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quinta-feira, abril 18, 2024

Há uma secção da falha de Santo André pronta a fazer estragos...

Sismólogos suspeitam que terramoto na falha de San Andreas está iminente

 

Falha de San Andreas, na Califórnia

 

Um novo estudo conduzido por sismólogos italianos e norte-americanos sugere que uma parte da Falha de San Andreas, em Parkfield, na Califórnia, não está a dar sinais que sugiram que um terramoto vai ocorrer em breve - mas afirmam que há fatores que sugerem o contrário.

 

Apesar de haver “parâmetros atenuantes invulgares”, os sismólogos Luca Malagnini, do Istituto Nazionale di Geofisica e Vulcanologia, em Itália, e Robert Nadeau e Tom Parsons, da Universidade da Califórnia, suspeitam que um terramoto na Falha de San Andreas pode estar iminente.

As suspeitas dos três sismólogos são apresentadas num artigo científico recentemente publicado na revista Frontiers in Earth Science.

A parte da Falha de San Andreas situada perto de Parkfield, na Califórnia, oferece aos cientistas que estudam os terramotos uma oportunidade única: a norte de Parkfield, duas grandes placas deslocam-se uma contra a outra a um ritmo constante. A sul de Parkfield, por outro lado, a falha está bloqueada.

Esta circunstância, explica o Phys, leva a que os terramotos ocorram com um padrão: aproximadamente a cada 22 anos, e permite aos investigadores recolher dados sísmicos antes, durante e depois de um terramoto.

Esses terramotos também têm quase sempre a mesma magnitude, cerca de 6 na Escala de Richter, ou ligeiramente superior.

O último terramoto que ocorreu no local foi em 2004, o que sugere que deverá ocorrer um terramoto nos próximos dois anos. Mas há um problema – a atividade sísmica relacionada com a falha não indica quaisquer sinais de um terramoto.

Normalmente, observam os autores do estudo, as ondas de baixa frequência atenuam-se antes de um terramoto, enquanto as ondas de alta frequência aumentam. Mas, neste momento, não há sinais de nenhum destes fenómenos.

Os investigadores salientam que o último terramoto que aconteceu na área ocorreu com um atraso com cerca de 14 anos de atraso.

Este atraso, no entanto, deveu-se essencialmente ao facto de outros sismos terem ocorrido suficientemente perto para aliviar a pressão sobre Parkfield - o que não é o caso desta vez.

Os três sismólogos acreditam que a pressão tectónica em zonas próximas da falha poder provocar brevemente um terramoto, mas com um epicentro algo deslocado.

Os investigadores não têm porém confiança absoluta nas suas leituras, pelo que optaram por não apresentar previsões formais. Em vez disso, sugerem que, como é sempre o caso com os terramotos, esperemos para ver o que acontece.

Felizmente, “esperar para ver o que acontece” não é neste caso um grande problema. Ao contrário da densamente povoada região de São Francisco, a cidade inquieta que está sempre à espera do “Big One”, quase ninguém vive em Parkfield.


in ZAP

 

Um terramoto arrasou a cidade de São Francisco há 118 anos


  

O sismo de San Francisco de 1906 (em inglês: 1906 San Francisco earthquake) foi um violento sismo que ocorreu às 05.14 horas da manhã no dia 18 de abril de 1906 em São Francisco. Com magnitude estimada média de 8,0 na Escala de Richter, ficou conhecido como The Great San Francisco Earthquake (em português, "O Grande Terramoto de São Francisco"), ou somente apelidado como The Great Quake. O terramoto teve duração de aproximadamente 28 segundos, tendo morrido milhares de pessoas.
Outros locais sofreram estragos importantes, nomeadamente Santa Rosa, São José e a Universidade de Stanford. Cerca de 225.000 pessoas encontraram-se sem teto dos cerca de 400.000 habitantes daquelas áreas, na ocasião.
O geólogo que reportou-se no inquérito oficial da cidade de San Francisco diz:
"O epicentro do distúrbio estava provavelmente no fundo do oceano, uma distância curta da costa, oposto à linha do limite norte do condado de Mendocino, e a região da sua maior intensidade estendeu-se em direção a sul do ponto nomeado a uma distância de cem milhas do Sudeste de San Francisco. A linha do distúrbio foi a que é conhecida como a falha "Tomales-Portola", a linha de que foi seguido distintamente de Point Arena, condado de Mendocino, a sul de Hollister, condado de San Benito, exceto em pontos que a linha passa sob o oceano. Este é o caso oposto a San Francisco, a linha-falha, que está poucas milhas do lado de fora da Golden Gate Bridge (a famosa ponte Golden Gate). Foi a rutura da superfície da terra ao longo desta linha-falha que causou o distúrbio, o que provou tão desastroso. A falha ainda não se chamava San Andreas (ou falha de Santo André, em português)".
  

