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sexta-feira, dezembro 15, 2023

Vermeer morreu há 348 anos

Detalhe da pintura A Alcoviteira (circa 1656), considerado como sendo um autorretrato de Vermeer
       
Johannes Vermeer (Delft, 31 de outubro de 1632 - Delft, 15 de dezembro de 1675) foi um pintor holandês, que também é conhecido como Vermeer de Delft ou Johannes van der Meer. Vermeer viveu toda a sua vida na sua terra natal, onde está sepultado, na Igreja Velha de Delft.
É o segundo pintor holandês mais famoso e importante do século XVII. Pouco se sabe da sua vida. Era filho de Reynier Jansz e Dingenum Baltens. Casou-se em 1653 com Catharina Bolenes e teve quinze filhos, dos quais morreram quatro em tenra idade. No mesmo ano juntou-se à guilda de pintores de São Lucas. Mais tarde, foi escolhido para presidir a guilda. Sabe-se que vivia com poucos rendimentos como comerciante de arte, e não pela venda dos seus quadros. Por vezes até foi obrigado a pagar com quadros dívidas nas lojas de comida locais. Morreu muito pobre. A sua viúva teve de vender todos os quadros que ainda estavam na sua posse ao conselho municipal, em troca de uma pequena pensão (uma fonte diz que foi só um quadro: a última obra de Vermeer, intitulada Clio). Depois da sua morte, Vermeer foi esquecido. Muitas vezes, os seus quadros foram vendidos com a assinatura de outro pintor, para lhe aumentar o valor. Foi só muito recentemente que a grandeza de Vermeer foi reconhecida pelo historiador de arte Théophile Thoré, que fez uma declaração, atribuindo 76 pinturas a Vermeer, número esse que foi em breve reduzido por outros estudiosos. No princípio do século XX havia muitos rumores de que ainda existiriam quadros de Vermeer para descobrir.

Conhecem-se hoje muito poucos quadros de Vermeer. Só sobrevivem 35 a 40 trabalhos atribuídos ao pintor holandês. Há opiniões contraditórias quanto à autenticidade de alguns quadros.

A vida do pintor é contracenada no filme "Girl with a Pearl Earring" (2003) do diretor Peter Webber. A atriz Scarlett Johansson interpreta Griet, a rapariga dos brincos de Pérola.

   
     

 

Cristo na casa de Marta e Maria (1654-1655)

sábado, dezembro 09, 2023

Antoon van Dyck morreu há 382 anos

Auto-retrato com um girassol
      
Sir Antoon van Dyck (Antuérpia, 22 de março de 1599Londres, 9 de dezembro de 1641) foi um retratista flamengo que se tornou o principal pintor da corte real de Carlos I da Inglaterra. Discípulo de Rubens, ele influenciou os artistas seus contemporâneos. Na Inglaterra, ficou conhecido como Sir Anthony van Dyck.
  
Autorretrato, 1613-1614

 

Durante os nove anos em que viveu na Inglaterra, Van Dyck pintou cerca de trinta retratos de grandes dimensões para o rei Carlos I, além de receber uma infindável sucessão de encomendas da aristocracia. A sua produção de retratos foi verdadeiramente prodigiosa.

Carlos I na Caça, circa 1635, Louvre

   

