quarta-feira, outubro 07, 2009

Exposição fotográfica em Leiria

Post roubado ao Blog Ciências Correia Mateus:



Foi-nos solicitado que divulgássemos que irá estar patente, até ao dia 31 de Outubro, no Centro de Interpretação Ambiental de Leiria, a exposição de fotografia “À flor da pele” de Fernanda Botelho.

A exposição “À flor da pele”, retrata a força frágil e efémera das flores. São fotografias muito orgânicas, onde podemos encontrar as várias etapas da vida das flores, como a flor de cosmos a desfolhar, a papoila em fim de vida, e a gota de água numa folha verde, que amplia as suas nervuras. Fernanda Botelho apresenta fotografias tiradas com luz natural, algumas delas, plantas medicinais, como a Xicória, o Milfólio, e a Chagas.

terça-feira, outubro 06, 2009

Amália - 10 anos de Saudade

Amália partiu há 10 anos





Barco Negro
(letra: David Mourão-Ferreira)

De manhã, que medo, que me achasses feia!
Acordei, tremendo, deitada n'areia
Mas logo os teus olhos disseram que não,
E o sol penetrou no meu coração.

Vi depois, numa rocha, uma cruz,
E o teu barco negro dançava na luz
Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas
Dizem as velhas da praia, que não voltas:
São loucas! São loucas!

Eu sei, meu amor,
Que nem chegaste a partir,
Pois tudo, em meu redor,
Me diz qu'estás sempre comigo.

No vento que lança areia nos vidros;
Na água que canta, no fogo mortiço;
No calor do leito, nos bancos vazios;
Dentro do meu peito, estás sempre comigo.

Olhos

Bette Davis Eyes - Kim Carnes

Bette Davis morreu há 20 anos

Bette Davis, nome artístico de Ruth Elizabeth Davis, (Lowell, Massachussets, 5 de Abril de 1908 — Neuilly, 6 de Outubro de 1989) foi uma actriz norte-americana de cinema, televisão e teatro.



segunda-feira, outubro 05, 2009

Dia Mundial do Professor



Nesta data em se celebra o Dia Mundial do Professor, há que começar a preparar condignamente a despedida da Ministra da Educação - não como é referido na figura (em que as garotices de muitos dos actuais alunos, que este ministério generosamente gerou nas Escolas, tiveram este indigno comportamento de atirar ovos a tal senhora).

Mas certamente que nos lembraremos de outras formas de celebrar a sua retirada da vida política...

Dia Mundial do Professor

Hoje é o Dia Mundial do Professor. Para celebrar a data, uma poesia de um Poeta-Professor, precocemente desaparecido e um dos favoritos de minha mãe, também ela Professora, a quem dedico o poema:

Somos de Barro

Somos de barro. Iguais aos mais.
Ó alegria de sabe-lo!
(Correi, felizes lágrimas,
por sobre o seu cabelo!)

Depois de mais aquela confissão,
impuros nos achamos;
nos descobrimos
frutos do mesmo chão.

Pecado, Amor? Pecado fora apenas
não fazer do pecado
a força que nos ligue e nos obrigue
a lutar lado a lado.

O meu orgulho assim é que nos quer.
Há de ser sempre nosso o pão, ser nossa a água.
Mas vencidas os ganham, vencedores,
nossa vergonha e nossa mágoa.

O nosso Amor, que história sem beleza,
se não fora ascensão e queda e teimosia,
conquista... (E novamente queda e novamente
luta, ascensão... ) Ó meu amor, tão fria,
se nascêramos puros, nossa história!
Chora sobre o meu ombro. Confessamos.
E mais certos de nós, mais um do outro,
mais impuros, mais puros, nós ficamos.

Sebastião da Gama

A ética republicana e o 5 de Outubro

Faz hoje 99 anos que um punhado de homens impôs ao país a República. Para comemorar a data, de manhãzinha, o nosso Primeiro Ministro, um exemplo de ética e honestidade, foi à Câmara de Lisboa ver subir no mastro a nossa bandeira (em que se misturam o brasão bragantino sem coroa da Casa Real portuguesa, a esfera armilar de El-Rei D. João VI e as cores da Carbonária). Sóbrio como é, não falou e, tal como actual Presidente da Câmara - deixaram que a republicana esposa do Presidente da Causa Real fossa a única oradora de tão mediático evento.

