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quinta-feira, abril 18, 2024

Bento de Jesus Caraça nasceu há 123 anos

(imagem daqui)
       
Bento de Jesus Caraça (Vila Viçosa, 18 de abril de 1901 - Lisboa, 25 de junho de 1948) foi um matemático português, professor universitário, resistente antifascista e militante do Partido Comunista Português.
     
Biografia
Licenciou-se, em 1923, no Instituto Superior de Comércio, hoje Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa. Em 1936 funda o Núcleo de Matemática, Física e Química juntamente com outros recém doutorados nas áreas da Matemática e Física. Em 1938, com os também professores Mira Fernandes e Beirão da Veiga, funda o Centro de Estudos de Matemáticas Aplicadas à Economia, que dirigiu até outubro de 1946, ano da sua extinção pelo Governo.
Em 1940, com os professores António Monteiro, Hugo Ribeiro, José da Silva Paulo e Manuel Zaluar criou a Gazeta de Matemática. Em 1941 cria a "Biblioteca Cosmos", para edição de livros de divulgação científica e cultural, a qual publicou 114 livros, com uma tiragem global de 793.500 exemplares. Colaborou também nas revistas Técnica, Gazeta de Matemática, Seara Nova, Vértice e Revista de Economia.
Em 1943 e até 1944 torna-se o 2.º presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática em conjunto com Aureliano de Mira Fernandes.
Em 1946 é preso pela PIDE e, em outubro desse mesmo ano, demitido do lugar de professor catedrático do Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras.
Faleceu em Lisboa, no dia 25 de junho de 1948, vítima de doença cardíaca.
  
 

quarta-feira, abril 17, 2024

Mariano Gago morreu há nove anos...

  
José Mariano Rebelo Pires Gago (Lisboa, 16 de maio de 1948 - Lisboa, 17 de abril de 2015) foi um professor universitário, cientista e político português

A formação académica
José Mariano Gago foi aluno do Liceu Camões entre os anos letivos de 1958-1959 e 1964-1965, tendo concluído o curso dos liceus com a classificação final de 17 valores (Distinto).
Ingressou no Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa no ano letivo de 1965-1966, onde se licenciou em Engenharia Eletrotécnica em 1971.
Foi bolseiro do Instituto de Alta Cultura, no Laboratório de Física Nuclear e de Altas Energias da École Polytechnique, de 1971 a 1976.
Obteve o grau de Docteur d'État ès Sciences, no domínio da Física, pela Université Paris VI Pierre et Marie Curie em 1976.
Foi bolseiro da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear entre 1976 a 1978.
Obteve o título de agregado em Física, em 1979, no Instituto Superior Técnico.

O dirigente estudantil
José Mariano Gago iniciou a sua atividade no Movimento Estudantil Português por altura da grande mobilização estudantil associada às cheias que atingiram a zona de Lisboa em 1967.
No ano letivo de 1969-1970 foi presidente da Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico. A sua experiência é relatada em várias entrevistas onde se destaca a concedida a Luísa Tiago de Oliveira.

O Presidente da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica
Em maio de 1986 foi nomeado presidente da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica, funções que desempenhou até maio de 1989.
Em 1987, promove a realização das Jornadas Nacionais de Investigação Científica e Tecnologia, na sequência das quais lançou o Programa Mobilizador de Ciência e Tecnologia, que visava a implementação de um conjunto de projetos dinamizadores de C&T, a nível nacional. O programa visava o fomento de projetos de investigação científica e tecnológica, tendo sido abertos concursos em 1987 (PMCT/87) e em 1990 (PMCT/90). O programa articulava-se com outros programas de financiamento, nomeadamente os Programas CIÊNCIA e Formação de Recursos Humanos em Ciência e Tecnologia.
Em 1988, é publicada a Lei n.º 91/88, de 13 de agosto, que define a investigação científica e o desenvolvimento tecnológico como prioridades nacionais envolvendo a participação ativa dos setores público, privado e cooperativo.

O docente universitário e investigador
Ainda antes da conclusão do curso foi monitor do Instituto Superior Técnico.
Em 1979 foi contratado como professor catedrático do Departamento de Física do Instituto Superior Técnico.
José Mariano Gago desenvolveu a sua atividade profissional de investigador no domínio da física experimental das partículas elementares em Paris, na Escola Politécnica, em Genebra, na Organização Europeia de Pesquisa Nuclear (CERN), e em Lisboa, no Laboratório de Física Experimental de Partículas (LIP), que criou e de que foi Presidente.

O Instituto da Prospetiva
Dinamizou a criação do Instituto de Prospetiva no âmbito do qual coordenou a realização de vários estudos de prospetiva à escala europeia e promoveu, desde 1991, os Encontros Anuais de Prospetiva no Convento da Arrábida.