   in Wikipédia

terça-feira, outubro 31, 2023

Vermeer nasceu há 391 anos

A Alcoviteira (1656): a figura da esquerda crê-se ser o auto retrato de Vermeer

Johannes Vermeer (Delft, 31 de outubro de 1632 - Delft, 15 de dezembro de 1675) foi um pintor holandês, que também é conhecido como Vermeer de Delft ou Johannes van der Meer.
Vermeer viveu toda a sua vida na sua terra natal, onde está sepultado, na Igreja Velha de Delft.
É o segundo pintor holandês mais famoso e importante do século XVII. Pouco se sabe da sua vida. Era filho de Reynier Jansz e Dingenum Baltens. Casou-se em 1653 com Catharina Bolenes e teve 15 filhos. No mesmo ano juntou-se à guilda de pintores de São Lucas. Mais tarde, foi escolhido para presidir a guilda. Sabe-se que vivia com poucos rendimentos como comerciante de arte, e não pela venda dos seus quadros. Por vezes até foi obrigado a pagar com quadros dívidas nas lojas de comida locais. Morreu muito pobre. A sua viúva teve de vender todos os quadros que ainda estavam na sua posse ao conselho municipal, em troca de uma pequena pensão (uma fonte diz que foi só um quadro: a última obra de Vermeer, intitulada Clio). Depois da sua morte, Vermeer foi esquecido. Muitas vezes, os seus quadros foram vendidos com a assinatura de outro pintor, para lhe aumentar o valor. Foi só muito recentemente que a grandeza de Vermeer foi reconhecida pelo historiador de arte Théophile Thoré, que fez uma declaração, atribuindo 76 pinturas a Vermeer, número esse que foi em breve reduzido por outros estudiosos. No princípio do século XX havia muitos rumores de que ainda existiriam quadros de Vermeer para descobrir.
   
Cristo na casa de Marta e Maria (1654-1655)

 

Jovem adormecida (1657)
     

domingo, outubro 01, 2023

Jan Gossaert Mabuse morreu há 491 anos

Autor-retrato  (1515–1520) - Currier Museum of Art, Manchester, New Hampshire

Mabuse, de seu verdadeiro nome Jan Gossaert (Maubeuge, 1478 - Antuérpia?, 1 de outubro de 1532), foi um importante pintor flamengo, vulgarmente identificado como o maior precursor do barroco na Flandres. É igualmente considerado um dos maiores seguidores de Rogier van der Weyden.
Nasceu em Maubeuge, na atual França, e iniciou a sua formação artística na cidade de Bruges, completando-a com diversas visitas a outros importantes centros artísticos flamengos.
Posteriormente, trabalhou em variadas cortes europeias e, desta forma, ia conhecendo, em primeira mão, os estudos e as descobertas mais recentes, sobretudo relativos às áreas pelas quais mantinha mais interesse, como anatomia, perspectiva e Antiguidade Clássica.
Vulgarmente combinava estes elementos, próprios do Renascimento italiano, com a vivacidade, alegorismo e precisão técnica da pintura flamenga, como se pode observar em obras como Dánae, Antiga Pinacoteca, Munique, São Lucas pintando a Virgem, Galeria Nacional de Praga, Praga, A Virgem com Menino, Museu do Prado, Madrid, ou Cristo coroado de espinhos, Fundação Medeiros e Almeida, Lisboa.
Concebeu também numerosas versões de cenas bíblicas, como Adão e Eva, e muitos retratos de proeminentes personalidades da época.
   
Madonna (1515–16, Prado, Madrid)
   

Jan Asselijn morreu há 371 anos

 Retrato de Jan Asselijn por Rembrandt, 1647
  
Jan Asselijn (Dieppe, circa 1610 - Amesterdão, 1 de outubro de 1652) foi um pintor e desenhista neerlandês pertencente à Idade de Ouro neerlandesa. Era o irmão mais velho do poeta e dramaturgo Thomas Asselijn.
     
O Cisne Ameaçado, 1640-1650, Rijksmuseum
   

sábado, setembro 09, 2023

Pieter Brueghel, o Velho, morreu há 454 anos

Suposto auto-retrato (circa 1565)
  
Pieter Brueghel, "O Velho" (Breda, 1525/1530 - Bruxelas, 9 de setembro de 1569) foi um pintor de Brabante, célebre por seus quadros retratando paisagens e cenas do campo.
Pieter Brueghel, conhecido como Pieter Brueghel, "O Velho" (para distingui-lo do seu filho mais velho), foi o primeiro de uma família de pintores flamengos. Assinou como Brueghel até 1559, ano em que retirou o "h" do sobrenome, como viria a acontecer também com seus filhos.
"O Velho", considerado um dos melhores pintores flamengos do século XVI, é o membro mais importante da família. Provavelmente, nasceu em Breda, nos Países Baixos.
 
(...)
  
