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sábado, fevereiro 25, 2012

A ética republicana e socialista - o estranho caso do deputado ladrão que, afinal, só atenta contra a liberdade de imprensa




(imagens daqui)

Crime de atentado à liberdade de imprensa
Caso dos gravadores: Ricardo Rodrigues julgado em Maio

A 30 de abril de 2010 Ricardo Rodrigues abandonou a entrevista levando os gravadores dos jornalistas

Ricardo Rodrigues, deputado do PS que a 30 de abril de 2010 abandonou uma entrevista da revista ‘Sábado’, levando os gravadores dos jornalistas nos bolsos, vai ser julgado a 15 de Maio, estando acusado do crime de atentado à liberdade de imprensa, revelam documentos a que o CM teve acesso. 

Público decidiu avançar com a acusação após concluir que o deputado levou consigo os gravadores para "obstar a que as declarações por si prestadas fossem utilizadas e publicadas". O arguido contesta, considerando que os factos que praticou não preenchem a "tipicidade objectiva e subjectiva" do crime de que é acusado.
Em caso de condenação, Ricardo Rodrigues pode enfrentar uma pena de prisão de três meses a dois anos, ou multa de 25 a 100 dias. O deputado não vai responder pelo crime de furto.
O caso remonta a abril de 2010, durante uma entrevista dos jornalistas Maria Henrique Espada e Fernando Esteves. Após uma pergunta sobre o envolvimento do deputado num escândalo de pedofilia nos Açores, Ricardo Rodrigues levantou-se, pegou em dois gravadores e meteu-os no bolso, abandonando a sala onde estava no Parlamento. Só depois de o deputado ter saído, é que os jornalistas se aperceberam que este tinha levado os gravadores. Um facto que ficou registado pela câmara da ‘Sábado' que filmava a entrevista.
Até ao fecho desta edição não foi possível contactar Ricardo Rodrigues. 

in CM - ler notícia

domingo, abril 24, 2011

Sobre ladrões, mentirosos, corruptos, troca-tintas, vendedores de computadores, big brothers e afins numa lista partidária


O "cabeça de lista" do PS nos Açores é Ricardo Rodrigues, cidadão que subtraiu dois gravadores a jornalistas da Sábado quando estes o questionaram sobre um caso de pedofilia em que foi mencionado e um caso de fraude em que foi arguido.
O "cabeça de lista" do PS na Guarda é Paulo Campos, o secretário de Estado que encomendou os chips das Scut à empresa gerida por um seu ex-assessor, que permitiu a dois assessores acumularem ilegalmente funções na administração da Fundação para as Comunicações Móveis e que nomeou para a administração dos CTT um amigalhaço acusado de falsificar a licenciatura (uma trivialidade, admito).
O "cabeça de lista"" do PS em Leiria é Basílio Horta, histórico (no sentido museológico) do velho CDS, "homem às direitas" das presidenciais de 1991 e dilecto funcionário do actual Governo numa influentíssima Agência para o Investimento e Comércio Externo.
O "cabeça de lista" do PS em Évora é Carlos Zorrinho, o ex-coordenador do Plano Tecnológico ouvido em Comissão de Inquérito pelos concursos de atribuição do poderoso computador Magalhães, o génio que o vento levou para as ventoinhas "renováveis" e o profeta que, em Janeiro último, garantia um futuro risonho para as nossas trocas comerciais com os países árabes.
E por aí fora, de Helena André (Aveiro) a Pedro Silva Pereira (Vila Real), sobre os quais a decência recomenda discrição absoluta.
À custa de figuras duvidosas, tristes serviçais e puro refugo, eis um retrato do descaramento. Mas se os comentadores próximos do PSD acertam ao alertar para a rematada baixeza dos primeiros candidatos socialistas (as segundas linhas incluem um ex-concorrente ao Big Brother), erram ao usá-la para, comparando-a, "justificar" por exemplo a escolha de Fernando Nobre, um desastre que nada justifica e quase nada permitia antecipar. Nem a miséria alheia legitima a própria nem ninguém prefere a miséria desconhecida à conhecida.
O eleitorado percebe que o PS é um prodígio de incompetência (e não só). O eleitorado gostaria de perceber que o PSD é outra coisa. Não se vê como. Em vez de, nas "listas" e no resto, se mostrar uma alternativa capaz à toleima dos últimos seis anos, tarefa ao alcance de uma couve-galega ou do Pato Donald, o PSD decidiu empenhar-se numa série de acções suicidas destinadas a provar que talvez não valha a pena arriscar a mudança. Não se trata de saltar da frigideira para o fogo: trata-se de saltar da frigideira para uma frigideira diferente, exercício cansativo e escusado.
Pelo menos é o que afirmam as sondagens, que súbita e previsivelmente colocaram PS e PSD no chamado empate técnico. Um sujeito que caísse hoje em Portugal, sobretudo se vindo de Plutão, julgaria que as "legislativas" prometem entusiástica disputa. Os sujeitos que cá vivem estão literalmente cansados de saber que a promessa é a inversa: salvo para os fanáticos, as eleições de Junho serão um acto de resignação colectiva, uma penosa corrida entre o bando responsável pela ruína pátria e o bando empenhado em tornar esse pormenor irrelevante. Ganhe quem ganhar, nós perdemos. Em larga medida, merecidamente.


sábado, maio 15, 2010

"Um Gravador para o Ricardo"



O 31 da Sarrafada + O Arcebispo aka João Moreira de Sá unem esforços para uma causa solidária: Dar um gravador ao deputado do PS, Ricardo Rodrigues.