O Ministro da Ciência e da Tecnologia
Em 1995 Mariano Gago é nomeado Ministro da Ciência e da Tecnologia do XIII Governo Constitucional, cargo que mantém até 2002, já no XIV Governo Constitucional.
Foi o primeiro titular de um cargo ministerial vocacionado exclusivamente para a área da ciência e da tecnologia.
Enquanto Ministro da Ciência e da Tecnologia, assumiu a responsabilidade de coordenação das áreas da política científica e tecnológica e da política para a sociedade da informação.
Neste âmbito dinamizou iniciativas para a promoção da cultura científica e tecnológica em Portugal (Ciência Viva) e na União Europeia.
Coordenou e dinamizou igualmente a Estratégia para Sociedade da Informação, que incluiu iniciativas como a da ligação de todas as escolas à Internet, a criação de Espaços Internet, o Programa Cidades e Regiões Digitais e a Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade (RCTS)].

O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Como Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior foi responsável por uma ampla reforma do sistema de ensino superior em Portugal, que incluiu:
  • O regime dos graus e diplomas do ensino superior;
  • O regime de acesso ao ensino superior para maiores de 23 anos;
  • O regime jurídico das instituições de ensino superior;
  • O regime jurídico de reconhecimento de graus estrangeiros de ensino superior;
  • O regime jurídico da avaliação da qualidade do ensino superior e a criação da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior;
  • A revisão do Estatuto da Carreira Docente Universitária (ECDU);
  • A revisão do Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico (ECPDESP);
  • A revisão do regime jurídico da atribuição do título de agregado;
  • A criação e regulação do título de especialista;
  • A revisão do regime de reingresso, mudança de curso e transferência.
Promoveu ainda a revisão do regime jurídico dos cursos de especialização tecnológica, potenciando a sua expansão no quadro das instituições de ensino superior politécnico.

A morte
José Mariano Gago faleceu, em Lisboa, em 17 de abril de 2015, de doença súbita.
Como reconhecimento público da comunidade científica nacional pela contribuição de Mariano Gago para a ciência em Portugal, os centros de investigação e faculdades pararam as suas atividades normais durante cinco minutos no dia 20 de abril, às 12.00 horas, realizando uma concentração em frente das respetivas instituições.
No mesmo sentido, foi criada uma página em que foram reunidos testemunhos, documentos e fotografias documentando o seu legado de pensador e humanista.

Algumas homenagens
Em 2015, foi dado o seu nome a um conjunto de prémios de educação e comunicação de ciência, os Prémios Ecsite Mariano Gago.
Em novembro de 2016 a Câmara Municipal de Lisboa atribuiu o seu nome ao antigo Largo Diogo Cão, no Parque das Nações.
  

sábado, abril 06, 2024

Isaac Asimov morreu há trinta e dois anos...

     
Isaac Asimov (Petrovichi, circa 2 de janeiro de 1920 - Nova Iorque, 6 de abril de 1992), foi um escritor e bioquímico americano, nascido na Rússia, autor de obras de ficção científica e divulgação científica.
Asimov é considerado um dos mestres da Ficção Científica e, junto com Robert A. Heinlein e Arthur C. Clarke, foi considerado um dos "três grandes" da ficção científica. A obra mais famosa de Asimov é a série da Fundação, também conhecida como Trilogia da Fundação, que faz parte da série do Império Galáctico e que logo combinou com sua outra grande série dos Robots. Também escreveu obras de mistério e fantasia, assim como uma grande quantidade de não-ficção. No total, escreveu ou editou mais de 500 volumes, aproximadamente 90.000 cartas ou postais, e tem obras em cada categoria importante do sistema de classificação bibliográfica de Dewey, exceto em filosofia.
A maioria de seus livros mais populares sobre ciência, explicam conceitos científicos  de uma forma histórica, voltando no tempo o mais longe possível, quando a ciência em questão estava nos primeiros estágios. Ele providencia, muitas vezes, datas de nascimento e falecimento dos cientistas que menciona, também etimologias e guias de pronunciação para termos técnicos. Alguns exemplos incluem, "Guide to Science", os três volumes de "Understanding Physics" e a "Chronology of Science and Discovery", e trabalhos sobre Astronomia, Matemática, a Bíblia, textos sobre William Shakespeare e Química.
Asimov foi membro e vice-presidente por muito tempo da Mensa, ainda que faltasse frequentemente: ele os descrevia como "intelectualmente combalidos". Exercia, com mais frequência e assiduidade, a presidência da American Humanist Association (Associação Humanista Americana).
Em 1981, um asteroide recebeu o seu nome em sua homenagem, o 5020 Asimov. O robô humanoide "ASIMO" da Honda, também pode ser considerada uma homenagem indireta a Asimov, pois o nome do robô significa, em inglês, Advanced Step in Innovative Mobility, além de também significar, em japonês, "também com pernas" (ashi mo), em um trocadilho linguístico em relação à propriedade inovadora de movimentação deste robô.
   