Retratava a vida e costumes dos camponeses, a sua terra, uma vívida descrição dos rituais da aldeia, da vida, incluindo agricultura, caça, refeições, festas, danças e jogos. As suas paisagens de inverno de 1565 (por exemplo "Caçadores na Neve") são tomadas como provas corroborativas da gravidade dos invernos durante a Pequena Era Glacial.
Utilizando abundante sátira e força, criou algumas das primeiras imagens de protesto social na história da arte. Exemplos incluem pinturas como "A luta entre Carnaval e Quaresma" (uma sátira dos conflitos da Reforma).
  
Os caçadores na neve (1565)
    

quarta-feira, junho 28, 2023

Peter Paul Rubens nasceu há 446 anos

Auto-retrato de 1639, Kunsthistorisches Museum

Peter Paul Rubens (Siegen, 28 de junho de 1577 - Antuérpia, 30 de maio de 1640) foi um pintor flamengo inserido no contexto do Barroco.
Além de manter um grande estúdio em Antuérpia que produziu muitas pinturas populares entre a nobreza e os colecionadores de toda a Europa, Rubens foi um humanista de educação clássica, um colecionador e um diplomata, e foi elevado a cavaleiro por Filipe IV da Espanha e Carlos I de Inglaterra.
   
A Assunção da Virgem Maria
 
Retrato de Susanna Fourment, 1625, National Gallery, Londres
    

terça-feira, maio 30, 2023

Rubens morreu há 383 anos

 

Auto-retrato de 1639, Kunsthistorisches Museum
 
 
Peter Paul Rubens (Siegen, 28 de junho de 1577 - Antuérpia, 30 de maio de 1640) foi um pintor flamengo inserido no contexto do Barroco.
Além de manter um grande estúdio em Antuérpia que produziu muitas pinturas populares entre a nobreza e os colecionadores por toda a Europa, Rubens foi humanista de educação clássica, um colecionador e um diplomata, e foi elevado ao título de cavaleiro por Filipe IV da Espanha (III de Portugal) e Carlos I de Inglaterra.
 
 

 João IV (circa 1628)

 
A Assunção da Virgem Maria

quinta-feira, dezembro 15, 2022

Vermeer morreu há 347 anos

Detalhe da pintura A Alcoviteira (circa 1656), considerado como sendo um autorretrato de Vermeer
       
Johannes Vermeer (Delft, 31 de outubro de 1632 - Delft, 15 de dezembro de 1675) foi um pintor holandês, que também é conhecido como Vermeer de Delft ou Johannes van der Meer. Vermeer viveu toda a sua vida na sua terra natal, onde está sepultado, na Igreja Velha de Delft.
É o segundo pintor holandês mais famoso e importante do século XVII. Pouco se sabe da sua vida. Era filho de Reynier Jansz e Dingenum Baltens. Casou-se em 1653 com Catharina Bolenes e teve quinze filhos, dos quais morreram quatro em tenra idade. No mesmo ano juntou-se à guilda de pintores de São Lucas. Mais tarde, foi escolhido para presidir a guilda. Sabe-se que vivia com poucos rendimentos como comerciante de arte, e não pela venda dos seus quadros. Por vezes até foi obrigado a pagar com quadros dívidas nas lojas de comida locais. Morreu muito pobre. A sua viúva teve de vender todos os quadros que ainda estavam na sua posse ao conselho municipal, em troca de uma pequena pensão (uma fonte diz que foi só um quadro: a última obra de Vermeer, intitulada Clio). Depois da sua morte, Vermeer foi esquecido. Muitas vezes, os seus quadros foram vendidos com a assinatura de outro pintor, para lhe aumentar o valor. Foi só muito recentemente que a grandeza de Vermeer foi reconhecida pelo historiador de arte Théophile Thoré, que fez uma declaração, atribuindo 76 pinturas a Vermeer, número esse que foi em breve reduzido por outros estudiosos. No princípio do século XX havia muitos rumores de que ainda existiriam quadros de Vermeer para descobrir.

Conhecem-se hoje muito poucos quadros de Vermeer. Só sobrevivem 35 a 40 trabalhos atribuídos ao pintor holandês. Há opiniões contraditórias quanto à autenticidade de alguns quadros.

A vida do pintor é contracenada no filme "Girl with a Pearl Earring" (2003) do diretor Peter Webber. A atriz Scarlett Johansson interpreta Griet, a rapariga dos brincos de Pérola.