A Falha de Santo André segue numa linha de noroeste a sudeste ao longo da costa da Califórnia: os números na falha indicam quantos pés (1 pé (ft) = 30,48 cm) o solo cedeu naquele local com o resultado do terramoto de 1906
   
Geologia
O terramoto foi causado por um deslizamento da falha de Santo André num segmento de cerca de 440 km (275 milhas) de comprimento. As suas ondas sísmicas foram sentidas desde o sul do estado de Oregon (a norte da Califórnia) até à cidade de Los Angeles - a sul de São Francisco (Califórnia).
As construções vitorianas e os prédios de tijolos ficaram devastados. O pior da destruição fora o incêndio, causado pelos fios elétricos que se partiram e, com as faíscas, a provocar a combustão do gás que escapou pela cidade toda. Com as canalizações subterrâneas de águas destruídas, os bombeiros não conseguiram responder ao incêndio a tempo e a cidade ficou praticamente inteira destruída. Às 07.00 horas da manhã os soldados do exército de Fort Mason (a base do histórico Presídio de 1776), em São Francisco, apresentaram-se na câmara da cidade e o então presidente E. E. Schmitz pediu o reforço das patrulhas e autorizou que qualquer soldado atirasse a matar se alguém fosse encontrado a saquear lojas e casas. Enquanto isto, bombeiros e militares lutaram num esforço desesperado para controlar o contínuo fogo, até mesmo usando dinamite para explodir quarteirões inteiros, criando, assim, um paredão contra o fogo que se alastrava sem cessar.
Dos 225 mil habitantes que ficaram sem teto, cerca da metade destes refugiou-se do outro lado da baía, em Oakland (Califórnia). Os jornais da época descrevem como o Golden Gate Park, o bairro vizinho do Panhandle e as praias entre Ingleside e North Beach, se encontraram cobertos de tendas.
No dia 20 de abril, refugiados que ficaram emboscados em certas áreas por causa do incêndio tiveram que ser evacuados pela baía no cruzador USS Chicago, da Marinha norte- americana. No dia 23, grande parte do incêndio já se havia apagado e as autoridades iniciaram o trabalho de reconstrução da metrópole devastada. Contou-se na época 478 mortes, mas aparece hoje que este número, publicado pelas autoridades da época, subestimou o impacto real da catástrofe, nomeadamente entre a população chinesa. O balanço desde então aumentou, e o número geralmente aceite é de pelo menos de 3.000 mortes, resultantes do terremoto e do incêndio que alastrou pela cidade toda. Cerca de 28 mil prédios foram destruídos, incluindo a maioria das casas e praticamente todo o centro financeiro.
    

Terramoto de 1906 em São Francisco: o incêndio alastrando na cidade
   

terça-feira, abril 16, 2024

Um terramoto matou centenas de pessoas no Equador há oito anos

     
El terremoto de Ecuador de 2016 fue un movimiento sísmico ocurrido a las 18:58 ECT del 16 de abril de 2016, con epicentro entre las parroquias Pedernales y Cojimíes del cantón Pedernales, en la provincia ecuatoriana de Manabí.​ Con una magnitud de 7,8 Mw, constituye el sismo más fuerte sentido en el país desde el terremoto de Colombia de 1979, el más destructivo desde los terremotos de Ecuador de 1987 y el cuarto más grande (en magnitud) del año 2016. Las ondas sísmicas llegaron al suroccidente de Colombia, sintiéndose en ciudades de ese país como Cali, Pasto, Popayán y Neiva;​ y a la frontera norte de Perú, en lugares como Tumbes, Piura, Cajamarca, Lambayeque y Amazonas.
Desde la ciudad de Roma, donde se encontraba al momento del suceso, el presidente Rafael Correa declaró el estado de excepción a nivel nacional, y estado de emergencia en seis provincias costeras. Según la Oficina de la ONU para la Coordinación de Asuntos Humanitarios, más de un millón de personas fueron afectadas por el terremoto.
     

quinta-feira, abril 04, 2024

O Sismo de Baja California foi há catorze anos

 
Magnitude 7.2  MW
Data 4 de abril de 2010
Zonas atingidas  México
 Estados Unidos
Vítimas 2 mortos, mais de 200 feridos

O Sismo de Baja California de 2010 ocorreu no estado mexicano de Baja California a 4 de abril de 2010, às 22.40 (UTC). O hipocentro do sismo situou-se a 10 quilómetros de profundidade e o epicentro localizou-se nas coordenadas 32.1° N, 115.3° W, a 60 quilómetros a sudeste da capital do estado, Mexicali, perto da fronteira com os Estados Unidos da América, numa zona onde vivem 900 mil habitantes, e a cerca de 175 quilómetros a leste-sudeste de Tijuana, onde o sismo foi sentido por cerca de 40 segundos, fazendo tremer alguns prédios e provocando o corte de energia elétrica nalgumas áreas da cidade.

Inicialmente o Serviço Geológico dos Estados Unidos indicou a magnitude do sismo como sendo de 6,9, mas posteriormente modificou para 7,2 graus .

Este sismo foi o mais forte registado na região desde 1992, quando outro abalo atingiu uma magnitude de 7,3 na escala de Richter. 

 

quarta-feira, abril 03, 2024

Terramoto no Taiwan...