Biografia
Isaac Asimov nasceu em Petrovichi, no Oblast de Smolensk, República Soviética Russa (hoje província de Mahilou, Bielorrússia), filho de Anna Rachel Berman Asimov e Judah Asimov, um moleiro de uma família de judeus. Em virtude das diferenças entre o calendário hebraico e o calendário juliano (à época ainda em uso na região pela Igreja Ortodoxa), bem como pela falta de registos, a sua data de nascimento não pode ser precisada, situando-se entre 4 de outubro de 1919 e 2 de janeiro de 1920, sendo esta última considerada como a correta por Asimov, que sempre celebrou o seu aniversário a 2 de janeiro. A família deve o seu nome a uma palavra da língua russa que significa um cereal de inverno, que o seu bisavô negociava, ao qual o sufixo paterno foi adicionado. A família emigrou para os Estados Unidos quando ele tinha só três anos de idade. Como os seus pais falavam sempre iídiche e inglês com ele, ele nunca aprendeu russo. Enquanto crescia em Brooklyn, Nova Iorque, Asimov aprendeu a ler, por si próprio, quando tinha cinco anos e permaneceu fluente em iídiche, bem como em inglês. Os seus pais tinham uma loja de doces, e toda a gente da família tinha de lá trabalhar. Revistas baratas de papel de fraca qualidade, chamadas pulp, sobre ficção científica eram vendidas em lojas, e ele começou a lê-las. Por volta dos onze anos, começou a escrever histórias próprias e, por volta dos dezanove anos, tendo-se tornado fã de ficção científica, começou a vender as suas histórias a revistas. John W. Campbell, o editor de Astounding Science Fiction,, a quem ele vendeu as suas primeiras histórias, foi uma forte influência formativa e tornou-se um amigo seu.
Asimov foi aluno das New York City Public Schools (escolas públicas de Nova Iorque), inclusive a Boys' High School, de Brooklyn. A partir daí, ele foi para a Universidade de Columbia, onde se graduou em 1939, depois tirando um Ph.D. em bioquímica, em 1948. Entretanto, passou três anos, durante a Segunda Guerra Mundial, a trabalhar como civil na Naval Air Experimental Station, do porto da Marinha em Filadélfia. Quando a guerra acabou foi destacado para o Exército Americano, tendo só servido nove meses antes de ser honrosamente dispensado. Durante a sua breve carreira militar ascendeu ao posto de cabo, baseado na sua habilidade para escrever à máquina, e escapou por pouco à participação nos testes da bomba atómica em 1946, no atol de Bikini.
Depois de completar o seu doutoramento, Asimov entrou para a Faculdade de Medicina da Universidade de Boston, à qual permaneceu associado a partir daí. Depois de 1958, isto foi sem ensinar, já que se virou para a escrita em tempo integral (os seus rendimentos da escrita já excediam os do salário académico). Pertencer ao quadro permanente significou que ele manteve o título de professor associado e, em 1979, a universidade honrou a sua escrita promovendo-o a professor catedrático de bioquímica. Os arquivos pessoais de Asimov, a partir de 1965, estão arquivados na Mugar Memorial Library da universidade, doados por ele a pedido do curador, Howard Gottlieb. A colecção preenche 464 caixas em 71 metros de prateleira.
Asimov casou-se com Gertrude Blugerman (Canadá, 1917 - Boston, 1990), em 26 de julho de 1942. Tiveram duas crianças, David (nascido em 1951) e Robyn Joan (nascida em 1955). Depois da separação, em 1970, ele e Gertrude divorciaram-se em 1973, e Asimov casou-se com Janet Jeppson mais tarde, no mesmo ano.