   
     
 
     
Cristo na casa de Marta e Maria (1654-1655)

sexta-feira, dezembro 09, 2022

Antoon van Dyck morreu há 381 anos

Auto-retrato com um girassol
      
Sir Antoon van Dyck (Antuérpia, 22 de março de 1599Londres, 9 de dezembro de 1641) foi um retratista flamengo que se tornou o principal pintor da corte real de Carlos I da Inglaterra. Discípulo de Rubens, ele influenciou os artistas seus contemporâneos. Na Inglaterra, ficou conhecido como Sir Anthony van Dyck.
  
Autorretrato, 1613-1614

 

Durante os nove anos em que viveu na Inglaterra, Van Dyck pintou cerca de trinta retratos de grandes dimensões para o rei Carlos I, além de receber uma infindável sucessão de encomendas da aristocracia. A sua produção de retratos foi verdadeiramente prodigiosa.

   

   in Wikipédia

segunda-feira, outubro 31, 2022

Vermeer nasceu há trezentos e noventa anos

A Alcoviteira (1656): a figura da esquerda crê-se ser o auto retrato de Vermeer

Johannes Vermeer (Delft, 31 de outubro de 1632 - Delft, 15 de dezembro de 1675) foi um pintor holandês, que também é conhecido como Vermeer de Delft ou Johannes van der Meer.
Vermeer viveu toda a sua vida na sua terra natal, onde está sepultado, na Igreja Velha de Delft.
É o segundo pintor holandês mais famoso e importante do século XVII. Pouco se sabe da sua vida. Era filho de Reynier Jansz e Dingenum Baltens. Casou-se em 1653 com Catharina Bolenes e teve 15 filhos. No mesmo ano juntou-se à guilda de pintores de São Lucas. Mais tarde, foi escolhido para presidir a guilda. Sabe-se que vivia com poucos rendimentos como comerciante de arte, e não pela venda dos seus quadros. Por vezes até foi obrigado a pagar com quadros dívidas nas lojas de comida locais. Morreu muito pobre. A sua viúva teve de vender todos os quadros que ainda estavam na sua posse ao conselho municipal, em troca de uma pequena pensão (uma fonte diz que foi só um quadro: a última obra de Vermeer, intitulada Clio). Depois da sua morte, Vermeer foi esquecido. Muitas vezes, os seus quadros foram vendidos com a assinatura de outro pintor, para lhe aumentar o valor. Foi só muito recentemente que a grandeza de Vermeer foi reconhecida pelo historiador de arte Théophile Thoré, que fez uma declaração, atribuindo 76 pinturas a Vermeer, número esse que foi em breve reduzido por outros estudiosos. No princípio do século XX havia muitos rumores de que ainda existiriam quadros de Vermeer para descobrir.
   
Cristo na casa de Marta e Maria (1654-1655)
    
      
Jovem adormecida (1657)
   

sábado, outubro 01, 2022

Jan Gossaert Mabuse morreu há 490 anos

Autor-retrato  (1515–1520) - Currier Museum of Art, Manchester, New Hampshire

Mabuse, de seu verdadeiro nome Jan Gossaert (Maubeuge, 1478 - Antuérpia?, 1 de outubro de 1532), foi um importante pintor flamengo, vulgarmente identificado como o maior precursor do barroco na Flandres. É igualmente considerado um dos maiores seguidores de Rogier van der Weyden.
Nasceu em Maubeuge, na actual França, e iniciou a sua formação artística na cidade de Bruges, completando-a com diversas visitas a outros importantes centros artísticos flamengos.
Posteriormente, trabalhou em variadas cortes europeias e, desta forma, ia conhecendo, em primeira mão, os estudos e as descobertas mais recentes, sobretudo relativos às áreas pelas quais mantinha mais interesse, como anatomia, perspectiva e Antiguidade Clássica.
Vulgarmente combinava estes elementos, próprios do Renascimento italiano, com a vivacidade, alegorismo e precisão técnica da pintura flamenga, como se pode observar em obras como Dánae, Antiga Pinacoteca, Munique, São Lucas pintando a Virgem, Galeria Nacional de Praga, Praga, A Virgem com Menino, Museu do Prado, Madrid, ou Cristo coroado de espinhos, Fundação Medeiros e Almeida, Lisboa.
Concebeu também numerosas versões de cenas bíblicas, como Adão e Eva, e muitos retratos de proeminentes personalidades da época.
   