Já o nosso chefe de estado, cuja ética está também um bocadinho em baixo, por causa das escutas que teve e de que se recusa a falar (ou que não teve e que mandou um moço de recados falar aos jornalistas), não pode ir à Câmara de Lisboa (porque não queria ser visto com o José Sócrates e o António Costa num momento de campanha eleitoral) mas disse o que tinha a dizer em curto discurso, exortou hoje à união em torno dos "grandes ideais republicanos"...

Confesso que começo a ficar um bocadinho farto desta treta da ética republicana e dos seus ideais - alguém me pode explicar o que é essa ética e que ideais há, para além dos recentemente vistos, no republicanismo português?

É que nós gostaríamos também de comemorar os 100 anos da nossa decrépita república, simbolizada pela Mariana, uma menina de peito ao léu, com o barrete frígio e estandarte republicano nas mãos, mas cada vez é mais difícil ver alguma coisa para comemorar.

Armas sem coroa


99 anos da República

Nós aqui no Blog também queremos contribuir para a comemoração da Imposição da República - aqui fica o nosso registo musical sobre o assunto...


João Ferreira Rosa canta Fado do Embuçado

Letra de Gabriel de Oliveira

Música de Alcídia Rodrigues


sábado, outubro 03, 2009

Skip James morreu há 40 anos


Este pioneiro dos Blues, que teve uma inicial promissora carreira no final dos anos vinte e foi redescoberto em meados dos anos sessenta, morreu há exactamente 40 anos...

Nehemiah Curtis "Skip" James (21 de Junho de 19023 de Outubro de 1969) foi um cantor, guitarrista, pianista e escritor de canções de blues estadunidense.

Uma música para recordar o portento que era:


Ardipithecus ramidus

Post roubado ao Blog Ciência ao Natural, do paleontólogo Luís Azevedo Rodrigues:

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Um dia a recordar, o de hoje, em que foi publicada mais uma página da história da evolução do Homem.

Ardipithecus ramidus, assim baptizado, vem iluminar o caminho da compreensão do nosso percurso biológico no planeta.
Deixo apenas algum material gráfico, bem como o resumo do artigo.

"Hominid fossils predating the emergence of Australopithecus have been sparse and fragmentary.
The evolution of our lineage after the last common ancestor we shared with chimpanzees has therefore remained unclear. Ardipithecus ramidus, recovered in ecologically and temporally resolved contexts in Ethiopia's Afar Rift, now illuminates earlier hominid paleobiology and aspects of extant African ape evolution. More than 110 specimens recovered from 4.4-million-year-old sediments include a partial skeleton with much of the skull, hands, feet, limbs, and pelvis.
This hominid combined arboreal palmigrade clambering and careful climbing with a form of terrestrial bipedality more primitive than that of Australopithecus. Ar. ramidus had a reduced canine/ premolar complex and a little-derived cranial morphology and consumed a predominantly C3 plant-based diet (plants using the C3 photosynthetic pathway). Its ecological habitat appears to have been largely woodland-focused. Ar. ramidus lacks any characters typical of suspension, vertical climbing, or knuckle-walking. Ar. ramidus indicates that despite the genetic similarities of living humans and chimpanzees, the ancestor we last shared probably differed substantially from any extant African ape. Hominids and extant African apes have each become highly specialized through very different evolutionary pathways. This evidence also illuminates the origins of orthogrady, bipedality, ecology, diet, and social behavior in earliest Hominidae and helps to define the basal hominid adaptation, thereby accentuating the derived nature of Australopithecus."


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Referências:

Tim D. White, et al. 2009. Ardipithecus ramidus and the Paleobiology of Early Hominids. Science 326, 64. DOI: 10.1126/science.1175802

Nova discussão pública do Plano de Ordenamento do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC)


A revisão do Plano de Ordenamento do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros - POPNSAC foi concluída em 2007, tendo-se realizado a Discussão Pública no período compreendido entre 20 de Março e 3 de Maio de 2007. A proposta de plano com o respectivo relatório de ponderação foi enviada, durante o 2008, para apreciação da Secretaria de Estado do Ambiente.

Deste processo de apreciação resultaram profundas alterações na proposta de POPNSAC, as quais se verificaram quer ao nível do zonamento (com a redução concertada com o ICNB, I.P., de 9 para 4 áreas de protecção e com a ampliação da área de intervenção específica da indústria extractiva), quer ao nível da regulamentação (fruto da concertação parcialmente realizada em processo legislativo), modificações que representam uma alteração significativa de aspectos que caracterizavam a anterior versão e que, à luz dos critérios enunciados pela jurisprudência administrativa portuguesa, conforme Acordão do Supremo Tribunal Administrativo nº 01159/05 de 21-05-2008, motivam a renovação da fase de discussão pública para garantia do direito dos interessados à pronúncia sobre a mesma e legitimação das opções ora firmadas.