Asimov e a segunda esposa

Asimov era um claustrofilo; gostava de espaços pequenos fechados. No primeiro volume da sua autobiografia, ele conta um desejo infantil de possuir uma banca de jornais numa estação de metrô de Nova Iorque, dentro da qual ele se fecharia e escutaria o ruído dos carros enquanto lia.
Asimov tinha medo de voar, só o tendo feito duas vezes na vida inteira (uma vez, durante o seu trabalho na Naval Air Experimental Station, e outra, na volta para casa da base militar de Oahu, em 1946). Raramente viajava grandes distâncias, em parte por causa de sua aversão a voar, adicionada às dificuldades logísticas de viajar longas distâncias. Esta fobia influenciou várias das suas obras de ficção, como as histórias de mistério de Wendell Urth e as novelas sobre robôs de Elijah Baley. Nos seus últimos anos, ele gostava de viajar em navios de cruzeiro e, em várias ocasiões, ele fez parte do "entretenimento" no cruzeiro, dando palestras baseadas em ciência, em navios, como os RMS Queen Elizabeth 2. Asimov sabia entreter muitíssimo bem, era prolífico e procurado como discursador. Seu sentido de tempo era fantástico; ele nunca olhava para um relógio, mas invariavelmente falava precisamente o tempo combinado.
Asimov era um participante habitual em convenções de ficção científica, onde ficava amável e disponível para conversa. Ele respondia pacientemente a dezenas de milhares de perguntas e outro tipo de correio com postais, e gostava de dar autógrafos. Embora gostasse de mostrar o seu talento, raramente parecia levar-se a si próprio demasiadamente a sério.
Ele era de altura mediana, forte, com bigode e um óbvio sotaque de judeus do Brooklyn. A sua motricidade física era bastante limitada. Ele nunca aprendeu a nadar ou andar de bicicleta; no entanto, aprendeu a conduzir um carro, depois de se mudar para Boston. No seu livro de humor, Asimov Laughs Again, ele descreve a condução em Boston como "anarquia sobre rodas".
Ele demonstrou o seu amor por conduzir no seu conto de ficção científica, Sally, sobre carros-robôs. Um leitor atento reparará que ele faz uma descrição detalhada de um dos carros a que chama 'Giuseppe', de Milão - o que significa que Giuseppe era um Alfa Romeo. Asimov não especificou nenhum outro tipo de veículo em nenhuma das suas histórias, o que levou muitos fãs a considerarem que ele foi pago por aquela marca de automóvel.
Os interesses variados de Asimov incluíram, nos seus anos tardios, sua participação em organizações devotadas à opereta de Gilbert and Sullivan e em The Wolfe Pack, um grupo de seguidores dos mistérios de Nero Wolfe, escritos por Rex Stout. Ele era um membro proeminente da Baker Street Irregulars, a mais importante sociedade sobre Sherlock Holmes. De 1985 até sua morte em 1992, ele foi presidente da American Humanist Association; seu sucessor foi o amigo e congénere escritor, Kurt Vonnegut. Ele também era um amigo próximo do criador de Star Trek, Gene Roddenberry, e foram-lhe dados créditos em Star Trek: The Motion Picture, pelos conselhos que deu durante a produção.
Asimov morreu em 6 de abril de 1992 em Nova Iorque. Foi cremado e as suas cinzas foram espalhadas. Ele deixou tudo à sua segunda mulher, Janet, e às crianças do primeiro casamento. Dez anos depois da sua morte, a edição da autobiografia de Asimov, It's Been a Good Life, revelou que sua morte foi causada por SIDA; ele contraiu o vírus HIV através de uma transfusão de sangue recebida durante a operação de bypass, em dezembro de 1983. A causa específica da morte foi falha cardíaca e renal, como complicações da infeção com o vírus da SIDA.
Janet Asimov escreveu no epílogo de It's Been a Good Life que Asimov o teria querido tornar público, mas os seus médicos convenceram-no a permanecer em silêncio, avisando que o preconceito anti-SIDA se estenderia aos seus familiares. A família de Asimov considerou divulgar a sua doença antes de ele morrer, mas a controvérsia que ocorreu, quando Arthur Ashe divulgou que tinha SIDA, convenceu-os do contrário. Dez anos mais tarde, depois da morte dos médicos de Asimov, Janet e Robyn concordaram que a situação em relação à SIDA podia ser levada a público.
   
Asimov e a Wikipédia
No livro Escolha a Catástrofe, Asimov disserta sobre os futuros problemas que poderiam levar a humanidade à extinção e como a tecnologia poderia salvá-la. Em certa parte do livro, ele fala sobre a educação e como ela poderia funcionar no futuro.
Cquote1.svg Haverá uma tendência para centralizar informações, de modo que uma requisição de determinados itens pode usufruir dos recursos de todas as bibliotecas de uma região, ou de uma nação e, quem sabe, do mundo. Finalmente, haverá o equivalente de uma Biblioteca Computada Global, na qual todo o conhecimento da humanidade será armazenado e de onde qualquer item desse total poderá ser retirado por requisição. Cquote2.svg
Cquote1.svg …Certamente, cada vez mais pessoas seguiriam esse caminho fácil e natural de satisfazer suas curiosidades e necessidades de saber. E cada pessoa, à medida que fosse educada segundo seus próprios interesses, poderia então começar a fazer suas contribuições. Aquele que tivesse um novo pensamento ou observação de qualquer tipo sobre qualquer campo, poderia apresentá-lo, e se ele ainda não constasse na biblioteca, seria mantido à espera de confirmação e, possivelmente, acabaria sendo incorporado. Cada pessoa seria, simultaneamente, um professor e um aprendiz. Cquote2.svg
Isaac Asimov - 1979

Asimov e o Futuro
Asimov não se mostrou visionário apenas em relação à existência de uma Biblioteca Global, como visto acima. Em 1964, aceitou uma proposta do jornal The New York Times e fez uma série de previsões acerca do mundo do futuro, projetando-o como seria dali a 50 anos, isto é, em 2014.
Embora não utilizasse, à época, os termos de hoje, por seus escritos podemos notar que previu a existência dos micro-ondas nas nossas cozinhas, da fibra ótica, da Internet, dos microchips, das TVs de tela plana e até de pessoas acometidas de depressão. Mas também errou, como ao prever carros voadores e centrais nucleares de fusão atómica.
  