Madonna (1515–16, Prado, Madrid)
   

Jan Asselijn morreu há 370 anos

 Retrato de Jan Asselijn por Rembrandt, 1647
  
Jan Asselijn (Dieppe, circa 1610 - Amesterdão, 1 de outubro de 1652) foi um pintor e desenhista neerlandês pertencente à Idade de Ouro neerlandesa. Era o irmão mais velho do poeta e dramaturgo Thomas Asselijn.
  
Vida e obra
Asselijn nasceu em Dieppe numa família de huguenotes franceses, com o nome de Jean Asselin. Estudou pintura com Esaias van de Velde (1587-1630), e distinguiu-se particularmente em pintura de paisagem e animalista, embora os seus trabalhos sobre temas históricos e peças de batalhas também sejam admirados. Viajou pela França e Itália, e modelou o seu estilo segundo Bamboccio (Pieter van Laer), também membro dos Bentvueghels. Nicolaes de Helt Stockade e Asselijn casaram com duas irmãs em Lyon, em 1645, filhas de Houwaart Koorman de Antuérpia. De acordo com Houbraken, ele ouviu essa história de Abraham Genoels, que por sua vez a ouviu de Laurens Frank, um artista que estava hospedado na casa de Koorman, juntamente com Artus Quellinus, nessa ocasião. Após o casamento, tanto Asselijn quanto Helt Stockade retornaram para os Países Baixos. Asselijn tinha uma mão atrofiada e era de pequena estatura, o que lhe deu o apelido na França de petit Jean Hollandois, e era conhecido entre os Bentvueghels como Krabbetje (garra curta).
Parece ter sido amigo de Rembrandt. Na gravura a água-forte, que Rembrandt fez dele, Asselijn aparenta estar de pé diante de um cavalete. Suas mãos não são mostradas. Frederik de Moucheron, outro pintor de paisagens italianas, foi seu aluno.
Foi um dos primeiros pintores neerlandeses a introduzir uma maneira fresca e clara de pintar paisagens ao estilo de Claude Lorrain e o seu exemplo foi rapidamente seguido por outros artistas. Os quadros de Asselijn eram muito apreciados em Amesterdão, e vários deles podem ser vistos nos museus da cidade. Vinte e quatro deles, pintados na Itália, foram reproduzidos em gravuras.
Uma das suas pinturas, O Cisne Ameaçado, que retrata um cisne defendendo agressivamente o seu ninho, tornou-se um símbolo da resistência nacional neerlandesa, embora não se saiba se esta era mesmo a pretensão de Asselijn. Em especial, foi interpretado como uma representação de Johan de Witt. Várias inscrições foram adicionados pelos proprietários posteriores da pintura, incluindo "Holanda" em um dos ovos, e "Inimigo do Estado" ao lado do cão que está ameaçando o ninho. Algumas partes da pintura são menos realista do que o cisne, tal como as nuvens baixas, o cão e os ovos. A pintura foi datada como produzida na década de 1640. Esta é considera a obra mais famosa de Asselijn e foi a primeira aquisição do Rijksmuseum.
  
O Cisne Ameaçado
, 1640-1650, Rijksmuseum
   

sexta-feira, setembro 09, 2022

Pieter Brueghel, o Velho, morreu há 453 anos

Suposto auto-retrato (circa 1565)
  
Pieter Brueghel, "O Velho" (Breda, 1525/1530 - Bruxelas, 9 de setembro de 1569) foi um pintor de Brabante, célebre por seus quadros retratando paisagens e cenas do campo.
Pieter Brueghel, conhecido como Pieter Brueghel, "O Velho" (para distingui-lo do seu filho mais velho), foi o primeiro de uma família de pintores flamengos. Assinou como Brueghel até 1559, ano em que retirou o "h" do sobrenome, como viria a acontecer também com seus filhos.
"O Velho", considerado um dos melhores pintores flamengos do século XVI, é o membro mais importante da família. Provavelmente, nasceu em Breda, nos Países Baixos.
 