Juntem-se a nós nesta causa! Por cada 2000 visualizações no YouTube ou 500 downloads do tema (que podem fazer no leitor abaixo) adicionaremos €5 ao fundo "Um Gravador para o Ricardo", até ao valor máximo de €30 que usaremos para comprar um gravador para oferecer a Ricardo Rodrigues. É só clicar.

Créditos Letra: João Moreira de Sá aka Arcebispo de Cantuária
Arranjos: 31 da Sarrafada
Voz: O Coiro do Sarrafada

Original de: Michael Jackson & Lionel Richie [um já morreu e o outro não se está sentir muito bem]




Um Gravador para o Ricardo by 31daSarrafada+Arcebispo

Letra (para acompanhar):

Chega um momento
Em que a pressão aumenta
E um pobre deputado já não aguenta

Querem entalá-lo
Ooohhh assim não pode ser
Tadito, é hora d'ajudar.

Não pode ser
Cada um pior c'o outro
Alguém tem que parar este massacre

Somos todos parte
Duma grande família
E na verdade
Um gravador
É tudo o que ele precisa

Um gravador
Para o Ricardo
Não tem que ser um aparelho
Sofisticado
Mas é especial
Porque é digital
É sarrafeiro mas é comprado,
não é gamado.

Vem Junta-te a nós
Para dar ao deputado,
Uma coisa catita e bem bonita

Que vem sem perguntas, pelo povo ofertado
E que não seja, da Revista Sabádo

Um gravador
Para o Ricardo
Não tem que ser um aparelho
Sofisticado
Mas é especial
Porque é digital
É sarrafeiro mas é comprado,
não é gamado.

Adere à campanha
Aqui do Sarrafada
Se és jornalista não ligues
É para o Rodrigues
Tudo acaba bem, haverá paz no ar
Sem ser precisa providência cautelar
(Ou sequer surripiar)


Um gravador
Para o Ricardo
Não tem que ser um aparelho
Sofisticado
Mas é especial
Porque é digital
É sarrafeiro mas é comprado,
não é gamado.

(Repete até ao final, ou até ficarem cansados)

quarta-feira, maio 05, 2010

São azares a mais, senhor deputado - e parem com os eufemismos...

Durante uma entrevista
Ricardo Rodrigues apropriou-se de dois gravadores de jornalistas da Sábado

Ricardo Rodrigues, vice-presidente da bancada do PS, explica que “tomou posse”, de forma “irreflectida”, de dois gravadores da revista Sábado, durante uma entrevista, porque foi exercida sobre ele uma “violência psicológica insuportável”.

Numa declaração sem direito a perguntas dos jornalistas, o deputado do PS Ricardo Rodrigues anunciou que, na passada segunda-feira, apresentou no Tribunal Cível de Lisboa uma providência cautelar contra a revista Sábado e dois jornalistas da mesma publicação.

A entrevista, realizada a 30 de Abril, acabou por ser interrompida por Rodrigues, que, antes de abandonar a sala, furtou os dois gravadores digitais dos jornalistas, como se pode verificar no vídeo já disponível no site da revista (ver link).

Assis ao lado de Rodrigues

Na Assembleia da República, o deputado socialista, acompanhado pelo líder parlamentar, Francisco Assis, e por um outro membro da direcção do grupo, Sérgio Sousa Pinto, justificou a sua acção pelo “tom inaceitavelmente persecutório” das perguntas e pelos “temas e factos suscitados, falsos e mesmo injuriosos”.

Em causa, apontou, estavam perguntas relacionadas com a sua “alegada cumplicidade” com clientes que “patrocinou” enquanto advogado e que “foram condenados relativamente a factos de 1997”. E ainda “injúrias e difamações que estão a ser julgadas no Tribunal de Oeiras”, em que são réus a SIC, a SIC/Notícias e o jornalista Estevão Gago da Câmara.

“Porque a pressão exercida sobre mim constituiu uma violência psicológica insuportável, porque não vislumbrei outra alternativa para preservar o meu bom nome, exerci acção directa e, irreflectidamente, tomei posse de dois equipamentos de gravação digital, os quais hoje são documentos apensos à providência cautelar”, justificou.


NOTA: O filme do apropriamento é este:


ADENDA: para quê títulos de jornal politicamente correctos e factualmente (e criminalmente...) incorrectos? O que o senhor deputado fez foi ROUBAR e a uma pessoa que faz o que ele efectivamente fez chama-se LADRÃO.