Leis da Robótica
Apresentadas no livro Eu, Robô, as 3 Leis da Robótica foram criadas, como condição de coexistência dos robôs com os seres humanos, como prevenção de qualquer perigo que a inteligência artificial pudesse representar à humanidade. São elas:
  • 1ª Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal;
  • 2ª Lei: Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira Lei;
  • 3ª Lei: Um robô deve proteger a sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira e Segunda Leis.
Mais tarde, no livro Os Robôs do Amanhecer, o robô Daneel viria a instituir uma quarta lei: a 'Lei Zero':
  • 'Lei Zero': Um robô não pode fazer mal à humanidade e nem, por inação, permitir que ela sofra algum mal.
   

 

domingo, março 31, 2024

Claude Allègre, o geólogo que também é político, comemora hoje 87 anos

 
Claude Jean Allègre (Paris, 31 de março de 1937) é um geoquímico e político francês.

Biografia
Fez seus estudos universitários na Universidade de Paris, onde se graduou em física e geologia, recebendo o título de Doutor em Física em 1962.
Lecionou como assistente de física na Universidade de Paris de 1962 até 1968 antes de assumir o posto de assistente de física no "Instituto de Física do Globo" de Paris. A partir de 1967 ocupou o cargo de diretor do programa de geoquímica e cosmoquímica no "Centro Nacional de Pesquisa Científica da França". Em 1970, ocupou uma posição na "Universidade de Paris VII", que ainda mantém. De 1971 a 1976 foi diretor do "Departamento de Ciências da Terra", e de 1976 a 1986, diretor do Instituto de Física do Globo. Em 1993 assumiu como membro da "Universidade Denis Diderot". Além disso, trabalhou em várias universidades e instituições dos Estados Unidos e Inglaterra.
Foi um dos primeiros geoquímicos a analisar as amostras das rochas lunares recolhidas pela missão Apollo, sendo um dos primeiros cientistas a medir a idade da Lua. É autor de uma centena de artigos e uma dezena de livros, a maioria sobre a evolução da Terra, usando especialmente evidências isotópicas.
Na política, como membro do Partido Socialista da França, foi conselheiro especial de Lionel Jospin no Ministério da Educação, de 1988 a 1992 e Ministro da Educação, Pesquisa e Tecnologia no gabinete de Jospin, de junho de 1997 a março de 2000.
É responsável pelo lançamento e grande impulsionador da Declaração de Bolonha.
É membro eleito da Académie des Sciences desde 1995 e associado estrangeiro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos. Foi laureado com o Prémio Crafoord em 1986 pela Academia Real das Ciências da Suécia, com a Medalha Wollaston, em 1987, pela Sociedade Geológica de Londres, e com a Medalha de Ouro CNRS, em 1994.
     

quinta-feira, março 14, 2024

Félix Rodríguez de la Fuente nasceu há 96 anos - e morreu há 44...

      
Félix Samuel Rodríguez de la Fuente (Poza de la Sal, Burgos; 14 de marzo de 1928 - Shaktoolik, Alaska; 14 de marzo de 1980) fue un naturalista y divulgador ambientalista español, defensor de la naturaleza, y realizador de documentales para radio y televisión, destacando entre ellos la exitosa e influyente serie El hombre y la Tierra (1974-1980). Licenciado en medicina por la Universidad de Valladolid y autodidacta en biología, fue un personaje polifacético de gran carisma cuya influencia ha perdurado a pesar del paso de los años.​ Su saber abarcó campos como la cetrería y la etología, destacando en el estudio y convivencia con lobos. Casado con Marcelle Geneviève Parmentier Lepied.
Ejerció además como expedicionario, guía de safaris fotográficos en África, conferenciante y escritor. Contribuyó en gran medida a la concienciación ecológica de España en una época en la que el país todavía no contaba con un movimiento de defensa de la naturaleza. Su repercusión no fue solo a nivel nacional sino también internacional y se calcula que sus series de televisión, emitidas en numerosos países y plenamente vigentes hoy en día, han sido vistas por varios cientos de millones de personas. Murió en Alaska, Estados Unidos, junto con dos colaboradores y el piloto al accidentarse la aeronave que los transportaba mientras hacían una filmación aérea para uno de sus documentales.
  