(Fonte - IPMA)

 

Nove mortos, 50 desaparecidos e mais de 800 feridos após sismo em Taiwan

Todas as mortes ocorreram na região de Hualien, a mais próxima do epicentro do sismo.
Pelo menos nove pessoas morreram esta quarta-feira e mais de 800 ficaram feridas, de acordo com um novo balanço, feito pelos bombeiros, do sismo de magnitude 7.4 na escala de Richter que abalou a costa de Taiwan.  
O organismo oficial de Taipé indicou inicialmente que tinham morrido quatro pessoas, mas o número de vítimas mortais aumentou para sete na última hora.
Segundo avança a Reuters, este foi o maior sismo a atingir a ilha em 25 anos.
De acordo com o Corpo Nacional de Bombeiros de Taiwan, todas as mortes ocorreram na região de Hualien, a mais próxima do epicentro do sismo, ao largo do leste da ilha. Acrescentam que pelo menos 77 permaneciam soterradas, algumas em edifícios desmoronados. Existem ainda 50 pessoas desaparecidas.
 
in CM
 

domingo, março 31, 2024

Manágua, a capital da Nicarágua, foi arrasada por um terramoto há 93 anos

     

El terremoto de Managua de 1931, llamado localmente terremoto del 31, fue un sismo de magnitud 6.0 grados en la escala de Richter que destruyó la capital de Nicaragua el Martes Santo 31 de marzo de 1931. Su epicentro se ubicó en la falla del Estadio (llamada así por atravesar el actual Estadio Nacional Dennis Martínez que entonces era la Penitenciaría Nacional). Causó cerca de entre 1.200 y 1.500 muertos, más de 2.000 heridos y 45.000 damnificados, al igual que pérdidas económicas de 35 millones de dólares causadas por el sismo y el consecuente incendio. El desastre sembró las semillas del siguiente terremoto del 23 de diciembre de 1972, pues muchas casas y edificios dañados, hechos de taquezal (armazón de madera con entrepanos de reglas, rellenos con piedras y después revestidos de argamasa mezcla de agua con lodo y hierba) u hormigón, se repararon inapropiadamente con repello dejando las grietas en sus bases y estructuras por lo que se derrumbaron con ese sismo.

     

in Wikipédia

sexta-feira, março 29, 2024

Houve um sismo (martemoto...?!?) no planeta vermelho - e os cientístas começam a perceber porquê

O gigantesco terramoto que abalou Marte durante horas teve uma origem surpreendente

 

Ilustração artística de Marte, com as trajetórias das ondas sísmicas de dois tremores de terra distintos em 2021

 

O InSight, da NASA, captou o evento sísmico de magnitude 4,7 em 2022. Agora, cientistas descobriram a sua origem.

O enorme evento sísmico que abalou o Planeta Vermelho no ano passado – o “marsquake” – teve uma origem inesperada, surpreendendo astrofísicos de todo o mundo que pensavam que tinha sido desencadeado por um meteorito.

O módulo de aterragem InSight, da NASA, registou o terramoto de magnitude 4,7 no dia 4 de maio de 2022, um evento a que os cientistas chamaram de S1222a. O seu sinal sísmico era semelhante ao de terramotos anteriores causados por impactos de meteoritos, pelo que a equipa começou a procurar uma cratera de impacto.

Neste novo estudo, uma equipa da Universidade de Oxford colaborou com a Agência Espacial Europeia, a Agência Espacial Nacional Chinesa, a Organização de Investigação Espacial Indiana e a Agência Espacial dos Emirados Árabes Unidos na análise dos dados provenientes dos seus próprios satélites para procurar uma cratera, uma nuvem de poeira ou outra assinatura de um impacto de meteorito.

Como a busca foi em vão, os cientistas acreditam que o S1222a terá sido causado pela libertação de enormes forças tectónicas do interior do planeta.

Ainda assim, o indício não significa que as placas tectónicas de Marte se moveram. “Continuamos a pensar que Marte não tem atualmente nenhuma placa tectónica ativa, por isso este evento foi provavelmente causado pela libertação de tensões na crosta de Marte”, disse o coautor do estudo e geofísico planetário da Universidade de Oxford, Benjamin Fernando, em comunicado.

“Estas tensões são o resultado de milhares de milhões de anos de evolução, incluindo o arrefecimento e a contração de diferentes partes do planeta a ritmos diferentes”, acrescentou ainda.

Embora os investigadores não compreendam totalmente porque é que algumas partes de Marte parecem ter mais tensão do que outras, estes resultados podem ajudá-los a investigar o assunto. “Um dia, esta informação pode ajudar-nos a compreender onde seria seguro para os humanos viverem em Marte.”

O artigo científico foi publicado, este mês, na Geophysical Research Letters.

S1222a foi um dos últimos eventos registados pela missão InSight da NASA. O módulo de aterragem foi lançado em maio de 2018 e sobreviveu a “sete minutos de terror” para aterrar em Marte, onde estudou o interior do planeta e a sismologia durante alguns anos.

Os últimos dados da nave espacial foram recolhidos em dezembro de 2022, depois de uma acumulação de poeira nos painéis solares ter provocado a perda de energia do instrumento.

 

in ZAP

quarta-feira, março 27, 2024

O Grande Sismo do Alasca foi há sessenta anos...

