domingo, janeiro 28, 2018

Charles Taylor, ex-presidente da Liberia condenado por crimes contra a humanidade, faz hoje setenta anos

Charles McArthur Ghankay Taylor (Arthington, 28 de janeiro de 1948) é um economista e político que foi presidente da Libéria de 1997 a 2003. Era um líder militar proeminente na guerra civil liberiana da década de 90, foi eleito presidente, preso, foragido com apoio americano e forçado a exilar-se. Pelas suas ações, consideradas cruéis dentro do seu próprio país, e também por sua participação na violenta Guerra Civil de Serra Leoa, Taylor passou a ser considerado um criminoso de guerra e foi posteriormente detido pela ONU e acusado formalmente de perpetrar crimes contra a humanidade.
  
Biografia
Nasceu em 1948, filho de libero-americanos, estudou nos Estados Unidos. Voltou à Libéria quando ocorreu o golpe de Estado de Samuel Kanyon Doe em 1980, que foi bem sucedido, sendo encarregado de controlar o orçamento de Estado. Todavia, desviou cerca de um milhão de dólares e, assim, Taylor regressou aos Estados Unidos, mesmo enfrentando um pedido de extradição do governo da Libéria.
Charles Taylor foi exilado para a Serra Leoa, depois de ter sido capturado na Nigéria, próximo dos Camarões, de onde se preparava para fugir, com duas malas cheias de dólares e euros.
O Tribunal Especial para a Serra Leoa foi criado para "julgar todos os que têm grande responsabilidade pelos crimes contra a Humanidade e de Guerra". Charles Taylor foi acusado por 17 crimes de guerra e contra a humanidade, incluindo aterrorizar a população, assassinatos ilegais, violência sexual e física, recrutamento forçado de crianças-soldado, sequestros (raptos), trabalho forçado e ataques ao pessoal da ONU, entre outros.

Julgamento e condenação 
Taylor foi condenado por um órgão ligado às Nações Unidas e à Serra Leoa, tornando-se o primeiro ex-chefe de nação a ser condenado pela justiça internacional. Charles Taylor foi condenado a 50 anos de prisão pelo Tribunal Especial para Serra Leoa, sendo o seu julgamento realizado em Haia, nos Países Baixos.

A atriz Maitê Proença faz hoje sessenta anos

Roberto Ivens morreu há 120 anos


Roberto Ivens (São Pedro, Ponta Delgada 12 de julho de 1850 - Dafundo, Oeiras 28 de janeiro de 1898), filho de pai inglês e de mãe açoriana, foi um oficial da Armada, português, administrador colonial e explorador do continente africano.
  
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Concluiu o curso de Marinha em 1870, com apenas 20 anos, com as mais elevadas classificações. Frequentou, em 1871, a Escola Prática de Artilharia Naval, partindo em setembro desse ano para a Índia, pelo Canal do Suez, integrado na guarnição da corveta Estefânia, onde é feito guarda-marinha.
A partir de 1872 inicia contactos regulares com Angola. A 10 de outubro de 1874, completa os três anos de embarque nas colónias. Regressando a Portugal, em janeiro de 1875 faz exame para segundo tenente fora da barra de Lisboa. Em abril de 1875, segue na corveta Duque da Terceira para São Tomé e Príncipe e daqui para os portos da América da Sul. Regressando em abril de 1876, parte no mesmo mês, no Índia, para Filadélfia, com produtos portugueses para a Exposição Universal daquela cidade.
Após o regresso da grande viagem de exploração, Roberto Ivens, por motivos de saúde, abandona o mar, passando a prestar colaboração cartográfica na Sociedade de Geografia de Lisboa e na execução de trabalhos relacionados com África, sobretudo Angola, no Ministério da Marinha e Ultramar.
Foi nomeado, por Decreto de 8 de maio de 1890, oficial às ordens da Casa Militar de El-Rei D. Carlos. Em 1891 colabora na constituição de um instituto ultramarino do qual viria a ser vogal da direcção. Por Decreto de 20 de dezembro 1892, foi colocado no quadro da Comissão de Cartografia, como vogal permanente. Por Decreto de 27 de abril de 1893, foi transferido para o cargo de ajudante-de-campo do rei.
Em 1895 foi feito Oficial da Ordem Militar de Avis e por Decreto de 17 de outubro nomeado secretário da Comissão de Cartografia, cargo que manterá até ao ano seguinte. O topo da sua carreira na Marinha foi alcançado a 7 de dezembro de 1895, com a promoção a capitão-de-fragata.
  
