liderada pelo astrónomo inglês Arthur Eddington na Ilha do Príncipe fotografou estrelas cujos raios luminosos que atingiam a Terra passavam próximo do Sol, confirmando a predição feita por Albert Einstein. Ao analisar os negativos das fotos, foi possível ver que as estrelas não ocupavam suas posições habituais, encontrando-se ligeiramente deslocadas. A partir desses resultados, os pesquisadores deduziram que os raios luminosos oriundos dessas estrelas sofreram um desvio em relação as suas trajetórias retilíneas, tal desvio foi influenciado pelo campo gravitacional do Sol.
O sucesso dessa observação feita na Ilha do Príncipe provocou a aceitação mundial da teoria da relatividade geral pela comunidade científica internacional e fez de Albert Einstein uma celebridade mundial.

sexta-feira, maio 18, 2012

A Terra vista do espaço como nunca foi fotografada (de uma só vez...)

Astronomia
Nunca uma fotografia da Terra tirada num só disparo teve tão alta resolução

A fotografia foi tirada com uma resolução de 1,12 gigapixéis

O satélite meteorológico russo Elektro-L No.1 conseguiu fazer uma fotografia ímpar da Terra. Com uma resolução de 1,12 gigapixéis, este é o retrato com maior definição do planeta azul alguma vez feito com um único disparo. Além de captar a imagem, disponibilizada online e com possibilidade de fazer zoom até à superfície da Terra, o satélite gravou também um vídeo.

A fotografia foi tirada com recurso a uma técnica que combina comprimentos de onda visíveis e infravermelhos de luz usados para ver plantas. O que confere à imagem um tom acastanhado nas regiões do globo em que normalmente se vê verde. É também isto que a distingue das diferentes versões fotográficas que a NASA tem tirado no planeta desde os anos 1970.

Estas fotografias feitas pela agência espacial norte-americana, que ficaram conhecidas como “Blue Marble” (berlinde azul, na tradução livre para português), são compostas por várias imagens fundidas numa só. A fotografia russa foi feita num único disparo.

A imagem (clique para ver maior) foi captada a pouco menos de 36 mil quilómetros acima do nível do mar, à mesma distância a que o Elektro-L No.1 gravou um vídeo que mostra as transformações ocorridas no planeta entre Outubro do ano passado e Março de 2012. O satélite russo mostra sempre a mesma face do globo, uma vez que este segue a Terra numa órbita geoestacionária.


in Público - ler notícia


domingo, novembro 27, 2011

Workshop de Astrofotografia e Paisagem Nocturna nos Açores


Os Amigos dos Açores - Associação Ecológica, através do seu Grupo de Fotografia de Natureza, promovem no próximo dia 2 de Dezembro uma Tertúlia intitulada "À conversa com Miguel Claro”, que terá lugar no Centro Cívico e Cultural de Santa Clara pelas 21 horas.

Aproveitando a presença deste fotógrafo de renome internacional, realizar-se-á também um Workshop de Astrofotografia e Paisagem Nocturna nos dias 3 e 4 de Dezembro.

Todos os sócios interessados em frequentar o Workshop deverão inscrever-se até ao dia 23 de Novembro através do e-mail amigosdosacores@amigosdosacores.pt, devendo efectuar um depósito de 50 euros (pagamento por transferência bancária), se seleccionado, sendo que este depósito funciona como garantia e será devolvido após a frequência, na totalidade, do Workshop. Mais se informa que as vagas são limitadas a 15 associados.

No caso de não haver sócios inscritos em número suficiente no workshop, as restantes vagas serão disponibilizadas ao público em geral, custando cada inscrição 100 euros.

Requisitos: Os participantes no Workshop devem dispor de uma câmara fotográfica digital (Reflex ou não), essencialmente que permita o controlo manual da exposição, ISO e da temperatura de cor, tripé e cabo disparador.



Sobre o Fotógrafo - Miguel Claro

Como astrónomo amador e astrofotógrafo, tem vindo ao longo dos anos a especializar-se na fotografia de paisagens astronómicas “Skyscapes”, um conceito relativamente novo e que visa a união entre os elementos Céu e Terra, valorizando o património arquitectónico, cultural e paisagístico e abordando de forma educativa e científica, o Universo, que está repleto de astros, mas que nos dias que correm passa despercebido à maioria das pessoas.

É o autor do site Astroarte http://miguelclaro.com/, onde partilha desde 2002 todo o trabalho astrofotográfico que tem vindo a desenvolver nesta área. Diversas imagens da sua autoria têm sido publicadas em livros e nas mais prestigiadas revistas estrangeiras da especialidade, como é o caso das americanas: Astronomy e Sky and Telescope, britânicas: Astronomy Now, BBC Sky at Night, Pratical Astronomer, francesas: Ciel et Espace e Astronomie e ainda da revista espanhola: Astronomìa. Dezenas de imagens têm vindo a ser distinguidas como Picture of the Day em websites internacionais como o EPOD - Earth Science Picture of the Day, LPOD - Lunar Photo of the Day, Astronomy.com, Spaceweather e na própria NASA, como Astronomy Picture of the Day.