 
  
Félix Rodríguez de la Fuente - monumento no Zoo de Madrid

domingo, março 10, 2024

O geólogo e matemático John Playfair nasceu há 276 anos

  
Rev. Prof. John Playfair (Benvie, Forfarshire, 10 March 1748 – Burntisland, Fife, 20 July 1819) was a Scottish minister, remembered as a scientist and mathematician, and a professor of natural philosophy at the University of Edinburgh. He is best known for his book Illustrations of the Huttonian Theory of the Earth (1802), which summarised the work of James Hutton. It was through this book that Hutton's principle of uniformitarianism, later taken up by Charles Lyell, first reached a wide audience. Playfair's textbook Elements of Geometry made a brief expression of Euclid's parallel postulate known now as Playfair's axiom.
In 1783 he was a co-founder of the Royal Society of Edinburgh. He served as General Secretary to the society 1798-1819.
   

domingo, março 03, 2024

O físico Brian Cox faz hoje 56 anos

  
É apresentador de diversos programas da BBC sobre ciência, onde durante algum tempo foi membro de uma banda de rock. Ele é filho de bancários e neto de trabalhadores de fábricas de algodão em Lancashire. Era um bom aluno no ensino secundário, mas nada surpreendente, formando-se em Física pela Universidade de Manchester. Ainda estudante, entrou na banda D:Ream, que tinha vários hits nas paradas britânicas. Antes, na década de 80, foi teclista na banda Dare.
Brian obteve um doutoramento em Física em Manchester, com um trabalho sobre física de partículas. Em 1997, a banda D:Ream desfez-se. Nos anos 2000, ele apresentou vários programas de TV da BBC sobre Física e Astronomia. Além disso, mantém desde 2009 um programa de rádio pela BBC, que mistura comédia com ciência e possui grande público. Também dá palestras sobre o LHC e física das partículas, além de aparecer na lista dos homens vivos mais sexies do mundo da revista People em 2009.
É autor de vários livros populares de ciência e foi consultor científico do filme Sunshine. Recebeu diversos prémios na Inglaterra pelo seu esforço de divulgação da ciência. Ele considera-se um humanista, tem uma filha nascida em 2009 e é padrasto de um menino. O seu interesse por astronomia começou quando leu o livro Cosmos, de Carl Sagan. Atualmente trabalha no experiência Atlas do LHC, na Suíça.
  

sexta-feira, março 01, 2024

Eurico da Fonseca nasceu há 103 anos


(imagem daqui
  
Eurico Sidónio Gouveia Xavier Lopes da Fonseca (Lisboa, 1 de março de 1921 - Almada, 4 de dezembro de 2000) foi o principal especialista português em astronáutica. Estendeu o seu trabalho a outras áreas, como informática, energias renováveis e automóveis.

Biografia
Praticamente autodidata, seria nomeado investigador por decreto-lei, equiparado a professor catedrático. Tornou-se conhecido do grande público através da televisão e dos jornais. Nos anos 60, conseguiu grande projeção nos meios científicos norte-americanos.
Diplomou-se em engenharia mecânica e tecnologia de automóveis pela Escola Industrial Marquês de Pombal, em 1939.
Dirigiu desde 1958 o já extinto Centro de Estudos Astronáuticos, pertencente logisticamente à Mocidade Portuguesa, mas independente desta, e foi desenhador-chefe da Escola Naval do Ministério da Marinha até 1962.
Tornou-se delegado oficial de Portugal aos congressos promovidos pela Federação Internacional de Astronáutica, onde apresentou projetos da sua autoria. Dois deles intitulam-se "The Dynamic Limitation of the Freedom of the Space – A Limitação Dinâmica da Liberdade do Espaço Cósmico" (Londres, 1959) e "The Utilization of Artificial Planetoids in Interplanetary Flight – A Utilização de Planetoides Artificiais no Voo Interplanetário"(Estocolmo, 1960).
Na sequência desta última comunicação, Eurico da Fonseca expôs o "The Boomerang Project — O Projecto Bumerangue", em Tóquio, num simpósio da Japan Rocket Society. A ideia foi, posteriormente, discutida com o engenheiro da NASA John C. Houbolt (responsável pela conceção do primeiro módulo lunar), no Centro de Investigação Langley, em Hampton, Virgínia, EUA, em Novembro de 1961.
A convite do Governo americano, participou no "Spaceflight Report to the Nation", em Nova Iorque (1961). Nesta ocasião ficou a conhecer a indústria norte-americana da astronáutica e visitou as instalações da NASA, tornando-se a primeira pessoa não norte-americana a ter esse privilégio.
Conheceu os principais dirigentes do Programa Apollo, contactando com os problemas que surgiram durante a fase inicial do mesmo.
Foi convidado a participar na Conferência sobre Naves Tripuladas em 17 de Janeiro de 1963, organizada em Los Angeles pela American Astronautical Association – sob a presidência de Maxwell Hunter, responsável pelo programa Mercury e então vice-presidente do USA National Aeronautics and Space Council.
Foi autor do vocabulário oficial de Astronáutica em português, elaborado em 1960 em colaboração com a Academia de Ciências de Lisboa, o Centro de Estudos Filológicos do Instituto para a Alta Cultura, a Federação Internacional de Astronáutica e a Sociedade Interplanetária Brasileira.
Assumiu as funções de investigador do Centro de Estudos Especiais da Armada de 1962 a 1984, ano em que se reformou.
Lecionou sobre Cultura Atual na Universidade Nova de Lisboa. Obteve o prémio Einstein pelo melhor trabalho na imprensa portuguesa sobre ciência e tecnologia, em 1985.