Fourth Avenue in Anchorage, Alaska, looking east from near Barrow Street. The southern edge of one of several landslides in Anchorage, this one covered an area of over a dozen blocks, including 5 blocks along the north side of Fourth Avenue. Most of the area was razed and made an urban renewal district
       
The 1964 Alaskan earthquake, also known as the Great Alaskan Earthquake, the Portage Earthquake and the Good Friday Earthquake, was a megathrust earthquake that began at 5:36 P.M. AST on Good Friday, March 27, 1964. Across south-central Alaska, ground fissures, collapsing structures, and tsunamis resulting from the earthquake caused about 143 deaths.
Lasting nearly three minutes, it was the most powerful recorded earthquake in U.S. and North American history, and the second most powerful ever measured by seismograph. It had a magnitude of 9.2, making it the second largest earthquake in recorded history.
The powerful earthquake produced earthquake liquefaction in the region. Ground fissures and failures caused major structural damage in several communities, much damage to property and several landslides. Anchorage sustained great destruction or damage to many inadequately engineered houses, buildings, and infrastructure (paved streets, sidewalks, water and sewer mains, electrical systems, and other man-made equipment), particularly in the several landslide zones along Knik Arm. Two hundred miles southwest, some areas near Kodiak were permanently raised by 30 feet (9.1 m). Southeast of Anchorage, areas around the head of Turnagain Arm near Girdwood and Portage dropped as much as 8 feet (2.4 m), requiring reconstruction and fill to raise the Seward Highway above the new high tide mark.
In Prince William Sound, Port Valdez suffered a massive underwater landslide, resulting in the deaths of 30 people between the collapse of the Valdez city harbor and docks, and inside the ship that was docked there at the time. Nearby, a 27-foot (8.2 m) tsunami destroyed the village of Chenega, killing 23 of the 68 people who lived there; survivors out-ran the wave, climbing to high ground. Post-quake tsunamis severely affected Whittier, Seward, Kodiak, and other Alaskan communities, as well as people and property in British Columbia, Oregon, and California. Tsunamis also caused damage in Hawaii and Japan. Evidence of motion directly related to the earthquake was reported from all over the earth.
  


      
Geology
At 5:36 p.m. Alaska Standard Time (3:36 a.m. March 28, 1964 UTC), a fault between the Pacific and North American plates ruptured near College Fjord in Prince William Sound. The epicenter of the earthquake was 61.05°N 147.48°W, 12.4 mi (20 km) north of Prince William Sound, 78 miles (125 km) east of Anchorage and 40 miles (64 km) west of Valdez. The focus occurred at a depth of approximately 15.5 mi (25 km). Ocean floor shifts created large tsunamis (up to 220 feet (67 m) in height), which resulted in many of the deaths and much of the property damage. Large rockslides were also caused, resulting in great property damage. Vertical displacement of up to 38 feet (11.5 m) occurred, affecting an area of 100,000 miles² (250,000 km²) within Alaska.
Studies of ground motion have led to a peak ground acceleration estimate of 0.14 - 0.18 g.
The Alaska Earthquake was a subduction zone earthquake (megathrust earthquake), caused by an oceanic plate sinking under a continental plate. The fault responsible was the Aleutian Megathrust, a reverse fault caused by a compressional force. This caused much of the uneven ground which is the result of ground shifted to the opposite elevation.
  
 
Calculated travel time map for the tectonic tsunami produced by the 1964 Prince William Sound earthquake in Alaska
          
Death toll, damage and casualties
Various sources indicate that about 131 people died as a result of the earthquake: nine as a result of earthquake itself, 106 from subsequent tsunamis in Alaska and 16 from tsunamis in Oregon and California. Property damage was estimated at over $310 million ($2.25 billion in current U.S. dollars).
   
Anchorage area
Most damage occurred in Anchorage, 75 mi (120 km) northwest of the epicenter. Anchorage was not hit by tsunamis, but downtown Anchorage was heavily damaged, and parts of the city built on sandy bluffs overlying "Bootlegger Cove clay" near Cook Inlet, most notably the Turnagain neighborhood, suffered landslide damage. The neighborhood lost 75 houses in the landslide, and the destroyed area has since been turned into Earthquake Park. The Government Hill school suffered from the Government Hill landslide leaving it in two jagged, broken pieces. Land overlooking the Ship Creek valley near the Alaska Railroad yards also slid, destroying many acres of buildings and city blocks in downtown Anchorage. Most other areas of the city were only moderately damaged. The 60-foot concrete control tower at Anchorage International Airport was not engineered to withstand earthquake activity and collapsed, killing one employee.
The house at 918 W. 10th Avenue suffered damage peripherally, but one block away the recently completed and still unoccupied Four Seasons Building on Ninth Avenue collapsed completely with one whole wing sticking up out of the rubble like a seesaw.
The hamlets of Girdwood and Portage, located 30 and 40 mi (60 km) southeast of central Anchorage on the Turnagain Arm, were destroyed by subsidence and subsequent tidal action. Girdwood was relocated inland and Portage was abandoned. About 20 miles (32 km) of the Seward Highway sank below the high-water mark of Turnagain Arm; the highway and its bridges were raised and rebuilt in 1964-66.
     