Algumas destas imagens foram também publicadas no site da National Geographic. Em 2009, foi o 4º vencedor do concurso internacional do TWAN - The World at Night, IYA2009 special project. Em 2011, a imagem “Lisbon Sky Lights” obteve o 3º lugar na categoria "Against the Lights", no International Earth and Sky Photo Contest 2011 - Earth and Sky Photo Contest 2011.

domingo, março 13, 2011

Há 25 anos a sonda Giotto cumpria a sua função

(imagem daqui)

A sonda Giotto foi uma missão não tripulada da Agência Espacial Europeia - ESA com a finalidade de pesquisar o cometa Halley de perto. Foi lançada pelo foguete Ariane 1 voo V 14, em 2 de Julho de 1985. Não se esperava que a sonda viesse a sobreviver ao passar pela cauda do cometa, mas apesar do impacto de algumas partículas, a maioria dos equipamentos continuou a funcionar normalmente. Posteriormente a missão foi estendida agora para interceptar um segundo alvo, o cometa Grigg-Skjellerup.

(...)

 Em 13 de Março de 1986 a sonda Giotto conseguiu se aproximar bastante do cometa, ficando a uma distância de apenas 596 quilómetros do seu núcleo. A quando do encontro, a distância da sonda ao Sol era de 0,89 UA e de 0,98 UA a distância da sonda para a Terra.
A sonda Giotto recebeu este nome em homenagem a um pintor da época medieval denominado de Giotto di Bondone. Ele havia observado o cometa em 1301 e este fato o inspirou a pintar a estrela de Belém na sua pintura sobre a história do Natal
Estava previsto originalmente que esta missão seria uma missão conjunta entre os Estados Unidos e a ESA, porém devido a um programa de contenções de despesas, os Estados Unidos abandonaram esta missão. Também havia planos de observar o cometa através de um dos voos de órbita baixa de um Vaivém Espacial. Mas o plano foi cancelado devido ao desastre do Vaivém Espacial Challenger.
Havia um plano de se enviar uma armada de seis sondas para pesquisar o cometa. Essa armada era constituída além da sonda Giotto, de duas sondas soviéticas representadas pela Missão Vega, duas sondas do Japão: a sonda Sakigake e a sonda Suisei e por último, a sonda americana ISEE-3/ICE. A ideia era que as duas sondas japonesas, mais a sonda norte-americana fizessem um estudo de longa distância do cometa. Seguidas pelas duas sondas russas, que mirariam suas pesquisas mais para o núcleo do cometa. Todas essas informações seriam enviadas para a sonda Giotto, para ela mais precisamente aproximar do seu núcleo. Este grupo de sondas exploradoras do cometa Halley ficou denominada de Armada Halley.
Como foi previsto que a sonda iria passar muito próximo de seu núcleo de Halley, acreditou-se que a sonda não viria a sobreviver ao impacto de suas partículas em altíssima velocidade.

 Imagem do cometa Halley - foto da sonda Giotto (daqui)

quinta-feira, janeiro 07, 2010

Uma imagem da Nebulosa de Orion

Post roubado ao Blog De Rerum Natura:

PORTUGUÊS VENCE CONCURSO MUNDIAL COM FOTOGRAFIA DE UM BERÇO DE ESTRELAS



Uma imagem da Nebulosa de Orion (ao lado), que está entre 1300 a 1500 anos-luz da Terra e é conhecida por ser uma zona próspera na criação de estrelas, valeu ao engenheiro electrotécnico Luís Miguel Santo, de 34 anos, o primeiro prémio do concurso mundial de astrofotografia das Galilean Nights, um dos projectos-chave do Ano Internacional da Astronomia.

A fotografia, captada em finais de Outubro na Atalaia (Montijo), venceu a competição Beyond Earth (Para além da Terra), que reuniu imagens do Universo captadas por todo o globo. Os participantes foram desafiados a obter imagens dos objectos astronómicos estudados por Galileu Galilei, o cientista que há 400 anos protagonizou as primeiras observações do céu realizadas através de um telescópio.

"O objecto que Galileu observou e que escolhi foi a nebulosa de Orion, também conhecida como o objecto de Messier 42 (M42) e que está enquadrada com outra nebulosa (NGC1977), denominada na gíria Running Man (olhando na zona azul, e com alguma imaginação, vemos um indivíduo a correr, tal como o nome em inglês sugere). Existe ainda uma zona de concentração de estrelas denominada trapézio, pela sua disposição, que foi objecto de estudo de Galileu", explica Luís Miguel Santo.