Media
Notabilizou-se como comentador de assuntos científicos. Na rádio, acompanhou em direto na Emissora Nacional a descida do primeiro homem na Lua em 1969 e comentou os voos espaciais norte-americanos e soviéticos.
Na televisão, foi o apresentador e autor do programa 5ª Dimensão, da RTP, e comentador de ciência do programa Ponto por Ponto, de Raúl Durão, até outubro de 1995.
Nos jornais, colaborou, entre outros, com O Volante, em 1939, Diário Popular, nos anos 50, e A Capital, onde foi responsável pelo suplemento História do Automóvel e a secção Computadores.
Foi autor da série de ficção científica O Segredo de Marte, emitida nos meados dos anos 80, e reposta em 1993, na RDP.
Traduziu cerca de 260 livros de ficção-científica desde a década de 60 para a editora Livros do Brasil, da coleção Argonauta, da qual foi director até 1995.

segunda-feira, fevereiro 19, 2024

O poeta António Gedeão e o professor Rómulo de Carvalho deixaram-nos há 27 anos...


(imagem daqui)
     
Rómulo Vasco da Gama de Carvalho (Lisboa, 24 de novembro de 1906 - Lisboa, 19 de fevereiro de 1997) foi um químico, professor de Físico-Química do ensino secundário no Liceu Pedro Nunes, pedagogo, investigador de História da ciência em Portugal, divulgador da ciência, e poeta sob o pseudónimo de António Gedeão. Pedra Filosofal e Lágrima de Preta são dois dos seus mais célebres poemas.
Académico efetivo da Academia das Ciências de Lisboa e Diretor do Museu Maynense da Academia das Ciências de Lisboa. O dia do seu nascimento foi, em 1997, adotado em Portugal como Dia Nacional da Cultura Científica.
     

 

Homem

Inútil definir este animal aflito,
Nem palavras,
nem cinzéis,
nem acordes,
nem pincéis
são gargantas deste grito.
Universo em expansão.
Pincelada de zarcão
Desde mais infinito a menos infinito.

  

in
Movimento Perpétuo (1956) - António Gedeão

quinta-feira, fevereiro 15, 2024

O Prémio Nobel da Física, Richard Feynman, morreu há trinta e seis anos...


  

Richard Philips Feynman (Nova Iorque, 11 de maio de 1918 - Los Angeles, 15 de fevereiro de 1988) foi um famoso físico norte-americano do século XX, um dos pioneiros da eletrodinâmica quântica.
  
Nasceu em Nova York e cresceu em Far Rockaway. Desde criança demonstrava facilidade na área das Ciências e Matemática. Fez o curso de Física no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) onde, graças a John Slater, Julius Stratton e Philip Morse, além de outros professores, era devidamente conceituado.
Na graduação, em colaboração com Vallarta, publicou um artigo sobre os raios cósmicos. Outro artigo foi publicado no mesmo ano, assinado somente por Feynman, sobre forças moleculares.
Adicionalmente a seus trabalhos sobre Física teórica, Feynman foi pioneiro na área de computação quântica, introduzindo o conceito de nanotecnologia, no encontro anual da Sociedade Americana de Física, em 29 de dezembro de 1959, em sua palestra sobre o controle e manipulação da matéria em escala atómica. Defendeu a hipótese de que não existe qualquer obstáculo teórico à construção de pequenos dispositivos compostos por elementos muito pequenos, no limite atómico, nem mesmo o princípio da incerteza.
Pós graduado em Princeton, sede do Instituto de Estudos Avançados, do qual participou Albert Einstein. Lá, fica sob a supervisão de Wheeler, com o qual cria uma teoria de eletrodinâmica clássica equivalente às equações de Maxwell. No seu trabalho, desenvolve a eletrodinâmica quântica, onde utiliza o método das integrais de caminho. Participa também do projeto Manhattan.
Torna-se professor da Universidade de Cornell e em seguida do Caltech (Califórnia, USA) onde atuou como professor por 35 anos e ministrou 34 cursos, sendo 25 deles cursos de pós graduação avançados, os demais cursos eram, basicamente, introdutórios de pós graduação, salvo o curso de iniciação à física ministrado para alunos dos 1° e 2° anos durante os anos de 1961-1962 e 1962-1963, cursos que originaram uma de suas mais conceituadas obras, o Feynman Lectures on Physics publicado, originalmente, em 1963. Dois anos depois, em 1965, Feynman recebeu o Nobel de Física por seu trabalho na eletrodinâmica quântica. Concebeu, ainda, a ideia da computação quântica, e chefiou a comissão que estudou o acidente do vaivém espacial Challenger em 1986.
  