A winter scene of a "Ghost forest" that was killed and preserved by salt water along with ruined buildings at the site of the former town of Portage, 2011
        
Elsewhere in Alaska
Most coastal towns in the Prince William Sound, Kenai Peninsula, and Kodiak Island areas, especially the major ports of Seward, Whittier and Kodiak were heavily damaged by a combination of seismic activity, subsidence, post-quake tsunamis and/or earthquake-caused fires. Valdez was not totally destroyed, but after three years, the town relocated to higher ground 7 km (4 mi) west of its original site. Some Alaska native villages, including Chenega and Afognak, were destroyed or damaged. The earthquake caused the Cold-War era ballistic missile detection radar of Clear Air Force Station to go offline for six minutes, the only unscheduled interruption in its operational history. Near Cordova, the Million Dollar Bridge crossing the Copper River also collapsed. The community of Girdwood was also confined to the southern side of the Seward Highway when water rushed into Turnagain Arm arm and flooded or destroyed any buildings left standing to the north of the highway. Interestingly, only the ground immediately along the highway and that on the north side of the road dropped, prompting geologists to speculate that Girdwood may rest upon an ancient cliff face, now covered by countless thousands of years of sediment and glacial deposits.
   
Canada
A 4.5 ft (1.4 m) wave reached Prince Rupert, British Columbia, just south of the Alaska Panhandle, about three hours after the quake. The tsunami then reached Tofino, on the exposed west coast of Vancouver Island, and traveled up a fjord to hit Port Alberni twice, washing away 55 homes and damaging 375 others. The towns of Hot Springs Cove, Zeballos, and Amai also saw damage. The damage in British Columbia was estimated at $10 million Canadian ($65 million in 2006 Canadian dollars, or $56 million in 2006 U.S. dollars).
    
Elsewhere
Twelve people were killed by the tsunami in or near Crescent City, California, while four children were killed on the Oregon coast at Beverly Beach State Park. Other towns along the U.S. Pacific Northwest and Hawaii were damaged. Minor damage to boats reached as far south as Los Angeles.
As the entire planet vibrated as a result of the quake, minor effects were felt worldwide. Several fishing boats were sunk in Louisiana, and water sloshed in wells in Africa.
    
Aftershocks
There were thousands of aftershocks for three weeks, following the main shock. In the first day alone, eleven major aftershocks were recorded with a magnitude greater than 6.2. Nine more occurred over the next three weeks. It was not until more than a year later that the aftershocks were no longer noticed.
       

terça-feira, março 26, 2024

A Venezuela foi atingida por um forte terramoto há 212 anos

Oleo sobre tela «Terremoto de 1812», del pintor venezolano Tito Salas

 

El terremoto de Venezuela de 1812 ocurrió el 26 de marzo de 1812, jueves santo. Fue un terremoto que causó aproximadamente 10.000 a 20.000 muertes en ciudades como Caracas, Barquisimeto, Mérida, El Tocuyo y San Felipe. Tuvo una duración de unos 2 minutos en algunas zonas. Durante esos momentos, los clérigos realistas y frailes predicadores hicieron creer al pueblo que se trataba de un castigo del Cielo (por ser jueves santo), "por la sublevación de los patriotas contra el legítimo soberano, el virtuoso Fernando VII".

quarta-feira, março 13, 2024

O terramoto de Erzincan ocorreu há trinta e dois anos...

 
On March 13, the 1992 Erzincan earthquake struck Eastern Turkey. Originating on the North Anatolian Fault, it rocked the country, leaving more than 497 people dead, roughly 2,000 injured, and an unknown amount missing.

Geology
Most of Turkey lies on the Anatolian Plate. Deformation from is accommodated through three main faults: the eastern portion of the Hellenic Trench accommodates convergence between the Aegean Sea Plate and the Anatolian Plate in the south, the North Anatolian Fault in the north, along which this earthquake occurred, accommodates the deformation between the Anatolian Plate and the Eurasian Plate which forces the Anatolian west, and the East Anatolian Fault in the east accommodates the same deformation. The Erzincan basin lies on the intersection of this fault on its northern side.

Earthquake
At 6.7 on the moment magnitude scale, the earthquake was designated as "strong". While the shaking lasted for seven seconds, the maximum Modified Mercalli intensity was officially VIII, and a station near the epicenter recorded IX shaking. The focal mechanism indicated strike slip faulting, and rupture is estimated to have been 30 km (19 mi) long with a maximum slip of 95 cm (37 in). More than 3,000 aftershocks rocked the area afterwards.
   
Aftermath
The quake left at least 498 killed, 2000 injured, collapsed 150 buildings, and damaged over 8,000 homes. The provision of housing following the earthquake is now listed by the Chamber of Civil Engineers in Turkey as one of Fifty civil engineering feats in Turkey. A temporary group of 10 seismographs were set up in the area to monitor aftershocks.