Explorações em África
Ao regressar a Lisboa, soube do plano governamental de exploração científica no interior africano, destinado a explorar os territórios entre as províncias de Angola e Moçambique e, especialmente, a efectuar um reconhecimento geográfico das bacias hidrográficas do Zaire e do Zambeze. Foi, de imediato, oferecer-se para nela tomar parte. Como, porém, a decisão demorasse, pediu para ir servir na estação naval de Angola. Aproveitou esta estadia para fazer vários reconhecimentos, principalmente no rio Zaire, levantando uma planta do rio entre Borud e Nóqui.
Por Decreto de 11 de maio de 1877 foi nomeado para dirigir a expedição aos territórios compreendidos entre as províncias de Angola e Moçambique e estudar as relações entre as bacias hidrográficas do Zaire e do Zambeze. Na mesma data foi promovido a primeiro tenente.
De 1877 a 1880, ocupou-se com Hermenegildo Capelo e, em parte, com Serpa Pinto, na exploração científica de Benguela às Terras de Iaca. No regresso, é feito Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e é nomeado a 19 de agosto de 1880 vogal da Comissão Central de Geografia. Por Decreto de 19 de janeiro de 1882, foram-lhe concedidas honras de oficial às ordens e a 28 de julho foi nomeado para proceder à organização da carta geográfica de Angola.
Em 19 de abril de 1883, é nomeado vogal da comissão encarregada de elaborar e publicar uma colecção de cartas das possessões ultramarinas portuguesas. Por portaria de 28 de novembro do mesmo ano foi encarregado de proceder a reconhecimentos e explorações necessários para se reunirem os elementos e informações indispensáveis a fim de se reconstruir a carta geográfica de Angola.
Face às mais que previsíveis decisões da Conferência de Berlim era preciso demonstrar a presença portuguesa no interior da África austral, como forma de sustentar as reivindicações constantes do mapa cor-de-rosa entretanto produzido. Para realizar tão grande façanha, são nomeados Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens.
Feitos os preparativos, a grande viagem inicia-se em Porto Pinda, no sul de Angola, em Março de 1884. Após uma incursão de Roberto Ivens pelo rio Curoca, a comitiva reúne-se, de novo, desta vez em Moçamedes, para a partida definitiva, a 29 de abril daquele ano.
Foram 14 meses de inferno no interior africano, durante os quais, a fome, o frio, a natureza agreste, os animais selvagens, a mosca tsé-tsé, puseram em permanente risco a vida dos exploradores e comitiva. As constantes deserções e a doença e morte de carregadores aumentavam o perigo e a incerteza. Só de uma vez, andaram perdidos 42 dias, por terrenos pantanosos, sob condições meteorológicas difíceis, sem caminhos e sem gente por perto. Foram dados como mortos ou perdidos, pois durante quase um ano não houve notícias deles.
Ao longo de toda a viagem, Roberto Ivens escreve, desenha, faz croquis, levanta cartas; Hermenegildo Capelo recolhe espécimes de plantas, rochas e animais.
A 21 de junho 1885, a expedição chega finalmente a Quelimane, em Moçambique, cumpridos todos os objectivos definidos pelo governo.
Na viagem foram percorridas 4500 milhas geográficas (mais de 8.300 km), 1.500 das quais por regiões ignotas, tendo-se feito numerosas determinações geográficas e observações magnéticas e meteorológicas.
Estas expedições, para além de terem permitido fazer várias determinações geográficas, colheitas de fósseis, minerais e de várias colecções de história natural, tinham como objectivo essencial afirmar a presença portuguesa nos territórios explorados e reivindicar os respectivos direitos de soberania, já que os mesmos se incluíam no famoso mapa cor-de-rosa que delimitava as pretensões portuguesas na África meridional.
  
Honra e glória
Finda a viagem de exploração, Roberto Ivens e Hermenegildo Capelo foram recebidos como heróis em Lisboa, a 16 de setembro de 1885. O próprio rei D. Luís dirigiu-se ao cais para os receber em pessoa e os condecorar à chegada. O rio Tejo regurgitava de embarcações. Nunca se havia visto tamanho cortejo fluvial. Acompanhados pelo rei foram conduzidos ao Arsenal da Marinha para as boas vindas, com Lisboa a vestir-se das suas melhores galas para os receber. Foram oito dias de festas constantes, com colchas nas varandas, iluminação, fogos de artifício, recepções, almoços, jantares e discursos sobre a heróica viagem.
Mais tarde, o Porto não quis ficar atrás, excedendo-se em manifestações de regozijo e recepções. E no estrangeiro, Madrid esmerou-se em festas, conferências, recepções e condecorações; em Paris é-lhes conferida a Grande Medalha de Honra.
Em Ponta Delgada, por iniciativa de Ernesto do Canto sucederam-se as manifestações em honra do herói. O dia 6 de dezembro de 1885 foi o escolhido para as solenidades. As ruas da cidade encheram-se de gente de todas as condições sociais. Cada profissão, cada instituição se incorporou no cortejo cívico com os seus pendões. Não faltaram as bandas de música e os discursos. Expressamente para esse dia foi composto o número único do jornal Ivens e Capelo e foi executado um Hino a Roberto Ivens, com letra de Manuel José Duarte e música de Quintiliano Furtado.
Roberto Ivens faleceu no Dafundo, Oeiras, em 28 de janeiro de 1898, deixando viúva e três filhos que, por decreto de D. Carlos, continuariam a receber o subsídio que havia sido atribuído ao pai. O enterro, a 29 de janeiro, foi uma grande manifestação de pesar nacional. A urna, de mogno, estava coberta com a bandeira nacional. O segundo tenente Ivens Ferraz conduzia o bicórnio e a espada do falecido, envolta em crepe. Sobre a urna, três coroas de flores. No largo do Cemitério de Carnaxide prestou as honras fúnebres uma força de 160 praças do corpo de marinheiros, com a respectiva charanga, e junto do jazigo, o Ministro da Marinha proferiu o elogio fúnebre.
Por todo Portugal existem dezenas de ruas com o nome de Roberto Ivens. Ponta Delgada prestou-lhe também a devida homenagem, erguendo um busto inicialmente colocado no Relvão e transferido, por decisão camarária de 1950, para a "Avenida Roberto Ivens", que começou a ser aberta com a demolição do muro da cerca do Convento da Esperança, em 7 de abril de 1886. Em Ponta Delgada, bem próximo do lugar do seu nascimento, funciona a Escola Básica Integrada Roberto Ivens.
   