Neste contexto irá realizar-se a 2.ª discussão pública do plano do PO-PNSAC no período de 09 de Outubro a 20 de Novembro de 2009.


Info: ICNB (via Blog Profundezas...)

Notícia no Público sobre Paleoantropologia

Estudo pormenorizado de fóssil publicado na revista "Science"
Apresentamos-lhe Ardi, a nova mais antiga antepassada dos homens
01.10.2009 - 20h57 Ana Gerschenfeld


Ardi era uma fêmea com cerca de 1,20 metros que viveu há cerca de 4,4 milhões de anos em África


Há muito, muito tempo, a região de Afar, no que é hoje a Etiópia, perto da actual aldeia de Aramis, 230 quilómetros a nordeste da capital Addis Abeba, era um autêntico paraíso. Uma paisagem de floresta esparsa, onde corriam cascatas de água doce, com zonas densamente arborizadas, mas também com grandes extensões de pradaria. Na floresta havia palmeiras, abundavam as figueiras e os lódãos. Era um mundo povoado de caracóis, mochos, papagaios e pavões – e ainda de ratos, morcegos, ouriços-cacheiros, hienas, ursos, porcos, rinocerontes, elefantes, girafas, macacos e antílopes. Também aí, entre os seus, vivia Ardi, uma fêmea de hominídeo primitivo. Pesava uns cinquenta quilos e media cerca de um metro e vinte. Vivia em grupo, criava os filhos e foi aí que morreu... há 4,4 milhões de anos.

O primeiro fragmento dos seus restos fossilizados – um molar – foi descoberto há 17 anos por Gen Suwa, da Universidade de Tóquio, e anunciado em 1994 na revista Nature. A seguir, entre 1994 e 1997, o resto do esqueleto (só parcialmente recuperado), em mau estado e muito fragilizado e disperso, com o crânio esmagado, foi minuciosamente libertado pelos paleontólogos dos sedimentos onde se encontrava prisioneiro. Mais de 125 fragmentos ósseos de Ardi foram assim postos a nu: crânio, dentes, braços, mãos, pélvis, pernas, pés. E também ossos de pelo menos mais 36 indivíduos da mesma espécie que esta fêmea de Ardipithecus ramidus, deste “símio do chão” (ardi, em Afar, significa “chão”). E ainda milhares de ossos de dezenas de animais e de plantas, que permitiram reconstituir, com um pormenor sem precedentes, o habitat de Ardi e dos seus congéneres.

A recuperação e a análise destes achados demorou 17 anos e centenas de pessoas participaram no projecto. E hoje, uma equipa multidisciplinar de 47 cientistas, oriundos de dez países, publica na revista Science nada menos do que 11 artigos descrevendo os resultados – alguns dos quais põem em causa ideias estabelecidas da história evolutiva dos grandes símios e dos homens.



Remontar às origens

A questão de saber como era o mais recente antepassado comum aos homens e aos grandes símios – e em particular aos chimpanzés, que são geneticamente os mais próximos de nós – é uma questão central da nossa história como espécie e prende-se com coisas como a origem do bipedismo, do crescimento espectacular do cérebro humano, etc. Pensa-se que esse antepassado terá vivido há seis ou mais milhões de anos – o que, diga-se já, exclui à partida a possibilidade de que os hominídeos da espécie Ardipithecus ramidus sejam esse antepassado comum, situados nessa bifurcação da árvore evolutiva dos primatas. Mas, mesmo assim, os autores do estudo concluem que Ardi deverá ter sido bastante parecida com esse misterioso antepassado comum – e com certeza mais parecida com ele do que Lucy, o célebre esqueleto fóssil de uma fêmea de Australopithecus afarensis, uma espécie de homens-símios totalmente bípedes, com um cérebro de pequenas dimensões, que viveu há 3,2 milhões de anos (mais de um milhão de anos depois de Ardi). Até ontem, Lucy, descoberta em 1974 não muito longe de donde foi agora descoberta Ardi, detinha oficialmente, com os seus congéneres, o título de mais antigo antepassado conhecido da espécie humana.