(...)
  
Retratava a vida e costumes dos camponeses, a sua terra, uma vívida descrição dos rituais da aldeia, da vida, incluindo agricultura, caça, refeições, festas, danças e jogos. As suas paisagens de inverno de 1565 (por exemplo "Caçadores na Neve") são tomadas como provas corroborativas da gravidade dos invernos durante a Pequena Era Glacial.
Utilizando abundante sátira e força, criou algumas das primeiras imagens de protesto social na história da arte. Exemplos incluem pinturas como "A luta entre Carnaval e Quaresma" (uma sátira dos conflitos da Reforma).
  
Os caçadores na neve (1565)
    

terça-feira, junho 28, 2022

Rubens nasceu há 445 anos

Auto-retrato de 1623
 
Peter Paul Rubens (Siegen, 28 de junho de 1577 - Antuérpia, 30 de maio de 1640) foi um pintor flamengo inserido no contexto do Barroco.
Além de manter um grande estúdio em Antuérpia que produziu muitas pinturas populares entre a nobreza e os colecionadores por toda a Europa, Rubens foi humanista de educação clássica, um colecionador e um diplomata, e foi elevado ao título de cavaleiro por Filipe IV da Espanha e Carlos I de Inglaterra.
   
Rei Carlos I, circa 1635 (Louvre)
   
Retrato de Susanna Fourment, 1625, National Gallery, Londres
     
A Assunção da Virgem Maria
     

segunda-feira, maio 30, 2022

Rubens morreu há 382 anos

Auto-retrato de 1639, Kunsthistorisches Museum
 
Peter Paul Rubens (Siegen, 28 de junho de 1577 - Antuérpia, 30 de maio de 1640) foi um pintor flamengo inserido no contexto do Barroco.
Além de manter um grande estúdio em Antuérpia que produziu muitas pinturas populares entre a nobreza e os colecionadores por toda a Europa, Rubens foi humanista de educação clássica, um colecionador e um diplomata, e foi elevado ao título de cavaleiro por Filipe IV da Espanha (III de Portugal) e Carlos I de Inglaterra.
 
A Assunção da Virgem Maria

quarta-feira, dezembro 15, 2021

Vermeer morreu há 346 anos

Detalhe da pintura A Alcoviteira (circa 1656), considerado como sendo um autorretrato de Vermeer
       
Johannes Vermeer (Delft, 31 de outubro de 1632 - Delft, 15 de dezembro de 1675) foi um pintor holandês, que também é conhecido como Vermeer de Delft ou Johannes van der Meer. Vermeer viveu toda a sua vida na sua terra natal, onde está sepultado, na Igreja Velha de Delft.
É o segundo pintor holandês mais famoso e importante do século XVII. Pouco se sabe da sua vida. Era filho de Reynier Jansz e Dingenum Baltens. Casou-se em 1653 com Catharina Bolenes e teve quinze filhos, dos quais morreram quatro em tenra idade. No mesmo ano juntou-se à guilda de pintores de São Lucas. Mais tarde, foi escolhido para presidir a guilda. Sabe-se que vivia com poucos rendimentos como comerciante de arte, e não pela venda dos seus quadros. Por vezes até foi obrigado a pagar com quadros dívidas nas lojas de comida locais. Morreu muito pobre. A sua viúva teve de vender todos os quadros que ainda estavam na sua posse ao conselho municipal, em troca de uma pequena pensão (uma fonte diz que foi só um quadro: a última obra de Vermeer, intitulada Clio). Depois da sua morte, Vermeer foi esquecido. Muitas vezes, os seus quadros foram vendidos com a assinatura de outro pintor, para lhe aumentar o valor. Foi só muito recentemente que a grandeza de Vermeer foi reconhecida pelo historiador de arte Théophile Thoré, que fez uma declaração, atribuindo 76 pinturas a Vermeer, número esse que foi em breve reduzido por outros estudiosos. No princípio do século XX havia muitos rumores de que ainda existiriam quadros de Vermeer para descobrir.