Há 110 anos houve uma tentativa de golpe de estado republicana

O Golpe do Elevador da Biblioteca, ou a Intentona do Elevador, ou ainda o Golpe de 28 de janeiro de 1908, foi uma tentativa de golpe de estado, visando a proclamação da República, levada a cabo pelo Partido Republicano Português de parceria com a Dissidência Progressista, como reação contra o anunciado fim da ditadura administrativa de João Franco e a consequente ameaça de ascensão política do Partido Regenerador-Liberal daquele. Embora o golpe tenha sido gorado por ação preventiva do governo, este falhou em eliminar todos os focos de conspiração, do que resultou, em questão de dias, a execução da ação que previa a eliminação física do monarca: o Regicídio, em consequência do qual, embora a mudança de regime em si não tenha sido efetuada, o afastamento do rei e de João Franco puseram termo à reforma da monarquia, mantendo a mesma instabilidade até aí crescente e que levaria à proclamação da República em consequência do golpe seguinte.

Sarah McLachlan - 50 anos!

Sarah McLachlan (Halifax, 28 de janeiro de 1968) é uma cantora e compositora canadiana.
 
Ainda criança aprendeu a tocar piano clássico e teve aulas de viola e canto, mas o seu primeiro instrumento foi um ukulele. Entrou na escola de arte na mesma época que começou a fazer parte do grupo "October Game". A gravadora Nettwerk Records percebeu o talento de Sarah e convidou-a para assinar um contrato. No início, ela preferiu continuar os estudos, mas em 1987, aceitou e mudou-se para Vancouver. O álbum de estreia, “Touch”, saiu em 1988 e teve distribuição da Arista Records.
“Touch” tornou-se sucesso no Canadá e foi lançado mundialmente em 1989. Dois anos depois, Sarah colocou nas lojas “Solace”, que mostrou o amadurecimento profissional da cantora e compositora. Foram 14 meses de promoção do disco, interrompidos pela participação de Sarah em um documentário sobre prostituição infantil e pobreza no Camboja e na Tailândia.
A experiência nos dois países serviu de inspiração para escrever o próximo disco, “Fumbling Towards Ecstasy”. Alguns singles foram para as paradas alternativas norte-americanas, como “Possession” e “Good Enough”, mas o grande sucesso estava por vir com o disco “Surfacing”, que chegou ao segundo lugar da parada pop em 1997.
Embalado pelas músicas “Angel”, “Adia” e “Building a Mistery”, o disco chegou a vender mais de 10 milhões de cópias e fez com que Sarah recebesse dois prémios Grammy em 1998, por melhor performance feminina de pop/rock com a canção Building a Mistery e melhor canção instrumental com Last Dance. Em 1997, Sarah criou e comandou o festival itinerante Lilith Fair, que reuniu apenas cantoras, como Sheryl Crow, Jewel, Meredith Brooks, Shawn Colvin, Indigo Girls, Paula Cole e Lauryn Hill. Em três anos de shows, o público reunido foi de 2 milhões de pessoas.
Ocupada com o sucesso, Sarah conseguiu lançar apenas um disco ao vivo dois anos depois, “Mirrorball”. A música “I Will Remember You”, que entrou na banda sonora do filme “Os Irmãos McMullen”, fez Sarah levar o Grammy de 1999 de melhor performance feminina de Pop/Rock. No ano seguinte, ela interpretou a canção “When She Loved Me” na festa dos Óscares, onde concorria pelo filme “Toy Story 2”.
Sarah chegou a colocar nas lojas um disco de remix, mas afastou-se dos holofotes para se casar, com o seu baterista, Ashwin Sood, em 1997, na Jamaica, e ter a filha, India Ann Sushil Sood, em 6 de abril de 2002. Foram seis anos longe do estúdio, até que surgiu “Afterglow”, que significa “brilho ou luz que permanece depois do pôr do sol”. Em setembro de 2003, a cantora comemorou três anos de Sarah McLachlan Music Outreach Program, instituição que promove educação musical gratuita a crianças. A comemoração continuou em 2004, com cinco indicações para o Juno Award, o Grammy canadiano.
Em outubro de 2006, Sarah lançou um disco de canções natalícias, Wintersong, onde figuram regravações de John Lennon (Happy Christmas (War is over)) e Joni Mitchell (River), bem como composições próprias (Wintersong). Esse disco foi indicado para o Grammy de  2007 na categoria de Melhor Álbum Vocal de Pop Tradicional. Neste mesmo ano, Sarah ainda gravou a canção Ordinary Miracle para a banda sonora do filme A Menina e o Porquinho (Charlotte's Web).
Em 22 de junho de 2007, nasce a segunda filha de Sarah e Ashwin, que recebeu o nome de Taja Summer, que significa coroa no idioma Hindi. Já com mais de 40 milhões de discos vendidos, Sarah mantém uma instituição voltada ao ensino de música a crianças que, de outra forma, não possuiriam acesso à educação musical, denominada Sarah McLachlan Music Outreach Project.
Em 15 de junho de 2010, é lançado o álbum Laws of Illusion, o primeiro de canções inéditas em sete anos. O ano de 2010 também marca a volta do festival Lilith Fair, sucesso da década de 90 nos anos de 1997, 1998 e 1999 e que percorreu cidades do Canadá e Estados Unidos com a participação de diversas cantoras de sucesso.
 