Ardipithecus é uma forma não especializada que ainda não evoluiu muito em comparação com o Australopithecus”, diz num comunicado Tim White, da Universidade da Califórnia e um dos líderes da equipa de cientistas. “E quando olhamos para [Ardi] da cabeça aos pés, o que vemos é uma criatura-mosaico, que não é nem chimpanzé, nem humana.”

E é aí que começam as surpresas. Acontece que, até agora, os cientistas concordavam em dizer que os chimpanzés, os gorilas e os outros símios africanos modernos tinham conservado muitas das características físicas daquele último antepassado que partilharam com os humanos – ou seja, pensava-se que o antepassado em questão era muito mais parecido com um chimpanzé, ou com um gorila, do que com um homem. Por outras palavras ainda: enquanto nós tínhamos evoluído imenso desde aquela altura, tornando-nos muito diferentes daquele antepassado comum, os símios actuais tinham evoluído pouco desde então. Ardi vem precisamente pôr em causa essa concepção das coisas.

Pensava-se, por exemplo, que o antepassado comum aos homens e aos chimpanzés teria sido um ágil trepador, conseguindo pendurar-se nos ramos das árvores, baloiçar-se e saltar de árvore em árvore tal como os chimpanzés de hoje. E também que, tal como eles, caminhava apoiado nos nós dos dedos das mãos. Mas não foi nada disso que os investigadores descobriram ao examinarem Ardi. Como explica ainda o comunicado acima referido, quando se encontravam no chão, os hominídeos de Ardipithecus caminhavam erguidos, apoiados nas suas duas pernas (isto é sugerido pela anatomia dos pés). Uma outra ideia estabelecida pode, aliás, estar em causa aqui: a que supõe que o bipedismo dos hominídeos nasceu quando eles se lançaram para espaços mais abertos, para a savana e não quando ainda viviam na floresta. Os Ardipithecus eram “bípedes facultativos”, dizem os investigadores.

Um outro elemento surpreendente é que, conforme o que se pôde deduzir da morfologia dos dentes de Ardipithecus, este hominídeo tinha uma dieta diferente dos símios africanos actuais.

Por outro lado, Ardi não parece ter-se deslocado apoiando-se nos nós dos dedos das mãos (é o que indica a anatomia das mãos e dos pulsos, que não possuíam rigidez suficiente para isso). E também não parece ter passado muito tempo a baloiçar-se ou pendurada dos ramos das árvores. Pelo contrário, um dos artigos publicado na Science, dedicado às mãos de Ardi, qualifica-a mesmo de “trepadora prudente”, que subia às árvores, disso não há dúvidas, mas que se deslocava de gatas pelos ramos, ajudada pelo polegar oponível dos seus pés.

Se se confirmarem estes dados, isso significa, em particular, que os chimpanzés não são um bom modelo desse misterioso antepassado comum entre eles e nós – e que talvez um melhor modelo sejamos... nós próprios! É o que parece concluir no mesmo artigo sobre as mãos de Ardi a equipa de Owen Lovejoy, da Universidade Estadual do Ohio e também um dos principais investigadores. “Esta descoberta”, escrevem na Science, “põe um ponto final a anos de especulação sobre o decorrer da evolução humana. (...) Foram os símios africanos que evoluíram imenso desde os tempos do nosso último antepassado comum, não os humanos nem os seus antepassados hominídeos mais imediatos. As mãos dos primeiros hominídeos eram menos parecidas com as dos símios do que as nossas (....).”

Claro que nem todos os especialistas concordam com a interpretação dos achados e que alguns dos peritos interrogados por uma jornalista da Science, que acompanha a publicação dos resultados, permanecem cépticos. Mas todos acolheram com grande interesse os novos dados e acham que é agora que o debate vai começar.

sexta-feira, outubro 02, 2009

Os últimos sismos - mais informação


Para quem se interessa por estas coisas, há um site que deve ser consultado: o U. S. Geological Survey Earthquake Hazards Program.

Sempre com informação bastante detalhada, em língua inglesa, sobre os mais recentes sismos, sismologia e áreas conexas, vale a pena ser visitado...

Sismo na Indonésia

Milhares de pessoas podem estar debaixo dos escombros, segundo as autoridades
Balanço provisório de mortes do sismo na Indonésia sobe para os 770
01.10.2009 - 08h44 PÚBLICO, com AFP

O violento terramoto que ontem abalou a ilha de Sumatra na Indonésia causou pelo menos 770 mortes, num balanço oficial ainda provisório. Há centenas de feridos graves e as equipas de salvamento continuam as buscas para tentar encontrar sobreviventes nos escombros.