segunda-feira, março 11, 2024

Um terramoto seguido de tsunami ocorreu há 13 anos no Japão

 
Localização do epicentro e intensidade do sismo e réplicas
    
O Sismo e tsunami de Tohoku de 2011 ou sismo e tsunami de Sendai (designado oficialmente Grande Terramoto do Leste do Japão) foi um sismo de magnitude de 8,9 MW com epicentro ao largo da costa do Japão ocorrido às 05:46 UTC (14:46 na hora local) de 11 de março de 2011. O epicentro foi a 130 km da costa leste da península de Oshika, na região de Tohoku, com o hipocentro situado a uma profundidade de 24,4 km. O sismo atingiu o grau 7 - a magnitude máxima da escala de intensidade sísmica da Agência Meteorológica do Japão - a norte da Prefeitura de Miyagi, grau 6 em outras prefeituras e 5 em Tóquio.
O sismo provocou alertas de tsunami e evacuações na linha costeira japonesa do Pacífico e em pelo menos 20 países, incluindo toda a costa do Pacífico da América do Norte e América do Sul. Provocou também ondas de tsunami de mais de 10 m de altura, que atingiram o Japão e diversos outros países. No Japão, as ondas percorreram mais de 10 km de terra.
De acordo com as autoridades houve 13.333 mortos confirmados e cerca de 16.000 desaparecidos. O sismo causou danos substanciais no Japão, incluindo a destruição de rodovias e linhas ferroviárias, assim como incêndios em várias regiões, e o rompimento de uma barragem. Aproximadamente 4,4 milhões de habitantes no nordeste do Japão ficaram sem energia elétrica, e 1,4 milhão sem água. Muitos geradores deixaram de funcionar e pelo menos dois reatores nucleares foram danificados, o que levou à evacuação imediata das regiões atingidas enquanto um estado de emergência era estabelecido. A Central Nuclear de Fukushima I sofreu uma explosão aproximadamente 24 horas depois do primeiro sismo, e apesar do colapso da contenção de concreto da construção, a integridade do núcleo interno não teria sido comprometida.
Estima-se que a magnitude do sismo de Sendai faça deste o maior sismo a atingir o Japão e um dos cinco maiores do mundo desde que os registos modernos começaram a ser compilados.
    
Vista aérea de Sendai em 12 de março de 2011
       
Sismo
O sismo gerou um tsunami com ondas de quatro metros, estando alertas ativos para vários países, regiões e arquipélagos, como Nova Zelândia, Austrália, Rússia, Guam, Filipinas, Indonésia, Papua-Nova Guiné, Nauru, Havai e Marianas Setentrionais (Estados Unidos), Taiwan, Equador e Chile. O aviso de tsunami emitido pelo Japão foi o de maior gravidade na escala de alertas, esperando-se que possam ser atingidos os 10 metros de altura de algumas ondas. Uma onda de 0,5 m de altura atingiu a costa norte do Japão A agência Kyodo relatou que uma onda de 4 m de altura atingiu a prefeitura de Iwate no Japão, e houve também inundações na prefeitura de Miyagi, arrasando a parte baixa da costa, levando automóveis e causando destruição.
O número de vítimas é impreciso, com relatos iniciais apontando mais de mil mortos e milhares de feridos. Estes dados não contam com a destruição quase completa da cidade de Sendai.
 
Impacto geofísico
Relatórios do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Servia sugerem que o efeito dos terremotos na região foi tão forte que o eixo da Terra foi alterado em 10 cm. Um relatório separado do Serviço Geológico dos Estados Unidos disse que Honshu, a principal ilha do Japão, foi movimentada em 2,4 m na direção leste.
     
Tsunami
    
 
Tempo estimado de viagem do tsunami gerado pelo sismo
     
Japão
O terramoto provocou um alerta de tsunami e evacuações da costa japonesa do Pacífico e de pelo menos outros 20 países, incluindo toda a costa do Pacífico, tanto da América do Norte como da América do Sul, desde o Alasca até ao Chile. O alerta de tsunami emitido pelo Japão foi a mais grave em sua escala de alerta, o que implica que a onda era esperada para ter uma altura de, ao menos, 10 metros de altura. Uma onda desse tamanho ocorreu às 15:55 JST inundações Aeroporto de Sendai, que fica perto da costa da Prefeitura de Miyagi, com ondas varrendo carros e inundando vários edifícios conforme ia para o interior da ilha. O impacto do tsunami em torno do Aeroporto de Sendai foi filmado por um helicóptero de notícias da rede NHK, mostrando vários veículos em estradas locais tentando escapar da onda que se aproximava rapidamente. Uma onda de tsunami de 4 metros de altura atingiu a Prefeitura de Iwate.
Como no Sismo do Oceano Índico de 2004 e no Ciclone Nargis, o dano da afluência de água, embora muito mais localizado, pode ser muito mais letal e destrutivo do que o terramoto em si. Há relatos de "cidades inteiras destruídas" nas áreas atingidas pelo tsunami no Japão, incluindo 9500 desaparecidos em Minamisanriku; Kuji e Ofunato foram "varridas...não deixando nenhum vestígio de que uma cidade estava lá."
     