Conhecem-se hoje muito poucos quadros de Vermeer. Só sobrevivem 35 a 40 trabalhos atribuídos ao pintor holandês. Há opiniões contraditórias quanto à autenticidade de alguns quadros.

A vida do pintor é contracenada no filme "Girl with a Pearl Earring" (2003) do diretor Peter Webber. A atriz Scarlett Johansson interpreta Griet, a rapariga dos brincos de Pérola.

   
     
     
Cristo na casa de Marta e Maria (1654-1655)

quinta-feira, dezembro 09, 2021

Antoon van Dyck morreu há 380 anos

Autorretrato, 1613-1614
    
Sir Antoon van Dyck (Antuérpia, 22 de março de 1599Londres, 9 de dezembro de 1641) foi um retratista flamengo que se tornou o principal pintor da corte real de Carlos I da Inglaterra. Discípulo de Rubens, ele influenciou os artistas seus contemporâneos. Na Inglaterra, ficou conhecido como Sir Anthony van Dyck.
 
Vida e educação
Antoon van Dyck era o filho mais jovem de Frans van Dyck, um próspero comerciante de sedas e de especiarias, e da sua segunda esposa, Maria Cuypers. A sua mãe faleceu quando ele tinha apenas oito anos. Em 1609, aos dez anos, Anton tornou-se aprendiz do pintor de figuras de Hendrik van Balen, que só lhe deixara uma pálida impressão. Aos quinze anos, depois de pintar quadros admiráveis, ele já era um artista altamente aperfeiçoado; o seu auto-retrato de 1613 e 1614 (em cima) comprova isso.
Instalou-se em um estúdio próprio aos dezasseis anos, ainda na Antuérpia, tendo trabalhado com Jan Brueghel, o jovem. Ele não poderia, entretanto, vender as suas obras antes de ser oficialmente qualificado como mestre.
   
Início da fama
Em 18 de fevereiro de 1618, Van Dyck registou-se como mestre na Guilda dos Pintores de Antuérpia.
Ambicioso, Van Dyck tornou-se discípulo de Rubens, cujo estilo ele assimilou com uma facilidade espantosa. Rubens predominava o cenário artístico da Antuérpia, e Van Dyck, a exemplo deste, dispôs-se a adotar maneiras aristocráticas e a cultivar a imagem de homem refinado. Rubens referiu-se ao jovem pintor, então com dezanove anos, como "o melhor de seus discípulos".
Aos vinte e um anos, ele foi nomeado assistente-chefe de Rubens e recebeu a tarefa de pintar o teto (atualmente destruído) da Igreja Jesuíta de Antuérpia, passando a ser mais um auxiliar do que discípulo de Rubens.
Aparentemente, Rubens não se sentiu ameaçado por Van Dyck, embora, como se alega, ele tivesse encorajado-o a especializar-se em retratos, campo que Van Dyck demonstrava pouco interesse. Rubens elogiava-o abertamente, tendo inclusive adquirido alguns trabalhos seus.
     
Primeira ida à Londres
Por volta de 1620, a reputação de Van Dyck estava firmemente estabelecida em Antuérpia. Em julho daquele ano, de passagem pela cidade, a caminho da Itália, a Condessa de Arundel posou para Rubens. O seu secretário, Francesco Vercellini, escreveu ao Conde de Arundel, em Londres, sobre o processo da obra e uma nota a respeito de Van Dyck:
"Van Dyck ainda está com o Senhor Rubens, e dificilmente as suas obras são menos apreciadas que as de seu mestre; ele é um jovem de vinte e um anos, e o seu pai, que é muito rico, vive na cidade; assim, será difícil para ele deixar este quinhão, tanto mais ao ver a boa sorte de Rubens".
Tal carta sugere que o Conde de Arundel tinha interesse em Van Dyck. Tentado pela perspectiva de visitar a Inglaterra, o pintor chegou em Londres em novembro daquele mesmo ano, onde ficou por apenas três meses. Nessa curta temporada, Van Dyck pôde estabelecer contato com dois dos maiores colecionadores de arte ingleses: o próprio Conde de Arundel e o Duque de Buckingham. Apesar da rivalidade entre os nobres, o pintor flamengo realizou pinturas para ambos e teve acesso às notáveis coleções deles: o Conde de Arundel possuía trinta e seis pinturas de Ticiano e o Duque de Buckingham, uma vasta coleção de obras de Veronese. Van Dyck admirava as obras desses velhos mestres venezianos.
Entretanto, Van Dyck, quando veio à Inglaterra pela primeira vez, não foi bem-sucedido ao ser apresentado ao Rei Jaime I.
     