 

A cantora Sandy faz hoje 35 anos

Sandy Leah Lima (Campinas, 28 de janeiro de 1983) é uma cantora, compositora e atriz brasileira. Cantora desde a infância, Sandy começou a sua carreira em 1990, quando formou com o irmão, o músico Junior Lima, a dupla vocal Sandy & Junior. Após alcançarem a fama e o sucesso como cantores juvenis, os irmãos chegaram ao auge da carreira na adolescência: os álbuns Era Uma Vez - Ao Vivo (1998), As Quatro Estações (1999), Quatro Estações - O Show (2000) e Sandy & Junior (2001) ultrapassaram a marca de 1 milhão de cópias vendidas e geraram singles de grande êxito. A dupla acabou em 2007, com o lançamento do CD e DVD Acústico MTV, certificado com multi-platina. Sandy e Junior foram os primeiros artistas brasileiros a apresentarem-se sozinhos no estádio do Maracanã, realizaram um concerto no Rock in Rio e viajaram com nove mega turnês por todo o Brasil e também ao exterior (Estados Unidos, Japão, Angola e Chile). Em levantamento feito pela Crowley Broadcast Analysis, a dupla ficou no 13º lugar na lista dos artistas mais executados nas rádios brasileiras entre os anos de 2000 e 2014. Dois dos seus álbuns estão na lista dos álbuns mais vendidos na história da indústria fonográfica brasileira.
 
 

Paul Kantner, dos Jefferson Airplane, morreu há dois anos

Paul Lorin Kantner (São Francisco, 17 de março de 1941São Francisco, 28 de janeiro de 2016) foi um músico norte-americano de rock conhecido por ter co-fundado a banda de rock psicadélico Jefferson Airplane.