A maior contribuição de Feynman para a Física foi o desenvolvimento da eletrodinâmica quântica, a qual foi desenvolvida paralelamente por Julian Schwinger e Sin-Itiro Tomonaga. Nela, utiliza o método das integrais de caminho.
Na década de 50, Feynman trabalha na teoria das interações fracas, e nos anos 60, trabalhou na teoria das interações fortes.
Também trabalhou na superfluidez do hélio líquido.
  

terça-feira, janeiro 02, 2024

Isaac Asimov nasceu (provavelmente...) há cento e quatro anos

     
Isaac Asimov (Petrovichi, circa 2 de janeiro de 1920 - Nova Iorque, 6 de abril de 1992), foi um escritor e bioquímico judeu norte-americano, nascido na Rússia, autor de obras de ficção científica e divulgação científica.
Asimov é considerado um dos mestres da ficção científica e, junto com Robert A. Heinlein e Arthur C. Clarke, foi considerado um dos "três grandes" da ficção científica. A obra mais famosa de Asimov é a série da Fundação, também conhecida como Trilogia da Fundação, que faz parte da série do Império Galáctico e que logo combinou com sua outra grande série dos Robots. Também escreveu obras de mistério e fantasia, assim como uma grande quantidade de não-ficção. No total, escreveu ou editou mais de 500 volumes, aproximadamente 90.000 cartas ou postais, e tem obras em cada categoria importante do sistema de classificação bibliográfica de Dewey, exceto em Filosofia.
A maioria de seus livros mais populares sobre ciência, explicam conceitos científicos  de uma forma histórica, voltando no tempo o mais longe possível, quando a ciência em questão estava nos primeiros estágios. Ele providencia, muitas vezes, datas de nascimento e falecimento dos cientistas que menciona, também etimologias e guias de pronunciação para termos técnicos. Alguns exemplos incluem, "Guide to Science", os três volumes de "Understanding Physics" e a "Chronology of Science and Discovery", e trabalhos sobre Astronomia, Matemática, a Bíblia, textos sobre William Shakespeare e Química.
Asimov foi membro e vice-presidente, por muito tempo, da Mensa, ainda que faltasse frequentemente: ele os descrevia como "intelectualmente combalidos". Exercia, com mais frequência e assiduidade, a presidência da American Humanist Association (Associação Humanista Americana).
Em 1981, um asteroide recebeu o seu nome, em sua homenagem, o 5020 Asimov. O robot humanoide "ASIMO" da Honda, também pode ser considerada uma homenagem indireta a Asimov, pois o nome do robot significa, em inglês, Advanced Step in Innovative Mobility, além de também significar, em japonês, "também com pernas" (ashi mo), num trocadilho linguístico em relação às propriedades inovadoras de movimentação deste robot.
        

quarta-feira, dezembro 20, 2023

Carl Sagan morreu há 27 anos...

   
Carl Edward Sagan (Nova Iorque, 9 de novembro de 1934 - Seattle, 20 de dezembro de 1996) foi um cientista, astrobiólogo, astrónomo, astrofísico, cosmólogo, escritor e divulgador científico norte-americano. Sagan foi o autor de mais de 600 publicações científicas e de mais de 20 livros de ciência e ficção científica.
  

terça-feira, novembro 28, 2023

A Royal Society faz hoje 363 anos

Brasão de armas da Royal Society num vitral com o seu lema "Nullius in verba" (A palavra final não é de nenhum homem)

 
A Royal Society é uma instituição destinada à promoção do conhecimento científico, fundada em 28 de novembro de 1660. A Academia Real Irlandesa (Royal Irish Academy), fundada em 1782, é sua afiliada. O nome completo, em inglês, é The Royal Society of London for Improving Natural Knowledge (Sociedade Real de Londres para a Melhoria do Conhecimento Natural).

A Royal Society é o equivalente da Académie des Sciences (Academia de Ciências) francesa, fundada em 1666. A Royal Society of Edinburgh (Sociedade Real de Edimburgo), fundada em 1783, é uma instituição escocesa independente. 

   

     
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