Uma corrida contra o tempo foi hoje lançada em Padang, na ilha de Sumatra, ontem devastada por um violento sismo de 7,6 na escala de richter. O balanço oficial estava esta tarde (hora de Lisboa) fixado nas 770 mortes, segundo informações prestadas pelo ministério dos Assuntos Sociais, mas espera-se que esse número continue a aumentar nas próximas horas.

A AFP cita um responsável que não exclui a hipótese milhares de pessoas ainda estarem retidas nos escombros. "Pensamos que milhares de pessoas estão mortas", declarou o chefe da célula de crise do ministério da Saúde, Rustam Pakaya.

O epicentro do sismo de 7,6 na escala de Richter foi a cerca de 50 quilómetros da costa e da cidade de Padang, e o abalo ocorreu poucas horas depois de outro sismo, no Pacífico Sul, que causou um tsunami e atingiu a Samoa Americana e a Samoa Ocidental, causando mais de uma centena de mortos.

O sismo na Indonésia foi sentido em vários países da região e chegaram a ser evacuados edifícios altos em Singapura ou Kuala Lumpur, capital da Malásia. “Centenas de casas ficaram danificadas ao longo da estrada. Há alguns fogos, pontes cortadas e muito pânico”, contou à Reuters uma testemunha.

Foi também naquela região, mas com epicentro a cerca de 600 quilómetros de Padang, que em 2004 um violento sismo, de 9,15 de magnitude, causou um tsunami que afectou a Indonésia, o Sri Lanka, a Tailândia e a Índia e provocou a morte de 232 mil pessoas.

Actividade astronómica em Pombal - breve resenha

Publicamos, em estereofonia com o Blog AstroLeiria, o seguinte post:


Na passada segunda-feira, dia 28 de Setembro de 2009, conforme por nós aqui referido, fomos até Pombal, à Escola Básica Marquês de Pombal, para realizar uma actividade astronómica.

À nossa espera estava o amigo Luís Costa, com a triste informação que tinha caído uma forte bátega na região e que muitos pensavam que a actividade não se iria realizar... Mas, como a Lua e Júpiter teimavam em espreitar por entre as nuvens, lá começámos a montar o telescópio - e a observação fez-se, com largas dezenas de pessoas! Também na apresentação multimédia esteve muita gente - pena foi que apresentação do livro infantil "O Mistério da Estrelinha Curiosa", pela autora, a educadora Leonor Lourenço, tivesse sido anulada...

Agora algumas fotos:









NOTA: disponibilizamos também o ficheiro Word com a folha de apoio para sessão de observação - AQUI.

quinta-feira, outubro 01, 2009

Dia Mundial da Música e Dia Nacional da Água

Para celebrar este dois eventos (Dia Mundial da Música e Dia Nacional da Água), nada melhor do que uma musiquinha:


quarta-feira, setembro 30, 2009

Sismo no Pacífico com tsunami - duas notícias

Alerta na Samoa Americana e na Nova Zelândia
Sismo no Pacífico causa tsunami
29.09.2009 - 20h47 Agências


O tsunami afectou partes do Pacífico

Um sismo de 8,3 de magnitude na escala de Richter na Samoa Americana, no Pacífico, causou um tsunami, anunciou o Centro de Alerta de Tsunamis no Pacífico, ligado à NOAA, a agência norte-americana para os oceanos e a atmosfera. O tsunami terá causado mortos, segundo a Reuters, mas ainda não se sabe quantos.

A agência já tinha lançado um alerta de tsunami para a Nova Zelândia, Samoa Americana e outras pequenas ilhas do Pacífico. O epicentro do sismo foi a cerca de 190 quilómetros a Sudeste da Samoa Americana, uma distante ilha do Pacífico, a cerca de 33 quilómetros de profundidade.

O Centro de Alerta de Tsunamis da Costa Leste/Alasca anunciou que foi detectado um tsunami em Ápia, Samoa Ocidental, e em Pago Pago, na Samoa Americana. As ondas em Pago Pago atingiram 1,57 metros acima do nível habitual do mar. Segundo o centro de alerta de tsunamis, o tsunami não atingirá a costa oeste dos Estados Unidos.