Biografia
Paul Kantner liderou os Jefferson Airplane e diversas incarnações posteriores da banda, sendo primariamente um guitarrista, mas também auxiliando frequentemente nos vocais de apoio na maioria das canções. Em 1965 foi recrutado pelo cantor Marty Balin para a fundação da banda.
Durante o período de transição no início da década de 70, com a desintegração da banda, Kantner gravou Blows Against the Empire, um álbum conceptual com um grupo de músicos que ele chamou Jefferson Starship, marcando o primeiro uso desse nome. Essa edição da banda incluiu membros dos Crosby, Stills, Nash & Young (David Crosby e Graham Nash) e membros dos Grateful Dead (Jerry Garcia, Bill Kreutzmann e Mickey Hart), assim como alguns dos membros remanescentes dos Jefferson Airplane (Grace Slick, Joey Covington e Jack Casady). Neste álbum, Kantner e Slick cantaram sobre um grupo de pessoas escapando da Terra em um foguetão sequestrado. Durante essa época Kantner e Slick tiveram um caso e a sua filha China Kantner nasceu logo após.
Kantner e Slick (com um grupo similar de músicos mas sem o crédito dos "Jefferson Starship") lançaram também Sunfighter (1971) e Baron von Tollbooth & the Chrome Nun (1973). Já na época de lançamento deste segundo álbum, com Kaukonen e Casady devotando todo o seu tempo aos Hot Tuna, os músicos da banda de Kantner e Slick formaram o núcleo da nova formação dos Jefferson Airplane, denominados Jefferson Starship em 1974, agora oficialmente. A formação ainda incluía John Barbata, Papa John Creach, Pete Sears e Craig Chaquico. Apesar de Balin não estar nessa formação, ele reuniu-se com a banda durante o trabalho de gravação de Dragonfly, o primeiro álbum do novo grupo.
Em 1984, Kantner deixou o grupo, mas não antes de tomar ações legais contra os seus ex-colegas de banda sobre o nome "Jefferson". Ganhando a causa, o resto da banda teve que reduzir o seu nome para "Starship", marcando a terceiro incarnação do grupo. No ano seguinte, Paul Kantner reuniu-se com Balin e Jack Casady para formar o KBC Band, lançando somente um álbum homónimo em 1987, pela Arista Records.
Com a união dos três músicos, a KBC Band abriu portas para uma reunião completa dos Jefferson Airplane. Em 1989, durante um concerto a solo em São Francisco, Paul Kantner reuniu-se com Grace Slick e outros dois integrantes dos Airplane para uma aparição pública, o que levou a uma reunião da formal formação clássica, incluindo Marty Balin, mas sem Spencer Dryden. Um álbum homónimo foi lançado pela Columbia Records.
Kantner morreu em S. Francisco com a idade de 74 anos, a 28 de janeiro de 2016, de falhanço múltiplo de vários órgãos e choque séptico, depois de ter sofrido um ataque cardíaco, na sequência outro ataque que teve dias antes.


sábado, janeiro 27, 2018

Mozart nasceu há 262 anos

Wolfgang Amadeus Mozart (batizado Johannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart; Salzburgo, 27 de janeiro de 1756Viena, 5 de dezembro de 1791) foi um prolífico e influente compositor austríaco do período clássico.
 
 

Há 1920 anosTrajano sucedeu a Nerva como Imperador Romano

Marco Coceio Nerva (em latim: Marcus Cocceius Nerva, 8 de novembro de 30 - 27 de janeiro de 98), foi imperador romano de 96 até a sua morte em 98.
Este reputado senador esteve ao serviço do Império durante os reinados de Nero, Vespasiano, Tito e Domiciano. Com Nero foi membro do séquito imperial e desempenhou um papel de destaque na descoberta de uma conspiração contra o imperador, orquestrada pelo senador Caio Calpúrnio Pisão (65). Foi recompensado com dois consulados, com Vespasiano em 71 e com Domiciano em 90. Sendo este assassinado, a 18 de setembro de 96, o senado ao dia seguinte elegeu e aclamou um de seus membros, Nerva, imperador. Como novo monarca jurou restaurar os direitos que foram abolidos ou simplesmente obviados durante o reinado de Domiciano. Contudo, a sua administração foi pontuada por problemas financeiros e pela sua falta de habilidade para tratar com as tropas. Uma rebelião da guarda pretoriana em 97 quase o forçou a adotar o popular Trajano como herdeiro e sucessor. Nerva faleceu de morte natural a 27 de janeiro de 98. À sua morte foi sucedido pelo seu filho adotivo, Trajano.
Embora se desconheça grande parte da vida de Nerva, é considerado pelos historiadores antigos como um imperador sábio e moderado, interessado no bem-estar económico, procurando reduzir as despesas do governo. Esta opinião foi confirmada pelos historiadores modernos, um dos quais, Edward Gibbon, chama a Nerva e aos seus quatro sucessores, os "cinco bons imperadores". A adoção de Trajano como herdeiro finalizou com a tradição dos anteriores imperadores, que nomeavam algum dos seus parentes como filho adotivo, caso não lhe sucedessem os seus próprios filhos.

  
  
Marco Úlpio Nerva Trajano (em latim: Marcus Ulpius Traianus; 18 de setembro de 53 - 9 de agosto de 117) nasceu em Itálica (atual Santiponce), na Bética, no sul da Hispânia, perto de Híspalis (a atual Sevilha) em 53 d.C. Foi imperador romano de 98 a 117. Durante a sua administração, o Império Romano atingiu a sua maior extensão territorial graças às conquistas de leste. Trajano também é notado pelos seus extensos programas de obras públicas e as políticas sociais implementadas durante o seu reinado.
 