Em outras partes do Pacífico
Em Guam, dois submarinos de ataque dos Estados Unidos foram desancorados, mas logo foram retomados. O estado do Havaí estimou os danos em infra-estruturas públicas em três milhões de dólares, com danos privados ainda maiores. Uma casa foi levada para o mar.
O Centro de Alerta de Tsunami da Costa Oeste dos Estados Unidos e do Alasca emitiu um alerta de tsunami para as zonas costeiras da Califórnia e do Oregon, de Point Conception, na Califórnia, até à fronteira do Oregon e Washington. Na Califórnia, o porto em Crescent City foi atingido por ondas de tsunami de oito pés, com docas e cerca de 35 barcos severamente danificados, enquanto o porto de Santa Cruz estimou prejuízos de 10 milhões de dólares como resultado dos danos, com outros 4 milhões de dólares em danos em embarcações que atracam ali. A Ilha Catalina, na Califórnia e Brookings, no Oregon, também sofreram danos.
Ao longo da costa do Pacífico no México e na América do Sul, foram registados surtos de tsunami, mas na maioria dos lugares causou pouco ou nenhum dano. O Peru relatou uma onda de 1,5 m e mais de 300 casas foram danificadas na cidade de Pueblo Nuevo de Colan e Pisco.
  
Mapa do NOAA da altura da onda do tsunami
       
Consequências
O sistema de alerta de terramotos da Agência Meteorológica do Japão alertou a população cerca de um minuto antes do tremor, através de emissoras de televisão e rádio, além de correio eletrónico e mensagens via celular para pessoas cadastradas no sistema.
O sismo atingiu severamente Honshu, incluindo Tóquio. Verificaram-se numerosos incêndios em instalações industriais. Cerca de 13 horas depois do primeiro grande abalo, dois fortes sismos de magnitude 6,2 e 6,1 atingiram novamente a costa do Japão. Um barco com cerca de 100 pessoas a bordo foi virado pelo tsunami que atingiu a costa do Japão. A embarcação estava na costa da prefeitura de Miyagi. Um grande incêndio atingiu a cidade de Kesennuma.
     
Vista aérea de área atingida pelo tsunami
       
Centrais nucleares
Outro dos efeitos do sismo foi a explosão ocorrida no dia 12 de março na Central Nuclear de Fukushima I. O tsunami atingiu-a e provocou uma avaria no sistema de refrigeração. O corte de eletricidade impediu a recuperação desse sistema, permitindo que os bastões do combustível continuassem a aquecer, aumentando a pressão e originando a explosão.
No dia anterior fora declarado estado de emergência na central nuclear e, apesar da informação de que não existiam fugas radioativas, evacuaram-se cerca de 3.000 residentes num raio de 3 km do reator. Horas depois o raio de evacuação tinha sido elevado para 10 km, afetando já 45 000 pessoas. O reator é refrigerado através da circulação de água através do seu combustível nuclear, tendo sido detetada uma alta pressão de vapor no reator, o dobro do que é permitido. A empresa Tokyo Electric Power avaliou a possibilidade de libertar parte deste vapor para reduzir a pressão no mesmo, vapor esse que contém material radioativo. Os níveis de radiação na sala de controlo da central eram cerca de 1000 vezes maiores que os níveis normais e na entrada da central foram medidos níveis 8 vezes superiores aos normais, existindo a possibilidade do derretimento do núcleo dos reatores.
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, falou ao país após o sismo, lamentando o sucedido e oferecendo as suas condolências às famílias das vítimas. Indicou igualmente que já estaria em marcha a construção de um quartel-general para as operações de emergência e assegurou que não foi detetada nenhuma fuga radioativa nas centrais nucleares do país.
    

Mapa mostrando o epicentro do terremoto e a posição das centrais nucleares afetadas
         

segunda-feira, março 04, 2024

Crise sísmico-vulcânica na Terceira (Vulcão de Santa Bárbara) - ponto da situação...

  
CRISE SISMOVULCÂNICA DA TERCEIRA E ESTRUTURAS ADJACENTES
- VULCÃO DE SANTA BÁRBARA – V2

 

O Instituto de Vulcanologia da Universidade dos Açores (IVAR), com base na informação obtida através da rede de monitorização gerida pelo Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA), informa que a crise sismovulcânica que se vem registando na ilha Terceira desde o dia 24 de junho de 2022 se mantém. 

A atividade sísmica registada no âmbito desta crise tem-se centrado com maior incidência dentro do perímetro do Vulcão de Santa Bárbara e sido caracterizada pela ocorrência de microssismos. Até à data, o evento mais energético ocorreu no dia 30 de abril, pelas 07:17 horas, atingiu a magnitude de 3,6 na Escala de Richter e teve epicentro a cerca de 2 km a E da Serreta, tendo sido sentido na ilha Terceira com intensidade máxima de V na Escala de Mercalli Modificada. 

A sismicidade registada tem abrangido igualmente, embora com menor frequência, o Sistema Vulcânico Fissural da Terceira, de direção aproximada NW-SE, num troço que atravessa a Serra de Santa Bárbara em direção às Furnas do Enxofre. Pontualmente, continua a registar-se alguma atividade sísmica noutras estruturas ativas da ilha Terceira e nos sistemas submarinos adjacentes, sendo de realçar que nos últimos dias, em particular desde 10 de junho, têm sido registados vários microssismos com epicentro na zona de Angra do Heroísmo, ao longo de um alinhamento de direção aproximada NE-SW que se estende desde sul de S. Mateus até à parte central da ilha, e que poderá ter continuidade até às Lajes. 