Em Samoa Ocidental, alguns habitantes disseram à Rádio New Zeland que sentiram um abalo e que lhes foi recomendado pelas autoridades que se deslocassem para locais de maior altitude.

Uma autoridade local da Samoa Americana disse à estação de televisão Fox que sentiu um abalo que se prolongou por mais de cinco minutos. Inicialmente, um comunicado do Centro de Alertas de Tsunamis do Pacífico anunciou em comunicado citado pela agência AFP que não havia certezas quanto à existência de um tsunami, mas adiantou que “um sismo desta intensidade pode potencialmente criar um tsunami destruidor em alguns minutos junto ao epicentro e em algumas horas nas zonas costeiras”.

Foi feito um apelo às autoridades para que “tomassem as medidas necessárias”, tendo em conta essa eventualidade”.

Na Samoa Americana vivem cerca de 65 mil pessoas. “Estamos alarmados”, disse Holly Bundock, porta-voz do Serviço Nacional de Parques dos EUA na Califórnia, citada pela Reuters.

Segundo informações que lhe foram dadas por Mike Reynolds, no Parque Nacional da Samoa Americana, verificaram-se quatro ondas com 4,6 a seis metros de altura, que terão alcançado 800 metros para o interior na ilha de Tutuila, onde fica Pago Pago.

“O centro de visitantes do Parque Nacional em Samoa parece ter sido destruído”. Reynolds também confirmou que o tsunami causou mortos mas adiantou que não tinha confirmação sobre os números, disse Bundock à Reuters. “Ele está completamente isolado do resto da ilha”.




Sismo de magnitude 8 provoca devastação nas Samoa
Número de mortos de tsunami no Pacífico sobe para mais de 110
30.09.2009 - 13h35 AFP


Várias aldeias costeiras e hotéis ficaram totalmente destruídos pela força das águas

O número de mortos do tsunami registado no Pacífico subiu nas últimas horas para 113, de acordo com o último balanço avançado pelas autoridades das ilhas Samoa, onde várias aldeias costeiras e hotéis ficaram totalmente destruídos pela força das águas.

Os muros de água provocados pela série de tsunamis ocorridos ontem chegaram a atingir os oito metros de altura, destruindo todas as estruturas que se encontravam junto à costa. Nas ilhas do Pacífico da Samoa Ocidental o número de mortos chega já aos 84, enquanto na Samoa Americana o tsunami fez, para já, 22 vítimas mortais. No arquipélago vizinho de Tonga, também afectado, sete pessoas perderam a vida.

O alerta de tsunami foi emitido ontem depois de o Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico – ligado à NOAA, a agência norte-americana para os oceanos e a atmosfera – ter registado um sismo de magnitude 8 na escala de Richter, com epicentro a cerca de 190 quilómetros a Sudeste da Samoa Americana. Pouco antes fora emitido alerta englobando também a Nova Zelândia e outras pequenas ilhas do Pacífico. Vinte minutos após o sismo, foi registado um tsunami. Testemunhas citadas pela AFP contaram que “vagas imensas chegaram à costa”.

O Presidente norte-americano, Barack Obama, já declarou o estado de calamidade na Samoa Americana e prometeu a mobilização dos “meios necessários para uma resposta completa, rápida e agressiva” na ajuda à população.

Tuilaepa Sailele Malielegaoi, primeiro-ministro das Samoa, um arquipélago com perto de 219 mil habitantes, afirmou-se destroçado com a devastação provocada pelo tsunami. “Tantos mortos. Estou chocado e triste com todas estas perdas”.

O secretário-geral da Cruz Vermelha, Talutala Mauala, admitiu que o número de mortos irá “subir provavelmente”, já que outras vítimas ainda não foram registadas pelas autoridades devido a “problemas de comunicação”.

A União Europeia anunciou estar preparada para ajudar a população e a desbloquear uma primeira ajuda de emergência de 150 mil euros. Este apoio financeiro será entregue à Cruz Vermelha para ser utilizado em ajuda médica, abastecimento de água e abrigos para as pessoas desalojadas.

terça-feira, setembro 29, 2009

Mafaldinha


A pequena Mafalda faz 45 anos

A primeira história de Mafalda foi publicada a 29 de Setembro de 1964. O seu criador, o argentino Quino, pensara pela primeira vez na menina contestatária dois anos antes, para uma campanha publicitária da marca de electrodomésticos Mansfield que nunca chegou a ver a luz do dia.

in Público - ler notícia (com filme)