O ditador e assassino indonésio Suharto morreu há dez anos

Hadji Mohamed Suharto, ou simplesmente Suharto (Kemusuk, Yogyakarta, 8 de junho de 1921 - Jacarta, 27 de janeiro de 2008) foi um político e militar indonésio.
Foi general e o segundo presidente da Indonésia, entre 1967 e 1998.
Suharto nasceu a 8 de junho de 1921 nas Índias Orientais Holandesas, numa casa de bambu trançado murado na aldeia de Kemusuk, uma parte da grande aldeia de Godean. A aldeia fica a 15 km a oeste de Yogyakarta, o coração cultural do javanesa. O seu pai, Kertosudiro, tinha dois filhos do seu casamento anterior e era um oficial de irrigação da aldeia. A sua mãe, Sukirah, uma mulher local, era parente distante do sultão Hamengkubuwono V.
Em 30 de setembro de 1965, Suharto orquestrou um golpe que foi acompanhado pelo massacre de comunistas e democratas indonésios e que resultou num genocídio que fez entre 500 mil e dois milhões de vítimas, perante a indiferença mundial, num episódio que ficou conhecido como o Massacre na Indonésia de 1965–66.
Durante as três décadas em que esteve à frente dos destinos da Indonésia, Suharto construiu um governo nacional forte e centralista, forçando a estabilidade no heterogéneo arquipélago indonésio através da supressão dos dissidentes políticos e dos separatismos regionais. As suas políticas levaram a um substancial crescimento económico do país, apesar de muitos dos ganhos no nível de vida tenham sido perdidos com a crise financeira asiática que começou em 1997 e acabou por precipitar a sua queda. Com a prosperidade económica, Suharto enriqueceu pessoalmente, tendo criado um pequeno círculo de privilegiados através da implementação de monopólios estatais, subsídios e outros esquemas menos lícitos.
  
A invasão de Timor-Leste
Em 1975, na sequência da retirada de Portugal do Timor Português, a Fretilin tomou momentaneamente o poder e Suharto ordenou às suas tropas que invadissem o país. Em causa estavam elevados interesses económicos, nomeadamente o petróleo do Mar de Timor. Estima-se que 200 mil timorenses tenham perecido, cerca de um terço da população total. Em 15 de julho de 1976 o antigo Timor Português tornou-se a 27.ª província indonésia, adoptando o nome de "Timor Timur". A situação só foi alterada em 1999, quando o seu sucessor, Baharuddin Jusuf Habibie, acordou a transferência da administração para as Nações Unidas e a realização de um referendo que acabou na proclamação da independência de Timor-Leste.
 
Morte
Após um período de internamento que durou 23 dias, o ex-ditador indonésio morreu no hospital Petarmina, em Jacarta, depois de um coma causada por falência múltipla dos órgãos. A sua rejeição na cultura popular marcou os media internacionais até ao século XXI.
  

O músico brasileiro Waldir Azevedo nasceu há 95 anos

Waldir Azevedo (Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 1923 - São Paulo, 20 de setembro de 1980) foi músico e compositor brasileiro, mestre do cavaquinho e autor dos choros "Brasileirinho", "Delicado" e "Pedacinhos do Céu".
Waldir Azevedo foi um pioneiro que retirou o cavaquinho do seu papel de mero acompanhante no choro e o colocou em destaque, como instrumento de solo, explorando de forma inédita as potencialidades do instrumento.
 
 

O ator Ary Fontoura nasceu há 85 anos

(imagem daqui)

Ary Beira Fontoura (Curitiba, 27 de janeiro de 1933) é um ator e diretor brasileiro, tendo participado em mais de 40 telenovelas, na Rede Globo.
Criou personagens inesquecíveis como o professor de botânica Baltazar Câmara de O Espigão, o sinistro professor Aristóbolo Camargo de Saramandaia; o avarento Nonô Correia de Amor com Amor Se Paga; o prefeito emblemático Florindo "Seu Flô" Abelha de Roque Santeiro; o autoritário coronel Artur da Tapitanga de Tieta; o deputado corrupto Pitágoras de A Indomada e Porto dos Milagres; o misterioso Silveirinha de A Favorita; o prefeito falido Isaías "Zazá" Junqueira de Morde & Assopra; e o seu personagem Dr. Lutero de Amor à Vida. No teatro, seus últimos trabalhos foram nas peças O Comediante, de Joseph Meyer, e Num Lago Dourado, de Mark Rydell. Nesta última, Ary Fontoura é indicado na categoria Melhor Ator ao Prémio Shell de Teatro.
Em 2016 interpretou o fazendeiro Quinzinho em Êta Mundo Bom, novela das 6 da Rede Globo, escrita por Walcyr Carrasco.
  
Trabalhos
Ary é um dos mais completos e versáteis atores brasileiros. Com mais de 60 anos de carreira, transitou com leveza e magnitude em diferentes manifestações da arte de representar, seja através da teledramaturgia, do cinema, ou do teatro. Abaixo sintetizamos parte da sua obra, nas categorias telenovelas, peças de teatro, cinema, séries na televisão, prémios e shows.