Até ao momento, com a rede de monitorização existente e o programa de recolha de amostras em curso, não foram detetadas variações significativas em termos de deformação crustal, nem obtidos resultados anómalos ao nível das análises a gases e águas, continuando a decorrer as campanhas de amostragem, o processamento e reprocessamento de dados e a avaliação permanente da situação. 

O facto de a sismicidade se encontrar claramente acima dos valores de referência e estar localizada num aparelho vulcânico com atividade eruptiva histórica justificam a situação de Alerta V2 no Vulcão de Santa Bárbara. 

O fenómeno que está a afetar a ilha Terceira não se pode dissociar do incremento da atividade sismovulcânica que se tem verificado na região dos Açores e, em particular, no Grupo Central, desde o início de 2022, e o padrão de atividade observado indicia a possibilidade de continuarem a ocorrer eventos sentidos pela população, que podem, eventualmente, atingir magnitudes e intensidades superiores às registadas até à data. 

Caso a situação descrita se altere ou sejam obtidos dados que permitam novas interpretações, serão produzidas novas informações. 
 

quinta-feira, fevereiro 29, 2024

Um terramoto arrasou a cidade de Agadir há 64 anos...

    
Le séisme de 1960 d'Agadir est un séisme qui s'est produit à Agadir le 29 février 1960 à 23.40 heures. La secousse dura 15 secondes et était d'une magnitude de 5,7 sur l'échelle de Richter
   
Le séisme 
Dans les quartiers de Founti, Yachech et de la Kasbah, tous les bâtiments furent détruits ou sévèrement endommagés, 95 % de la population de ces zones fut ensevelie. Dans le quartier de Talborjt, 90 % des bâtiments furent détruits ou gravement endommagés, la ville nouvelle et le front de mer ont été relativement épargnés, et détruits à 60 %.
Le séisme a fait de 12 000 à 15 000 morts, soit environ un tiers de la population, et environ 25 000 blessés.
C'est le séisme le plus destructeur et le plus meurtrier de l'histoire du Maroc. C'est également le séisme de magnitude « modérée » (moins de 6) le plus destructeur du XXe siècle (par opposition au séisme de Mongolie du 4 décembre 1957 qui ne fit que très peu de victimes malgré sa magnitude de 8,1).
La gravité des dégâts est attribuée au fait que la secousse avait son épicentre juste en dessous de la ville, et à la faible résistance des constructions anciennes. La ville semblait pourtant avoir été historiquement à l'abri des séismes, et ce n'est qu'après des recherches historiques que l'on se rendit compte que la ville, connue à l'époque sous le nom de Santa Cruz do Cabo de Aguer avait déjà été détruite par un tremblement de terre en 1731, ce qui, a posteriori, expliquait sans doute la date de 1746 gravée sur le fronton de la porte de l'ancienne Kasbah.
  
Conséquences
Dans les heures qui ont suivi le séisme, les marins de la base aéronavale française voisine sont venus porter secours aux survivants (environ 30 000). La proximité de cette base qui n'avait pratiquement pas subi de dégâts, l'arrivée rapide de l'escadre française de Méditerranée ainsi que d'une escadre néerlandaise, permirent la mise en place rapide des secours aux rescapés. Deux jours plus tard, la ville fut évacuée pour éviter la propagation de maladies. Les recherches continuèrent pendant un certain temps, notamment pour identifier les corps, mais il est resté une grande incertitude quant au bilan humain du désastre.
Dès le lendemain, le roi Mohammed V et son conseil des ministres ont créé une commission de reconstruction dont les rênes ont été confiées au prince héritier, Moulay Hassan. Rapidement, afin de réduire les risques sismiques (Agadir était littéralement construite sur la faille), il fut décidé que la ville nouvelle serait reconstruite un peu plus au sud, en abandonnant les quartiers situés au nord de l'oued Tildi, la Kasbah, Founti, Yachech, Talborjt, devenus inconstructibles. La première pierre de ce chantier est posée par le roi le 30 juin 1960, alors que les travaux de déblaiement de la ville avaient à peine commencé.
   
     

quarta-feira, fevereiro 28, 2024

O último terramoto com vítimas mortais em Portugal continental foi há 55 anos...


(imagem daqui)
  
O Sismo de 1969 ocorreu em 28 de fevereiro de 1969 pelas 02.40.32,5 horas UTC (mais uma hora no tempo local). Atingiu o sul do país e a região de Lisboa, sendo o último grande sismo a ocorrer em Portugal Continental, e o mais forte do século XX. O epicentro do sismo foi determinado como tendo as coordenadas 36.01º N e 10.57º W e a magnitude atribuída foi Ms=7.9 e Mw=8.0. Este evento é interpretado como resultante da compressão interplacas (Africana e Euroasiática) que ocorre na região sudoeste ibérica.
O sismo provocou alarme e pânico entre a população, cortes na telecomunicações e no fornecimento de energia elétrica. Em Espanha houve sete morte indiretas, por enfarte, e em Marrocos houve 11 mortos diretos. Registaram-se 13 vítimas mortais em Portugal Continental, 2 como consequência direta do sismo, e 11 indiretas. A maior intensidade (VIII) foi sentida no Algarve, sendo atribuída a Lisboa uma intensidade VI.
  

  (imagem daqui)
  
in Wikipédia