"A Nebulosa de Orion (zona avermelhada em baixo na fotografia), pertence à constelação de Orion, e é denominada uma nebulosa de emissão (nuvem de gás ionizado que emite luz de várias cores) dada a presença, entre outros, de enormes quantidades de hidrogénio, a principal matéria-prima das estrelas. É uma zona conhecida como profícua na criação de estrelas. A nebulosa NGC1977 é uma nebulosa de reflexão; nuvens de poeira que simplesmente reflectem a luz de uma ou mais estrelas vizinhas, e como tal apresenta uma coloração azulada", revela o astrónomo amador.

Luís Miguel Santo foi um dos numerosos entusiastas que participaram em Portugal nas Noites de Galileu, entre 22 a 24 de Outubro de 2009. No total, 18 cidades desenvolveram perto de 50 actividades muito espaciais, transformando, uma vez mais, o país num dos mais dinâmicos.

Para o engenheiro electrotécnico, o prémio foi uma cereja no topo do bolo uma vez que captar uma fotografia dos astros para além da Terra não é fácil requerendo uma árdua aprendizagem. "O ritual de preparação e obtenção de uma astrofotografia tem algo que se lhe diga. Começa por preparar de antemão os objectos a fotografar, bem como definir os principais parâmetros de exposição, enquadramento, e montar o equipamento... Uma sessão normal inicia-se pelas 22h e pode terminar quando a estrela mais perto da terra dá a volta", frisa.

Ao contrário da fotografia tradicional, cada imagem em astrofotografia é composta por vários fotogramas (podendo durar tipicamente até 15 minutos por fotograma), incluindo a cor que tipicamente é obtida através de filtros distintos para o vermelho, o verde e o azul. Posteriormente, toda a informação contida nos diferentes fotogramas (luz e cor) é alinhada e calibrada de forma a obter apenas uma imagem a cores de maior detalhe, explica Luís Miguel Santo.

"A Astronomia é para mim um desafio que reúne duas paixões: fotografia e ciência. A Astronomia... tem um pouco de filosofia e é um exemplo importante na eterna procura do conhecimento, em especial o de olhar o Universo, cada vez mais longe, para perceber algo bem próximo... a própria Humanidade e a sua história", sublinha.

A imagem está aqui.

segunda-feira, março 16, 2009

Saturno visto da Terra ao longo de 2 anos

Do Blog AstroLeiria publicamos o seguinte post, de autoria de João Cruz:
Desde 2007 até agora, já passámos 3 vezes por Saturno, na nossa órbita à volta do Sol.

Saturno (que demora 29 anos a completar uma órbita) apenas se deslocou "um pouco" no céu nocturno.

Este ano de 2009 é especial pois o nosso planeta fica alinhado com o plano dos anéis, fazendo-os "desaparecer". Este fenómeno é visível nesta sequência de imagens que mostram como os anéis se vão fechando até ao momento em que ficarão alinhados com a Terra. Infelizmente não será possível observar esse acontecimento, pois nessa altura o Sr. dos Anéis estará por trás do Sol, inviabilizando qualquer tentativa de o conseguir a partir da Terra :(

Enquanto que o nosso planeta percorreu quase 2 mil milhões de Km (2 órbitas), Saturno apenas percorreu 628 milhões de km... se as contas não estão erradas :) para perceber este fenómeno, basta pensarmos no que acontece com a patinadora no gelo, quando gira sobre si mesma: se "abrir" os braços, roda devagar, mas quando os "fecha" junto ao peito, acelera a velocidade de rotação.

Nota: A foto de 2007 foi tirada com recurso a uma distância focal mais curta que as restantes, pelo que o tamanho do planeta não se encontra à mesma escala que as outras duas.



(c) Fotos de João Cruz

Ano Internacional da Astronomia na FNAC de Alfragide

Post roubado ao Blog AstroLeiria:


2009: Ano Internacional da Astronomia

Ciclo - O Caminho das Estrelas

01.03.2009-31.03.2009

FNAC Alfragide

Desde sempre o homem sentiu um fascínio pela imensidão do universo, e neste ano em especial em que se comemoram os 400 anos sobre as primeiras observações de Galileu Galilei, a Fnac em parceria com a APAA (Assoc. Portuguesa de Astrónomos Amadores) convida-o a descobrir durante esta quinzena as várias vertentes da Astronomia, num ciclo de conversas, encontros, exposições virtuais e observações astronómicas. Contamos com a presença dos especialistas Prof. Guilherme de Almeida e Pedro Ré Presidente da APAA, os Astrofotógrafos Alcaria Rego, José Canela, Paulo Casquinha e Miguel Claro, Francisco Gomes perito em Observação Astronómica e José Augusto Marques, conferencista do Planetário.



NOTA: está em exposição uma foto de um amigo e membro do Blog AstroLeiria, o João Cruz - visitem!