Telenovelas
Teatro
  • 2014 – O Comediante – de Joseph Meyer, com direção de José Wilker e Anderson Cunha
  • 2005 – Marido de Mulher Feia Tem Raiva de Feriado – de Paulo Afonso de Lima e Ary Fontoura, com direção de Ary Fontoura
  • 2001 – A Diabólica Moll Flanders – de Daniel Defoe, com adaptação e direção de Charles Mueller e Cláudio Botelho
  • 1995 – Corra, Que Papai Vem Aí – de Sam Bobrick e Ron Clark, com direção de Ary Fontoura
  • 1990 – Corações Desesperados – de Flávio de Souza, com direção de Jorge Fernando
  • 1989 – Moça, Nunca Mais – de Ary Fontoura e Julio Dessaune, com direção de Ary Fontoura
  • 1988 – Drácula – de Bram Stoker – com direção de Ary Fontoura
  • 1986 – Sábado, Domingo, Segunda – de Edoardo de Fellipo, com direção de José Wilker
  • 1984 – Assim É, Se lhe Parece – de Luigui Pirandelo, com direção de Paulo Betti
  • 1983 – Rei Lear – de William Shakespeare, tradução de Millor Fernandes, com direção de Celso Nunes
  • 1980 – Mãos ao Alto, Rio! – de Paulo Goulart, com direção de Aderbal Freire Junior
  • 1979 – Rasga Coração – de Oduvaldo Vianna Filho, com direção de José Renato
  • 1978 – Ópera do Malandro – de Chico Buarque, com direção de Luiz Antonio Martinez Correa
  • 1976 – Arlequim, Servidor de Dois Amos – de Goldoni, com direção de José Renato
  • 1976 – Divórcio, Cupim da Sociedade – de Max Nunes e Hilton Marques, com direção de Gracindo Junior
  • 1975 – Mamãe, Papai tá Ficando Roxo – de Oduvaldo Vianna, com direção de Walter Avancini
  • 1974 – O Ministro e a Vedete – com direção de Geraldo Queiroz
  • 1974 – A Mulher de Todos Nós – de Henri Becker, tradução de Millor Fernandes, com direção de Fernando Torres
  • 1974 – O Estranho –  de Edgar da Rocha Miranda, com direção de João Bittencourt
  • 1974 – O Camarada Miossov – de Valentim Kataiev, com direção de Fabio Sabag
  • 1973 – Querido, Agora Não – de Ray Cooney, com direção de Sergio Viotti
  • 1972 – O Peru – de George Feydeau, com direção de José Renato
  • 1972 – Os Caras de Pau – de Ary Fontoura, com direção de Ary Fontoura
  • 1971 – Alice no País Divino, Maravilhoso! – de Paulo Afonso Grisolli, Tite de Lemos e Sidney Miller, com direção de Paulo Afonso Grisolli
  • 1970 – Tem Banana na Sanda – de Oduvaldo Vianna, Millor Fernandes, José Wilker e outros, com direção de Kleber Santos
  • 1969 – Meu Bem, Como Posso Escutar Você com a Torneira Aberta? – de Robert Anderson, com direção de Antonio de Cabo
  • 1969 – Catarina da Rússia – de Alfonso Paso, com direção de Antonio de Cabo
  • 1969 – Crime Perfeito – de Frederick Knott, com direção de Antonio de Cabo
  • 1968 – O Inspetor Geral – de Nicolai Gogol, com direção de Benedito Corsi
  • 1968 – Jornada de Um Imbecil Até o Entendimento – de Plínio Marcos, com direção de João das Neves
  • 1968 – Dr. Getúlio, Sua Vida, Sua Glória – de Ferreira Gular e Dias Gomes, com direção de José Renato
  • 1968 – Secretíssimo – de Marc Camoletti, com direção de Fábio Sabag
  • 1967 – A Úlcera de Ouro – de Hélio Bloch, com direção de Leo Jusi
  • 1967 – Rastros Atrás – de Jorge Andrade, com direção de Gianni Rato
  • 1966 – Onde Canta o Sabiá? – de Gastão Tojeiro, com direção de Paulo Afonso Grisolli
  • 1966 – Música, Divina Comédia – inspirado em A Noviça Rebelde, de Robert Wise, com direção de Harry Woolever e Sergio de Oliveira
  • 1964 – Como Vencer na Vida Sem Fazer Força – de Frank Loesser e Abe Burrows, com direção de Harry Woolever e Sergio de Oliveira
  • 1964 – Caiu, Primeiro de Abriu – de Raul da Matta, com direção de Sadi Cabral
  • 1964 – Mister Sexo – de João Bittencourt, com direção de João Bittencourt
Especiais na TV Globo
Séries
Cinema
Shows
  • Machado’s Holiday – Boite Fred’s, Rio, direção de Carlos Machado
  • It’s a Mad, Mad, Mad Hollywood – Boite Fred’s, Rio, direção de Carlos Machado
  • As Pussy, Pussy, Cats – escrito por Sérgio Porto, Boite Fred’s, Rio, direção de Carlos Machado
  • Festival do Stanislau – escrito por Sérgio Porto, Boite Fred’s, Rio, direção de Carlos Machado
  • Graça do Bonfim – Golden Room do Copacabana Palace, direção de Carlos Machado
  • Deu Bode na TV – Boite Macumba, Rio, direção de Carlos Machado
  • Motel Business – escrito e dirigido por Carlos Machado, Boite Macumba, Rio
  • Os Caras de Pau – escrito por Ary Fontoura, dirigido por Fernando Pinto, excursão por todo o Brasil
  • A Coisa está Preta – escrito por Ary Fontoura para apresentar em Montreal no Canadá
Prémios
  • 1997 – Troféu Imprensa, Melhor Ator do Ano, por A Indomada
  • 1986 – Mambembe, Melhor Ator do Ano, por Sábado Domingo e Segunda
  • 1985 – Mambembe, Melhor Ator Coadjuvante, por Assim É, se lhe Parece
  • 1984 – Mambembe, Melhor Ator, por Rei Lear