Período italiano
Tendo regressado a Antuérpia em 1621, Van Dyck, no outono desse mesmo ano, partiu para Itália, instalando-se em Génova, onde ficaria durante seis anos. Era uma cidade perfeita para qualquer pintor: rica, elegante e com senhores poderosos. O biógrafo Bellori descreveu sua chegada assim:
"Suas maneiras eram as de um cavalheiro e não as de um homem comum, pois formara os seus hábitos no estúdio de Rubens, no meio de nobres. Era também orgulhoso por natureza e ávido pela fama. Usava vestes luxuosas, trazia plumas em seu chapéu, correntes de ouro ao longo do peito e fazia-se acompanhar de servos."
Van Dyck era um viajante seletivo da Itália; aparentemente já tinha decido de antemão o que queria ver. Foi em Génova que ele se definiu como retratista da aristocracia. Sob a influência renovadora da arte italiana e tendo diante de si o exemplo dos retratos genoveses executados por Rubens, o seu estilo expandiu-se intensamente.
As genovesas, mais que outras mulheres italianas, eram devotadas ao lar e à reclusão, sendo recatadas e tímidas por temperamento. Tais características Van Dyck captou e registou magistralmente nos seus retratos. Nos retratos que pintara em Antuérpia, Van Dyck já estava distanciado da rígida formalidade do tradicional retratismo flamengo.
Em 1627, depois de uma longa e bem-sucedida temporada italiana, Van Dyck resolveu regressar a Antuérpia, por causa da morte de uma irmã, Cornelia.
   
Regresso a Antuérpia
De volta a Antuérpia, Van Dyck trabalhou continuamente para a Igreja e era sempre muito solicitado como retratista. Também executou obras mitológicas, tais como Rinaldo e Armida, adquirida por Carlos I em 1629. Na tela, ecoavam os mestres venezianos, causando grande entusiasmo em Londres, já que as pinturas italianas dominavam o gosto de colecionadores ingleses. Em maio de 1630, ele foi indicado como pintor da corte, tendo feito numerosos retratos da Arquiduquesa Isabella, governante Habsburgo de Flandres.
   
Pintor da corte real inglesa
Em 1632, Carlos I, encorajado pelo Conde de Arundel, convidou Van Dyck para a sua corte. Carlos I, que se tinha tornado Rei em 1625, tinha a reputação de generoso patrono das artes, tendo sido descrito por Rubens como "o maior apreciador da pintura entre os príncipes do mundo". Rubens pintou o teto de Whitehall Banqueting House. Van Dyck, que sentia uma atração pela vida na corte, aceitou. Passou a viver em uma casa de Blackfriars, com as despesas pagas por Carlos I, e a ter acesso a uma residência de verão em Eltham, recebendo uma pensão anual de duzentas libras esterlinas.
Em 5 de julho de 1632, Anthony van Dyck foi investido cavaleiro. Bellori fornece uma rica descrição do estilo de vida que Van Dyck teve em Londres. De acordo com o biógrafo, a casa do pintor era frequentada pela mais alta nobreza da época. "Van Dyck mantinha servos, músicos, cantores e bobos; com essas diversões entretinha os grandes homens que diariamente vinham posar para os retratos", escreveu Bellori. Na casa de Blackfriars, foi construída uma plataforma flutuante que facilitava o acesso dos visitantes nobres que vinham pelo rio Tâmisa.

Durante os nove anos em que viveu na Inglaterra, Van Dyck pintou cerca de trinta retratos de grandes dimensões para Carlos I, além de receber uma infindável sucessão de encomendas da aristocracia. A sua produção de retratos foi verdadeiramente prodigiosa.

   
     
 
Carlos I na Caça, circa 1635, Louvre
  
Sansão e Dalila, circa 1630
 
Retrato da Marquesa Elena Grimaldi, 1623