Baryshnikov faz hoje setenta anos!

Mikhail Nikolaévich Baryshnikov (em russo "Михаи́л Никола́евич Бары́шников", em letão Mihails Barišņikovs, Riga, 27 de janeiro de 1948) é um bailarino, coreógrafo e ator.
 
Biografia
Nascido na União Soviética na então República Socialista Soviética da Letónia - RSSL (hoje República da Letônia) e naturalizado norte-americano, começou seus estudos de balé em 1960. Em 1964 entrou na Escola Vaganova, na então cidade de Leningrado, conquistando  logo o primeiro prémio na divisão júnior do Concurso Internacional Varna. Entrou para o Balé Kirov e fez a sua estreia no Teatro Mariinsky, em 1967, dançando no papel do "camponês" do pas de deux de Giselle. O talento de Baryshnikov, em particular a sua presença e pureza técnica clássica, foi reconhecido por vários coreógrafos soviéticos, incluindo Oleg Vinogradov, Konstantin Sergeyev, Igor Tchernichov e Leonid Jakobson. O virtuoso Vestris, de Jakobson, em 1969, juntamente com uma intensidade emocional de Albrecht, em Giselle, tornou-se a sua assinatura nos seus papéis. Embora ainda na União Soviética, foi chamado pelo crítico Clive Barnes "o mais perfeito bailarino que alguma vez vi".
Baryshnikov é frequentemente citado ao lado de Vaslav Nijinsky e Rudolf Nureyev como um dos maiores bailarinos da história. Após um promissor início de carreira no Kirov Ballet em Leningrado, ele foi para o Canadá, em 1974, em busca de maiores oportunidades na dança ocidental. Após atuar como dançarino autónomo ao lado de várias companhias, juntou-se à Companhia de Ballet de Nova Iorque como solista para aprender o estilo de movimento de George Balanchine. Ele dançou com a companhia American Ballet Theatre, onde posteriormente se tornou diretor artístico.
Baryshnikov liderou muitos dos seus próprios projetos artísticos e foi associado principalmente à promoção da dança moderna, lançando dezenas de novos trabalhos, incluindo muitos dele próprio. O seu sucesso como ator no teatro, cinema e televisão ajudaram-no a se tornar provavelmente o mais largamente reconhecido bailarino contemporâneo. Em 1977 recebeu uma nomeação para o Óscar de Melhor Ator Coadjuvante e para o Globo de Ouro pelo seu trabalho como "Yuri Kopeikine" no filme "The Turning Point (A grande decisão)"
 
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De 1974 a 1979 foi o principal bailarino do American Ballet Theatre (ABT), onde ele se associa com Gelsey Kirkland. Ele também trabalhou com o New York City Ballet, com George Balanchine. Também excursionou dançando ballet e dança moderna em companhias ao redor do mundo por quinze meses. Vários papéis foram criados por ele, incluindo Opus 19: A Dreamer (1979), por Jerome Robbins, Rhapsody (1980), por Frederick Ashton, e Outras Danças (com Natalia Makarova) por Jerome Robbins. Ele retornou à ABT, em 1980 como dançarino e diretor artístico, cargo que ocupou durante uma década. Em 3 de julho de 1986, ele tornou-se cidadão naturalizado dos Estados Unidos. De 1990 a 2002, Baryshnikov foi diretor artístico da White Oak Dance Project, uma empresa que ele co-fundou com Mark Morris. Em 2004 lançou o Baryshnikov Arts Centre, em Nova Iorque.
Durante uma apresentação no Canadá em 1974, ele buscou asilo no país e, em 1986, naturalizou-se norte-americano. Foi bailarino do American Ballet Theater de Nova Iorque onde foi bailarino de 1974 a 1989, e onde estrelou A Bela Adormecida (1975); Hamlet Conotations (1976); Giselle (1977); Balanchine (1980); Don Quixote (1989). Também foi diretor da companhia do American Ballet Theater entre 1985 e 1989. Além de bailarino é ator, tendo estrelado o filme O Sol da Meia-Noite (White Nights de 1985) ao lado do dançarino e ator americano, Gregory Hines.